Varíola, Icterícia, Câncer, Rubéola, Caxumba, Difteria, Gonorreia, Leucemia, Hepatite, Sarampo, Coqueluche, Sífilis, Asma, Escorbuto, Tétano, Brucelose, Catapora, Lepra.
Tanto nome de doença interessante, porque batizaram essa merda agora de covididezenove? Já nasceu datado esse nome!
Mensagem de Ação de Graças
Já há quase quatro semanas que estou sozinho em meu apartamento, por conta das recomendações de isolamento para proteção do coronavírus. Como continuo trabalhando normalmente, no início estava sendo tranquilo passar os dias sozinho, porque estava sempre em contato com companheiros de trabalho. Mas com quatro semanas a solidão está começando a cobrar o preço.
Acho necessário então dar graças em razão de uma classe de profissionais que está se mostrando super importante nesses dias tão longos.
As pessoas que produzem arte.
Muito obrigado a todas as pessoas que fazem os filmes que preenchem as horas e me permitem esquecer um pouco o medo do que está por vir. Obrigado Steven Spielberg, obrigado M. Night Shyamalan, obrigado Kleber Mendonça Filho, obrigado Marvel Studios, obrigado Fernando Meirelles, obrigado Jorge Furtado. Obrigado Tom Hanks, obrigado Sônia Braga, obrigado Sigourney Weaver, obrigado Marco Nanini.
Muito obrigado a todas as pessoas que produzem a música que acompanha ao longo de todo o dia e que me dá inspiração para seguir em frente com serenidade. Obrigado Emílio Santiago, obrigado Gal Costa, obrigado Gilberto Gil, obrigado Maria Rita, obrigado Elton John, obrigado Temperance Movement, obrigado Celine Dion, obrigado Katie Melua. Aos que continuam compartilhando sua arte na internet, obrigado: obrigado Paola Hermosin, obrigado Kara Comparetto, obrigado Johnny May, obrigado Ibi.
Obrigado ao Douglas Germano que me lembra que quero danças sobre as ruínas dos reinos da escuridão. Obrigado ao Diante do Trono que responde dizendo que eu vou dançar sobre toda dor. E obrigado ao Dire Straits que me lembra que deve haver riso depois da dor, deve haver sol depois da chuva.
Obrigado à Legião Urbana que me faz perguntar se será que é tudo isso em vão, se será que vamos conseguir vencer, e obrigado à Beatrice Martin que responde que se o dia não chega para os que temem na noite, conte comigo para que choremos juntos. E obrigado à Clara Nunes, que lembra que não importam essas lágrimas, às vezes faz bem chorar.
Obrigado ao Milton Nascimento que reforça que é preciso ter força, é preciso ter raça. Obrigado ao Terno, que lembra que se tudo se transforma, tudo passa nesse mundo. E obrigado ao Criolo que compartilha meus medos quando diz que solidão é um veneno, convoque seu Buda, o clima tá tenso.
E mesmo em tempo de distanciamento, obrigado Chico Buarque por lembrar que quando te der saudade de mim, basta dar um suspiro que eu vou ligeiro te consolar. Obrigado Carole King por lembrar que quando nada estiver dando certo, feche os olhos e pense em mim que logo estarei aí. E obrigado Sérgio Sampaio que compartilha da vontade de querer botar meu bloco na rua.
Por conta dos que fazem pouco caso do que estamos passando, obrigado ao Cazuza por nos lembrar que é preciso pedir piedade pra essa gente careta e covarde. E obrigado ao Rival Sons por lembrar que meu amor é maior que seu ódio, minha fé é maior que sua dúvida, minha gargalhada é mais alta que sua gritaria, e que minha dança é mais bela que sua marcha.
Finalmente, obrigado à Flávia Wenceslau, por transformar em melodia meu desejo às pessoas artistas, ao dizer que te desejo vida, longa vida, te desejo a sorte de tudo que é bom, te desejo a chuva na varanda molhando a roseira pra desabrochar, e dias de sol pra fazer os teus planos nas coisas mais simples que se imaginar.
Artistas, mais do que nunca, indispensáveis.
Acho necessário então dar graças em razão de uma classe de profissionais que está se mostrando super importante nesses dias tão longos.
As pessoas que produzem arte.
Muito obrigado a todas as pessoas que fazem os filmes que preenchem as horas e me permitem esquecer um pouco o medo do que está por vir. Obrigado Steven Spielberg, obrigado M. Night Shyamalan, obrigado Kleber Mendonça Filho, obrigado Marvel Studios, obrigado Fernando Meirelles, obrigado Jorge Furtado. Obrigado Tom Hanks, obrigado Sônia Braga, obrigado Sigourney Weaver, obrigado Marco Nanini.
Muito obrigado a todas as pessoas que produzem a música que acompanha ao longo de todo o dia e que me dá inspiração para seguir em frente com serenidade. Obrigado Emílio Santiago, obrigado Gal Costa, obrigado Gilberto Gil, obrigado Maria Rita, obrigado Elton John, obrigado Temperance Movement, obrigado Celine Dion, obrigado Katie Melua. Aos que continuam compartilhando sua arte na internet, obrigado: obrigado Paola Hermosin, obrigado Kara Comparetto, obrigado Johnny May, obrigado Ibi.
Obrigado ao Douglas Germano que me lembra que quero danças sobre as ruínas dos reinos da escuridão. Obrigado ao Diante do Trono que responde dizendo que eu vou dançar sobre toda dor. E obrigado ao Dire Straits que me lembra que deve haver riso depois da dor, deve haver sol depois da chuva.
Obrigado à Legião Urbana que me faz perguntar se será que é tudo isso em vão, se será que vamos conseguir vencer, e obrigado à Beatrice Martin que responde que se o dia não chega para os que temem na noite, conte comigo para que choremos juntos. E obrigado à Clara Nunes, que lembra que não importam essas lágrimas, às vezes faz bem chorar.
Obrigado ao Milton Nascimento que reforça que é preciso ter força, é preciso ter raça. Obrigado ao Terno, que lembra que se tudo se transforma, tudo passa nesse mundo. E obrigado ao Criolo que compartilha meus medos quando diz que solidão é um veneno, convoque seu Buda, o clima tá tenso.
E mesmo em tempo de distanciamento, obrigado Chico Buarque por lembrar que quando te der saudade de mim, basta dar um suspiro que eu vou ligeiro te consolar. Obrigado Carole King por lembrar que quando nada estiver dando certo, feche os olhos e pense em mim que logo estarei aí. E obrigado Sérgio Sampaio que compartilha da vontade de querer botar meu bloco na rua.
Por conta dos que fazem pouco caso do que estamos passando, obrigado ao Cazuza por nos lembrar que é preciso pedir piedade pra essa gente careta e covarde. E obrigado ao Rival Sons por lembrar que meu amor é maior que seu ódio, minha fé é maior que sua dúvida, minha gargalhada é mais alta que sua gritaria, e que minha dança é mais bela que sua marcha.
Finalmente, obrigado à Flávia Wenceslau, por transformar em melodia meu desejo às pessoas artistas, ao dizer que te desejo vida, longa vida, te desejo a sorte de tudo que é bom, te desejo a chuva na varanda molhando a roseira pra desabrochar, e dias de sol pra fazer os teus planos nas coisas mais simples que se imaginar.
Artistas, mais do que nunca, indispensáveis.
Filme: Parte de Mim - Making of
Em 2017, foi lançado o curta Parte de Mim. Fruto do trabalho em conjunto com amigos da faculdade de cinema, foi filmado em plano sequência, e exigiu ensaio pra que tudo saísse como planejado. Por trás da câmera, rolou muito trabalho pra que as coisas acontecessem na hora certa.
Por sorte, além de trabalhar como continuista, o João Pedro inventou de filmar a gravação. E como já tinha passado da hora de tirar isso do fundo do HD, aproveitei a quarentena e editei um vídeo que mostra um trecho do filme junto com as imagens de bastidores.
Infelizmente, o take que foi usado no curta não é o que aparece neste vídeo aqui, porque justamente quando a gravação principal foi aprovada, a filmagem dos bastidores não ficou boa. Este vídeo mostra, então, um take que deu errado.
Como bem disse o João Victor quando viu uma prévia, muita nostalgia ver isso aí.
Por sorte, além de trabalhar como continuista, o João Pedro inventou de filmar a gravação. E como já tinha passado da hora de tirar isso do fundo do HD, aproveitei a quarentena e editei um vídeo que mostra um trecho do filme junto com as imagens de bastidores.
Infelizmente, o take que foi usado no curta não é o que aparece neste vídeo aqui, porque justamente quando a gravação principal foi aprovada, a filmagem dos bastidores não ficou boa. Este vídeo mostra, então, um take que deu errado.
Como bem disse o João Victor quando viu uma prévia, muita nostalgia ver isso aí.
Diálogos dos anos 2080
- Vovô, como você e a vovó se conheceram?
- Ah, filho, foi logo depois que acabou a primeira pandemia mundial, em 2024.
- Ah, filho, foi logo depois que acabou a primeira pandemia mundial, em 2024.
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