Por onde eu começo? Aff... nem sei! Mil visitantes! Eu não esperava por isso tão cedo. Estava eu olhando nos registros do contador para ver de onde veio tanta gente em tão pouco tempo.
No início da brincadeira, a maioria chegava aqui digitando o endereço na marra. Mas depois que A Casa das Sete Mulheres entrou no ar, e eu, ao mesmo tempo, comecei a comentar sobre ela aqui, o que não falta é gente procurando informação sobre ela. A explosão aconteceu mesmo quando coloquei a letra de Sete Vidas. Tenho a leve impressão de que foi o Sarcófago onde ela apareceu primeiro, porque eu fui no Google e procurei por ela: apareceram só três sites, com este humilde cafofo aqui encabeçando a breve lista.
Outra coisa que aumentou muito a visitação foi a letra de Velha Infância. Além disso, teve gente procurando por Caramuru, Camila Pitanga, Elton John, partituras, letras do Shrek e sarcófagos. Tem muito mais, claro, como os que curiosamente chegaram aqui procurando por desemprego e até mesmo "para que servem as luvas de jardinagem". Quisera eu fazer uma análise mais detalhada.
Claro que quando coloquei as letras não o fiz com a intenção de atrair visitantes aos montes para cá, eu queria apenas compartilhar com vocês coisas bonitas que encontrei pela margem do caminho. Não imaginei chegar a este número em tão pouco tempo, e pensar que demorei muito até tomar a decisão de fazer um blog.
Como tanta gente vem até aqui, só posso me esforçar para trazer a todos um conteúdo interessante. E, claro, agradecer a todos pelas visitas, pelos links, pelos comentários. Sem vocês, isto aqui não seria nada.
Mas, falando honestamente... vocês vêm aqui por que é legal ou pra não me deixar magoado? Por que vocês vêm aqui? Como chegaram até aqui? Desde quando? Por favor, saciem a curiosidade deste jovem rapaz.
Aprendizagem em Campo Aberto
Aprender é mais fácil quando não temos limites para podermos praticar. Vou dar dois exemplos de coisas que aconteceram comigo para explicar melhor.
O primeiro causo é de quando eu estava aprendendo a andar de bicicleta. Eu tentava andar no quintal da minha casa, que é um corredor de menos de dois metros de largura, e não conseguia andar por mais de quatro metros. Até que um dia fui com o meu pai a um campo de pelada aqui perto. Para nossa surpresa, andei direto até cansar.
O outro causo me aconteceu durante meus estudos no meu teclado. Ele traz músicas gravadas e um livro com as respectivas partituras. Além disso tem um recurso de prática, onde ele tira o som de uma das mãos para que você possa tocá-la. Este recurso tem dois modos de operação: em um ele não toca a música enquanto você não toca a nota certa, e no outro ele segue tocando direto e você que se dane para acompanhar corretamente. Nas duas músicas que já pratiquei nele, comecei no primeiro modo. Primeiro eu ia melhorando até chegar perto da perfeição, e então começava a tocar mal. Neste ponto eu mudava para o segundo modo, e o que prometia ser um desastre saía com uma facilidade tremenda.
Conclusão: quando não há barreiras limitando seus movimentos, você se move melhor e vai mais longe. Chega a ser óbvio, e é. Mas nós sempre temos problemas em enxergá-lo, não é?
O primeiro causo é de quando eu estava aprendendo a andar de bicicleta. Eu tentava andar no quintal da minha casa, que é um corredor de menos de dois metros de largura, e não conseguia andar por mais de quatro metros. Até que um dia fui com o meu pai a um campo de pelada aqui perto. Para nossa surpresa, andei direto até cansar.
O outro causo me aconteceu durante meus estudos no meu teclado. Ele traz músicas gravadas e um livro com as respectivas partituras. Além disso tem um recurso de prática, onde ele tira o som de uma das mãos para que você possa tocá-la. Este recurso tem dois modos de operação: em um ele não toca a música enquanto você não toca a nota certa, e no outro ele segue tocando direto e você que se dane para acompanhar corretamente. Nas duas músicas que já pratiquei nele, comecei no primeiro modo. Primeiro eu ia melhorando até chegar perto da perfeição, e então começava a tocar mal. Neste ponto eu mudava para o segundo modo, e o que prometia ser um desastre saía com uma facilidade tremenda.
Conclusão: quando não há barreiras limitando seus movimentos, você se move melhor e vai mais longe. Chega a ser óbvio, e é. Mas nós sempre temos problemas em enxergá-lo, não é?
Mensagens Subliminares
Sexta-feira, lá na faculdade, fui obrigado a sair da sala de aula para não discutir com a Áurea, nossa professora de banco de dados. Não lembro exatamente como o papo começou, mas acho que foi porque a Suelen falou algo sobre ir à Disney. Só comecei a prestar atenção quando a professora disse que a Disney é o império do demônio, ou algo assim.
Céus, essa gente procura o mal tudo! Sim, concordo que existem mensagens ocultas em várias coisas, mas não necessariamente são coisas ruins.
Chegando em casa, fui procurar algum site que falasse sobre o assunto, e encontrei o Mensagem Subliminar. Fico admirado com a quantidade de besteira em que as pessoas são capazes de acreditar. Acharam um pênis num minúsculo detalhe na capa da Pequena Sereia? E daí?! Os meninos vêem um o dia inteiro. Viram a palavra "sex" escrita em folhas que voavam em O Rei Leão? E daí?! Até a imaculada Sandy, símbolo das crianças e adolescentes, já fez propaganda de camisinha.
Existem relações ridículas, onde o mal está apenas nos olhos de quem quer vê-lo. Dois casos ilustram isso: primeiro a história do Teletubbie roxo. Disseram que o triângulo roxo na cabeça dele era o símbolo mundial do homossexualismo, e, portanto, isso induziria os bebês (eu disse bebês) para que no futuro fossem todos viados e sapatões. Pombas, se nem nós, adultos, sabíamos que o tal triângulo significava alguma coisa, dá levar a sério a idéia de que isso influenciaria crianças?
A outra história nos leva de volta ao Rei leão. Acusam este desenho de instigar o homossexualismo nas crianças porque o compositor das músicas é homossexual. Se alguém quer acreditar que uma criança vai gostar da música e se interessar em descobrir quem foi o compositor, e então, ao descobrir que ele é gay, querer ser também, só posso lamentar por terem uma mente tão pequena.
Mas voltando à minha sala de aula, um sujeito lá finalmente falou algo que concordei e assino embaixo. Quando a professora disse que no tempo dela os desenhos eram mais inocentes, ele comentou: "ah, sim, inocentes! Com gatos jogando ratos do precipício, papa-léguas jogando bombas em lobos...". Dou toda razão a ele, afinal, desde quando o Pica-Pau tem bom caráter? Até a idéia da morte era diferente nos desenhos antigos. Hoje, se uma bomba explode um personagem pode morrer, mas se uma bomba explodia na barriga do Tom ele permanecia vivo, com fumacinha saindo da orelha. Os personagens dos desenhos antigos sofriam terrivelmente e nunca morriam.
Ainda tem muito mais baboseiras por lá, como mensagens ocultas em embalagens, programas e músicas, mas vou parar de perder meu tempo com isso. Enquanto perdem tempo à procura do mal, essa gente podia estar fazendo o bem.
Céus, essa gente procura o mal tudo! Sim, concordo que existem mensagens ocultas em várias coisas, mas não necessariamente são coisas ruins.
Chegando em casa, fui procurar algum site que falasse sobre o assunto, e encontrei o Mensagem Subliminar. Fico admirado com a quantidade de besteira em que as pessoas são capazes de acreditar. Acharam um pênis num minúsculo detalhe na capa da Pequena Sereia? E daí?! Os meninos vêem um o dia inteiro. Viram a palavra "sex" escrita em folhas que voavam em O Rei Leão? E daí?! Até a imaculada Sandy, símbolo das crianças e adolescentes, já fez propaganda de camisinha.
Existem relações ridículas, onde o mal está apenas nos olhos de quem quer vê-lo. Dois casos ilustram isso: primeiro a história do Teletubbie roxo. Disseram que o triângulo roxo na cabeça dele era o símbolo mundial do homossexualismo, e, portanto, isso induziria os bebês (eu disse bebês) para que no futuro fossem todos viados e sapatões. Pombas, se nem nós, adultos, sabíamos que o tal triângulo significava alguma coisa, dá levar a sério a idéia de que isso influenciaria crianças?
A outra história nos leva de volta ao Rei leão. Acusam este desenho de instigar o homossexualismo nas crianças porque o compositor das músicas é homossexual. Se alguém quer acreditar que uma criança vai gostar da música e se interessar em descobrir quem foi o compositor, e então, ao descobrir que ele é gay, querer ser também, só posso lamentar por terem uma mente tão pequena.
Mas voltando à minha sala de aula, um sujeito lá finalmente falou algo que concordei e assino embaixo. Quando a professora disse que no tempo dela os desenhos eram mais inocentes, ele comentou: "ah, sim, inocentes! Com gatos jogando ratos do precipício, papa-léguas jogando bombas em lobos...". Dou toda razão a ele, afinal, desde quando o Pica-Pau tem bom caráter? Até a idéia da morte era diferente nos desenhos antigos. Hoje, se uma bomba explode um personagem pode morrer, mas se uma bomba explodia na barriga do Tom ele permanecia vivo, com fumacinha saindo da orelha. Os personagens dos desenhos antigos sofriam terrivelmente e nunca morriam.
Ainda tem muito mais baboseiras por lá, como mensagens ocultas em embalagens, programas e músicas, mas vou parar de perder meu tempo com isso. Enquanto perdem tempo à procura do mal, essa gente podia estar fazendo o bem.
Falando Difícil
Qual seria a motivação de um indivíduo que apetece discorrer de maneira cerimoniosa para tratar de trivialidades no decorrer de uma conjuntura que realiza-se inopinadamente no meio da rua? Profiro este questionamento devido a um fato que se passou com minha pessoa na última quinta-feira: deparei-me casualmente com um de meus clientes e este, ansiando participar-me do remate de sua cobiça por obter uma vaga de emprego, enunciou o seguinte: "houve uma desistência da minha parte". Tive que me encerrar em mim mesmo para não dizê-lo que "houve um saco-enchimento de minha parte".
Não julgo válido que fazer-se valer de tais meios engrandeça a aptidão raciocinativa ou torne mais sabedor um indivíduo qualquer. Tenho ciência de que em determinadas ocasiões lanço mão de estilo que não é informal, porém o faço com o intento de ministrar às minhas composições um tom pândego (pelo menos, este é meu alvo). Entretanto, creio ser uma truanice exacerbada expressar-se enredadamente em um colóquio trivial. Tal prática leva-me à conclusão de que esta é piegas.
Tradução:
O que leva as pessoas a querer falar de maneira mais formal para conversar banalidades num encontro no meio da rua? Pergunto isso porque quinta-feira passada eu encontrei um cliente na rua e ele, querendo dizer que não estava mais a fim de um emprego, disse o seguinte: "ah, houve uma desistência da minha parte". Quase que eu falo que "houve um saco-enchimento da minha parte".
Não acho que falar assim torne a pessoa mais inteligente ou mais culta. Sei que de vez em quando eu escrevo de um jeito que não é tão informal assim, mas é até para dar um tom divertido à coisa (bom, pelo menos é isso que tento fazer). Mas acho uma tremenda bobagem falar "difícil" numa conversa banal. Pra mim isso soa muito ridículo.
Não julgo válido que fazer-se valer de tais meios engrandeça a aptidão raciocinativa ou torne mais sabedor um indivíduo qualquer. Tenho ciência de que em determinadas ocasiões lanço mão de estilo que não é informal, porém o faço com o intento de ministrar às minhas composições um tom pândego (pelo menos, este é meu alvo). Entretanto, creio ser uma truanice exacerbada expressar-se enredadamente em um colóquio trivial. Tal prática leva-me à conclusão de que esta é piegas.
Tradução:
O que leva as pessoas a querer falar de maneira mais formal para conversar banalidades num encontro no meio da rua? Pergunto isso porque quinta-feira passada eu encontrei um cliente na rua e ele, querendo dizer que não estava mais a fim de um emprego, disse o seguinte: "ah, houve uma desistência da minha parte". Quase que eu falo que "houve um saco-enchimento da minha parte".
Não acho que falar assim torne a pessoa mais inteligente ou mais culta. Sei que de vez em quando eu escrevo de um jeito que não é tão informal assim, mas é até para dar um tom divertido à coisa (bom, pelo menos é isso que tento fazer). Mas acho uma tremenda bobagem falar "difícil" numa conversa banal. Pra mim isso soa muito ridículo.
Processos Jurídicos
Eu sou assinante da revista Você S/A desde quando ela foi lançada, há cinco anos. Esta é uma revista que trata sobre trabalho e desenvolvimento pessoal. É muito interessante, e dá pra aprender muito com ela. Na edição deste mês de fevereiro veio uma pequena reportagem falando sobre o novo Código Civil, mostrando alguns problemas que podem vir a acontecer nos próximos meses e anos em decorrência das mudanças.
Lendo esta matéria, deparo com uma grande imbecilidade. Um desembargador aposentado manda a seguinte pérola: "se alguém atropela um pedestre por causa de um pneu furado, acho justo processar o fabricante de pneus por ter feito um produto com esse risco inerente". Acho que há até um fundo de verdade, se fosse o caso de um pneu mal fabricado por negligência da fábrica, mas o uso da expressão "risco inerente" torna a opinião deste senhor uma grande besteira.
De acordo com o Dicionário Universal Língua Portuguesa On-Line, inerente é algo "que está unido estruturalmente a pessoa ou coisa; inseparável". Ou seja: está junto, pronto e acabou! Então temos que impedir que sejam fabricados pneus furáveis. Senão, processo nelas.
Fazer isso seria o mesmo que processar uma empresa que monta armas porque alguém levou um tiro e morreu. E o disparo de uma arma é um risco inerente dela. Ou então, processar a Skol porque alguém ficou de porre, já que a embriaguez é um risco inerente do álcool. E até mesmo processar a Tramontina porque alguém se cortou com uma faca enquanto cortava um tomate em casa, pois, como não pensamos nisso antes: o corte é um risco inerente da lâmina.
Tomara que eu esteja errado, mas se depender da mentalidade de pessoas como este ex-desembargador, daqui a alguns anos estaremos iguais aos americanos, que processam tudo e todos por uma besteira qualquer e ganham os casos. Logo logo teremos no Brasil um caso como daquele sujeito que processou uma empresa de cigarros porque ficou com câncer no pulmão de tanto fumar. Na história deste sujeito, das duas uma: ou lá não há campanhas para informar a população sobre os males do cigarro, ou então ele é um grande imbecil.
Em nome do dinheiro, estão jogando o bom senso no lixo.
Lendo esta matéria, deparo com uma grande imbecilidade. Um desembargador aposentado manda a seguinte pérola: "se alguém atropela um pedestre por causa de um pneu furado, acho justo processar o fabricante de pneus por ter feito um produto com esse risco inerente". Acho que há até um fundo de verdade, se fosse o caso de um pneu mal fabricado por negligência da fábrica, mas o uso da expressão "risco inerente" torna a opinião deste senhor uma grande besteira.
De acordo com o Dicionário Universal Língua Portuguesa On-Line, inerente é algo "que está unido estruturalmente a pessoa ou coisa; inseparável". Ou seja: está junto, pronto e acabou! Então temos que impedir que sejam fabricados pneus furáveis. Senão, processo nelas.
Fazer isso seria o mesmo que processar uma empresa que monta armas porque alguém levou um tiro e morreu. E o disparo de uma arma é um risco inerente dela. Ou então, processar a Skol porque alguém ficou de porre, já que a embriaguez é um risco inerente do álcool. E até mesmo processar a Tramontina porque alguém se cortou com uma faca enquanto cortava um tomate em casa, pois, como não pensamos nisso antes: o corte é um risco inerente da lâmina.
Tomara que eu esteja errado, mas se depender da mentalidade de pessoas como este ex-desembargador, daqui a alguns anos estaremos iguais aos americanos, que processam tudo e todos por uma besteira qualquer e ganham os casos. Logo logo teremos no Brasil um caso como daquele sujeito que processou uma empresa de cigarros porque ficou com câncer no pulmão de tanto fumar. Na história deste sujeito, das duas uma: ou lá não há campanhas para informar a população sobre os males do cigarro, ou então ele é um grande imbecil.
Em nome do dinheiro, estão jogando o bom senso no lixo.
Coisas que só meu computador faz
Loucura 1: Eu conecto à internet, navego, vejo emails, visito os sites do favoritos, ligo o Kazaa, ligo o Miranda... aí ele começa a ficar lento. A música do Winamp fica pausando toda hora, quando mudo de uma janela pra outra é um intervalo de mais de 10 segundos. Parto então para o infalível control-alt-del. Aparece então que um tal de Msgsrv32 não está mais respondendo. Finalizo o sujeito e computador volta a funcionar a toda, melhor do que antes.
Loucura 2: Eu conecto à internet. Se abrir o Windows Explorer ele trava. Aí eu perco a barra de tarefas, o botão iniciar e o relógio. Mas todos os outros programas continuam funcionando normalmente. Aí tenho que ficar fazendo malabarismos para iniciar outros programas.
Loucura 3: Eu inicio o Corel Photo Paint e ponho pra escanear. Ao invés de aparecer a janela do scanner, ele tenta... conectar à internet! Aí, claro, eu cancelo. E o Photo Paint trava. Inicio ele de novo, ponho pra escanear e tudo funciona normalmente. Se eu já estiver conectado à internet, nada feito. Ele não funciona por nada.
Loucura 2: Eu conecto à internet. Se abrir o Windows Explorer ele trava. Aí eu perco a barra de tarefas, o botão iniciar e o relógio. Mas todos os outros programas continuam funcionando normalmente. Aí tenho que ficar fazendo malabarismos para iniciar outros programas.
Loucura 3: Eu inicio o Corel Photo Paint e ponho pra escanear. Ao invés de aparecer a janela do scanner, ele tenta... conectar à internet! Aí, claro, eu cancelo. E o Photo Paint trava. Inicio ele de novo, ponho pra escanear e tudo funciona normalmente. Se eu já estiver conectado à internet, nada feito. Ele não funciona por nada.
Elton John, Black Sabbath e um convite
Há uns sete meses atrás, uma colega minha lá de Sampa me avisou que um dvd do Elton John tinha sido lançado nas bancas juntamente com uma revista. Todos os dias eu ia na banca daqui para poder comprá-lo, mas, sabe como é, interior é um problema e as coisas demoram muito pra chegar. O dvd só apareceu por aqui dois meses depois, e foi prontamente adquirido por este jovem que vos escreve.
Enquanto lia a revista, achei uma parte do texto muito familiar. Eu tinha quase certeza de que já havia lido o dito cujo alguma vez. Só depois de um tempo é que me toquei de um pequeno grande detalhe e descobri onde foi eu tinha lido aquele texto: eu o havia escrito! Sim, eu mesmo! Aí eu ponho o dvd pra rodar e vou ver a biografia que está nele, e imaginem só: lá estava novamente meu texto, desta vez adaptado.
Na hora eu fiquei maravilhado. Afinal, o meu texto havia sido escolhido para descrever o meu ídolo. De certa forma, eu estava junto a ele. Sacou o lance? Eu estou num dvd do Elton John, cara! Tá. Aí bateu a real: os caras compraram um vídeo do Elton, empacotaram num dvd junto com mais alguns extras, uma revista e venderam. Só no meio destes extras estava o MEU texto. E ninguém, em momento algum, me escreveu para pedir autorização ou pelo menos pra dizer "olha, nós vamos usar, tá?".
Revoltei feio. Não havia crédito nenhum na revista! Só um agradecimento aos sites de fãs. Mas nenhuma menção sobre que sites seriam estes. Tempos depois escrevi para a Sra. Editora responsável pela revista, relatando o fato, e quem me respondeu foi o diretor, dono da mesma. Disse ele que não sabia do fato, e que não havia gostado de saber, já que a prezada senhora era paga para redigir, e não para copiar. Falou ainda que iria publicar uma errata na edição seguinte da revista, de forma a reparar o erro cometido. Aproveitei e pedi a ele que me enviasse a revista onde sairia a tal errata.
Daí, hoje, mais de um mês depois de minhas conversas com o tal diretor, chega aqui em casa uma revista. Uma edição que traz um dvd do Black Sabbath, grupo de rock do badalado Ozzy Osbourne. Vou eu então procurar pela errata e encontro.... NADA! Absolutamente n-a-d-a. Ou não foi publicada correção nenhuma ou me mandaram a revista errada. Chato, né? Agora vou escrever pra lá reclamando de novo e ganho outra revista e outro dvd, e ainda tenho o nome limpo na praça.
De qualquer maneira, domingo rola uma seção de vídeo Black Sabbath aqui em casa, às três da tarde. Quem quiser aparecer tá convidado. No dvd tem, entre outras, Paranoid, War Pigs, Sabbath Bloody Sabbath e Never Say Die.
P.S.: Não digo o nome da editora pra não fazer propaganda pra quem não merece.
P.S. 2: Quase 200 visitas em 5 dias. Isso é que dar publicar uma letra em primeira mão. :o)
P.S. 3: A Sra. Editora, responsável pela cópia, foi despedida. :oD
Enquanto lia a revista, achei uma parte do texto muito familiar. Eu tinha quase certeza de que já havia lido o dito cujo alguma vez. Só depois de um tempo é que me toquei de um pequeno grande detalhe e descobri onde foi eu tinha lido aquele texto: eu o havia escrito! Sim, eu mesmo! Aí eu ponho o dvd pra rodar e vou ver a biografia que está nele, e imaginem só: lá estava novamente meu texto, desta vez adaptado.
Na hora eu fiquei maravilhado. Afinal, o meu texto havia sido escolhido para descrever o meu ídolo. De certa forma, eu estava junto a ele. Sacou o lance? Eu estou num dvd do Elton John, cara! Tá. Aí bateu a real: os caras compraram um vídeo do Elton, empacotaram num dvd junto com mais alguns extras, uma revista e venderam. Só no meio destes extras estava o MEU texto. E ninguém, em momento algum, me escreveu para pedir autorização ou pelo menos pra dizer "olha, nós vamos usar, tá?".
Revoltei feio. Não havia crédito nenhum na revista! Só um agradecimento aos sites de fãs. Mas nenhuma menção sobre que sites seriam estes. Tempos depois escrevi para a Sra. Editora responsável pela revista, relatando o fato, e quem me respondeu foi o diretor, dono da mesma. Disse ele que não sabia do fato, e que não havia gostado de saber, já que a prezada senhora era paga para redigir, e não para copiar. Falou ainda que iria publicar uma errata na edição seguinte da revista, de forma a reparar o erro cometido. Aproveitei e pedi a ele que me enviasse a revista onde sairia a tal errata.
Daí, hoje, mais de um mês depois de minhas conversas com o tal diretor, chega aqui em casa uma revista. Uma edição que traz um dvd do Black Sabbath, grupo de rock do badalado Ozzy Osbourne. Vou eu então procurar pela errata e encontro.... NADA! Absolutamente n-a-d-a. Ou não foi publicada correção nenhuma ou me mandaram a revista errada. Chato, né? Agora vou escrever pra lá reclamando de novo e ganho outra revista e outro dvd, e ainda tenho o nome limpo na praça.
De qualquer maneira, domingo rola uma seção de vídeo Black Sabbath aqui em casa, às três da tarde. Quem quiser aparecer tá convidado. No dvd tem, entre outras, Paranoid, War Pigs, Sabbath Bloody Sabbath e Never Say Die.
P.S.: Não digo o nome da editora pra não fazer propaganda pra quem não merece.
P.S. 2: Quase 200 visitas em 5 dias. Isso é que dar publicar uma letra em primeira mão. :o)
P.S. 3: A Sra. Editora, responsável pela cópia, foi despedida. :oD
Sarcófago: Por que? Pra que?
"(...) entrei no seu site, e achei muito legal! Mesmo sem saber do que se trata."
Recebi esta mensagem por email e de início fiquei me perguntando sobre o que este jovem mancebo estaria em dúvida. Tenho quase certeza de que ele não sabe o que é o Sarcófago, já que meu outro site tem um nome auto-explicativo.
Mas aí fica a pergunta: do que se trata o Sarcófago?
Bem, tudo começou quando comprei meu primeiro computador, lá no final de 1997. Digita coisa daqui, copia coisa dali, acabei criando uma pasta só pra guardar besteiras. Com o passar do tempo, esta pasta passou a receber não apenas bobeiras, mas também textos interessantes e coisas mais sérias. Depois de alguns anos, a pasta passou a se chamar Sarcófago.
Em seguida veio a idéia de um site, onde eu colocaria então tudo o que havia juntado durante os últimos anos. Cheguei até a tentar criar um endereço com o meu provedor de acesso, mas não deu muito pé. Aí, com um pequeno empurrãozinho de uma colega, resolvi criar este blog que vos fala.
E assim nascia o blog Sarcófago. Só que minhas idéias mudam rápido, e o que era pra ser um repositório de bobagens te tornou algo mais... hãn... produtivo. Além de ser um espaço para eu colocar umas besteiras de vez em quando, ele é a janela que eu sempre quis para poder me expressar e falar o que penso.
Dias atrás um cliente meu estava aqui e leu o texto Cinco de Fevereiro (sim, ele de novo). O sujeito ficou assustado com o fato de eu tê-lo colocado na internet, disponível para que qualquer pessoa possa ler. "Você precisa de fazer análise, você se expõe demais", disse ele. Parei para pensar. Ora, bolas, o Sarcófago já é a minha análise! Só que aqui não tenho um analista que só escuta, mas um grupo de pessoas que me acompanham e dão suas opiniões, ajudando para que todos nós cresçamos juntos.
Aqui digo o que penso, sem censura. Seja lá qual for o assunto. E vai ser assim enquanto eu estiver com vontade. Como já fiz algumas vezes, volta e meia vou escrever coisas que ninguém vai entender, porque serão destinados a pessoas em especial (não sei se vocês já notaram, mas de vez em quando eu rezo a missa mas não digo o nome do santo).
Então a gente volta à pergunta lá de cima: do que se trata o Sarcófago? Ele trata de tudo o que me der na telha. Mas, caramba, certas coisas não precisam ser justificadas ou explicadas. Pra que tentar explicar algo se você já gosta do que vê? Se você gosta de vir aqui, beleza, continue visitando, pois são os visitantes que fazem eu me esforçar cada vez mais para que isso aqui seja um ótimo lugar de ser freqüentado.
Recebi esta mensagem por email e de início fiquei me perguntando sobre o que este jovem mancebo estaria em dúvida. Tenho quase certeza de que ele não sabe o que é o Sarcófago, já que meu outro site tem um nome auto-explicativo.
Mas aí fica a pergunta: do que se trata o Sarcófago?
Bem, tudo começou quando comprei meu primeiro computador, lá no final de 1997. Digita coisa daqui, copia coisa dali, acabei criando uma pasta só pra guardar besteiras. Com o passar do tempo, esta pasta passou a receber não apenas bobeiras, mas também textos interessantes e coisas mais sérias. Depois de alguns anos, a pasta passou a se chamar Sarcófago.
Em seguida veio a idéia de um site, onde eu colocaria então tudo o que havia juntado durante os últimos anos. Cheguei até a tentar criar um endereço com o meu provedor de acesso, mas não deu muito pé. Aí, com um pequeno empurrãozinho de uma colega, resolvi criar este blog que vos fala.
E assim nascia o blog Sarcófago. Só que minhas idéias mudam rápido, e o que era pra ser um repositório de bobagens te tornou algo mais... hãn... produtivo. Além de ser um espaço para eu colocar umas besteiras de vez em quando, ele é a janela que eu sempre quis para poder me expressar e falar o que penso.
Dias atrás um cliente meu estava aqui e leu o texto Cinco de Fevereiro (sim, ele de novo). O sujeito ficou assustado com o fato de eu tê-lo colocado na internet, disponível para que qualquer pessoa possa ler. "Você precisa de fazer análise, você se expõe demais", disse ele. Parei para pensar. Ora, bolas, o Sarcófago já é a minha análise! Só que aqui não tenho um analista que só escuta, mas um grupo de pessoas que me acompanham e dão suas opiniões, ajudando para que todos nós cresçamos juntos.
Aqui digo o que penso, sem censura. Seja lá qual for o assunto. E vai ser assim enquanto eu estiver com vontade. Como já fiz algumas vezes, volta e meia vou escrever coisas que ninguém vai entender, porque serão destinados a pessoas em especial (não sei se vocês já notaram, mas de vez em quando eu rezo a missa mas não digo o nome do santo).
Então a gente volta à pergunta lá de cima: do que se trata o Sarcófago? Ele trata de tudo o que me der na telha. Mas, caramba, certas coisas não precisam ser justificadas ou explicadas. Pra que tentar explicar algo se você já gosta do que vê? Se você gosta de vir aqui, beleza, continue visitando, pois são os visitantes que fazem eu me esforçar cada vez mais para que isso aqui seja um ótimo lugar de ser freqüentado.
Burrice da Semana
Desta vez vou deixar a cargo de vocês para escolher quem merece ganhar o prêmio burrice da semana:
Um cliente meu, que reclamou que a impressora não funcionava, e que no final das contas descobri que o cabo estava desligado?
Eu, que levei o discman para ouvir no ônibus da faculdade mas não botei um cd dentro?
Ou os falsos publicitários da minha cidade, que inventam nomes de festas em inglês e escrevem Haylander e Sumer.
Um cliente meu, que reclamou que a impressora não funcionava, e que no final das contas descobri que o cabo estava desligado?
Eu, que levei o discman para ouvir no ônibus da faculdade mas não botei um cd dentro?
Ou os falsos publicitários da minha cidade, que inventam nomes de festas em inglês e escrevem Haylander e Sumer.
Sete Vidas
Quem acompanha este blog (quem acompanha este blog?) sabe que assisto A Casa das Sete Mulheres. E se tem boa memória, vai lembrar que logo no dia da estréia eu escrevi sobre ela, chamando a atenção para uma música em especial, dizendo que iria até comprar a trilha sonora quando esta fosse lançada.
Bom, a trilha acaba de chegar às lojas, e meu primeiro impulso foi o de comprar. Cheguei até a ver preço na internet, mas mudei de idéia. Não vou comprar o CD, mas a tal música ainda me encanta. Ontem de manhã, depois de semanas de procura, finalmente consegui baixá-la pela internet (e viva o Kazaa!).
Sete Vidas, cantada pela Adriana Mezzadri, é a música da vez por aqui, tomando o posto ocupado até então por Velha Infância, dos Tribalistas. Adriana tem uma bela voz, a letra é um primor e a melodia é encantadora.
Segue aí a letra. Deliciem-se.
Sete estrelas presas no giro da roda do céu
Sete flores dançam no pampa, no sul do Brasil
Sete mãos de fadas destrançam intrincados nós
Sete cruzes, sete rosários, velando por nós
Se a vida é uma longa espera
Então ensina-me a te esperar
Se a vida é breve primavera
Deixe-nos dela beber, e já
Sete rosas rubras de fogo, amor e paixão
Sete velas luzem por nós na escuridão
Sete vidas tecendo o tempo de quem anda só
Sete cartas, sete destinos, se fundem num só
Vida, longa espera
Breve primavera
Sete vidas tecendo o tempo
Amor e paixão
Bom, a trilha acaba de chegar às lojas, e meu primeiro impulso foi o de comprar. Cheguei até a ver preço na internet, mas mudei de idéia. Não vou comprar o CD, mas a tal música ainda me encanta. Ontem de manhã, depois de semanas de procura, finalmente consegui baixá-la pela internet (e viva o Kazaa!).
Sete Vidas, cantada pela Adriana Mezzadri, é a música da vez por aqui, tomando o posto ocupado até então por Velha Infância, dos Tribalistas. Adriana tem uma bela voz, a letra é um primor e a melodia é encantadora.
Segue aí a letra. Deliciem-se.
Sete estrelas presas no giro da roda do céu
Sete flores dançam no pampa, no sul do Brasil
Sete mãos de fadas destrançam intrincados nós
Sete cruzes, sete rosários, velando por nós
Se a vida é uma longa espera
Então ensina-me a te esperar
Se a vida é breve primavera
Deixe-nos dela beber, e já
Sete rosas rubras de fogo, amor e paixão
Sete velas luzem por nós na escuridão
Sete vidas tecendo o tempo de quem anda só
Sete cartas, sete destinos, se fundem num só
Vida, longa espera
Breve primavera
Sete vidas tecendo o tempo
Amor e paixão
Comentando Comentários
Bom, gente, antes de mais nada, desculpem o sumiço. Essa semana foi louca, com faculdade recomeçando, muita canseira mesmo, mas estou voltando à ativa. Como meus últimos devaneios andaram gerando muitos comentários, resolvi comentá-los aqui.
Cinco de Fevereiro: teve gente que achou que foi justa homenagem e chegaram a me dizer que tenho revolta de Deus. Sim, foi uma homenagem e não, não tenho revolta de Deus. Como já disse, já passei metade da minha vida sem ela, e já me acostumei a não tê-la há muito tempo. Tive sorte de morar ao lado de meus tios, que ajudaram muito o meu pai a me criar, o que evitou maiores sofrimentos. Além disso, apesar de ser criança na época, sabia que não haveria futuro para a minha mãe, e desde cedo me preparei para o pior. Tanto que quando meu pai me deu a notícia de que ela tinha morrido a minha reação foi - além, claro, de tristeza - de alívio, pois sabia o quanto ela sofria. Sobre um pedido para que eu não escrevesse mais sobre isso, lamento, mas vou escrever sobre morte sempre que me der na telha. Ela faz parte de nossas vidas, doa o que doer.
Mudanças: Tati, valeu pelo elogio. Muita gente diz que sou inteligente, daqui a pouco vou começar a acreditar. E Zack, não rola nada entre eu e a Tati não, velho. Afinal, são mais de 1000 km de distância, nem que a gente quisesse rolava, né, Tati?!
Os Nordestinos e a Violência: Diogo, não precisa se preocupar em usar o Sarcófago para discutir sobre os assuntos que escrevo. O Sarcófago não é um monólogo, onde eu falo, vocês leem e ponto final. As minhas mal-escritas linhas são apenas o fio da meada para que todos nós possamos conversar e trocar opiniões. "A voz do povo" está aqui pra isso. Mas, bem, parece que dei uma de ministro e não fui bem compreendido. Eu não quis dizer que a culpa da violência é dos nordestinos. Resumidamente, minha opinião é que a vinda de pessoas de outras regiões para as cidades grandes ajuda na geração dos inúmeros problemas que acontecem nelas. Mas também não entendi muito o que você quis dizer. Você diz que não pode concordar nem comigo nem com a Tati. Eu disse que os nordestinos têm uma pequena parcela de culpa, parece que a Tati disse que eles têm uma grande parcela de culpa. Me pareceu que você pensa que um de nós é racista - ou então o ministro. Se explica, minino, se não eu não entendo.
Cinco de Fevereiro: teve gente que achou que foi justa homenagem e chegaram a me dizer que tenho revolta de Deus. Sim, foi uma homenagem e não, não tenho revolta de Deus. Como já disse, já passei metade da minha vida sem ela, e já me acostumei a não tê-la há muito tempo. Tive sorte de morar ao lado de meus tios, que ajudaram muito o meu pai a me criar, o que evitou maiores sofrimentos. Além disso, apesar de ser criança na época, sabia que não haveria futuro para a minha mãe, e desde cedo me preparei para o pior. Tanto que quando meu pai me deu a notícia de que ela tinha morrido a minha reação foi - além, claro, de tristeza - de alívio, pois sabia o quanto ela sofria. Sobre um pedido para que eu não escrevesse mais sobre isso, lamento, mas vou escrever sobre morte sempre que me der na telha. Ela faz parte de nossas vidas, doa o que doer.
Mudanças: Tati, valeu pelo elogio. Muita gente diz que sou inteligente, daqui a pouco vou começar a acreditar. E Zack, não rola nada entre eu e a Tati não, velho. Afinal, são mais de 1000 km de distância, nem que a gente quisesse rolava, né, Tati?!
Os Nordestinos e a Violência: Diogo, não precisa se preocupar em usar o Sarcófago para discutir sobre os assuntos que escrevo. O Sarcófago não é um monólogo, onde eu falo, vocês leem e ponto final. As minhas mal-escritas linhas são apenas o fio da meada para que todos nós possamos conversar e trocar opiniões. "A voz do povo" está aqui pra isso. Mas, bem, parece que dei uma de ministro e não fui bem compreendido. Eu não quis dizer que a culpa da violência é dos nordestinos. Resumidamente, minha opinião é que a vinda de pessoas de outras regiões para as cidades grandes ajuda na geração dos inúmeros problemas que acontecem nelas. Mas também não entendi muito o que você quis dizer. Você diz que não pode concordar nem comigo nem com a Tati. Eu disse que os nordestinos têm uma pequena parcela de culpa, parece que a Tati disse que eles têm uma grande parcela de culpa. Me pareceu que você pensa que um de nós é racista - ou então o ministro. Se explica, minino, se não eu não entendo.
Os Nordestinos e a Violência
Este mês vai ser difícil alguém conseguir mandar uma frase que chocasse mais o país do que a do ministro extraordinário de Segurança Alimentar, o senhor José Graziano. "Se os retirantes continuarem vindo para cá, vamos ter de continuar andando em carros blindados." A primeira reação de todos, inclusive a minha, foi de revolta quanto à discriminação explícita. Mas passada esta primeira reação, parei para pensar no que ele disse, e cheguei à conclusão de que ele está certo. Só que falou a coisa certa da maneira errada.
O Brasil é um país imenso, com grandes diferenças entre suas regiões. As pessoas que moram em regiões menos favorecidas - incluindo aí o nordeste - tendem a acreditar que é na cidade grande que estão as melhores oportunidades, a chance de mudar de vida. Em decorrência disso, milhares de pessoas abandonam suas famílias para procurar oportunidades em São Paulo, Rio de Janeiro e outros grandes centros - é o tal do êxodo rural.
As cidades grandes já sofrem de super-população, e este contingente que chega a cada dia só faz aumentar. Com as dificuldades atuais do mercado financeiro, as empresas não têm condições de abrir muitas vagas para novos funcionários, e então a balança fica desequilibrada, pendendo para o lado dos desempregados. Perante as dificuldades que têm para viver, algumas pessoas entram no mundo do crime e da violência.
Só que é preciso notar que as pessoas que passam a roubar não são necessariamente aquelas que vieram de outras regiões. Elas não são as raízes da violência, mas parte dos alimentos destas raízes. Não quero dizer que devemos chutar de volta para suas origens as pessoas que vêm tentar a vida nas grandes cidades, como se isso fosse resolver o problema da violência. Digo sim que há de se tentar criar meios para que elas possam viver no lugar onde nasceram.
Portanto, repito, são necessárias ações para que haja uma diminuição no número de pessoas que vêm de regiões pouco desenvolvidas. Enquanto não houver um programa para facilitar e promover o desenvolvimento de todas as regiões, criando condições para que as pessoas possam viver tranquila e dignamente, os problemas continuarão a atormentar a todos: os retirantes, os moradores das grandes cidades e os ministros que não sabem se expressar direito.
O Brasil é um país imenso, com grandes diferenças entre suas regiões. As pessoas que moram em regiões menos favorecidas - incluindo aí o nordeste - tendem a acreditar que é na cidade grande que estão as melhores oportunidades, a chance de mudar de vida. Em decorrência disso, milhares de pessoas abandonam suas famílias para procurar oportunidades em São Paulo, Rio de Janeiro e outros grandes centros - é o tal do êxodo rural.
As cidades grandes já sofrem de super-população, e este contingente que chega a cada dia só faz aumentar. Com as dificuldades atuais do mercado financeiro, as empresas não têm condições de abrir muitas vagas para novos funcionários, e então a balança fica desequilibrada, pendendo para o lado dos desempregados. Perante as dificuldades que têm para viver, algumas pessoas entram no mundo do crime e da violência.
Só que é preciso notar que as pessoas que passam a roubar não são necessariamente aquelas que vieram de outras regiões. Elas não são as raízes da violência, mas parte dos alimentos destas raízes. Não quero dizer que devemos chutar de volta para suas origens as pessoas que vêm tentar a vida nas grandes cidades, como se isso fosse resolver o problema da violência. Digo sim que há de se tentar criar meios para que elas possam viver no lugar onde nasceram.
Portanto, repito, são necessárias ações para que haja uma diminuição no número de pessoas que vêm de regiões pouco desenvolvidas. Enquanto não houver um programa para facilitar e promover o desenvolvimento de todas as regiões, criando condições para que as pessoas possam viver tranquila e dignamente, os problemas continuarão a atormentar a todos: os retirantes, os moradores das grandes cidades e os ministros que não sabem se expressar direito.
Mudanças
Eu sou uma das pessoas mais instáveis que eu conheço. Mas não quero dizer que eu seja uma pessoa intempestiva, que mudo de humor a torto e a direito. Nada disso. Quanto a meu humor, sou bem estável. Quando falo da minha instabilidade quero dizer que não gosto de ver as coisas do mesmo jeito por muito tempo. Lembro de que quando era criança eu mudava sempre a organização dos móveis do meu quarto, mesmo que só existissem duas combinações possíveis. Mas era certo de mudanças iriam acontecer cedo ou tarde. Eu me chateio muito fácil com o comum, e necessito com urgência de mudanças. Se tivesse dinheiro pra isso, mudava de casa todo ano.
Em 2001, quando a Fiat fez 25 anos, eles usaram um texto numa propaganda que me deixou babando, que falava exatamente sobre mudanças, sobre fazer as coisas de maneira diferente e ralei pra descobrir qual era o texto. Depois de meses de procura, descobri o site do poeta e suas aventuras. O poeta é o Edson Marques, e você pode ver o blog dele clicando aqui.
Mas voltando às mudanças, se você está entediado da sua vida, procure fazer as coisas de maneira diferente. Não precisa ser uma grande mudança, você pode começar com coisas simples. Mude um hábito, coloque objetos em lugares diferentes. Vá fazendo mudanças sutis, "em degradê", para que o hoje seja muito parecido com o ontem, um pouco diferente do mês passado e o inverso de um ano atrás. Se você permanece olhando para as coisas de um mesmo jeito por muito tempo, passa a não prestar atenção nelas. E mudar traz uma nova visão das coisas. Mudar dá energia, transforma coisas comuns em novidades.
Quer uma coisa simples? Ande pela calçada que você não costuma andar. Parece idiota, mas experimente. E depois tente seguir por outros caminhos para chegar até onde você vai. Até três meses atrás, quando eu trabalhava em meio expediente em uma loja daqui, nunca pegava o mesmo caminho dois dias seguidos. Sempre fazia um caminho diferente.
Mais uma coisa fácil de ser feita e que faz diferença? Sente cada dia em um lugar diferente na sala de aula. Além de ter outras visões da sua própria sala, deste modo você convive mais com outras pessoas da sua turma, indo além daquele grupinho pelo qual você é rodeado.
Se quiser descobrir onde mais você pode mudar, procure analisar o que faz durante o dia. Como você faz? Quando faz? Mude! Sente em outro lugar, faça de maneira diferente, troque uns horários. Não importa o tamanho da mudança, o importante são seus efeitos, que aparecem em médio prazo, no seu jeito de enxergar o mundo. Você aprende com isso, se torna versátil.
Afinal, como vi uma nutricionista falar uma vez, quando você come sempre as mesmas comidas, corre o risco de desenvolver alergias ao que não come. E na minha opinião, quando você desenvolve alergias às coisas, perde parte do que poderia desfrutar da vida.
Em 2001, quando a Fiat fez 25 anos, eles usaram um texto numa propaganda que me deixou babando, que falava exatamente sobre mudanças, sobre fazer as coisas de maneira diferente e ralei pra descobrir qual era o texto. Depois de meses de procura, descobri o site do poeta e suas aventuras. O poeta é o Edson Marques, e você pode ver o blog dele clicando aqui.
Mas voltando às mudanças, se você está entediado da sua vida, procure fazer as coisas de maneira diferente. Não precisa ser uma grande mudança, você pode começar com coisas simples. Mude um hábito, coloque objetos em lugares diferentes. Vá fazendo mudanças sutis, "em degradê", para que o hoje seja muito parecido com o ontem, um pouco diferente do mês passado e o inverso de um ano atrás. Se você permanece olhando para as coisas de um mesmo jeito por muito tempo, passa a não prestar atenção nelas. E mudar traz uma nova visão das coisas. Mudar dá energia, transforma coisas comuns em novidades.
Quer uma coisa simples? Ande pela calçada que você não costuma andar. Parece idiota, mas experimente. E depois tente seguir por outros caminhos para chegar até onde você vai. Até três meses atrás, quando eu trabalhava em meio expediente em uma loja daqui, nunca pegava o mesmo caminho dois dias seguidos. Sempre fazia um caminho diferente.
Mais uma coisa fácil de ser feita e que faz diferença? Sente cada dia em um lugar diferente na sala de aula. Além de ter outras visões da sua própria sala, deste modo você convive mais com outras pessoas da sua turma, indo além daquele grupinho pelo qual você é rodeado.
Se quiser descobrir onde mais você pode mudar, procure analisar o que faz durante o dia. Como você faz? Quando faz? Mude! Sente em outro lugar, faça de maneira diferente, troque uns horários. Não importa o tamanho da mudança, o importante são seus efeitos, que aparecem em médio prazo, no seu jeito de enxergar o mundo. Você aprende com isso, se torna versátil.
Afinal, como vi uma nutricionista falar uma vez, quando você come sempre as mesmas comidas, corre o risco de desenvolver alergias ao que não come. E na minha opinião, quando você desenvolve alergias às coisas, perde parte do que poderia desfrutar da vida.
Variedades Variadas
Bom, antes de mais nada, queria agradecer às palavras de apoio e aos elogios quanto ao texto Cinco de Fevereiro. Sobre o apoio, legal saber que dá pra ter ombros amigos em um lugar ou outro. Sobre os elogios, é bom ver que vocês gostam do que eu escrevo, mesmo que aquele texto não seja ficção.
O Klutz tá com uma composição nova lá no site dele. É só entrar na seção Music e baixar o primeiro arquivo, chamado Aspiration. Não se deixem enganar pelo início lento, porque desta vez o rapaz atacou de rock, e ficou muito bom.
Hoje tivemos a imbecilidade da semana!! O sujeito, na quarta feira passada, me encontra pelo ICQ e pergunta se pode vir aqui em casa para que eu escaneasse umas fotos. Eu disse que tudo bem, e hoje ele aparece aqui, bate na porta, e quando eu abro ele diz: "puts, esqueci as fotos". Pano! Rápido!
E dias atrás tivemos também a desculpa esfarrapada do mês! Imagina a cena: estamos nós prontos pra tomar café. Vem a fazedeira de café e diz que errou na mão, e o café ficou doce. Mas voltou atrás e mandou: "ah, não é erro meu, é o açúcar que está mais doce nesse pacote".
Gente, eu tô bobo! A Daniela Escobar tá dando um show de interpretação com sua sofrida Perpétua, em A Casa das Sete Mulheres. Nota 10 pra ela.
Coisa que eu gosto muito, mas que pouca gente sabe, são fotos artísticas. Seja lá do que for, adoro fotos bem tiradas. Então dêem uma olhada nestas aqui e nesta aqui. As primeiras são do Milo, e a outra foi deixada por um visitante dele. Todas são lindas.
Pô, legal esse negócio de blogs, né? Nego me descobre, visita, comenta e deixa link. Eu vou lá, visito, comento e deixo link. Aí eles põem um link permanente pra cá, e eu também ponho um permanente aqui pra lá. E a gente vai formando uma bela teia de amizades. Pensar que demorei mais de um ano pra me decidir. Querem agradecer (ou xingar) quem me convenceu? É só falar com a dona moça do Supérfluos Perecíveis.
Por fim, cliquem aqui para ver uma versão em inglês do Sarcófago. É uma tradução podre feita pelo Google. Só serve pra dar risada.
O Klutz tá com uma composição nova lá no site dele. É só entrar na seção Music e baixar o primeiro arquivo, chamado Aspiration. Não se deixem enganar pelo início lento, porque desta vez o rapaz atacou de rock, e ficou muito bom.
Hoje tivemos a imbecilidade da semana!! O sujeito, na quarta feira passada, me encontra pelo ICQ e pergunta se pode vir aqui em casa para que eu escaneasse umas fotos. Eu disse que tudo bem, e hoje ele aparece aqui, bate na porta, e quando eu abro ele diz: "puts, esqueci as fotos". Pano! Rápido!
E dias atrás tivemos também a desculpa esfarrapada do mês! Imagina a cena: estamos nós prontos pra tomar café. Vem a fazedeira de café e diz que errou na mão, e o café ficou doce. Mas voltou atrás e mandou: "ah, não é erro meu, é o açúcar que está mais doce nesse pacote".
Gente, eu tô bobo! A Daniela Escobar tá dando um show de interpretação com sua sofrida Perpétua, em A Casa das Sete Mulheres. Nota 10 pra ela.
Coisa que eu gosto muito, mas que pouca gente sabe, são fotos artísticas. Seja lá do que for, adoro fotos bem tiradas. Então dêem uma olhada nestas aqui e nesta aqui. As primeiras são do Milo, e a outra foi deixada por um visitante dele. Todas são lindas.
Pô, legal esse negócio de blogs, né? Nego me descobre, visita, comenta e deixa link. Eu vou lá, visito, comento e deixo link. Aí eles põem um link permanente pra cá, e eu também ponho um permanente aqui pra lá. E a gente vai formando uma bela teia de amizades. Pensar que demorei mais de um ano pra me decidir. Querem agradecer (ou xingar) quem me convenceu? É só falar com a dona moça do Supérfluos Perecíveis.
Por fim, cliquem aqui para ver uma versão em inglês do Sarcófago. É uma tradução podre feita pelo Google. Só serve pra dar risada.
Trabalho em Casa
Quando você trabalha em casa, por conta própria, as pessoas começam a ter uma série de opiniões e visões erradas, principalmente numa cidade pequena como onde eu vivo.
Existem aqueles que acham que você está de férias o tempo todo. O fato de eu estar de sandálias e camiseta não significa que não tenha nada para fazer. Nos últimos três anos, não me lembro de ter ficado mais de dois dias sem serviço, salvo, claro, quando estava viajando. Por várias vezes já sacrifiquei domingos e sábados de sol para poder entregar um serviço em dia.
Outros pensam que se você trabalha em casa, então trabalha 24 horas por dia, inclusive sábados à noite, domingos de manhã e nas horas sagradas de refeição. Por várias vezes já fui obrigado a deixar o telefone fora do gancho para pode almoçar em paz. Pensam também que você não tem outros compromissos, como outros clientes, cursos e faculdade. O que não me falta é cliente chegando aqui na hora que estou me arrumando para ir para a faculdade e pessoas trazendo serviço sábado à tardinha para serem entregues na segunda feira de manhã. O pior que já me aprontaram foi me acordarem às 8 da manhã de um domingo em que não tínhamos energia elétrica.
Um dos melhores "achamentos" dessa gente é o de que você é rico. Que engano lastimável. Poucos conseguem raciocinar e pensar que meu belo computador é fruto de meses e meses de trabalho duro. Parece que a lógica desse pessoal é a seguinte: se você não está desesperado atrás de um emprego, então não está precisando de dinheiro. Logo, se você não está precisando de dinheiro, está rico. Tipo assim, fala sério! Está certo que eu não vivo correndo atrás de dinheiro, mas isso não quer dizer que eu esteja rasgando dinheiro só pra variar. O que faço, desde os meus 14 anos, quando comecei a trabalhar, é controlar meus gastos e poupar. Sei estabelecer metas e definir os passos para chegar lá. É como uma frase que eu li certa vez num gibi do Batman: o preço da liberdade é a vigilância constante.
Por fim, existem também aqueles que pensam que você está precisando urgentemente de um emprego, que trabalha em casa contra a própria vontade, e então ficam te dando dicas de concursos, falando para você ir para o Rio de Janeiro, porque "lá tem mais oportunidade", e que você é maluco por rejeitar propostas. Há cerca de dois anos foi inaugurada uma fábrica da Schincariol em nossa cidade, e já estou farto de tantas pessoas me perguntando porque é que eu não vou pra lá.
Me espanta ver que essas pessoas não entendem que o trabalho em casa é uma decisão tomada de cabeça fresca, sabendo exatamente o que se quer fazer. Quando deixei meu emprego no CCAA, foi sabendo de todas as dificuldades que teria que passar, mas sabendo também que os benefícios seriam grandiosos. Claro que estou aberto a propostas, mas as pessoas têm que saber que os meus critérios de escolha vão além da idéia de que salário fixo + carteira assinada são tudo o que importa.
Hoje estou passando pela melhor fase da minha vida, onde os problemas são mínimos e as alegrias são muitas. Isso se deve muito ao fato de trabalhar em casa. Logo, nem tão cedo quero sair de onde estou.
Existem aqueles que acham que você está de férias o tempo todo. O fato de eu estar de sandálias e camiseta não significa que não tenha nada para fazer. Nos últimos três anos, não me lembro de ter ficado mais de dois dias sem serviço, salvo, claro, quando estava viajando. Por várias vezes já sacrifiquei domingos e sábados de sol para poder entregar um serviço em dia.
Outros pensam que se você trabalha em casa, então trabalha 24 horas por dia, inclusive sábados à noite, domingos de manhã e nas horas sagradas de refeição. Por várias vezes já fui obrigado a deixar o telefone fora do gancho para pode almoçar em paz. Pensam também que você não tem outros compromissos, como outros clientes, cursos e faculdade. O que não me falta é cliente chegando aqui na hora que estou me arrumando para ir para a faculdade e pessoas trazendo serviço sábado à tardinha para serem entregues na segunda feira de manhã. O pior que já me aprontaram foi me acordarem às 8 da manhã de um domingo em que não tínhamos energia elétrica.
Um dos melhores "achamentos" dessa gente é o de que você é rico. Que engano lastimável. Poucos conseguem raciocinar e pensar que meu belo computador é fruto de meses e meses de trabalho duro. Parece que a lógica desse pessoal é a seguinte: se você não está desesperado atrás de um emprego, então não está precisando de dinheiro. Logo, se você não está precisando de dinheiro, está rico. Tipo assim, fala sério! Está certo que eu não vivo correndo atrás de dinheiro, mas isso não quer dizer que eu esteja rasgando dinheiro só pra variar. O que faço, desde os meus 14 anos, quando comecei a trabalhar, é controlar meus gastos e poupar. Sei estabelecer metas e definir os passos para chegar lá. É como uma frase que eu li certa vez num gibi do Batman: o preço da liberdade é a vigilância constante.
Por fim, existem também aqueles que pensam que você está precisando urgentemente de um emprego, que trabalha em casa contra a própria vontade, e então ficam te dando dicas de concursos, falando para você ir para o Rio de Janeiro, porque "lá tem mais oportunidade", e que você é maluco por rejeitar propostas. Há cerca de dois anos foi inaugurada uma fábrica da Schincariol em nossa cidade, e já estou farto de tantas pessoas me perguntando porque é que eu não vou pra lá.
Me espanta ver que essas pessoas não entendem que o trabalho em casa é uma decisão tomada de cabeça fresca, sabendo exatamente o que se quer fazer. Quando deixei meu emprego no CCAA, foi sabendo de todas as dificuldades que teria que passar, mas sabendo também que os benefícios seriam grandiosos. Claro que estou aberto a propostas, mas as pessoas têm que saber que os meus critérios de escolha vão além da idéia de que salário fixo + carteira assinada são tudo o que importa.
Hoje estou passando pela melhor fase da minha vida, onde os problemas são mínimos e as alegrias são muitas. Isso se deve muito ao fato de trabalhar em casa. Logo, nem tão cedo quero sair de onde estou.
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