Dos Absurdos que as Pessoas Falam

Gosto muito quando vejo as pessoas falando absurdos sobre coisas que conheço bem.

Quando acham que analistas de sistemas consertam computadores, quando acham que todo budista pensa que pode reencarnar como um leopardo, quando falam que a propriedade dos cartórios é hereditária, quando falam que nunca viram macaco virando homem.

Nessas horas, quando vejo o quanto essas pessoas ignoram como são totalmente furadas as suas pretensas certezas, eu olho pra dentro. Humano e falho como sou, reconheço que estou no mesmo barco e me pergunto: quais das minhas certezas são furadas?

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Um moleque ganancioso fica doido que o pai morra para poder mandar no reino. Seu tio mais interesseiro ainda mata o irmão e faz o moleque se sentir culpado e meter o pé dali. Enquanto o tio destrói o reino, o garoto é criado por um casal homossexual. Sua irmã foge do reino depois do tio tentar agarrá-la e eles acabam se encontrando. Ele volta, dá um couro no tio, torna-se rei, casa com a irmã e tem uma filha com ela.

De Planejar pro Ano Novo

Essa coisa de planejar o que quer fazer num ano, para só no seu final alcançar os objetivos, é uma furada. Não quero viver uma vida em que eu alcance objetivos só no fim do ano.

Afinal de contas, a separação exata de quando os anos começam e terminam é só uma decisão burocrática e arbitrária que serve pra falarmos a mesma língua.

Quando o assunto é minha vida, quero começar projetos e terminar projetos.

Aprendi a abandonar a ideia falsa de que março e abril não são meses de formatura e que novembro e dezembro não são meses de começar grandes planos.

Não quero mais ficar nessa de achar que chegar em outubro e pensar oh, o ano já está acabando, deixa eu começar esse projeto em janeiro. Isso é uma armadilha que desperdiça vida.

Todo dia é dia de começar.