No início do ano eu andei falando por aqui sobre o primeiro livro da série Operação Cavalo de Tróia, do escritor J. J. Benítez. Na época, comentei o que tinha achado, opinava, dava pitacos, etc e tal. Tudo aquilo que sempre faço quando acabo de ler um livro.
Não sei se alguém notou, mas há um bom tempo eu não escrevo nada sobre minhas leituras. A última coisa foi em junho ou julho, quando escrevi sobre Os Bruzundangas, de Lima Barreto. O motivo de todo esse silêncio literário é que em maio eu comprei a caixa com os seis livros da Operação Cavalo de Tróia e então, no decorrer dos últimos quatro meses, andei lendo os outros cinco volumes que restavam.
Resumidamente, a Operação Cavalo de Tróia é o seguinte: diz o autor, J. J. Benítez, que em um dia qualquer dos anos 80, um certo major, chamado Jasão, reformado do exército americano, entrou em contato com ele. Depois de uma série de jogos de detetive, à la Dan Brown, Benítez acaba tendo em suas mãos um suposto diário do major.
E neste diário Jasão teria descrito, em minuciosos detalhes, uma operação militar americana, chamada Operação Cavalo de Tróia. Nesta operação, Jasão e um companheiro - Eliseu - teriam viajado duas vezes ao passado, à época de Jesus. Os livros seriam, então, em sua grande parte, uma mera reprodução do tal diário.
Ah, tá bom.
Muita coisa que está no diário contradiz o que está na Bíblia. Ou então apresenta muitas coisas que teriam sido negligenciadas pelos evangelistas. Diversas vezes Jasão ataca diretamente os evangelistas, acusando-os de terem modificado a verdade dos fatos ocorridos e a mensagem de Jesus. Claro que isso é mais do que suficiente para muitos cristãos deixarem de ler os livros, mas pra quem gosta de ficção, é um prato cheio.
A seguir, um pouco mais sobre a série
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