Na cidade havia uma casa grande e velha. As crianças diziam que era mal assombrada. Nesse dia, havia um grupo de crianças na tal casa, brincando de caça-fantasmas, e nem imaginavam que seriam mortas por um deles.
As janelas estavam abertas, a casa estava iluminada, mas de repente, as janelas se fecharam e tudo ficou escuro, as crianças ficaram apavoradas e se abraçaram umas às outras, enquanto outros saíram correndo. De repente, as crianças que estavam abraçadas ouviram passos descendo as escadas e viram uma luz, então o Espectro Assassino apareceu perto delas, e todos correram para lados diferentes, e o Espectro Assassino foi atrás de uma delas. Então ela tropeçou numa tábua, caiu no chão e foi atacada pelo Espectro Assassino. Primeiro ele devorou [seu] cérebro, depois arrancou seus olhos, jogou-os fora e disse:
- Pena que não tenho bolsos para guardar minhas bolas de gude.
Depois saiu em busca das outras crianças. Achou uma delas agachada num canto escuro, e daí, cortou-lhe a cabeça com sua foice de fogo. E saiu em busca das outras. Matou todas violentamente e levou a última para sua Cripta da Morte, onde comeu o seu cérebro e arrancou os seus olhos (para quê, você já sabe) e então jogou-a no poço de lava. Depois a casa voltou a ficar com as janelas abertas e iluminada, mas suja de sangue para todos os lados. Era a marca da chacina das crianças.
O Espectro Assassino é um texto que escrevi em agosto de 1994, para as aulas de redação da minha professora da oitava série. Cláro que não é nada de esplendoroso, mas mostra que desde aquela época eu já tinha uma imaginação bem fértil. Continua...
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