Volume 1 - Jerusalém
É maior da série, com 520 páginas, publicado em 1984. Começa com o autor contando como Jasão entrou em contato com ele e como fez para conseguir o diário, numa narrativa, como eu já disse, bem ao estilo de Dan Brown. Com o diário nas mãos, Benítez começa a reproduzí-lo. A primeira parte do diário começa dias antes da prisão de Jesus, passa por sua condenação e morte. Termina com a ressurreição.
Quanto à diagramação, fonte levemente pequena e linhas pouco espaçadas. Todas as notas estão reunidas no final do livro, ocupando mais de quarenta páginas.
Volume 2 - Massada
Publicado em 1986, é do início ao fim uma pura reprodução do diário. Jasão e seu companheiro Eliseu retornam ao presente e iniciam as preparações para a segunda viagem. Mais de 200 páginas para descrever o que aconteceu no "presente", antes da segunda viagem, incluindo aí uma transcrição de tudo o que aconteceu na última ceia de Jesus com os discípulos.
Jasão e Eliseu retornam para o passado, momentos após a ressurreição de Jesus Jasão busca informações sobre o ressuscitado e chega a vê-lo algumas vezes. Em uma conversa com Maria (a mãe), descobre como de fato ocorreu o nascimento de Jesus. Termina quando Jesus manda seus discípulos irem para a Galiléia.
Na verdade, não termina aí. Depois do fim do diário, tem uma nota do Benítez onde ele explica que o diário acaba assim, abruptamente, apenas com um outro enigma, no mesmo estilo daquele outro que ele relata no volume 1. E pede ajuda a seus leitores para que o ajudem a decifrá-lo.
Sobre a diagramação, a fonte é a mesma mas as linhas são mais espaçadas. Já as notas não estão mais no final do livro: viram notas de rodapé, que às vezes ocupam quase toda a folha.
Volume 3 - Saidan
Publicado em 1987, um ano depois do pedido de ajuda. Benítez gasta as primeiras 150 páginas para contar como decifrou o enigma. Em alguns momentos é interessante, mas tem horas que é pura encheção de lingüiça. Por fim, ele consegue ter em suas mãos uma outra parte do diário de Jasão, desta vez um calhamaço de mais de duas mil páginas.
Passa então a reproduzir o diário. Neste volume acompanhamos Jasão viajar junto com os discípulos à Galiléia, e lá presenciar mais aparições de Jesus. Jasão conta também como era a vida em torno do lago Tiberíades, a aparição de Jesus para os seus discípulos no Monte das Bem-Aventuranças e uma impressionante aparição de Jesus para ele e Eliseu.
Por fim, Benítez reproduz um trecho da primeira parte do diário, que tinha deixado de ser publicada, por "motivos técnicos", seja lá o que isso signifique. Este trecho é uma continuação da conversa de Jasão com Maria (a mãe), onde ele fica sabendo mais coisas sobre a infância e adolescência de Jesus. Esse vai e vem na narrativa confunde um pouco.
Quanto à diagramação, ela é igual à do segundo volume, com as notas nos rodapés das páginas, fonte igual e linhas espaçadas.
A seguir: sobre os volumes 4, 5 e 6.
Série Operação Cavalo de Tróia - Parte II
Quando comecei a ler, achava que os livros, apesar de contarem a mesma história, tinham princípio, meio e fim. Mas o final do primeiro volume e, principalmente, o início do segundo, me fizeram ver que os seis volumes são na verdade pedaços de um grande mastodonte literário que tem que ser lido por completo para ser perfeitamente digerido.
Dá até pra pegar um deles, ler, e fingir que nenhum dos outros existem, mas você sempre vai começar um livro com uma sensação de que começou do nada. E sempre vai terminar com uma deixa para uma continuação. Em pouquíssimos momentos Benítez se preocupa em explicar as coisas que estão em um volume anterior; e quando o faz, abre mão de notas explicativas às vezes curtas demais.
Um dos poucos pontos contra a coleção não diz respeito à obra, mas sim às edições. Os seis livros que vêm na caixa são edições de anos diferentes, o que deixa o esquema visual da obra inconsistente. A editora não teve a preocupação de padronizar a formatação do texto; parece que simplesmente inventou uma caixa e jogou os volumes lá dentro. Tanto é que apenas o volume 1 traz uma indicação que é uma edição revisada pelo autor. Vou falar destas diferenças e seus problemas mais à frente.
Em todo o desenrolar da trama, sobressai o estilo detalhista do autor. Fatos, pessoas e coisas são descritos em suas mais específicas minúcias. Se estão numa sala, cada objeto é cuidadosamente destrinchado em seus detalhes, como cores, tamanhos e até origens. Se estão em um ambiente natural, cada planta e animal é nomeado e classificado biologicamente. Se estão voando, cada direção, força do vento, pressão do motor e combustível é catalogado. Se Jesus está apanhando, cada gota de sangue é analisada.
Nos primeiros livros as minúcias são um pouco chatas de se acompanhar, no terceiro, então, é um porre, dá vontade de pular páginas. Por graça divina, os últimos volumes, apesar de detalhistas, não são muito enfadonhos.
Exatamente por causa deste exagero nos detalhes, quando eu estava no meio do quarto livro comecei a ter suspeitas de que seis livros não seriam suficientes para escrever tudo a que o autor se propunha.
Eu me explico.
No volume 1, ele gastou cerca de 200 páginas para descrever os fatos de um único dia.
Ponto.
Só isso já mostra como o cara é mestre em detalhar as coisas. Daí que no quarto livro ele começa a citar um período de três anos, que seria o tempo de pregação pública de Jesus, até a sua morte. Diz Jasão que ele acompanhou Jesus durante todos estes três anos e que, numa hora oportuna, iria contar o que aconteceu.
Aí a gente faz a matemática. Se o dia da morte de Jesus mereceu 200 páginas, o que dizer de três anos de pregação? Seria preciso, no mínimo, um livro só pra isso. Mas você nunca vê esse momento chegar. No quarto ele fica comentando, no quinto ele fica comentando, e no sexto, só lá no finalzinho, Jasão chega perto do início destes três anos. Só pra matar a surpresa (que no fundo, pra quem lê, não é surpresa) o sexto livro acaba EXATAMENTE quando Jesus decide começar a sua vida de pregação pública.
Não tem nem mesmo uma explicação do autor, um até breve. O livro simplesmente acaba dizendo que a aventura acabava de começar.
Foi aí que eu descobri que neste mês de setembro de 2005 ele lançou lá na Espanha o volume 7. Ainda não li sobre o livro, mas aposto que ele deve tratar única e exclusivamente disso: a vida pública de Jesus, e só. (Se bem que a palavra "só", neste caso, não cai muito bem).
Já mandei um email para a editora Mercuryo, que edita os livros do Benítez no Brasil, perguntando quando é que vai sair a edição brasileira do livro. Sem previsão, dizem eles.
Como já falei, você pode pegar qualquer um dos livros e ler sem se importar com os outros. Muita coisa pode, e vai, ficar sem explicação, mas a maior parte da história sendo contada dá pra entender, porque cada edição é focada em um momento diferente.
Pra satisfazer a sua curiosidade descrevê-las-ei individualmente a seguir, falando, inclusive dos problemas da diferença das diagramações e formatações entre os volumes.
A seguir: sobre os volumes 1, 2 e 3
Dá até pra pegar um deles, ler, e fingir que nenhum dos outros existem, mas você sempre vai começar um livro com uma sensação de que começou do nada. E sempre vai terminar com uma deixa para uma continuação. Em pouquíssimos momentos Benítez se preocupa em explicar as coisas que estão em um volume anterior; e quando o faz, abre mão de notas explicativas às vezes curtas demais.
Um dos poucos pontos contra a coleção não diz respeito à obra, mas sim às edições. Os seis livros que vêm na caixa são edições de anos diferentes, o que deixa o esquema visual da obra inconsistente. A editora não teve a preocupação de padronizar a formatação do texto; parece que simplesmente inventou uma caixa e jogou os volumes lá dentro. Tanto é que apenas o volume 1 traz uma indicação que é uma edição revisada pelo autor. Vou falar destas diferenças e seus problemas mais à frente.
Em todo o desenrolar da trama, sobressai o estilo detalhista do autor. Fatos, pessoas e coisas são descritos em suas mais específicas minúcias. Se estão numa sala, cada objeto é cuidadosamente destrinchado em seus detalhes, como cores, tamanhos e até origens. Se estão em um ambiente natural, cada planta e animal é nomeado e classificado biologicamente. Se estão voando, cada direção, força do vento, pressão do motor e combustível é catalogado. Se Jesus está apanhando, cada gota de sangue é analisada.
Nos primeiros livros as minúcias são um pouco chatas de se acompanhar, no terceiro, então, é um porre, dá vontade de pular páginas. Por graça divina, os últimos volumes, apesar de detalhistas, não são muito enfadonhos.
Exatamente por causa deste exagero nos detalhes, quando eu estava no meio do quarto livro comecei a ter suspeitas de que seis livros não seriam suficientes para escrever tudo a que o autor se propunha.
Eu me explico.
No volume 1, ele gastou cerca de 200 páginas para descrever os fatos de um único dia.
Ponto.
Só isso já mostra como o cara é mestre em detalhar as coisas. Daí que no quarto livro ele começa a citar um período de três anos, que seria o tempo de pregação pública de Jesus, até a sua morte. Diz Jasão que ele acompanhou Jesus durante todos estes três anos e que, numa hora oportuna, iria contar o que aconteceu.
Aí a gente faz a matemática. Se o dia da morte de Jesus mereceu 200 páginas, o que dizer de três anos de pregação? Seria preciso, no mínimo, um livro só pra isso. Mas você nunca vê esse momento chegar. No quarto ele fica comentando, no quinto ele fica comentando, e no sexto, só lá no finalzinho, Jasão chega perto do início destes três anos. Só pra matar a surpresa (que no fundo, pra quem lê, não é surpresa) o sexto livro acaba EXATAMENTE quando Jesus decide começar a sua vida de pregação pública.
Não tem nem mesmo uma explicação do autor, um até breve. O livro simplesmente acaba dizendo que a aventura acabava de começar.
Foi aí que eu descobri que neste mês de setembro de 2005 ele lançou lá na Espanha o volume 7. Ainda não li sobre o livro, mas aposto que ele deve tratar única e exclusivamente disso: a vida pública de Jesus, e só. (Se bem que a palavra "só", neste caso, não cai muito bem).
Já mandei um email para a editora Mercuryo, que edita os livros do Benítez no Brasil, perguntando quando é que vai sair a edição brasileira do livro. Sem previsão, dizem eles.
Como já falei, você pode pegar qualquer um dos livros e ler sem se importar com os outros. Muita coisa pode, e vai, ficar sem explicação, mas a maior parte da história sendo contada dá pra entender, porque cada edição é focada em um momento diferente.
Pra satisfazer a sua curiosidade descrevê-las-ei individualmente a seguir, falando, inclusive dos problemas da diferença das diagramações e formatações entre os volumes.
A seguir: sobre os volumes 1, 2 e 3
Série Operação Cavalo de Tróia - Parte I
No início do ano eu andei falando por aqui sobre o primeiro livro da série Operação Cavalo de Tróia, do escritor J. J. Benítez. Na época, comentei o que tinha achado, opinava, dava pitacos, etc e tal. Tudo aquilo que sempre faço quando acabo de ler um livro.
Não sei se alguém notou, mas há um bom tempo eu não escrevo nada sobre minhas leituras. A última coisa foi em junho ou julho, quando escrevi sobre Os Bruzundangas, de Lima Barreto. O motivo de todo esse silêncio literário é que em maio eu comprei a caixa com os seis livros da Operação Cavalo de Tróia e então, no decorrer dos últimos quatro meses, andei lendo os outros cinco volumes que restavam.
Resumidamente, a Operação Cavalo de Tróia é o seguinte: diz o autor, J. J. Benítez, que em um dia qualquer dos anos 80, um certo major, chamado Jasão, reformado do exército americano, entrou em contato com ele. Depois de uma série de jogos de detetive, à la Dan Brown, Benítez acaba tendo em suas mãos um suposto diário do major.
E neste diário Jasão teria descrito, em minuciosos detalhes, uma operação militar americana, chamada Operação Cavalo de Tróia. Nesta operação, Jasão e um companheiro - Eliseu - teriam viajado duas vezes ao passado, à época de Jesus. Os livros seriam, então, em sua grande parte, uma mera reprodução do tal diário.
Ah, tá bom.
Muita coisa que está no diário contradiz o que está na Bíblia. Ou então apresenta muitas coisas que teriam sido negligenciadas pelos evangelistas. Diversas vezes Jasão ataca diretamente os evangelistas, acusando-os de terem modificado a verdade dos fatos ocorridos e a mensagem de Jesus. Claro que isso é mais do que suficiente para muitos cristãos deixarem de ler os livros, mas pra quem gosta de ficção, é um prato cheio.
A seguir, um pouco mais sobre a série
Não sei se alguém notou, mas há um bom tempo eu não escrevo nada sobre minhas leituras. A última coisa foi em junho ou julho, quando escrevi sobre Os Bruzundangas, de Lima Barreto. O motivo de todo esse silêncio literário é que em maio eu comprei a caixa com os seis livros da Operação Cavalo de Tróia e então, no decorrer dos últimos quatro meses, andei lendo os outros cinco volumes que restavam.
Resumidamente, a Operação Cavalo de Tróia é o seguinte: diz o autor, J. J. Benítez, que em um dia qualquer dos anos 80, um certo major, chamado Jasão, reformado do exército americano, entrou em contato com ele. Depois de uma série de jogos de detetive, à la Dan Brown, Benítez acaba tendo em suas mãos um suposto diário do major.
E neste diário Jasão teria descrito, em minuciosos detalhes, uma operação militar americana, chamada Operação Cavalo de Tróia. Nesta operação, Jasão e um companheiro - Eliseu - teriam viajado duas vezes ao passado, à época de Jesus. Os livros seriam, então, em sua grande parte, uma mera reprodução do tal diário.
Ah, tá bom.
Muita coisa que está no diário contradiz o que está na Bíblia. Ou então apresenta muitas coisas que teriam sido negligenciadas pelos evangelistas. Diversas vezes Jasão ataca diretamente os evangelistas, acusando-os de terem modificado a verdade dos fatos ocorridos e a mensagem de Jesus. Claro que isso é mais do que suficiente para muitos cristãos deixarem de ler os livros, mas pra quem gosta de ficção, é um prato cheio.
A seguir, um pouco mais sobre a série
O Espectro Assassino - Cenas Deletadas Recém-Escritas
Enquanto procurava por Alice, o Espectro Assassino viu um jovem cantando no corredor de um colégio. Irritado com o barulho, esqueceu por uns minutos a busca pela moça e dedicou-se a matar o jovem.
Capturou-o e levou-o para a sua Cripta da Morte. A primeira coisa que ele fez depois de pregar o cara em uma parede de espinhos foi pegar um alicate em brasa e arrancar cada uma de suas unhas. Em seguida, vendo que o rapaz sentia dores terríveis em seus dedos, sentiu pena e cortou os dedos fora.
Com a intenção de deixar o cara com um penteado mais condizente com o seu estado, passou em sua cabeça uma máquina -6, deixando seu crânio à mostra.
Na tentativa de anestesiar as dores do garoto, que quanto mais sofria mais cantava, deu a ele uns três litros de álcool puro. Até que funcionou no início, mas depois o tiro saiu pela culatra, porque ele ficou doidão e começou a cantar igual mulher.
O Espectro Assassino estava ficando cada vez mais com mais raiva, e já estava pensando em obrigar Alice a casar com o cara ao invés de simplesmente matá-la.
Mas sabendo que nem mesmo ela merecia isso, jogou mais álcool no garoto e ateou fogo nele. Só que quando ele gritou por socorro o fogo entrou pela sua boca e fez explodir o álcool que já tinha bebido, desintegrando praticamente todo o seu corpo. Só sobrou a cabeça que ficou pendurada na parede.
O Espectro Assassino, então, pegou arrancou os olhos do garoto e jogou a cabeça em uma poça de lava. Tentou jogar um pouco de bolas de gude com os olhos dele para relaxar, mas só conseguiu ficar com mais raiva, porque as bolas nunca rolavam na direção certa, sabe-se lá por que...
Desistiu então da brincadeira, jogou as suas novas bolas de gude fora e foi procurar Alice...
Agradecimentos ao Tiago pela ins-piração
Capturou-o e levou-o para a sua Cripta da Morte. A primeira coisa que ele fez depois de pregar o cara em uma parede de espinhos foi pegar um alicate em brasa e arrancar cada uma de suas unhas. Em seguida, vendo que o rapaz sentia dores terríveis em seus dedos, sentiu pena e cortou os dedos fora.
Com a intenção de deixar o cara com um penteado mais condizente com o seu estado, passou em sua cabeça uma máquina -6, deixando seu crânio à mostra.
Na tentativa de anestesiar as dores do garoto, que quanto mais sofria mais cantava, deu a ele uns três litros de álcool puro. Até que funcionou no início, mas depois o tiro saiu pela culatra, porque ele ficou doidão e começou a cantar igual mulher.
O Espectro Assassino estava ficando cada vez mais com mais raiva, e já estava pensando em obrigar Alice a casar com o cara ao invés de simplesmente matá-la.
Mas sabendo que nem mesmo ela merecia isso, jogou mais álcool no garoto e ateou fogo nele. Só que quando ele gritou por socorro o fogo entrou pela sua boca e fez explodir o álcool que já tinha bebido, desintegrando praticamente todo o seu corpo. Só sobrou a cabeça que ficou pendurada na parede.
O Espectro Assassino, então, pegou arrancou os olhos do garoto e jogou a cabeça em uma poça de lava. Tentou jogar um pouco de bolas de gude com os olhos dele para relaxar, mas só conseguiu ficar com mais raiva, porque as bolas nunca rolavam na direção certa, sabe-se lá por que...
Desistiu então da brincadeira, jogou as suas novas bolas de gude fora e foi procurar Alice...
Agradecimentos ao Tiago pela ins-piração
O Espectro Assassino - Comentários
Como eu havia prometido, aqui estão algumas considerações sobre a saga do Espectro Assassino. A história, como eu já havia dito, foi escrita pelos idos de 1994 para as aulas de redação da professora Kátia. Várias passagens dos textos são reflexos de minha vida na época:
A cidade do interior bem que poderia ser Cachoeiras. Ou até mesmo alguma menor ainda. Mas representava o meu mundo, o lugar onde vivia (vivo). Naquela época, o resto do mundo ainda meio que não existia pra mim.
As bolas de gude são uma tentativa (vã, diga-se de passagem) de fazer humor. Sempre tentei ser engraçadinho.
Brincar de caça-fantasmas era uma mania entre um grupo de colegas. Escolhíamos casas abandonadas da cidade e entrávamos nelas, cheios de medo, procurando evidências. Buuu.
A cena da chacina das crianças foi escrita imaginando em como seria tudo aquilo num filme. Tentei passar toda a tensão do momento.
Passear no mato era (e é) uma das atividades mais prazerosas de se fazer aqui em Cachoeiras. Muitas cachoeiras e poços bons para tomar banho estão bem longe da cidade e temos que tomar trilhas para chegar até lá. Na época, eu fazia isso um par de vezes por mês.
Já o ataque no Espectro Assassino na floresta foi totalmente inspirado pelo filme O Predador.
Os pais e mães-de-santo e, principalmente, as rezadeiras são fruto da influência das crenças de minha mãe, que quando eu era bem pequeno, com três, quatro anos, me levava a uma coroa para me rezar.
De resto, todas as cenas macabras são fruto de um vontade danada de aparecer, porque na época todos estávamos com mania de escrever textos violentos, com morte, sangue... aí eu quis fazer O texto. Será que consegui?
A cidade do interior bem que poderia ser Cachoeiras. Ou até mesmo alguma menor ainda. Mas representava o meu mundo, o lugar onde vivia (vivo). Naquela época, o resto do mundo ainda meio que não existia pra mim.
As bolas de gude são uma tentativa (vã, diga-se de passagem) de fazer humor. Sempre tentei ser engraçadinho.
Brincar de caça-fantasmas era uma mania entre um grupo de colegas. Escolhíamos casas abandonadas da cidade e entrávamos nelas, cheios de medo, procurando evidências. Buuu.
A cena da chacina das crianças foi escrita imaginando em como seria tudo aquilo num filme. Tentei passar toda a tensão do momento.
Passear no mato era (e é) uma das atividades mais prazerosas de se fazer aqui em Cachoeiras. Muitas cachoeiras e poços bons para tomar banho estão bem longe da cidade e temos que tomar trilhas para chegar até lá. Na época, eu fazia isso um par de vezes por mês.
Já o ataque no Espectro Assassino na floresta foi totalmente inspirado pelo filme O Predador.
Os pais e mães-de-santo e, principalmente, as rezadeiras são fruto da influência das crenças de minha mãe, que quando eu era bem pequeno, com três, quatro anos, me levava a uma coroa para me rezar.
De resto, todas as cenas macabras são fruto de um vontade danada de aparecer, porque na época todos estávamos com mania de escrever textos violentos, com morte, sangue... aí eu quis fazer O texto. Será que consegui?
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