Tenho uma caneca que mandei fazer. Na sua estampa estão o logo e os personagens de um jogo de vídeo game que joguei até enjoar na década de 90. Às vezes eu olho pra ela e fico me perguntando se não estou sendo infantil. Será que eu, homem crescido já perto da casa dos 40, não deveria abandonar as memórias de joguinhos eletrônicos?
Então lembro que tem gente que anda por aí com camisa de time de futebol, outros que vão pro cinema ver estreia de filme empunhando sabres de luz e outros que tatuam nas costas o nome do futuro ex.
Todos temos nossos refúgios. Aquilo nos traz algum conforto, alguma alegria. Algo que nos dê gostinho de nostalgia e faça lembrar que a vida tem sim seus momentos legais. Nada mais humano.
Aí olho mais uma vez pra caneca, e tá tudo bem.