Quando vi o trailer de Irmão Urso, o encantamento bateu de cara com On My Way, música de Phil Collins. Tentei ver no cinema mas não consegui, logo, tive que esperar pelo vídeo na locadora. Dias atrás, finalmente, assisti Irmão Urso.
Ruim não é, mas também não é um espetáculo. Irmão Urso tenta desde o início ser grandioso mas não consegue. Nem mesmo a trilha sonora que eu imaginei ser das boas, graças à participação do Phill Collins, não empolga. Só salva mesmo On My Way.
O desenho conta a história de um rapaz que é transformado em urso para aprender o valor da colaboração, da camaradagem, da irmandade, da amizade, blá, blá, blá, ao mesmo tempo que tem que se virar para fugir de um humano que tenta caçá-lo e também para, claro, se transformar em gente de novo. Para isso, conta com a ajuda de Koda, um ursinho que perdeu a mãe.
Uma das cenas que valem o filme é quando o rapaz-urso se dá conta de como a sua história e a do ursinho se juntam. Animação, diálogos, trilha sonora, tudo se encaixa muito bem, fazendo uma cena quase antológica.
De resto deu pra dar umas risadas com os alces, mas não foi nada demais. Rir mesmo só nos bônus do DVD com os erros de gravação. Parece que a Disney não quis fazer um filme muito comédia com Irmão Urso. Tem final feliz e só.
Em compensação, Lilo & Stitch é uma gozação e tanto. O monstrinho alienígena apronta muitas e ótimas numa ilha perdida no Havaí. A história é a seguinte: um cientista cria o Stitch em laboratório e é preso e condenado por isso. Stitch é também preso, mas consegue fugir e vem parar na terra, onde é adotado pela pequena Lilo.
Enquanto tenta em vão se adaptar à Terra, Stitch ainda tem que fugir dos alienígenas que foram enviados para buscá-lo, e para isso usa Lilo como escudo. No início violento e destruidor, ele vai aos poucos aprendendo com Lilo como se acalmar.
Tudo isso rende muitas risadas, e na parte de comédia a Disney acertou em cheio. Ao mesmo tempo irracional e inteligente, Stitch proporciona várias sessões de gargalhadas em frente à televisão. Como eu não poderia deixar de comentar, tudo regado à música havaiana e ao som do rei Elvis Presley, de quem a Lilo é fã. Excelente e recomendadíssimo.
Lilo & Stitch é um daqueles filmes que me fazem rebobinar o vídeo sorrindo, com vontade de sair dançando e cantando pela casa. É final feliz... feliz.
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