Olhando do Alto

Para iniciar uma série de posts fotográficos, vejam lá estas fotos de alguns lugares famosos, mas de um ângulo inusitado: de cima.

Torre Eiffel, em Paris.
Vulcão Etna, na Sicília.
Sul de Manhattan, no lugar onde estava o World Trade Center.
Estádio Olímpico, no Canadá.
Estátua da Liberdade, Nova York.
Arco do Triunfo, em Paris.
Pirâmide em Gizah, Egito.
Ópera de Sydney, Austrália.

Aguardem que as fotos demoram um pouquinho pra carregar.

[os arquivos foram perdidos]

O Canto dos Pássaros

A letra dos Scorpions é esta:

Love, only love
Can bring back your love someday
I will be there, I will be there

If we'd go again
All the way from the start
I would try to change
The things that killed our love
Your pride has built a wall, so strong
That I can't get through
Is there really no chance
To start once again
I'm loving you

Agora clique aqui e veja esta interpretação histórica.

Ah, esqueci de avisar antes. É um download de mais ou menos 300 k. [agora é um link pro YouTube]

Furacão na Beira da Praia

Medo. Jorge nunca sentiu tanto medo na vida quanto naquele sábado. Não era só um medo simples, daquele que sente quando vê uma aranha ou uma cobra, mas um pavor indescritível que assombrou sua alma e lhe causou dor física até.

Na noite anterior, sentado naquele tronco, ele quis falar uma coisa e foi compreendido de outra forma. De outra forma muito, muito pior. Quando descobriu o modo como suas palavras tinham sido interpretadas e as reações que elas tinham causado só pôde chorar. Chorar e pedir copiosamente a Deus para que aquilo se resolvesse, que ela entendesse que ouviu o que ele não havia dito.

Nunca sentiu tanto medo assim. Estavam na beira da praia e sentia que poderia chorar lágrimas suficientes para fazer o oceano transbordar. Aflição semelhante só lhe percorreu o interior no dia em que recebeu a notícia da morte de seu pai.

Foi inundado por uma imensa onda de desespero. Era como morrer. Óbvio, ele nunca tinha morrido antes para saber como é, mas a sensação foi de que sua vida estava prestes a lhe ser tomada à força.

Não foi capaz de conter as lágrimas e os soluços. E ao mesmo tempo se condenava por ter cometido um erro tão grande. Antes não tivesse aberto a boca. Antes tivesse fingido que não estava acontecendo nada.

Mas o estrago já tinha sido feito. O furacão já varria seu litoral como se Deus estivesse em fúria. E ali estava ele, indefeso diante dele mesmo, sem ser capaz de se defender. Tentava apenas explicar o terrível mal entendido, rogando para que ela entendesse.

Felizmente, Deus ainda está ao seu lado. Ela entendeu. Ela perdoou. O furacão passou. As ondas levam as lágrimas dos dois. Apesar do desastre escatológico, tudo está exatamente no mesmo lugar de antes. E respira aliviado, jurando para ela, para ele mesmo e para Deus, que nunca mais faz outra imbecilidade daquelas.

Papai Pergunta. Eu respondo.

- Como é que você diferencia um sapo de uma sapa?
- Fácil, é só ver qual dos dois finge o orgasmo durante o acasalamento.

Títulos sem Textos

Filhos. Não sei quantos terei. Se é que terei ao menos um. Se tiver meninos não sei que nome dar, mas a primeira menina, se ela vier, será Sara. Ou Sarah. A diferença não tem a ver com numerologia, mas com estética. Com H é mais estiloso. Só que meu lado racional manda não colocá-lo, para não causar a ela problemas na alfabetização. Mas, enfim, o som vai ser o mesmo.

Bom, tudo isso é só um gancho para que eu possa falar de outra coisa: assim como já batizei uma criança que nem nasceu, e que, aliás, pode nem vir a nascer, uma das coisas que mais faço é batizar textos que ainda não escrevi, e que, em muitos casos, nunca nasceram.

Às vezes perco tempo imaginando títulos diferentes. Alguns chegam a se transformar em textos, mas a maioria não dá frutos e muitos caem no esquecimento. São coisas tipo "Cinco Dias", "Salto Ornamental", "Quando Cláudia Fechou a Porta" ou "Esquecendo de Esquecer o Inesquecível".

Quando consigo pensar num belo título, tenho a impressão de que dali vai sair um texto maravilhoso, digno de menção honrosa, mas é pura ilusão. É só um título, e nada mais.

É só comigo ou alguém aí também tem disso?

Escrevendo

Três coisas.

Primeira coisa:

Antes que alguém me acuse de abandonar o Sarcófago, aviso que não assinei com ninguém nenhum contrato onde eu me comprometa a escrever com regularidade.
Escrevo quando quero.
Escrevo quando dá.
Publico quando a internet conecta.
Sim, estou sendo rude.
Não costumo ser, mas estou sendo.
Se não gostou, reclama.
Às vezes bastam três ou quatro dias sem tamborilar no teclado e já vem um engraçadinho cobrando presença.
E se eu tivesse sofrido um acidente?
E se eu estivesse em coma?
E se eu tivesse sido seqüestrado?
E se eu tivesse morrido?
Claro que ninguém pensa nisso.
Trinity, o recado não é pra você.
Eu sei que você é paciente.
Mas, povo, dá pra ter paciência?

Segunda coisa:

Amanhã volto a escrever com freqüência.
Diária, se possível.
A cada dois dias, se não der.
A cada três dias, na pior das hipóteses.
Portanto, visitem.

Terceira coisa:

Taí.
Tô escrevendo que nem a Leka.
Pode isso?

Música - Loch Lomond

Tomem lá mais uma música para a seção Piano Bar e mais uma tortura para seus ouvidos. Outra das músicas que gravei tocando no meu teclado. O nome é esse aí de cima.

[o arquivo foi perdido]

Patetices do Ariosvaldo 2

Voltamos nós com mais uma patetice do Ariosvaldo, irmão do Florisbelo.

Um dia, o mancebo me liga e manda o seguinte:

- Mário, aqui é o Florisbelo, irmão do Ariosvaldo.

Patetices do Ariosvaldo

Como nos comentários do último texto um sujeito me lembrou de uma história hilária, resolvi compartilhá-la com vosmecês.

Estávamos no carro eu, Ariosvaldo* e Florisbelo*.

No meio do caminho havia um burro.
Havia um burro no meio do caminho.

Ariosvaldo, irmão do Florisbelo, aponta para o burrico e fala:

- Olha lá, Florisbelo... seu irmão!

Pode?

*nomes fictícios para proteger a identidade dos pobres coitados.