Escolha Como Você Será Lembrado

Dentre os muitos sites que leio e acompanho, o Achieve IT! é, de longe, um dos melhores. Semana passada ele publicou um texto excelente, daqueles que esfregam o óbvio na sua cara. E justo o óbvio que você não queria enxergar. Bom pra abrir os olhos, o coração e a mente. Pedi permissão ao Brad Isaac para traduzi-lo, e ele prontamente liberou. Aqui está, então, o artigo, cujo título é este aí de cima.

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Este artigo trata de um assunto intenso e até mesmo doloroso. Ele não foi escrito na intenção de soar mórbido ou depressivo, mas, pelo contrário, ele está aqui para abrir seus olhos para uma situação pela qual você certamente vai passar um dia.

Pense nos seus amigos, nas pessoas que você ama, nos seus pais, e responda: como você gostaria que eles lembrassem do seu último contato com eles? Além disso, pense se seu filho, ou esposa, ou irmão, ou alguém próximo, morresse em um acidente e que o último pensamento dessa pessoa fosse o último contato que teve com você. O que você gostaria que ela estivesse pensando?

Praticamente todos nós saímos de casa todos os dias: vamos trabalhar, vamos ao mercado, vamos ao restaurante e esticamos no cinema.

E às vezes as coisas saem do nosso controle. As estatísticas mostram que a maioria dos acidentes de carro acontecem perto de casa. A gente não costuma parar pra pensar nestas coisas, no que poderia acontecer, e fazemos assim para manter a mente tranqüila, mas de vez em quando é bom parar para pensar sobre nossa fragilidade. Se não parássemos pra pensar, não faríamos coisas sensatas como um seguro de vida.

Hoje, te aconselho a passar uns minutos pensando em como seria se um destes acontecimentos trágicos acontecessem amanhã. Como você gostaria que as pessoas que você ama lembrassem de você?

As pessoas têm medo de voar de avião, mas as chances de morrer em um acidente de carro são 37 vezes maiores. 52% dos acidentes de carro com mortes acontecem em estradas que não são muito movimentadas (leia-se "perto de casa").

É por isso que eu te dou a sugestão de, quando você sair de casa, que saia sorrindo e dizendo às pessoas que realmente são importantes para você o quanto você gosta delas. Deixe uma boa última impressão, para o caso de você não ter outra chance.

Imagine que você não seguiu o meu conselho. Imagine que você saiu de casa puta da vida ou que tenha dito uma ofensa daquelas ou que tenha batido a porta, e nunca mais voltou. Que fardo você deixou com as pessoas que ama! Durante um bom tempo elas se sentirão mal, talvez até se culpem por sua morte.

A raiva é uma coisa que passa rápido, mas as últimas lembranças duram para sempre. Cada vez que você sai, é um risco que você corre. Sim, é um risco pequeno, então meu conselho é tomar uma atitude pequena, só por segurança. Se separe dos outros com um sorriso e uma palavra de carinho, seja quando você sair ou quando alguém sair. Isso é tão importante quanto usar o cinto de segurança.

E já que estamos falando disso, o que você fez hoje, ontem, semana passada, para garantir que as pessoas que você ama saibam que você as ama? Hoje pode ser sua última chance.

Ano passado meu pai dirigiu umas centenas de quilômetros para visitar os netos. Passamos uma semana lotada de piadas e gargalhadas mas, infelizmente, ele morreu quatro dias depois. E mesmo que eu esteja chorando enquanto escrevo isso, tenho uma enorme gratidão por aquela semana. Todos temos. Que bênção foi ter aquela última chance de sermos felizes juntos e partilhar todo o amor que tínhamos uns pelos outros antes de dizer adeus.

Acho que estou escrevendo tudo isso pois sei que seria muito fácil seguir o caminho inverso, e uma estúpida briga de família poderia nos deixar vazios ao invés de gratos.

Resumindo, a questão aqui é: são os pequenos gestos antes de viajar que mostram às pessoas que nós as amamos, não importa se é uma viagem para outro país ou apenas uma visita à mercearia da esquina. O que importa é a diferença que fazem se o inesperado acontecer.

Afinal de contas, a última impressão é a que fica.

Discos para o Coma

Sei que é um pouco mórbido, mas vou deixar um pedido aqui.

Quando as pessoas estão em coma, não se sabe se elas conseguem ouvir ou não as coisas que se passam à sua volta. Na dúvida, peço que se por acaso eu venha a sofrer um acidente ou doença que me deixe em estado de coma, coloquem os seguintes discos em um MP3 player e ponham um fone pra tocar nos meus ouvidos:

Claridade, da Alcione
1 Fille & 4 Types, da Celine Dion
The Lion King on Broadway, do Elton John
Songs From the West Coast, do Elton John
Eu Quero ir pra Lá, da Jozyanne
Acústico, do Jorge Ben Jor
Thriller, do Michael Jackson
Vivo, do Ney Matogrosso
Stadium Arcadium, do Red Hot Chili Peppers
2002, do RPM
Música Preta Brasileira, da Sandra de Sá

Tenho todos eles já em MP3, gravados no meu computador, vocês nem vão ter trabalho de procurar. Tenho também um MP3 player com espaço suficiente para isso tudo, pilhas palito recarregáveis e o recarregador de pilhas. Ou seja, não vou dar despesa (fora a luz para recarregar as pilhas).

Lembrem-se de colocar em um volume que seja agradável, nem muito alto, nem muito baixo.

E deixem tocar até que eu acorde ou morra.

Parece piada, mas não é. É quase um testamento.

(Esta lista foi atualizada em 2014)

Um novo blog: Vovó viu a Rede

Desde que comecei a lidar e trabalhar com informática, na distante década de 90, sempre tive meus problemas com as redes de computadores. Na faculdade, passei pelas duas cadeiras de rede aos trancos e barrancos, e hoje já esqueci quase tudo do pouco que aprendi.

Recentemente, ao fazer dois concursos, vi o quanto posso me estrepar por não saber lidar com este assunto que para muitos parece ser tão simples.

Resolvido a mudar situação do jogo e vencer a partida, pesquisei um pouco sobre quais livros poderiam ser úteis no aprendizado e decidi comprar o tijolo chamado simplesmente Redes de Computadores, de Andrew S. Tanembaum, que com suas 900 páginas promete ser o livro definitivo de redes para o cara que quer aprender.

Não satisfeito com a compra do livro, resolvi iniciar um segundo blog para colocar por escrito meu aprendizado, minhas dúvidas e tudo o mais que surgir durante a leitura. Ele vai trabalhar como um canal de diálogo com quem gosta do assunto e repositório das minhas dúvidas e suas respetivas respostas, além de servir de laboratório para meus projetos futuros.

Aí minhas leitoras podem perguntar: e que raio de nome é esse?!

Simples: vou tentar escrever de uma maneira que até minha avó pudesse entender de redes. Claro que uma hora ou outra vou ter que escrever um ou outro palavrão técnico, mas minha avó perdoa e se esforça.

Não prometo falar sempre a coisa certa, afinal estou aqui pra aprender e não para ensinar, tampouco sei se vai dar certo e se vai durar. Se alguém vir alguma coisa errada, que aponte o erro para que eu possa corrigi-lo. Eu e vovó agradecemos!

O Livro, Enfim

Outubro de 2002 marcou o início da jornada deste blog, ainda no endereço antigo. Desde aquela época comecei a brincar com as palavras e escrever algumas crônicas. Com o tempo e a empolgação dos falsos elogios, a prepotência de me auto proclamar escritor rendeu um livro, Trabalho em Cartório mas Sou Escritor, que foi posto à dada para download gratuito em meados de 2006.

No fim de maio de 2007, empolgado pelos recentes feitos do Alex Castro, botando pra quebrar com os seus livros junto a'Os Viralata, resolvi entrar em contato com a editora. Descobri que era editora de uma pessoa só, o Branco Leone, ou Albano Martins, já nem sei mais qual é o nome verdadeiro do cara.

Albano demonstrou desde o primeiro contato ser uma pessoa extremamente amigável, a postos para ajudar qualquer escritor independente que quisesse pôr no papel seus sonhos literários. Deu a maior força quando eu tinha dúvidas se a empreitada daria certo e mostrou uma capacidade extraordinária de fazer as coisas bem feitas.

Durante cerca de três semanas foram algumas dezenas de emails para lá e para cá, com revisões, réplicas, tréplicas, quadréplicas, e muito riso. Tantas foram as piadas que surgiram neste tempo que o trabalho merece até um making of. Terminada a edição, era hora de botar o pau na máquina. Dali a mais uma semana, o serviço era dos correios.

Hoje (ontem, aliás, pois já é madrugada agora) chegou aqui em casa a caixa de dez quilos do meu livro. Fininho, sem pompa, mas MEU livro. Impossível negar a emoção, a alegria de ver tudo impresso e poder dizer: eu fiz. Ou mandei fazer, sei lá.

Ainda não tenho data certa para o lançamento oficial, mas estou tentando uma parceria com a livraria da cidade para a Feira da Promoção que acontece daqui a duas semanas aqui em Cachoeiras de Macacu. Depois disso, está encaminhada uma noite de autógrafos no restaurante Della Mamma, em Papucaia, no final de agosto. Em seguida, se der, uma noite de autógrafos na faculdade onde estudei em Nova Friburgo, Estácio de Sá. Ainda com fôlego, vou tentar uma participação na Semana da Cultura do município, lá em outubro ou novembro. Pra fechar, ânimo geral com as vendas de Natal. Espero que as 100 primeiras edições se esgotem no primeiro evento.

Ainda esta semana vai estar disponível no site d'Os Viralata uma página exclusiva para o livro (UPDATE: Os Viralata já tem uma página exclusiva do livro) e o Doni (outro sujeito porreta) já está preparando uma resenha para o Hedonismos. Durante as próximas semanas, teremos por aqui textos contando o making of do livro e também algumas coisas mais sobre o Albano, o cara que fez tudo acontecer.

Se quiser comprar, é só entrar em contato comigo pelos comentários ou por email. Tá R$ 20,00 com frete pago ou R$ 15,00 na minha mão.

E se você quiser fazer o favor de divulgar em seu site, pode escolher um dos banners abaixo para fazer o link que a casa agradece.





Notícia Importante

Depois eu falo mais e melhor, mas por agora o importante é que...





Quem quiser que entre em contato!

O que é RSS? O que são feeds? O que é assinar um site?

Quem navega muito na internet e, em especial, acompanha sites de notícias e blogs, sabe que é uma canseira ir visitando cada um dos sites para ver se há alguma novidade. E durante as visitas as sensações de "nossa, quanta coisa eu perdi por não vir antes" e "nossa, vim à toa, pois não tem nada de novo" são freqüentes.

Não seria bom se houvesse um lugar único, onde pudéssemos ver todas as novidades, sem precisar ir de site em site, blog em blog? Pois saiba, querida leitora, que isso existe, e é mais fácil do que você imagina.

A mágica chama-se RSS. Ou feeds. Ou feeds RSS. Whatever.

Não importa o nome, nem o que a sigla significa, o que vale pra gente é que com isso podemos assinar o conteúdo de sites. E assinar um site funciona exatamente como assinar uma revista: ao invés de se deslocar para ir até a banca e comprar a nova edição, você consegue fazer com que a revista seja entregue na sua casa quando sair.

Para começar a brincadeira, é preciso que a leitora baixe algum programa que faça o serviço de ler os feeds dos sites, chamado de agregador ou leitor, que é quase igual aos programas de ler email, tipo o Thunderbird ou o Outlook. Um dos mais utilizados é o Feedreader.

Ou então a leitora pode fazer como eu e, ao invés de baixar e instalar um programa no computador, usar um site que faça a agregação dos feeds. Usar um site ao invés de um programa permite que você possa acessá-los de qualquer computador: de casa, do trabalho, da lan-house ou do celular, o que é bem mais conveninente.

O site que uso para agregar os feeds RSS é o Google Reader. Usá-lo é bem simples e basta ter uma conta no Google para habilitá-lo e começar a usar. Se minha querida leitora tem Orkut já está com meio caminho andado.

Instalado o programa ou cadastro feito no site, a partir daí é só assinar os seus sites favoritos que todas as novidades vão aparecer no leitor. Geralmente, se um site permite ser assinado ele vai anunciar isso em algum lugar, mas se você não conseguir encontrar o link, procure por este ícone em algum lugar do site, ou então perto do endereço do site na janela do navegador. Ele é o símbolo universal do RSS e é geralmente o link através do qual o site pode ser assinado.

Eu já tenho 69 sites assinados, que vão desde flogs até sites que falam de música, passando por outros que falam de administração, humor, tecnologia, além de, é claro, muitos e muitos blogs. É, definitivamente, uma mão na roda: imagina se eu visitasse todos os dias todos os sites que assino?

A leitora que decidir descobrir esta ferramenta já fique sabendo: o Sarcófago e o flog do Sarcófago podem ser assinados.

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Outros artigos meus sobre informática

Blogaqui

Há uns dias atrás o meu camarada Donizetti me enviou um convite para participar de um novo catálogo de blogs, o Blogaqui. O que despertou o meu (nosso) interesse é que o Blogaqui cataloga não apenas os blogs brasileiros, mas todos os que "falam" português. Lá tem gente de Portugal, Timor, Moçambique, Angola... e qualquer outro lugar lusófono que você conheça.

O registro é bem simples: basta primeiro que você se cadastre para depois incluir os seus blogs. Fácil assim. Tudo bem simples, sem aqueles formulários intermináveis, que pedem até a foto da sua bisavó materna. Depois disso é só fazer buscas pelas categorias disponíveis para descobrir bons blogs. Por enquanto a comunidade é bem pequena - não tem 2000 usuários -, mas basta a gente divulgar a iniciativa que o grupo vai começar a crescer.

Foi assim que descobri:

O Ars Magna, da portuguesa Gabriela Rocha, com fotos lindas mas que, infelizmente, não disponibiliza forma de contato.

O Momentos, da também portuguesa Regina Jordão, com fotos ainda mais lindas, dentre as quais esta camélia maravilhosamente linda.

O Conhecer e Seguir Jesus, do Paulo Costa, blog religioso de onde já pesquei a seguinte pérola de sabedoria: "O cristianismo não é primariamente um sistema ético, um sistema de ritual, um sistema social, ou um sistema eclesiástico - ele é uma pessoa, ele é Jesus Cristo, e ser um cristão é conhecer a Jesus, é segui-lo e acreditar nEle".

E você, o que está esperando para fazer parte?

Use Melhor o Teclado

O site efetividade.net está com uma promoção interessante: está dando prêmios para quem escrever bons textos sobre como fazer as coisas com mais produtividade. Os prêmios incluem um livro, cadernetas e até mesmo um handheld. Aqui vai então a minha contribuição.

Apesar da grande facilidade que o mouse nos proporciona, talvez a minha querida leitora não tenha percebido que o uso do teclado resolve algumas tarefas mais rapidamente. Seguem então algumas dicas sobre como usar melhor o teclado (tudo para Windows).

A primeira diz respeito a como abrir seus programas. Quem usa muito a calculadora, por exemplo, conhece bem o problema: clica em iniciar, aponta para programas, aponta para acessórios, clica em Calculadora. Parece que não, mas isso toma tempo, principalmente quando o mouse cisma em ir para o lado errado. Uma solução que muita gente adota seria, neste caso, colocar um atalho para a calculadora no desktop, atravancando o visual e tapando aquele papel de parede lindo com a foto das últimas férias. Uma solução melhor é definir um atalho do teclado que, quando acionado, executa o programa.

Fazer isso é bem simples: no menu Iniciar, dê um clique com o botão direito do mouse no ícone do programa desejado; no menu que aparece clique em "Propriedades" (que é, geralmente, o último item); na tela que aparece, procure o espaço com o nome "Tecla de Atalho" e clique ali dentro; faça no teclado a combinação desejada; você verá que ela aparece escrita; clique em ok. A partir daí é só bater esta combinação de teclas que o programa será iniciado sem que seja preciso navegar por todo o menu.

Uma leitora que gosta de reclamar pode dizer que não vai ter memória para gravar estas combinações, mas é importante lembrar que elas serão sempre usadas, já que você não vai perder seu tempo criando combinações para aqueles programas que nunca usa. Pessoalmente, eu costumo usar a combinação ctrl + alt + shift + a primeira letra do programa. Exemplos: "w" para o Word, "b" para o bloco de notas e "f" para o Firefox. Fazendo assim é tão intuitivo que um amigo de trabalho, que está aprendendo estes macetes, às vezes chuta a letra que uso para abrir um programa... e acerta!

A segunda dica pode ser usada em qualquer programa, e agiliza bastante certas tarefas: você já reparou, querida leitora, que os menus dos seus programas têm algumas de suas letras sublinhadas? Pois é, elas servem para que o menu seja ativado sem o uso do mouse.

Vou dar um exemplo simples, usando o Word: a leitora resolve praticar seu segundo idioma e escreve um texto em espanhol. Normalmente o texto fica cheio daqueles riscos vermelhos, já que o Word acha que o texto está em português e, portanto, todo errado.

Para resolver o problema e dizer ao Word que o texto está em espanhol, a leitora seleciona o texto, clica no menu "Ferramentas", aponta para "Idioma", clica em "Definir idioma...", fica clicando na seta de rolagem até que apareça "Espanhol" na lista, clica em "Espanhol" e, finalmente, ufa, clica em "ok".

É possível fazer isso pelo teclado de forma bem mais rápida: começa-se dando um toque na tecla "alt" (não é preciso deixá-la apertada), depois apertando a letra "m", que é a letra sublinhada do menu "Ferramentas", depois apertando "i", que é a letra sublinhada do item "Idioma", depois apertando "d", letra sublinhada de "Definir idioma", escrevendo "esp", para automaticamente escolher o item "espanhol" na lista e apertando, finalmente, enter para confirmar.

Tudo isso toma um tempo mínimo, muito menor do que tirar a mão do teclado, achar o mouse, achar a setinha do mouse, passear pelos menus, escolher as opções, clicar em ok e então voltar com a mão para o teclado.

Novamente, um aviso para alguma leitora reclamona: é claro que eu não tenho de memória todas as combinações possíveis de teclas, para todos os programas que uso. Longe de mim fazer uma coisa dessas! Eu simplesmente reparo nas coisas que faço com freqüência com o mouse e busco um jeito de fazê-las com mais rapidez sem ter que usar o mouse. Afinal, pra quê gravar a combinação de teclas usada para colocar um texto em três colunas se eu raramente faço isso?

Uma variante interessante desta dica é usá-la para abrir arquivos recentemente usados. Explico com um exemplo: em casa, eu uso o Excel para lidar basicamente com três arquivos: um de aniversários, um de telefones e um de finanças. Raramente eu trabalho com um arquivo que não seja um destes. Daí que, no menu "Arquivo", eles sempre fazem parte da lista dos últimos quatro arquivos usados. Logo, para abrir um deles, eu não perco tempo clicando em "Arquivo/Abrir" para então procurar o dito cujo. Basta apenas teclar "alt", "a" e o número do arquivo na lista dos mais recentes. Simples assim.

Por fim, uma terceira dica que não envolve o mouse, é para usar no Word, e é ótima para quem costuma escrever expressões longas muitas vezes por dia. Eu, por exemplo, no cartório, tenho sempre que escrever "Segundo Distrito deste Município", mas hoje já não perco mais o meu tempo escrevendo tudo isso, escrevo apenas "sdm" e o Word faz a troca automaticamente pra mim. Como? Simples.

Estando no Word, clique no menu "Ferramentas" e então em "Auto Correção". Na tela que aparece você verá na parte de baixo uma longa lista de expressões e palavras que já vêm pré-programadas pelo Word, mas saiba que você pode adicionar as suas. Para o meu exemplo acima, eu escrevi "sdm" no campo "Substituir", a longa expressão no campo "Por" e então cliquei no botão "Adicionar". Tudo sem as aspas, é claro.

Aquele mesmo colega de trabalho, que já está ficando esperto no assunto, já deu uma sugestão de inclusão na lista: a troca de "cmc" por "com as seguintes medidas e confrontações: ", que é outra expressão que a gente sempre usa.

É importante lembrar, claro, que é preciso cuidado na hora de escolher o termo que vai causar a substituição: se você mandar o Word substituir "bom" por uma outra coisa qualquer, quando você realmente quiser escrever "bom" o Word vai trocar sem pestanejar.

Uma variante desta dica é o uso deste recurso para evitar o suplício que é inserir símbolos. Exemplo: na minha época de faculdade, em uma das cadeiras nós usávamos constantemente a letra grega lambda (que, a propósito, é igual um Y de cabeça pra baixo). Para colocá-la nos meus trabalhos eu tinha que clicar em Inserir, depois em Símbolo, procurar a letra e depois clicar em ok. Para resolver o problema "ensinei" ao Word para que ele trocasse a palavra "lambda" pela letra grega. Pra mim, escrever o nome da letra é mais rápido que percorrer todo o menu. Outro exemplo de troca útil é m2 por m².

E a dica é tão boa que permite até uma outra variante, ótima para aumentar a velocidade da digitação: trocar erros comuns de datilografia pela escrita certa. Só pra citar exemplos meus do cartório, alguns erros comuns que cometo quando digito são "ltoe" no lugar de "lote", "confrontadno" no lugar de "confrontando" e "loteametno" no lugar de "loteamento". Para não ter que ficar corrigindo isso toda hora, coloquei as duplas erro/acerto na lista.

Quer mais uma variante? Tem: hoje em dia não uso esta variante com tanta freqüência, porque a maioria dos teclados têm o "ç", mas quando não tinham eu incluía na lista palavras que terminavam com "ção", fazendo com que o Word substituísse "cao" por "ção". Exemplos: acao/ação, ficcao/ficção, emocao/emoção. Eu fazia isso porque perdia tempo (e errava muito) quando tinha que bater a seqüência "acento, c, shift, til, a" só pra fazer um simples "çã".

Não canso de dizer: as idéias para melhorar nascem da rotina! Eu NÃO perco tempo pensando nas coisas que vou incluir na lista. Ela vai crescendo naturalmente, de acordo com que vou notando que certas coisas vivem se repetindo e que podem ser melhoradas, sejam elas expressões sempre digitadas, símbolos sempre inseridos ou erros sempre cometidos.

Aí está então, querida leitora, a minha contribuição para a sua produtividade no escritório. Se você gostou e quiser mais, costumo usar outros macetes do gênero e posso trazê-los para cá.

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Outros artigos meus sobre informática

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Rock

Na minha infância, lá no final década de 80 e início dos anos 90, muitos dos meus dias eram marcados por puro rock'n'roll, fruto da convivência com dois primos meus, que na época tinham seus 20 e poucos anos. Sentado perto deles, ouvi muito Iron Maiden, AC/DC e Black Sabbath. Hoje, mesmo não conhecendo muitas das músicas, tenho as ditas gravadas para sempre no subconsciente.

Na minha adolescência esta convivência diminuiu muito, fato que, aliado com a compra do meu primeiro rádio, serviu para me distanciar do rock e me abrir as portas de outros sons. Sempre tive uma queda pelo rock, mas nada que me fizesse sentir arrepios. Nesta época eu bebia do rock em leves doses de Queen, Men at Work, Dire Straits e Elton John.

Foi assim que deixei passar batidas ondas como Nirvana, Pearl Jam e Red Hot Chilli Peppers. Foi assim que deixei de conhecer nomes das antigas como Rolling Stones, Rush e Led Zeppelin. E foi assim que fiquei alheio à explosão de nomes recentes como Nightwish, Weezer e Dream Theater.

Felizmente, de uns poucos anos pra cá (acho até que eu deveria falar em meses), meus ouvidos têm se aberto cada vez mais para o gênero. Talvez seja fruto dos estudos de música, talvez seja fruto do meu amadurecimento, não sei, mas o fato é: o rock começa, enfim, a invadir a minha vida.

Ainda não consigo me animar tanto com uma guitarra pesada como quando ouço um solo de piano ou de violino, mas estou a me cuidar para sarar deste mal: pesquisando e conhecendo.

Atualmente meus favoritos incluem Muse e Arctic Monkeys, mas sei que tenho é estrada pela frente: estão na fila muitas das antigas bandas (Metallica, Ramones e The Clash) e também várias das mais recentes (Linking Park, Snow Patrol, Foo Fighters e The Arcade Fire).

E antes que alguém reclame, ainda sobra espaço para o rock nacional, é claro. Barão Vermelho, Moptop, Angra e Sepultura estão na lista. Aliás, uma das melhores bandas nacionais que conheço é da minha terra, Cachoeiras de Macacu: Vyrus Survivor, um heavy metal muito bom.

E você, querida leitora, tem alguma indicação de banda?

(PS#1: Todos os links levam para o Submarino - compre lá e eu ganho uma comissão)
(PS#2: Agradecimentos ao Thiago Verde, que com sua convivência tem me ensinado muito sobre o rock)
(PS#3: Este post é feito inspirado por hoje ser o Dia Internacional do Rock)

Caminhando em Cachoeiras



Sábado passado, no dia 07/07/2007, eu, Thiago e Carol visitamos as torres de transmissão que ficam no morro do centro de Cachoeiras de Macacu, onde moramos. Durante os próximos sete dias vou publicar fotos do passeio (uma por dia) lá no flog do Sarcófago..

É uma boa hora pra você visitar, querida leitora.

Crônica : Ordem e Progresso

Quando a bandeira de um país é criada, suas formas e cores são escolhidas a dedo, de modo que cada uma das partes que a compõem represente alguma característica ou idéia daquela nação. O verde da nossa bandeira representa as matas brasileiras, o amarelo o seu ouro, e por aí vai.

Mas e quanto à sua inscrição? Qual seria a intenção dos homens que decidiram pôr no centro da bandeira os dizeres "Ordem e Progresso"? Como a bandeira é um símbolo do país, que o representa em todos os lugares do mundo, a colocação desta frase neste lugar estratégico parece indicar o desejo de mostrar a todos os pilares sobre os quais estavam baseados os Ideais da nação, assim mesmo, com maiúscula.

Quase posso ouvir alguém da época dizendo: "se queremos mostrar ao mundo que a nação brasileira é um forte e impávido colosso, temos que deixar claro que faremos para nos manter assim". E lá ia a famosa frase para o coração da bandeira.

Surge, então, uma grande pergunta: e hoje? Será que estes ainda são os ideais do país, um lema com o qual explicamos nossa razão e motivação de ser uma Nação?

Infelizmente nossa realidade mostra que as coisas não andam bem assim. O dia-a-dia nos revela uma grande desordem, que é acompanhada quase sempre, de completa inanição, quando não de regresso, de retrocesso.

E por mais que queiramos colocar a culpa apenas nos altos escalões, é preciso saber que a solução compete a todos nós: se é pra fazer o Brasil ficar em ordem e progredir, temos, cada um de nós, que vestir a camisa do país e fazer de "Ordem e Progresso" não apenas um tema de redação, mas um lema, um norte, um Ideal que caminha conosco todos os dias.

(Redação feita para a prova da Marinha em 8/7/7.)

Coisa boa e coisa ruim

Segue abaixo uma breve lista de discos e artistas que tenho ouvido ultimamente, com uma opinião mais-breve-ainda.

Amy Winehouse (Back to Black): Já há meses que tenho lido notícias sobre ela, mas só esta semana consegui baixar um de seus discos. Ela é dona de um tremendo vozeirão, parecido com a Anastacia, que não condiz com a sua imagem, faz um som entre o pop e o soul, lembra um pouco as músicas de Katie Melua, mas suas músicas não me empolgam. Não é que seja ruim, mas também não é bom. (site - cuidado que faz barulho)

Arctic Monkeys (Whatever People Say, That's What I'm Not): Eu já tinha ouvido o segundo disco dos Macacos, e o primeiro só comprova que eles fazem um rock muito bom. Ademais, apenas um comentário: que baixo. (site)

The Cardigans (Gran Turismo): Fora o sucesso My Favourite Game, não achei muita graça. (site)

Cold (A Different Kind of Pain): Dizem que fazem rock, mas mesmo com as guitarras fazem um som que parece pop, lembrando muito o The Calling. (site - cuidado que faz barulho)

Muse (Black Holes and Revelations): Outro que já ouço falar há tempos, e com a insistência dos comentários do Thiago baixei para ouvir. Conclusão: Dei bobeira por não ouvir antes. É muito bom, o rock dos caras é ótimo. Tem horas que lembra música clássica, tem pianos muito legais e uma das faixas lembra a música do He-Man. Rock de qualidade. Este CD eu vou comprar assim que baratear. (site)

Röyksopp (The Understanding): Completamente desconhecido para mim até ver o link para o download no muchmusic.net, surpreendeu. Achei que era um artista novato e desconhecido mas já conta com mais de 5 milhões de audições no last.fm, mais até que Elton John. A dupla faz música eletrônica que, se não é coisa que adoro, também não decepciona. Ótimo para deixar rolar no rádio enquanto se está trabalhando. (site)

Within Temptation (The Heart of Everything): Rock melódico que parece uma mistura de Evanescence com Nightwish. Não é das minhas favoritas mas não me faria trocar de estação no rádio. Vale uma petiscada. (site)

Lloyd (Street Love): Mistura de R&B com hip hop (ou outra coisa do gênero). Chaaaaaato. Não dei nem uma segunda chance. (site)

Dream Theater (Octavarium): Uma das melhores coisas que ouvi no ano. O cd deles está tocando quase direto desde que chegou, e só pára pra dar lugar às novidades. Rock de primeira. (site)

Dire Straits (Love Over Gold): Não é um dos trabalhos mais edificantes do grupo, mas um disco com Telegraph Road e Private Investigations merece uma audição de vez em quando. (site)

Rush (Arrows & Snakes): Não apresenta muitas novidades e parece com tudo o mais que o Rush já fez. Ou seja, é bom, mas dá sensação de deja vu. (site)

O Teatro Mágico (Entrada Para Raros): Mistura de mpb, teatro, literatura, cordel. Alterna momentos ótimos com outros nem tanto. (site - cuidado que faz barulho)

(PS: Os links levam para o Submarino. Comprando três cds o frete está saindo de graça e eu ainda ganho comissão.)