Da Cinemateca Brasileira

 

Em março, durante as aulas de Preservação Audiovisual na UFF, com o professor Fabián Núñez, recebemos a visita de Ines Aisengart, pesquisadora do tema.  Ela trabalhou na Cinemateca Brasileira até 2020, quando o governo demitiu todo mundo e meio que lacrou o órgão, deixando os arquivos à própria sorte. 

O material armazenado nos arquivos da Cinemateca precisa de observação constante, para acompanhamento do seu estado e de um controle rigoroso de temperatura e umidade.  Não apenas o material é inflamável, como parte dele, os filmes antigos feitos de nitrato, pode entrar em combustão espontânea se as condições permitirem.  De acordo com Ines, não havia ninguém trabalhando nisso, e ninguém tinha muita noção do que estava acontecendo lá dentro.

O incêndio esta semana não foi surpresa.  Não era uma questão de "se", era uma questão de "quando".


Dos Links no Zap

A não ser que faça parte de uma conversa, qualquer link que chega pra você pelo zap é roubada, é enganação, é trambique. Sempre, sempre, sempre.

SEMPRE


Uma coisa é "amiga, li esse artigo aqui sobre o tema tal, e acho que você vai gostar de ler isso aqui, porque tem tudo a ver com aquilo que a gente tava conversando esses dias: www blá blá blá."

Outra coisa é um link avulso, sem qualquer comentário pessoal, dizendo que "as Lojas Americanas estão fazendo uma promoção e dando máscara de graça, é só clicar pra responder a pesquisa. www blá blá blá"

Faça um favor pra você e pra todos:

NÃO
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Sobre uma Bandeira no Piano

Quando rolou a copa do mundo de futebol em 2002, o dono da loja onde eu trabalhava resolveu enfeitar a loja de verde e amarelo.  Ele comprou umas bandeiras brasileiras tão bem feitas e tão bonitas que eu pedi para ele comprar mais uma pra mim. Essa bandeira já me acompanhou em vários shows e em casa sempre cobriu o meu teclado.  Hoje cobre o piano. 

Daí que depois de umas arrumações aqui em casa, o piano passou a ficar atrás de mim, enquanto estou no computador, ficando visível pras pessoas quando estou em reuniões online. 

Resultado:  pessoas desconfiadas da minha boa educação, achando que eu seja apoiador do presidente. Os amigos de longa data interrompiam as conversas pra perguntar.  Já escolado, nas novas turmas que começaram recentemente eu já cheguei avisando, o que em todas as vezes causou um alvoroço, com a galera aliviada, admitindo que estavam desconfiadas. 

Taí o poder dos símbolos.