Depois de instalado o Firefox, vamos ver agora como fazer alguns ajustes simples nas configurações para que ele funcione mais ao nosso jeito. Nas opções que eu citar, vou dar a minha preferência pessoal, mas você não é obrigada a fazer igual. Você é que sabe o seu gosto, querida leitora.
A primeira coisa que temos que fazer é abrir a tela onde escolhemos estas opções. Clique então no menu Ferramentas e em seguida em Opções. Na janela que aparece você verá alguns ícones na parte de cima. Cada um deles leva a opções diferentes. Vamos na ordem. Primeiro o ícone "Principal":
Aqui temos a opção "Ao iniciar o Firefox". Nesta opção você escolhe o que vai acontecer quando iniciar o programa. São três opções: na primeira você escolhe um site para ser exibido, na segunda não acontece nada, e na terceira o Firefox volta ao estado em que estava quando você o fechou da última vez. Eu prefiro a segunda, por tornar as coisas mais ágeis.
Logo abaixo, na parte de downloads, você informa se quer gravar os arquivos sempre no mesmo lugar ou se que quer ser perguntada toda vez que for copiar algo. Eu prefiro sempre gravar os arquivos na Área de Trabalho (Desktop), que é mais fácil de achar mais tarde.
Vamos então para o ícone "Abas". A primeira opção é sobre o que o Firefox faz com as novas páginas abertas: se abre em uma nova janela, em uma nova aba ou na aba atual. Eu prefiro abrir uma nova aba.
Nesta parte há também a opção de receber um aviso quando várias abas são fechadas ao mesmo tempo, a qual eu deixo ativada.
Em seguida, vamos para o ícone "Conteúdo". As descrições são simples, por isso não vou perder tempo explicando. Basta dizer que o melhor é deixar tudo marcado.
Por fim, vamos ao ícone "Avançado". Aqui existem quatro abas (Geral, Rede, Atualizações e Criptografia), e vamos mudar uma coisa na primeira delas. A segunda opção, quando ativada, permite que você use um recurso que já citei antes: numa página, basta digitar um texto que ele começa a ser procurado e destacado.
Por hoje é isso. Na tela de opções existem muitas outras coisas, e vale a pena pelo menos dar uma olhadinha nelas. Quem sabe você não descobre algo que te interesse?
No próximo artigo, que será bem curtinho, vamos ver algo sobre as janelas pop-up, aquelas que aparecem sem que a gente peça. E depois partimos para a instalação de algumas extensões interessantes. E isso tudo é pro ano que vem.
Este aqui, então, é o último post publicado no endereço antigo, www.sarcofago.blogger.com.br, e passa a valer apenas o novo, www.osarcofago.blogspot.com.
Muito obrigado pela companhia neste ano que termina (aliás, que ano! Teve King Kong, Rolling Stones em Copacabana, o registro e o lançamento do meu livro, EJC e formatura da faculdade, saldo mais-que-positivo)
Desejo a vocês o 2007 que pedirem a Deus. Grande abraço.
Firefox - Copiando e Instalando
Dando continuidade à série de artigos sobre o Firefox, hoje veremos como fazer o download e instalar o dito cujo.
Pra começar, o melhor lugar para copiá-lo é o seu site brasileiro da Fundação Mozzila, a organização que mantém o Firefox, que você encontra clicando aqui. Lá você encontra um link verde, bem chamativo, dizendo "Download Grátis em português brasileiro". Clique ali e faça o download. Quando ele perguntar onde você deseja gravar o arquivo, eu sugiro colocá-lo no "Desktop" ou na pasta "Meus Documentos".
Terminando o download, feche todos os outros programas que você esteja usando e execute o arquivo. Primeiro ele faz uma rápida extração e você cai na primeira tela, dando as boas vindas. Clique em avançar.
Aparece a tela com o acordo de licença. Na parte de baixo desta tela, existem duas opções, marque a primeira, "Eu aceito os termos do acordo de licença", e então clique em Avançar.
Vem então a tela em que você escolhe o tipo de instalação. Apesar de o caminho "Padrão" ser o mais fácil, vamos passar pela "Personalizada" para escolher umas outras opções que evitarão encheções de saco futuras. Então, clique em "Personalizada" e então em Avançar.
Na tela que se segue, para selecionar componentes opcionais, desmarque as duas opções. São coisas que não vão fazer falta, não se preocupe. Clique em Avançar, nesta tela e nas duas telas seguintes. Voilá, o Firefox estará instalado em seu computador.
A última tela que aparece é a que te informa que o programa já está instalado. Deixe a opção marcada e clique em concluir. O Firefox será iniciado e vai direto para uma página na internet. Já nesta página você tem um link para instalar o dicionário de português. É bom fazê-lo. Clicando no link e você será levada para uma outra página. Nesta haverá um link grande, verde, clique nele para instalar o dicionário. Nesta mesma página você pode instalar outros dicionários para outras línguas.
Quando você clicar em um link para baixar um dicionário, aparecerá uma janelinha do Firefox pedindo para você confirmar. Acostume-se com esta janela, pois ela aparecerá sempre que uma nova extensão for instalada no Firefox.
Ainda nesta página dos dicionários, do lado esquerdo você tem um pequeno menu, logo no início da página. Neste menu, clique em "plugins". Na página que aparecer, você verá listados uns sete plugins. Não é extremamente necessário que você instale estes plugins agora, mas já que estamos aqui, cai bem.
Plugins acrescentam funcionalidades importantes para o Firefox, como poder visualizar arquivos em PDF, vídeos e animações. Se você não quiser instalar os plugins agora não há problema. O Firefox vai avisar quando eles forem necessários para ver uma página, e perguntará se você quer fazer o download.
Bem, agora você já está com o Firefox instalado. Experimente para navegar um pouco por aí e comece a se acostumar com as abas. Se precisar de umas dicas de sites interessantes para visitar, experimente este, mais este, outro, mais outro, mais um aqui e ainda outro acolá.
No próximo artigo (que sai ainda este ano) vamos mexer em algumas configurações do Firefox para deixá-lo mais amigável. Té mais ver.
Pra começar, o melhor lugar para copiá-lo é o seu site brasileiro da Fundação Mozzila, a organização que mantém o Firefox, que você encontra clicando aqui. Lá você encontra um link verde, bem chamativo, dizendo "Download Grátis em português brasileiro". Clique ali e faça o download. Quando ele perguntar onde você deseja gravar o arquivo, eu sugiro colocá-lo no "Desktop" ou na pasta "Meus Documentos".
Terminando o download, feche todos os outros programas que você esteja usando e execute o arquivo. Primeiro ele faz uma rápida extração e você cai na primeira tela, dando as boas vindas. Clique em avançar.
Aparece a tela com o acordo de licença. Na parte de baixo desta tela, existem duas opções, marque a primeira, "Eu aceito os termos do acordo de licença", e então clique em Avançar.
Vem então a tela em que você escolhe o tipo de instalação. Apesar de o caminho "Padrão" ser o mais fácil, vamos passar pela "Personalizada" para escolher umas outras opções que evitarão encheções de saco futuras. Então, clique em "Personalizada" e então em Avançar.
Na tela que se segue, para selecionar componentes opcionais, desmarque as duas opções. São coisas que não vão fazer falta, não se preocupe. Clique em Avançar, nesta tela e nas duas telas seguintes. Voilá, o Firefox estará instalado em seu computador.
A última tela que aparece é a que te informa que o programa já está instalado. Deixe a opção marcada e clique em concluir. O Firefox será iniciado e vai direto para uma página na internet. Já nesta página você tem um link para instalar o dicionário de português. É bom fazê-lo. Clicando no link e você será levada para uma outra página. Nesta haverá um link grande, verde, clique nele para instalar o dicionário. Nesta mesma página você pode instalar outros dicionários para outras línguas.
Quando você clicar em um link para baixar um dicionário, aparecerá uma janelinha do Firefox pedindo para você confirmar. Acostume-se com esta janela, pois ela aparecerá sempre que uma nova extensão for instalada no Firefox.
Ainda nesta página dos dicionários, do lado esquerdo você tem um pequeno menu, logo no início da página. Neste menu, clique em "plugins". Na página que aparecer, você verá listados uns sete plugins. Não é extremamente necessário que você instale estes plugins agora, mas já que estamos aqui, cai bem.
Plugins acrescentam funcionalidades importantes para o Firefox, como poder visualizar arquivos em PDF, vídeos e animações. Se você não quiser instalar os plugins agora não há problema. O Firefox vai avisar quando eles forem necessários para ver uma página, e perguntará se você quer fazer o download.
Bem, agora você já está com o Firefox instalado. Experimente para navegar um pouco por aí e comece a se acostumar com as abas. Se precisar de umas dicas de sites interessantes para visitar, experimente este, mais este, outro, mais outro, mais um aqui e ainda outro acolá.
No próximo artigo (que sai ainda este ano) vamos mexer em algumas configurações do Firefox para deixá-lo mais amigável. Té mais ver.
desVantagens do Firefox
Vocês deixaram uns comentários tão interessantes que o artigo sobre a instalação do Firefox vai ficar pro próximo. Vamos ver aqui os pontos levantados.
O Opera: já usei este navegador há muito tempo atrás. Muito tempo mesmo. Tanto que não sei se minha opinião hoje ainda vale alguma coisa. Na época eu não gostei por causa dos anúncios forçados. Apesar de ser gratuito como o Firefox, o Opera ganha dinheiro com a sua versão paga (esta sem anúncios) e com a exibição de propaganda na versão free. Daí que esta propaganda ocupa um espaço considerável da tela. De qualquer maneira é uma alternativa interessante.
Os problemas em certas páginas: isso aí é verdade, e eu já os enfrentei algumas vezes: para tirar segunda via de conta na Telemar, para pegar material no site da Estácio de Sá e ontem mesmo na hora de fechar uma compra no site Super Canguru. Mas, como o Tiago bem disse, este não é um problema do Firefox. O problema, na verdade, está em quem desenvolveu o site.
Assim como tudo hoje em dia que é feito em escala, existem certos padrões a serem seguidos na criação de páginas da internet. Estes padrões não são obrigatórios, claro, mas são criados e definidos para que todos falem a mesma língua, sem necessidade de traduções. Aí o que acontece é que a Microsoft, querendo fazer programas super amigáveis tanto para usuários quanto para programadores, embute no Internet Explorer muitas funcionalidades extras, indo além do que prega o padrão. Em conseqüência, os desenvolvedores "safos", amantes destas novidades, fazem sites quem atendem aos requisitos SÓ do Internet Explorer. Ou seja, eles falam uma língua diferente da padrão.
Aí que qualquer outro navegador que pega aquela página pra ler e dá de cara com comandos que não conhece, faz o que? Nada! Ele pára. E daí não exibe a segunda via da conta, não abre a sala de aula virtual, nem fecha a compra de naquela loja virtual cheia de descontos maravilhosos. E isso, posso apostar, também acontece em qualquer outro navegador que não conheça os comandos especiais do Internet Explorer. Não é, Thiago?
Parece que é uma coisa banal mas é um absurdo sites assim existirem! Para fazer uma comparação, usemos uma metáfora: existem as estradas. E existem carros que andam por estas estradas. Aí vem uma montadora doida e cria carros com pneus que andam bem mesmo quando o asfalto está cheio de cacos de vidro. O que fazem as empresas que administram as estradas? Passam a fazer estradas com cacos de vidro, só porque aquela montadora é a mais famosa. Veja bem, a administradora da estrada NÃO tem convênio com a montadora, NÃO participa nos lucros da montadora, mas passa a seguir um preceito que NÃO é o padrão do mercado, impedindo que TODOS os outros carros andem naquela estrada. De quem é a culpa? Das montadoras que fazem carros incapazes de andar sobre vidro? Pense bem.
Ou seja, ao usar o Firefox, quando der de cara com um site que não funciona, não xingue o navegador. Faça o contrário, mande um email educado para o desenvolvedor. Mostre a ele que ele pode estar perdendo grandes negócios ao deixar de seguir os padrões. É o que vou fazer hoje depois de terminar de escrever este artigo.
ESTUDO DE CASO: Durante todo o final de semana estive tentando fazer uma compra no site Super Canguru, que tem ótimos livros de informática com descontos espetaculares, só que na hora de fechar a compra a coisa estava dando pau. Tentei, xinguei e desisti. Na segunda-feira de manhã eu tentei no serviço (também com Firefox) e não deu certo. No final do dia veio o estalo. Tentei no Internet Explorer e funcionou. Fechei a compra. Agora vejam bem: vou indicar o site para meus amigos da faculdade, porque este site tem muitos livros ótimos que interessarão a eles. Por ser um pessoal mais antenado, a maioria dos meus colegas usa o Firefox. Imagina se uns 15 forem lá e desistirem de fazer compras de R$ 150,00 ou R$ 200,00 porque o site não fecha a compra. Ó o prejuízo. Vou escrever pra eles e contar o caso. Vamos ver se eles acordam.
A importância de os sites se adequarem ao padrão e não ao Internet Explorer é questão de sobrevivência. Talvez eu fale grego agora, mas tentem acompanhar: o Linux está pouco a pouco se tornando mais acessível ao usuário doméstico. E agora que o notebook e o micro popular estão chegando às pessoas mais carentes, o Linux vai lentamente se disseminando. E ele não roda o Internet Explorer. Será que os sites vão dar as costas a todo este contingente de visitantes? Só se quiserem definhar.
Pra fechar, transcrevo aqui o que Tiago escreveu nos comentários: "o IE passa por cima de trocentas normas básicas de segurança para melhorar a vida do usuário lerdo. Por exemplo, aquela janelinha do MSN que pipoca assim q vc recebe um eMail e que, ao clicada, abre diretamente o eMail recebido. Prá fazer isso o IE atropelou umas 4 regras básicas de segurança, abriu 3 portas para que você perdesse teu MSN e mais umas 4 para entrada de vírus". Muitas vezes, nesta abertura de uma porta para facilitar a vida do usuário, a Microsoft deixa sua máquina vulnerável a ataques, que entram exatamente por esta porta aberta.
É isso então. Ficam aqui as suas duas opções: ou você se expõe em troca de uma navegação mais "fácil", ou então navega tranqüilo e, só quando for necessário, abre o chato do Internet Explorer.
O Opera: já usei este navegador há muito tempo atrás. Muito tempo mesmo. Tanto que não sei se minha opinião hoje ainda vale alguma coisa. Na época eu não gostei por causa dos anúncios forçados. Apesar de ser gratuito como o Firefox, o Opera ganha dinheiro com a sua versão paga (esta sem anúncios) e com a exibição de propaganda na versão free. Daí que esta propaganda ocupa um espaço considerável da tela. De qualquer maneira é uma alternativa interessante.
Os problemas em certas páginas: isso aí é verdade, e eu já os enfrentei algumas vezes: para tirar segunda via de conta na Telemar, para pegar material no site da Estácio de Sá e ontem mesmo na hora de fechar uma compra no site Super Canguru. Mas, como o Tiago bem disse, este não é um problema do Firefox. O problema, na verdade, está em quem desenvolveu o site.
Assim como tudo hoje em dia que é feito em escala, existem certos padrões a serem seguidos na criação de páginas da internet. Estes padrões não são obrigatórios, claro, mas são criados e definidos para que todos falem a mesma língua, sem necessidade de traduções. Aí o que acontece é que a Microsoft, querendo fazer programas super amigáveis tanto para usuários quanto para programadores, embute no Internet Explorer muitas funcionalidades extras, indo além do que prega o padrão. Em conseqüência, os desenvolvedores "safos", amantes destas novidades, fazem sites quem atendem aos requisitos SÓ do Internet Explorer. Ou seja, eles falam uma língua diferente da padrão.
Aí que qualquer outro navegador que pega aquela página pra ler e dá de cara com comandos que não conhece, faz o que? Nada! Ele pára. E daí não exibe a segunda via da conta, não abre a sala de aula virtual, nem fecha a compra de naquela loja virtual cheia de descontos maravilhosos. E isso, posso apostar, também acontece em qualquer outro navegador que não conheça os comandos especiais do Internet Explorer. Não é, Thiago?
Parece que é uma coisa banal mas é um absurdo sites assim existirem! Para fazer uma comparação, usemos uma metáfora: existem as estradas. E existem carros que andam por estas estradas. Aí vem uma montadora doida e cria carros com pneus que andam bem mesmo quando o asfalto está cheio de cacos de vidro. O que fazem as empresas que administram as estradas? Passam a fazer estradas com cacos de vidro, só porque aquela montadora é a mais famosa. Veja bem, a administradora da estrada NÃO tem convênio com a montadora, NÃO participa nos lucros da montadora, mas passa a seguir um preceito que NÃO é o padrão do mercado, impedindo que TODOS os outros carros andem naquela estrada. De quem é a culpa? Das montadoras que fazem carros incapazes de andar sobre vidro? Pense bem.
Ou seja, ao usar o Firefox, quando der de cara com um site que não funciona, não xingue o navegador. Faça o contrário, mande um email educado para o desenvolvedor. Mostre a ele que ele pode estar perdendo grandes negócios ao deixar de seguir os padrões. É o que vou fazer hoje depois de terminar de escrever este artigo.
ESTUDO DE CASO: Durante todo o final de semana estive tentando fazer uma compra no site Super Canguru, que tem ótimos livros de informática com descontos espetaculares, só que na hora de fechar a compra a coisa estava dando pau. Tentei, xinguei e desisti. Na segunda-feira de manhã eu tentei no serviço (também com Firefox) e não deu certo. No final do dia veio o estalo. Tentei no Internet Explorer e funcionou. Fechei a compra. Agora vejam bem: vou indicar o site para meus amigos da faculdade, porque este site tem muitos livros ótimos que interessarão a eles. Por ser um pessoal mais antenado, a maioria dos meus colegas usa o Firefox. Imagina se uns 15 forem lá e desistirem de fazer compras de R$ 150,00 ou R$ 200,00 porque o site não fecha a compra. Ó o prejuízo. Vou escrever pra eles e contar o caso. Vamos ver se eles acordam.
A importância de os sites se adequarem ao padrão e não ao Internet Explorer é questão de sobrevivência. Talvez eu fale grego agora, mas tentem acompanhar: o Linux está pouco a pouco se tornando mais acessível ao usuário doméstico. E agora que o notebook e o micro popular estão chegando às pessoas mais carentes, o Linux vai lentamente se disseminando. E ele não roda o Internet Explorer. Será que os sites vão dar as costas a todo este contingente de visitantes? Só se quiserem definhar.
Pra fechar, transcrevo aqui o que Tiago escreveu nos comentários: "o IE passa por cima de trocentas normas básicas de segurança para melhorar a vida do usuário lerdo. Por exemplo, aquela janelinha do MSN que pipoca assim q vc recebe um eMail e que, ao clicada, abre diretamente o eMail recebido. Prá fazer isso o IE atropelou umas 4 regras básicas de segurança, abriu 3 portas para que você perdesse teu MSN e mais umas 4 para entrada de vírus". Muitas vezes, nesta abertura de uma porta para facilitar a vida do usuário, a Microsoft deixa sua máquina vulnerável a ataques, que entram exatamente por esta porta aberta.
É isso então. Ficam aqui as suas duas opções: ou você se expõe em troca de uma navegação mais "fácil", ou então navega tranqüilo e, só quando for necessário, abre o chato do Internet Explorer.
Firefox
Diga-me, querida leitora, você sabe o que é um navegador? Não, isso não tem nada a ver com a marinha. Estamos falando aqui de um programa de computador, que com certeza você já usou. Aliás, está usando neste exato momento.
Já posso até te ouvir perguntando: "mas como, Mário?". Simples. Você com certeza já falou que navega na internet, não falou? Então, o que você usa para navegar? O navegador! Não falei que era simples?
E posso apostar que o navegador que você usa é o mesmo usado por 90% das pessoas que navegam na internet: o Internet Explorer. Para comprovar isso basta olhar para o topo da tela do seu computador, naquela barra azul. Vê lá se não está escrito "Microsoft Internet Explorer".
O Internet Explorer é usado por tanta gente assim simplesmente porque ele vem de graça junto com o Windows. E por isso ninguém se preocupa em arranjar outro. Mas existem outras opções, e uma delas vem agradando a cada vez mais gente em todo o mundo: o Firefox.
Mas o que pode levar uma pessoa a trocar um programa que ela já tem de graça por um outro? Bem, o Firefox tem uma dezena de funcionalidades que podem te convencer a fazer pelo menos um teste para ver se gosta. Vamos ver algumas delas.
A primeira delas é a navegação por abas. Assumindo que você usa o Internet Explorer, já reparou que de acordo com que vai navegando, várias janelas vão se abrindo e você termina perdida com tanta coisa aberta? E, ainda por cima, a barra de tarefas (aquela que fica na parte de baixo da tela, onde está o botão Iniciar) termina tão cheia de botões, que fica difícil saber qual é qual? Pois é, o Firefox acaba com isso. Quando você clica em um link qualquer, ao invés de abrir uma nova janela, ele abre uma aba na janela que já existe, como se fosse uma pasta daqueles arquivos de gaveta. Além de manter a sua tela mais organizada, isso gasta menos memória do seu computador.
Outra questão é a sua segurança. O Internet Explorer é cheio de falhas que o tornam vulnerável a sites que tenham códigos sacanas, prontos para infectar o seu computador. E como a Microsoft é um tanto quanto lerda na hora de resolver esses problemas, as chances de que você se danar toda são grandes. Com o Firefox as coisas não são tão preocupantes assim. Claro, ele tem falhas também, mas são em quantidade menor e são corrigidas mais rapidamente.
Mais uma é o bloqueio de janelas pop-up. Janelas pop-up são aquelas que aparecem na sua frente sem que você peça. Você entra num site para ler uma notícia e então - pããã - uma propaganda aparece na sua frente sem que você tenha clicado em lugar nenhum. O Firefox tem uma opção que, quando ativada, impede que essas janelas sejam abertas.
Quer mais uma? Tome lá: sabe no Word quando você escreve uma coisa errada e ele sublinha com uma linha vermelha? Adivinha quem faz isso também? Isso mesmo, o Firefox. Depois de instalá-lo, você pode copiar dicionários para vários idiomas, incluindo o português. Daí, quando você estiver escrevendo alguma coisa em algum site, como nos comentários aqui do Sarcófago ou um scrap no Orkut, e deixar escapar alguma palavra errada, logo aparece o famoso sublinhado vermelho. Mas não terminou ainda: tal como no Word, você pode adicionar palavras ao dicionário do Firefox, para que ele deixe de sublinhar palavras diferentes como, sei lá, Firefox. E, como se não fosse o bastante, o dicionário pode ser atualizado pela internet.
Agora uma das minhas favoritas: você chega numa página que tem um texto enoooorme. Digamos que seja a lista dos aprovados naquele concurso do TSE com salário inicial de R$ 3.000,00 e você quer achar o nome do seu namorado. Pra que ler tudo se você pode simplesmente digitar o nome dele? Isso mesmo! O Firefox tem um sistema de busca no qual basta você começar a digitar que ele já começa a procurar a palavra na página que estiver sendo exibida, destacando-a das demais. Simples assim.
Por fim, você pode baixar temas e extensões para personalizar o Firefox, tudo de maneira fácil, rápida, silenciosa e indolor. Os temas são "caras" novas para o programa, que mudam o desenho dos botões, cores, entre outros detalhes. Já as extensões são como pequenos programinhas que adicionam funcionalidades extras. Estas funcionalidades são as mais variadas possíveis: facilitar na hora de fazer um download, revelar opções ocultas, tornar o mouse um aliado na navegação, sincronizar os favoritos entre vários computadores e até mesmo copiar para o seu computador aquele vídeo divertido do YouTube. Estes são, é claro, apenas simples exemplos. Há muito mais a se descobrir.
E olha que estas são as funcionalidades que interessam apenas às pessoas que são leigas em informática. Para quem trabalha na área, então, as qualidades são muitas outras.
Pois bem, espero que este artigo, leitora amiga, tenha despertado em você a curiosidade por conhecer este programa. No próximo artigo da série veremos como fazer o download, instalar e configurar o Firefox. E em seguida vamos conhecer algumas extensões e temas interessantes. Até lá.
***
Outros artigos meus sobre informática
Já posso até te ouvir perguntando: "mas como, Mário?". Simples. Você com certeza já falou que navega na internet, não falou? Então, o que você usa para navegar? O navegador! Não falei que era simples?
E posso apostar que o navegador que você usa é o mesmo usado por 90% das pessoas que navegam na internet: o Internet Explorer. Para comprovar isso basta olhar para o topo da tela do seu computador, naquela barra azul. Vê lá se não está escrito "Microsoft Internet Explorer".
O Internet Explorer é usado por tanta gente assim simplesmente porque ele vem de graça junto com o Windows. E por isso ninguém se preocupa em arranjar outro. Mas existem outras opções, e uma delas vem agradando a cada vez mais gente em todo o mundo: o Firefox.
Mas o que pode levar uma pessoa a trocar um programa que ela já tem de graça por um outro? Bem, o Firefox tem uma dezena de funcionalidades que podem te convencer a fazer pelo menos um teste para ver se gosta. Vamos ver algumas delas.
A primeira delas é a navegação por abas. Assumindo que você usa o Internet Explorer, já reparou que de acordo com que vai navegando, várias janelas vão se abrindo e você termina perdida com tanta coisa aberta? E, ainda por cima, a barra de tarefas (aquela que fica na parte de baixo da tela, onde está o botão Iniciar) termina tão cheia de botões, que fica difícil saber qual é qual? Pois é, o Firefox acaba com isso. Quando você clica em um link qualquer, ao invés de abrir uma nova janela, ele abre uma aba na janela que já existe, como se fosse uma pasta daqueles arquivos de gaveta. Além de manter a sua tela mais organizada, isso gasta menos memória do seu computador.
Outra questão é a sua segurança. O Internet Explorer é cheio de falhas que o tornam vulnerável a sites que tenham códigos sacanas, prontos para infectar o seu computador. E como a Microsoft é um tanto quanto lerda na hora de resolver esses problemas, as chances de que você se danar toda são grandes. Com o Firefox as coisas não são tão preocupantes assim. Claro, ele tem falhas também, mas são em quantidade menor e são corrigidas mais rapidamente.
Mais uma é o bloqueio de janelas pop-up. Janelas pop-up são aquelas que aparecem na sua frente sem que você peça. Você entra num site para ler uma notícia e então - pããã - uma propaganda aparece na sua frente sem que você tenha clicado em lugar nenhum. O Firefox tem uma opção que, quando ativada, impede que essas janelas sejam abertas.
Quer mais uma? Tome lá: sabe no Word quando você escreve uma coisa errada e ele sublinha com uma linha vermelha? Adivinha quem faz isso também? Isso mesmo, o Firefox. Depois de instalá-lo, você pode copiar dicionários para vários idiomas, incluindo o português. Daí, quando você estiver escrevendo alguma coisa em algum site, como nos comentários aqui do Sarcófago ou um scrap no Orkut, e deixar escapar alguma palavra errada, logo aparece o famoso sublinhado vermelho. Mas não terminou ainda: tal como no Word, você pode adicionar palavras ao dicionário do Firefox, para que ele deixe de sublinhar palavras diferentes como, sei lá, Firefox. E, como se não fosse o bastante, o dicionário pode ser atualizado pela internet.
Agora uma das minhas favoritas: você chega numa página que tem um texto enoooorme. Digamos que seja a lista dos aprovados naquele concurso do TSE com salário inicial de R$ 3.000,00 e você quer achar o nome do seu namorado. Pra que ler tudo se você pode simplesmente digitar o nome dele? Isso mesmo! O Firefox tem um sistema de busca no qual basta você começar a digitar que ele já começa a procurar a palavra na página que estiver sendo exibida, destacando-a das demais. Simples assim.
Por fim, você pode baixar temas e extensões para personalizar o Firefox, tudo de maneira fácil, rápida, silenciosa e indolor. Os temas são "caras" novas para o programa, que mudam o desenho dos botões, cores, entre outros detalhes. Já as extensões são como pequenos programinhas que adicionam funcionalidades extras. Estas funcionalidades são as mais variadas possíveis: facilitar na hora de fazer um download, revelar opções ocultas, tornar o mouse um aliado na navegação, sincronizar os favoritos entre vários computadores e até mesmo copiar para o seu computador aquele vídeo divertido do YouTube. Estes são, é claro, apenas simples exemplos. Há muito mais a se descobrir.
E olha que estas são as funcionalidades que interessam apenas às pessoas que são leigas em informática. Para quem trabalha na área, então, as qualidades são muitas outras.
Pois bem, espero que este artigo, leitora amiga, tenha despertado em você a curiosidade por conhecer este programa. No próximo artigo da série veremos como fazer o download, instalar e configurar o Firefox. E em seguida vamos conhecer algumas extensões e temas interessantes. Até lá.
Outros artigos meus sobre informática
Projeto Wilma - A Conclusão
Segue abaixo a conclusão que entrou ao final do nosso projeto na faculdade. Mesmo fazendo críticas, dizendo que não-era-bem-isso, até o professor gostou. E, pra ser sincero, eu também adorei. Tem um pouco de informatiquês no meio mas vocês vão entender tudo direito, tenho certeza:
Quem diz que fazer um Projeto Final é coisa fácil está, com certeza, querendo enganar os que estão começando a empreitada. E quem diz que é extremamente difícil também está. Um Projeto Final requer, claro, muito suor e algumas noites insones, porém, quando se evita abraçar o mundo com as pernas a corda não chega a apertar no pescoço.
A primeira reunião da nossa equipe aconteceu em 04/02/2006, nove meses antes da data prevista para o seu término. Um filho, pode-se dizer. Deste tempo tiramos várias lições. Vimos que todas as coisas que estudamos nestes anos todos de faculdade não foram em vão. Desde as aulas de programação orientada a objetos com Roman, indo até as aulas gerência de projeto com Bené, passando pelos testes de software e banco de dados, pouca coisa foi deixada de lado.
E aprendemos, principalmente, que só a prática traz o verdadeiro aprendizado. Conceitos e técnicas são lindos quando emoldurados no quadro da teoria, mas é na prática que vemos como a banda toca de verdade. Quando estávamos nos últimos dias de trabalho, olhamos pra trás e vimos como melhoramos. O nosso código é um exemplo: no início as tarefas eram feitas de um jeito e no final eram feitas de outro, de forma mais coesa e eficaz. O banco de dados é outro exemplo: as tabelas são mais claras e organizadas do que no início.
Por isso mesmo sabemos que muitas coisas podem ser melhoradas no Wilma. A interface, por exemplo, carece de melhoras. Durante a execução do Projeto até tentamos usar um conjunto de componentes - RX 275 - muito bem recomendado em vários os sites na internet, mas que não conseguimos colocar para funcionar. Ficou para uma próxima versão.
Outro ponto que tem amplo espaço para melhorias é o acesso a banco de dados. Não tivemos tempo para estudar padrões de projeto voltados para a materialização e desmaterialização dos dados, por isso decidimos adotar uma solução que não é tão elegante quanto desejável.
Ao lado de tudo isso, uma coisa muito importante ficou ainda mais clara para todos nós: o grupo não pode, jamais, restringir-se a si mesmo. Muito do que foi feito aqui nasceu nas conversas e da ajuda de outros colegas de faculdade. A troca de experiências é peça fundamental neste processo, e o Wilma traz em suas linhas muitas pitadas das idéias de nossos colegas, sem as quais as coisas teriam sido, com certeza, mais complicadas. Que fique registrado aqui nosso agradecimento a todos os nossos amigos.
Tendo sido o Projeto aprovado, seu destino é ser implantado para uso em 2007 no colégio que nos auxiliou em toda a caminhada. Faremos alguns ajustes finais, corrigiremos alguns bugs e o Wilma começará a ser usado.
Para uma segunda versão estão previstos, além das melhoras do código e interface, a implantação de outras funcionalidades: controle de material entregue pelos alunos, emissão de boletos, abrangência às outras séries do ensino fundamental e ensino médio.
Desde a primeira reunião da equipe até a apresentação final do projeto para a banca avaliadora, muita estrada foi percorrida, e muita coisa foi aprendida. E a maior lição, com certeza, é a de que ainda temos muito a aprender.
Quem diz que fazer um Projeto Final é coisa fácil está, com certeza, querendo enganar os que estão começando a empreitada. E quem diz que é extremamente difícil também está. Um Projeto Final requer, claro, muito suor e algumas noites insones, porém, quando se evita abraçar o mundo com as pernas a corda não chega a apertar no pescoço.
A primeira reunião da nossa equipe aconteceu em 04/02/2006, nove meses antes da data prevista para o seu término. Um filho, pode-se dizer. Deste tempo tiramos várias lições. Vimos que todas as coisas que estudamos nestes anos todos de faculdade não foram em vão. Desde as aulas de programação orientada a objetos com Roman, indo até as aulas gerência de projeto com Bené, passando pelos testes de software e banco de dados, pouca coisa foi deixada de lado.
E aprendemos, principalmente, que só a prática traz o verdadeiro aprendizado. Conceitos e técnicas são lindos quando emoldurados no quadro da teoria, mas é na prática que vemos como a banda toca de verdade. Quando estávamos nos últimos dias de trabalho, olhamos pra trás e vimos como melhoramos. O nosso código é um exemplo: no início as tarefas eram feitas de um jeito e no final eram feitas de outro, de forma mais coesa e eficaz. O banco de dados é outro exemplo: as tabelas são mais claras e organizadas do que no início.
Por isso mesmo sabemos que muitas coisas podem ser melhoradas no Wilma. A interface, por exemplo, carece de melhoras. Durante a execução do Projeto até tentamos usar um conjunto de componentes - RX 275 - muito bem recomendado em vários os sites na internet, mas que não conseguimos colocar para funcionar. Ficou para uma próxima versão.
Outro ponto que tem amplo espaço para melhorias é o acesso a banco de dados. Não tivemos tempo para estudar padrões de projeto voltados para a materialização e desmaterialização dos dados, por isso decidimos adotar uma solução que não é tão elegante quanto desejável.
Ao lado de tudo isso, uma coisa muito importante ficou ainda mais clara para todos nós: o grupo não pode, jamais, restringir-se a si mesmo. Muito do que foi feito aqui nasceu nas conversas e da ajuda de outros colegas de faculdade. A troca de experiências é peça fundamental neste processo, e o Wilma traz em suas linhas muitas pitadas das idéias de nossos colegas, sem as quais as coisas teriam sido, com certeza, mais complicadas. Que fique registrado aqui nosso agradecimento a todos os nossos amigos.
Tendo sido o Projeto aprovado, seu destino é ser implantado para uso em 2007 no colégio que nos auxiliou em toda a caminhada. Faremos alguns ajustes finais, corrigiremos alguns bugs e o Wilma começará a ser usado.
Para uma segunda versão estão previstos, além das melhoras do código e interface, a implantação de outras funcionalidades: controle de material entregue pelos alunos, emissão de boletos, abrangência às outras séries do ensino fundamental e ensino médio.
Desde a primeira reunião da equipe até a apresentação final do projeto para a banca avaliadora, muita estrada foi percorrida, e muita coisa foi aprendida. E a maior lição, com certeza, é a de que ainda temos muito a aprender.
Eu não sei de nada...
... só sei que me formei
Quer dizer, ainda não, mas com o projeto aprovado, o resto é só protocolo.
Quer dizer, ainda não, mas com o projeto aprovado, o resto é só protocolo.
Ausência
Meus queridos dois leitores, aviso para vocês: devido ao prazo apertadíssimo para a entrega do projeto final da minha equipe na faculdade, durante os próximos 14 dias não darei as caras por aqui. Serão duas semanas de muita luta e suor. Dia 23 estarei de volta, com as (boas ou más) notícias. Nesse meio tempo, por favor, orem por mim.
Os Dois Filhos de Deus
Certa vez, há muito, muito tempo atrás, Deus estava no céu, sentado em seu trono, e então chamou o seu filho mais velho para uma conversa séria.
- Sente-se aí, meu filho.
- Diga, meu pai.
- Você sabe que lá embaixo a coisa já não está andando muito bem, não é?
- Sim, senhor.
- E que já está quase na hora de as profecias se realizarem.
- Claro, pai.
- Então eu resolvi que você, como meu filho mais velho, deveria descer até lá para representar o papel de salvador da humanidade. Sabe como é, meu rapaz, desde que Eva e Adão beliscaram a maçã, o pecado tem crescido bastante por aquelas bandas, tudo obra do Lúcifer.
- E o que eu tenho que fazer como o salvador daquele povo?
- Bom, você vai passar por uns maus bocados, sabe? Primeiro de tudo, você vai nascer em uma família pobre, e pior ainda, será filho de mãe solteira. Tudo bem que vai ter um rapaz que vai assumir a paternidade, mas isso vai ser um assunto que vai gerar discussão durante pelo menos uns três mil anos.
- Ah, tudo bem, Adão e Eva aprontaram das suas há muito mais tempo e ainda estão na boca do povo.
- Mas não é só isso. Quando atingir uma certa idade, você terá que ensinar ao povo a minha verdadeira mensagem. Você levará para todos eles uma palavra de fé, esperança e redenção.
- E isso não é bom?
- A princípio parece que sim, porque as pessoas vão gostar de ouvir o que você terá para dizer, e vão gostar ainda mais das curas milagrosas que você será capaz de realizar. Mas, claro, alguns não vão ver com bons olhos os seus feitos.
- Quem são essas pessoas?
- Infelizmente serão pessoas poderosas, que vão te perseguir. Aliás, perseguir-te-ão desde o nascimento! Você vai escapar por pouco. E esta perseguição vai te trazer muito sofrimento.
- Eu não vou ter como fugir deles?
- Não, filho, não terá como fugir deles. Primeiro porque a sua grande missão não será ensinar, mas sim morrer pelos que pecam, para que eles alcancem a vida eterna. Você até tentará driblar os que desejarão te matar, mas um de seus maiores amigos irá te trair, entregando-te aos inimigos.
- Puxa, um grande amigo fará isso? Mas que Judas, hein?
- Pois é, filho. E depois que este amigo te entregar, seu sofrimento será incomparável. Você será açoitado, socado, chutado, arrastado e, por fim, crucificado.
- Que barra, hein? Tá com jeito de que eu vou sofrer mais do que o tal de Jó.
- Sim, doerá. E muito! Ou você acha que o peso dos pecados de todos os homens é leve de ser carregado? Mas não se preocupe muito com isso. Três dias depois de morrer crucificado você voltará à vida.
- Você tá dizendo que eu vou reencarnar?!
- Psss, filho, não fale essa palavra! Você não faz idéia de como ela pode gerar controvérsias entre eles lá de baixo! Basta dizer que você voltará à vida. E é aí que reside a sua verdadeira missão: só com o seu retorno à vida é que as pessoas crerão que você é meu filho, e que através de você podem chegar à salvação e à vida eterna.
- Ah, então tá bom pai. Se é pra sofrer um pouco mas para ajudar a todos eles...
- Todos eles não!! Todos eles não!!
- Como todos eles não?
- Muitos não crerão! Rios de tinta serão derramados sobre os papiros para contar a sua história, para contar a sua missão, e muitos darão testemunho de terem visto tudo o que você fizer e disser, mas ainda assim muitos deles não vão acreditar. Poderão passar dois mil anos, mas nem assim todos vão seguir as suas palavras. Muitos zombarão dos que crerem em você, e, horror dos horrores, zombarão de você! Eles vão esquecer de você e passarão a inventar outros deuses, e se curvarão diante deles!
- O senhor tá dizendo que apesar de eu me estropiar todo pra ajudá-los eles vão cagar e andar pra mim?
- Mal-falando, é isso aí.
- Ah, pai, peraí, sofrer eu até sofro, mas não agüento gente mal-agradecida.
- Mas, filho...
- Mas nada pai! Gente mal-agradecida não, eu tô fora. Pode riscar meu nome do papel de cordeiro de Deus. Vazei, ralei peito, fui.
Virou as costas e saiu. Só não bateu a porta que não havia nenhuma. Deus, sem muita opção, chamou o caçula.
- Jesus! Venha cá, meu filho...
- Sente-se aí, meu filho.
- Diga, meu pai.
- Você sabe que lá embaixo a coisa já não está andando muito bem, não é?
- Sim, senhor.
- E que já está quase na hora de as profecias se realizarem.
- Claro, pai.
- Então eu resolvi que você, como meu filho mais velho, deveria descer até lá para representar o papel de salvador da humanidade. Sabe como é, meu rapaz, desde que Eva e Adão beliscaram a maçã, o pecado tem crescido bastante por aquelas bandas, tudo obra do Lúcifer.
- E o que eu tenho que fazer como o salvador daquele povo?
- Bom, você vai passar por uns maus bocados, sabe? Primeiro de tudo, você vai nascer em uma família pobre, e pior ainda, será filho de mãe solteira. Tudo bem que vai ter um rapaz que vai assumir a paternidade, mas isso vai ser um assunto que vai gerar discussão durante pelo menos uns três mil anos.
- Ah, tudo bem, Adão e Eva aprontaram das suas há muito mais tempo e ainda estão na boca do povo.
- Mas não é só isso. Quando atingir uma certa idade, você terá que ensinar ao povo a minha verdadeira mensagem. Você levará para todos eles uma palavra de fé, esperança e redenção.
- E isso não é bom?
- A princípio parece que sim, porque as pessoas vão gostar de ouvir o que você terá para dizer, e vão gostar ainda mais das curas milagrosas que você será capaz de realizar. Mas, claro, alguns não vão ver com bons olhos os seus feitos.
- Quem são essas pessoas?
- Infelizmente serão pessoas poderosas, que vão te perseguir. Aliás, perseguir-te-ão desde o nascimento! Você vai escapar por pouco. E esta perseguição vai te trazer muito sofrimento.
- Eu não vou ter como fugir deles?
- Não, filho, não terá como fugir deles. Primeiro porque a sua grande missão não será ensinar, mas sim morrer pelos que pecam, para que eles alcancem a vida eterna. Você até tentará driblar os que desejarão te matar, mas um de seus maiores amigos irá te trair, entregando-te aos inimigos.
- Puxa, um grande amigo fará isso? Mas que Judas, hein?
- Pois é, filho. E depois que este amigo te entregar, seu sofrimento será incomparável. Você será açoitado, socado, chutado, arrastado e, por fim, crucificado.
- Que barra, hein? Tá com jeito de que eu vou sofrer mais do que o tal de Jó.
- Sim, doerá. E muito! Ou você acha que o peso dos pecados de todos os homens é leve de ser carregado? Mas não se preocupe muito com isso. Três dias depois de morrer crucificado você voltará à vida.
- Você tá dizendo que eu vou reencarnar?!
- Psss, filho, não fale essa palavra! Você não faz idéia de como ela pode gerar controvérsias entre eles lá de baixo! Basta dizer que você voltará à vida. E é aí que reside a sua verdadeira missão: só com o seu retorno à vida é que as pessoas crerão que você é meu filho, e que através de você podem chegar à salvação e à vida eterna.
- Ah, então tá bom pai. Se é pra sofrer um pouco mas para ajudar a todos eles...
- Todos eles não!! Todos eles não!!
- Como todos eles não?
- Muitos não crerão! Rios de tinta serão derramados sobre os papiros para contar a sua história, para contar a sua missão, e muitos darão testemunho de terem visto tudo o que você fizer e disser, mas ainda assim muitos deles não vão acreditar. Poderão passar dois mil anos, mas nem assim todos vão seguir as suas palavras. Muitos zombarão dos que crerem em você, e, horror dos horrores, zombarão de você! Eles vão esquecer de você e passarão a inventar outros deuses, e se curvarão diante deles!
- O senhor tá dizendo que apesar de eu me estropiar todo pra ajudá-los eles vão cagar e andar pra mim?
- Mal-falando, é isso aí.
- Ah, pai, peraí, sofrer eu até sofro, mas não agüento gente mal-agradecida.
- Mas, filho...
- Mas nada pai! Gente mal-agradecida não, eu tô fora. Pode riscar meu nome do papel de cordeiro de Deus. Vazei, ralei peito, fui.
Virou as costas e saiu. Só não bateu a porta que não havia nenhuma. Deus, sem muita opção, chamou o caçula.
- Jesus! Venha cá, meu filho...
Mário, O Pianista
Até há dois anos atrás eu tinha aqui no Sarcófago alguns arquivos MP3 com músicas que eu tinha tocado no meu teclado. Aí o servidor pifou, meu HD queimou e eu perdi tudo. Tempos atrás eu recuperei um destes arquivos. Interessa colocá-lo de volta por aqui?
Alpinista Racista
Na equipe de alpinistas do Exército Brasileiro um dos soldados foi preso por descumprir ordens superiores. O fato é que ele era tão racista, mas tão racista, que se negou a subir o pico das agulhas negras.
As Aventuras do Rapaz Mais Tímido do Mundo
Certa vez ele comprou um perfume de R$ 90,00 só porque ficou com vergonha de admitir para a vendedora que tinha entrado na loja errada.
Ricardo Semler - Do Rock à Fortune - Considerações Finais
Este então, foi o meu trabalho sobre o Ricardo Semler para as aulas de empreendedorismo na Estácio de Sá. Espero que tenha sido uma boa leitura para vocês, e que tenha sido tão proveitoso quanto foi pra mim escrever.
Assim como falei na palestra, que fique para vocês o exemplo de que qualquer um com força de vontade e criatividade pode chegar lá, onde quer que seja o lá. Ricardo Semler foi um moleque que não gostava de administração, que queria mais curtir as coisas boas da vida, assim como muitos de nós, mas aprendeu a gostar da coisa e hoje é um grande homem, reconhecido, respeitado e, além de tudo, rico.
Por fim, clique aqui para copiar o arquivo (de 50 k) com todo o trabalho.
Assim como falei na palestra, que fique para vocês o exemplo de que qualquer um com força de vontade e criatividade pode chegar lá, onde quer que seja o lá. Ricardo Semler foi um moleque que não gostava de administração, que queria mais curtir as coisas boas da vida, assim como muitos de nós, mas aprendeu a gostar da coisa e hoje é um grande homem, reconhecido, respeitado e, além de tudo, rico.
Por fim, clique aqui para copiar o arquivo (de 50 k) com todo o trabalho.
Ricardo Semler - Do Rock à Fortune - Anexo
Carta dos Brasileiros aos Brasileiros
Nós, cinqüenta brasileiros vindos das cinco regiões do país, proporcionalmente divididos, de acordo com o último Censo, queremos repartir com todos os brasileiros considerações e proposições - fruto de três dias de concentração, e de nossa experiência acumulada.
Considerações:
Achamos que o brasileiro é pouco conscientizado e não se mobiliza o suficiente, deixando que poucos tomem as rédeas do país. Recomendamos que os brasileiros se mobilizem em ONGs, associações, conselhos, entidades representativas e movimentos sociais.
A imprensa é concentrada em poucas mãos e com interesses da elite. Precisa haver desconcentração, democratização e pluralização da mídia. Isto pode levar ao resgate das culturas locais, legalização das rádios e TV's comunitárias, e mais tempo para programas educativos.
Consideramos a reforma agrária fundamental para o desenvolvimento do país.
Consideramos que os brasileiros usam pouco os instrumentos do Referendo e do Plebiscito.
Consideramos urgente uma reforma fiscal e financeira, reduzindo o lucro dos bancos e a renda concentrada.
Expressamos a nossa profunda indignação em relação ao descumprimento das leis do país.
Estamos indignados com a corrupção e os desmandos em relação à falta de fiscalização e impunidade.
Achamos que a dívida externa é injusta e exagerada e deve ser renegociada.
Não somos bem representados pelos políticos e exigimos uma reforma política.
Proposições
1. Que os recursos da educação sejam dobrados a partir do redirecionamento de outras áreas do orçamento.
2. Que o voto seja facultativo.
3. Que os novos contratados para o funcionalismo público não tenham estabilidade por tempo de serviço.
4. Que seja reformulado o estatuto do servidor público incluindo punições mais rigorosas para os cargos eletivos.
5. Que sejam criadas limitações para a propriedade da terra e de riquezas individuais - por meio de aumentos substanciais no imposto de renda para quem tem mais.
Nós, cinqüenta brasileiros vindos das cinco regiões do país, proporcionalmente divididos, de acordo com o último Censo, queremos repartir com todos os brasileiros considerações e proposições - fruto de três dias de concentração, e de nossa experiência acumulada.
Considerações:
Achamos que o brasileiro é pouco conscientizado e não se mobiliza o suficiente, deixando que poucos tomem as rédeas do país. Recomendamos que os brasileiros se mobilizem em ONGs, associações, conselhos, entidades representativas e movimentos sociais.
A imprensa é concentrada em poucas mãos e com interesses da elite. Precisa haver desconcentração, democratização e pluralização da mídia. Isto pode levar ao resgate das culturas locais, legalização das rádios e TV's comunitárias, e mais tempo para programas educativos.
Consideramos a reforma agrária fundamental para o desenvolvimento do país.
Consideramos que os brasileiros usam pouco os instrumentos do Referendo e do Plebiscito.
Consideramos urgente uma reforma fiscal e financeira, reduzindo o lucro dos bancos e a renda concentrada.
Expressamos a nossa profunda indignação em relação ao descumprimento das leis do país.
Estamos indignados com a corrupção e os desmandos em relação à falta de fiscalização e impunidade.
Achamos que a dívida externa é injusta e exagerada e deve ser renegociada.
Não somos bem representados pelos políticos e exigimos uma reforma política.
Proposições
1. Que os recursos da educação sejam dobrados a partir do redirecionamento de outras áreas do orçamento.
2. Que o voto seja facultativo.
3. Que os novos contratados para o funcionalismo público não tenham estabilidade por tempo de serviço.
4. Que seja reformulado o estatuto do servidor público incluindo punições mais rigorosas para os cargos eletivos.
5. Que sejam criadas limitações para a propriedade da terra e de riquezas individuais - por meio de aumentos substanciais no imposto de renda para quem tem mais.
Ricardo Semler - Do Rock à Fortune - Parte Final
O CIDADÃO
Não satisfeito em apenas mudar sua empresa, conseguindo na esteira disso fama, sucesso e dinheiro, Ricardo achou que era hora de ajudar o Brasil.
O primeiro de seus empreendimentos neste sentido foi a criação da Escola Lumiar, um projeto educacional que tem o apoio da Harvard School of Education.
A Escola Lumiar tem como base um novo paradigma de ensino, baseado na liberdade e curiosidade das crianças. Buscando provar que a hierarquia militar e a Síndrome de Internato são resultados de um condicionamento maléfico que os adultos têm, nascido da escola tradicional, a Escola Lumiar não trabalha com a figura do professor, mas com a do tutor a longo prazo. Lá, o ônus de estimular as crianças é transferido para os adultos, em vez de colocá-las sentadas, à mercê do professor.
Outro de seus empreendimentos feitos no sentido de ajudar o Brasil nasceu de um encontro claramente inspirado no Brainstorm 2001.
Em 2004, Ricardo reuniu em Campos do Jordão 50 grandes mentes brasileiras, com a proposta de pensar como seria um Brasil ideal. Entre os nomes que passam por lá estavam o médico Adib Jatene, a Monja Cohen, maior nome do budismo no país, a atriz Regina Casé e o jornalista Paulo Henrique Amorim. Além destes, lá estiveram também pessoas das mais variadas profissões: publicitários, educadores, escritores, engenheiros, e até mesmo um estrategista militar e um fazendeiro.
Deste encontro nasceu o Instituto DNA Brasil, que tem como objetivo divulgar o que foi discutido naquele encontro, incluindo aí a publicação de um livro e um DVD, e também fomentar, incentivar e disseminar a discussão sobre os problemas brasileiros e suas possíveis soluções. Além do comprometimento das pessoas que participaram do encontro, o Instituto conta também com o apoio de empresas do porte da Microsoft.
O encontro de 2004 não foi o único. Em 2005 novas mentes se reuniram para uma nova rodada de discussões, porém desta vez foram 50 pessoas anônimas. O detalhe especial deste grupo foi que ele refletia, da melhor maneira possível, o censo brasileiro de 2000.
Como assim? Por exemplo, o censo dizia que a população do Brasil dividia-se em x% no sudeste, y% no norte, etc., logo, das 50 pessoas x% eram do sudeste, y% do norte, etc.. Esta divisão era proporcional não somente em relação à distribuição regional, mas também em relação ao sexo, religião, nível educacional e idade, entre outros. Este segundo encontro gerou, inclusive, um documento chamado "Carta dos Brasileiros aos Brasileiros", que pode ser encontrada no anexo ao final deste trabalho.
O Instituto foi responsável também pela criação do Índice DNA Brasil, um índice parecido com o IDH, porém com mais abrangência. A partir da definição do que seria o Brasil ideal, é realizada anualmente uma pesquisa para verificar o quão distante estamos desta visão. Nas duas primeiras medições, em 2004 e 2005, o Brasil estava a menos de 50% do que era considerado ideal, havendo uma leve melhora de um ano para outro.
Esta, enfim, é a história de Ricardo Semler, um homem que saiu de uma juventude alienada para se tornar um dos homens mais influentes do mundo corporativo. O homem que largou a guitarra do grupo Mae West para ilustrar a capa da revista Fortune.
Para todos aqueles que buscam se aventurar pelos caminhos do empreendedorismo, Ricardo aparece como um dos melhores exemplos de motivação, iniciativa, criatividade, inteligência e até mesmo de cidadania. Um amostra de que qualquer um pode ter sucesso.
Diante de tudo isso, já tendo visto que a SEMCO é uma empresa diferente, resta apenas uma pergunta para ser respondida: quem não gostaria de trabalhar para Ricardo Semler?
Não satisfeito em apenas mudar sua empresa, conseguindo na esteira disso fama, sucesso e dinheiro, Ricardo achou que era hora de ajudar o Brasil.
O primeiro de seus empreendimentos neste sentido foi a criação da Escola Lumiar, um projeto educacional que tem o apoio da Harvard School of Education.
A Escola Lumiar tem como base um novo paradigma de ensino, baseado na liberdade e curiosidade das crianças. Buscando provar que a hierarquia militar e a Síndrome de Internato são resultados de um condicionamento maléfico que os adultos têm, nascido da escola tradicional, a Escola Lumiar não trabalha com a figura do professor, mas com a do tutor a longo prazo. Lá, o ônus de estimular as crianças é transferido para os adultos, em vez de colocá-las sentadas, à mercê do professor.
Outro de seus empreendimentos feitos no sentido de ajudar o Brasil nasceu de um encontro claramente inspirado no Brainstorm 2001.
Em 2004, Ricardo reuniu em Campos do Jordão 50 grandes mentes brasileiras, com a proposta de pensar como seria um Brasil ideal. Entre os nomes que passam por lá estavam o médico Adib Jatene, a Monja Cohen, maior nome do budismo no país, a atriz Regina Casé e o jornalista Paulo Henrique Amorim. Além destes, lá estiveram também pessoas das mais variadas profissões: publicitários, educadores, escritores, engenheiros, e até mesmo um estrategista militar e um fazendeiro.
Deste encontro nasceu o Instituto DNA Brasil, que tem como objetivo divulgar o que foi discutido naquele encontro, incluindo aí a publicação de um livro e um DVD, e também fomentar, incentivar e disseminar a discussão sobre os problemas brasileiros e suas possíveis soluções. Além do comprometimento das pessoas que participaram do encontro, o Instituto conta também com o apoio de empresas do porte da Microsoft.
O encontro de 2004 não foi o único. Em 2005 novas mentes se reuniram para uma nova rodada de discussões, porém desta vez foram 50 pessoas anônimas. O detalhe especial deste grupo foi que ele refletia, da melhor maneira possível, o censo brasileiro de 2000.
Como assim? Por exemplo, o censo dizia que a população do Brasil dividia-se em x% no sudeste, y% no norte, etc., logo, das 50 pessoas x% eram do sudeste, y% do norte, etc.. Esta divisão era proporcional não somente em relação à distribuição regional, mas também em relação ao sexo, religião, nível educacional e idade, entre outros. Este segundo encontro gerou, inclusive, um documento chamado "Carta dos Brasileiros aos Brasileiros", que pode ser encontrada no anexo ao final deste trabalho.
O Instituto foi responsável também pela criação do Índice DNA Brasil, um índice parecido com o IDH, porém com mais abrangência. A partir da definição do que seria o Brasil ideal, é realizada anualmente uma pesquisa para verificar o quão distante estamos desta visão. Nas duas primeiras medições, em 2004 e 2005, o Brasil estava a menos de 50% do que era considerado ideal, havendo uma leve melhora de um ano para outro.
Esta, enfim, é a história de Ricardo Semler, um homem que saiu de uma juventude alienada para se tornar um dos homens mais influentes do mundo corporativo. O homem que largou a guitarra do grupo Mae West para ilustrar a capa da revista Fortune.
Para todos aqueles que buscam se aventurar pelos caminhos do empreendedorismo, Ricardo aparece como um dos melhores exemplos de motivação, iniciativa, criatividade, inteligência e até mesmo de cidadania. Um amostra de que qualquer um pode ter sucesso.
Diante de tudo isso, já tendo visto que a SEMCO é uma empresa diferente, resta apenas uma pergunta para ser respondida: quem não gostaria de trabalhar para Ricardo Semler?
Ricardo Semler - Do Rock à Fortune - Parte VI
O ESCRITOR
Virando a Própria Mesa foi apenas o primeiro de muitos livros. De lá pra cá, Ricardo já escreveu vários outros, inclusive alguns lançados inicialmente nos Estados Unidos, para apenas meses depois ser traduzido e lançado no Brasil. O título de um dos seus últimos livros reflete de forma clara a sua orientação quanto ao desapego aos horários fixos de trabalho: The Seven-Day Weekend.
Com o sucesso de Virando a Própria Mesa, Ricardo passou a ser requisitado para escrever em várias publicações, e não apenas sobre administração. No início da década de noventa, com a popularidade em níveis altíssimos, escreveu artigos sobre administração e negócios para as revistas Exame e Veja, sobre comida na Playboy e sobre rock, sexo e viagens na finda Interview.
Isso no Brasil, porque nos Estados Unidos ele também não ficava parado. Já escreveu vários artigos para a Harvard Business Review, a maior revista americana sobre administração, sendo que um deles, Managing Without Managers, de 1994, é um dos 4 mais vendidos da história da revista.
A VOZ ATIVA
Dado o seu sucesso como escritor e administrador, é fácil descobrir o próximo passo na carreira de Ricardo. Todos queriam ouvi-lo, saber sua opinião e acompanhar as suas idéias. Começou então a dar palestras no Brasil e no exterior, chegando a cobrar a incrível cifra de US$ 50.000,00 por apresentação.
Além disso já participou de vários seminários nos Estados Unidos ao lado de grandes personalidades e gurus da administração, como, por exemplo, Bill Clinton, Peter Drucker. Em 2001, a convite da revista Fortune, foi o único sul-americano presente entre os 150 participantes do encontro Brainstorm 2001, uma superconferência onde discutiram os caminhos a serem seguidos pelas empresas que desejassem ter sucesso em suas empreitadas pelos próximos anos.
O sucesso nos Estados Unidos foi tão grande que os americanos criaram o termo Semlerismo, que denomina tudo o que está ligado ao pensamento de Ricardo Semler.
Virando a Própria Mesa foi apenas o primeiro de muitos livros. De lá pra cá, Ricardo já escreveu vários outros, inclusive alguns lançados inicialmente nos Estados Unidos, para apenas meses depois ser traduzido e lançado no Brasil. O título de um dos seus últimos livros reflete de forma clara a sua orientação quanto ao desapego aos horários fixos de trabalho: The Seven-Day Weekend.
Com o sucesso de Virando a Própria Mesa, Ricardo passou a ser requisitado para escrever em várias publicações, e não apenas sobre administração. No início da década de noventa, com a popularidade em níveis altíssimos, escreveu artigos sobre administração e negócios para as revistas Exame e Veja, sobre comida na Playboy e sobre rock, sexo e viagens na finda Interview.
Isso no Brasil, porque nos Estados Unidos ele também não ficava parado. Já escreveu vários artigos para a Harvard Business Review, a maior revista americana sobre administração, sendo que um deles, Managing Without Managers, de 1994, é um dos 4 mais vendidos da história da revista.
A VOZ ATIVA
Dado o seu sucesso como escritor e administrador, é fácil descobrir o próximo passo na carreira de Ricardo. Todos queriam ouvi-lo, saber sua opinião e acompanhar as suas idéias. Começou então a dar palestras no Brasil e no exterior, chegando a cobrar a incrível cifra de US$ 50.000,00 por apresentação.
Além disso já participou de vários seminários nos Estados Unidos ao lado de grandes personalidades e gurus da administração, como, por exemplo, Bill Clinton, Peter Drucker. Em 2001, a convite da revista Fortune, foi o único sul-americano presente entre os 150 participantes do encontro Brainstorm 2001, uma superconferência onde discutiram os caminhos a serem seguidos pelas empresas que desejassem ter sucesso em suas empreitadas pelos próximos anos.
O sucesso nos Estados Unidos foi tão grande que os americanos criaram o termo Semlerismo, que denomina tudo o que está ligado ao pensamento de Ricardo Semler.
Ricardo Semler - Do Rock à Fortune - Parte V
Nesta época de crescimento acelerado, um dos grandes trunfos de Ricardo para motivar seus funcionários a trabalhar com afinco e vontade, vestindo a camisa da empresa, é a já citada liberdade que ele dá aos seus funcionários. Mesmo em tempos modernos como os que vivemos, em que o assunto está tão em voga nas revistas e cursos de administração, a SEMCO é uma empresa-exemplo quando o assunto é a maneira de lidar com aqueles que figuram em sua folha de pagamento.
Um dos pontos chave da administração de RH de Ricardo é se perguntar sempre o que faz os funcionários desejarem ir para a empresa numa segunda-feira de manhã. Descobrindo isso, ou inventando soluções para isso, ele tenta implementá-las assim que possível.
Uma das liberdades que os funcionários da SEMCO têm são os seus horários flexíveis. Ricardo prega que, se as pessoas podem levar trabalho para casa nos finais de semana, elas devem ter o direito de ter um tempo livre durante a semana, até mesmo para assistir uma estréia no cinema na segunda-feira de tarde. O importante para ele é que a pessoa faça o que tem que ser feito: se o funcionário é competente o suficiente para terminar o seu trabalho em tempo recorde, ele não precisa ficar o resto do dia fingindo que está dando duro no serviço.
Outra atitude ousada de Ricardo, esta sim batendo de frente ao pensamento que existe na maioria das empresas, grandes ou pequenas, é o fato de que os funcionários não têm restrições no acesso à internet. Se você está na frente do computador e precisa mandar um email para um amigo ou pesquisar o preço do cd novo do Elton John, vá e faça, sem precisar de esconder de ninguém. Ricardo prega que isso é um incentivo à responsabilidade auto-imposta.
Tudo isso mostra o quanto Ricardo apoia o chamado ócio criativo. Ele cita até o matemático Johannes Kepler, que dizia que "a solução vem, como sempre, pelas portas dos fundos do cérebro, hesitando e com vergonha". Ricardo segue a linha dos que dizem que é preciso estar com a mente relaxada para ter idéias e deixar o subconsciente trabalhar.
Para incentivar o surgimento de idéias em momentos de ócio, ele tem na sede da SEMCO uma área bem especial: um redário. Uma sala quieta, calma, com redes por todos os lados. Qualquer um, a qualquer hora, pode ir para lá, deitar, tirar um cochilo, ler um livro, descansar. Outra idéia de Ricardo, esta ainda não implementada, é uma sala escura, com poltronas reclinadas e fones de ouvido, para os funcionários deitarem e até dormirem ouvindo música.
A grande motivação por trás de todas essas iniciativas libertárias para os seus funcionários é que Ricardo crê que excesso de controle tolhe a criatividade. Ele diz que as empresas que criam excessos de restrições sobre seus funcionários são herdeiras da hierarquia militar e sofrem do que ele chama de Síndrome de Internato.
Ricardo crê que se as pessoas têm que ficar preocupadas com a hora exata de entrar e sair, onde podem ir, como podem e devem fazer, não vão ter muito tempo, e muito menos coragem, de tentar descobrir novos meios de fazer melhor.
Toda esta diversificação de negócios e liberdade para os funcionários levaram a SEMCO a se tornar uma empresa de crescimento acima da média. Dos menos de 100 funcionários que haviam em 1993, em 2001 já eram mais de 2000; e o faturamento que no final da década de oitenta mal chegava a US$ 4 milhões por ano, chegou em 2001 com estimativas de mais US$ 100 milhões. Como resultado destes números, a taxa de crescimento da SEMCO chegou à impressionante marca de 35% ao ano.
Um dos pontos chave da administração de RH de Ricardo é se perguntar sempre o que faz os funcionários desejarem ir para a empresa numa segunda-feira de manhã. Descobrindo isso, ou inventando soluções para isso, ele tenta implementá-las assim que possível.
Uma das liberdades que os funcionários da SEMCO têm são os seus horários flexíveis. Ricardo prega que, se as pessoas podem levar trabalho para casa nos finais de semana, elas devem ter o direito de ter um tempo livre durante a semana, até mesmo para assistir uma estréia no cinema na segunda-feira de tarde. O importante para ele é que a pessoa faça o que tem que ser feito: se o funcionário é competente o suficiente para terminar o seu trabalho em tempo recorde, ele não precisa ficar o resto do dia fingindo que está dando duro no serviço.
Outra atitude ousada de Ricardo, esta sim batendo de frente ao pensamento que existe na maioria das empresas, grandes ou pequenas, é o fato de que os funcionários não têm restrições no acesso à internet. Se você está na frente do computador e precisa mandar um email para um amigo ou pesquisar o preço do cd novo do Elton John, vá e faça, sem precisar de esconder de ninguém. Ricardo prega que isso é um incentivo à responsabilidade auto-imposta.
Tudo isso mostra o quanto Ricardo apoia o chamado ócio criativo. Ele cita até o matemático Johannes Kepler, que dizia que "a solução vem, como sempre, pelas portas dos fundos do cérebro, hesitando e com vergonha". Ricardo segue a linha dos que dizem que é preciso estar com a mente relaxada para ter idéias e deixar o subconsciente trabalhar.
Para incentivar o surgimento de idéias em momentos de ócio, ele tem na sede da SEMCO uma área bem especial: um redário. Uma sala quieta, calma, com redes por todos os lados. Qualquer um, a qualquer hora, pode ir para lá, deitar, tirar um cochilo, ler um livro, descansar. Outra idéia de Ricardo, esta ainda não implementada, é uma sala escura, com poltronas reclinadas e fones de ouvido, para os funcionários deitarem e até dormirem ouvindo música.
A grande motivação por trás de todas essas iniciativas libertárias para os seus funcionários é que Ricardo crê que excesso de controle tolhe a criatividade. Ele diz que as empresas que criam excessos de restrições sobre seus funcionários são herdeiras da hierarquia militar e sofrem do que ele chama de Síndrome de Internato.
Ricardo crê que se as pessoas têm que ficar preocupadas com a hora exata de entrar e sair, onde podem ir, como podem e devem fazer, não vão ter muito tempo, e muito menos coragem, de tentar descobrir novos meios de fazer melhor.
Toda esta diversificação de negócios e liberdade para os funcionários levaram a SEMCO a se tornar uma empresa de crescimento acima da média. Dos menos de 100 funcionários que haviam em 1993, em 2001 já eram mais de 2000; e o faturamento que no final da década de oitenta mal chegava a US$ 4 milhões por ano, chegou em 2001 com estimativas de mais US$ 100 milhões. Como resultado destes números, a taxa de crescimento da SEMCO chegou à impressionante marca de 35% ao ano.
Ricardo Semler - Do Rock à Fortune - Parte IV
EMPREENDER
A partir deste momento, com sucesso e fama no currículo, Ricardo não parou mais, e passou a agir em várias frentes: a SEMCO do século XXI é uma gigante do mundo empresarial e não pára de crescer. Virando a Própria Mesa foi só o primeiro de muitos livros. Todos querem saber a opinião de Ricardo, e ele se tornou o queridinho dos gurus da administração mundial. E, como se não bastasse, passou a lutar em busca de um Brasil melhor.
A SEMCO DO SÉCULO XXI
Hoje, a SEMCO é, na verdade, um conglomerado de empresas menores. Veja bem, 'menores', não 'pequenas'. Cada negócio novo identificado e aprovado por Ricardo e seus camaradas transforma-se numa nova empresa sob a bandeira da SEMCO, sendo que a maioria dos novos empreendimentos é da área de prestação de serviços, que hoje responde por mais de 80% do faturamento do grupo. E ainda existem pessoas que duvidam que terceirização é a cara do futuro.
Entre vários, aqui estão alguns dos braços da SEMCO:
Semco RGIS: empresa que presta serviços na área de contagem de estoque de grandes lojas varejistas, feita em parceria com a americana RGIS. Tem na sua carteira de clientes nomes como Pão de Açúcar e Americanas.
Cushman & Wakefield Semler: empresa que presta serviços de administração de edifícios e condomínios corporativos.
ERM Brasil: prestadora de consultoria em meio ambiente, segurança do trabalho e higiene industrial. Parceria com a americana Environmental Resources Management Group.
SEMCO Manutenção Volante: seguindo o modelo dos Super Joes americanos, presta serviços de reparos e manutenção hidráulica, civil, elétrica e de ar-condicionado. Neste modelo, os funcionários, chamados de Super Zés, ficam espalhados pela cidade, apenas aguardando por um chamado.
SEMCO LifeMaster: prestação de serviços de manutenção de sites, torres e redes de telecomunicações.
Algumas dessas empresas nasceram a partir da SEMCO Ventures, que é uma espécie de incubadora dentro da própria empresa.
Pelo que já foi exposto, fica fácil notar que Ricardo não constrói toda a sua experiência aqui no Brasil. Muitas de suas empresas nascem a partir da associação com empresas já firmadas e com grande experiência em suas áreas de atuação. A SEMCO as traz para o Brasil, faz as adaptações necessárias à nossa realidade e começa a trabalhar.
Alguém pode perguntar, então, de onde Ricardo tira todas estas idéias. A resposta é simples, e serve de exemplo a todos aqueles que têm vontade de criar uma empresa: busca. Ricardo não descansa, ele está sempre se atualizando, viajando, conhecendo outras culturas, outras empresas, outras pessoas, lendo, numa busca incessante por novos nichos de mercado, novas oportunidades de crescimento. Ricardo é um dos melhores exemplos de que quem não se comunica, quem não põe a cara no mundo, não cresce.
A partir deste momento, com sucesso e fama no currículo, Ricardo não parou mais, e passou a agir em várias frentes: a SEMCO do século XXI é uma gigante do mundo empresarial e não pára de crescer. Virando a Própria Mesa foi só o primeiro de muitos livros. Todos querem saber a opinião de Ricardo, e ele se tornou o queridinho dos gurus da administração mundial. E, como se não bastasse, passou a lutar em busca de um Brasil melhor.
A SEMCO DO SÉCULO XXI
Hoje, a SEMCO é, na verdade, um conglomerado de empresas menores. Veja bem, 'menores', não 'pequenas'. Cada negócio novo identificado e aprovado por Ricardo e seus camaradas transforma-se numa nova empresa sob a bandeira da SEMCO, sendo que a maioria dos novos empreendimentos é da área de prestação de serviços, que hoje responde por mais de 80% do faturamento do grupo. E ainda existem pessoas que duvidam que terceirização é a cara do futuro.
Entre vários, aqui estão alguns dos braços da SEMCO:
Semco RGIS: empresa que presta serviços na área de contagem de estoque de grandes lojas varejistas, feita em parceria com a americana RGIS. Tem na sua carteira de clientes nomes como Pão de Açúcar e Americanas.
Cushman & Wakefield Semler: empresa que presta serviços de administração de edifícios e condomínios corporativos.
ERM Brasil: prestadora de consultoria em meio ambiente, segurança do trabalho e higiene industrial. Parceria com a americana Environmental Resources Management Group.
SEMCO Manutenção Volante: seguindo o modelo dos Super Joes americanos, presta serviços de reparos e manutenção hidráulica, civil, elétrica e de ar-condicionado. Neste modelo, os funcionários, chamados de Super Zés, ficam espalhados pela cidade, apenas aguardando por um chamado.
SEMCO LifeMaster: prestação de serviços de manutenção de sites, torres e redes de telecomunicações.
Algumas dessas empresas nasceram a partir da SEMCO Ventures, que é uma espécie de incubadora dentro da própria empresa.
Pelo que já foi exposto, fica fácil notar que Ricardo não constrói toda a sua experiência aqui no Brasil. Muitas de suas empresas nascem a partir da associação com empresas já firmadas e com grande experiência em suas áreas de atuação. A SEMCO as traz para o Brasil, faz as adaptações necessárias à nossa realidade e começa a trabalhar.
Alguém pode perguntar, então, de onde Ricardo tira todas estas idéias. A resposta é simples, e serve de exemplo a todos aqueles que têm vontade de criar uma empresa: busca. Ricardo não descansa, ele está sempre se atualizando, viajando, conhecendo outras culturas, outras empresas, outras pessoas, lendo, numa busca incessante por novos nichos de mercado, novas oportunidades de crescimento. Ricardo é um dos melhores exemplos de que quem não se comunica, quem não põe a cara no mundo, não cresce.
Ricardo Semler - Do Rock à Fortune - Parte III
Mas as mudanças não aconteceram apenas com os funcionários. Ao mesmo tempo em que mudava o seu relacionamento com o pessoal de dentro da empresa, Ricardo iniciou uma série infindável de mudanças no relacionamento da empresa com os clientes, promovendo profundas mudanças na identidade da empresa, lançando mão da abertura de um leque de produtos e serviços.
O primeiro passo foi se desvincular da indústria naval. Ampliando suas fábricas, a SEMCO passou a produzir também equipamentos para indústrias farmacêuticas, químicas, de mineração e de refrigeração.
Mas não ficou por aí. O mais importante movimento tomado por Ricardo no jogo do capitalismo foi direcionar a SEMCO para a prestação de serviços, e não apenas serviços ligados ao que produzia, mas também a qualquer outro serviço para o qual houvesse demanda e Ricardo julgasse ser interessante.
Menos de dez anos depois de assumir, a SEMCO já tinha se tornado uma grande empresa, com um amplo horizonte de crescimento à sua frente.
O LIVRO
Depois de toda essa revolução, Ricardo decidiu contar a sua história. No final dos anos oitenta, já tendo iniciado com sucesso a revolução na SEMCO, Ricardo escreveu o livro Virando a Própria Mesa, no qual ele relata todo o processo de mudança que realizou na empresa de seu pai.
Virando a Própria Mesa tornou-se um sucesso de vendas quase instantâneo, vendeu milhares de exemplares e pousou na lista dos mais vendidos durante mais de quatro anos. Algum tempo depois foi traduzido para o inglês e lançado nos Estados Unidos, sob o nome Maverick, onde suas vendas também alcançaram números respeitáveis.
Hoje, já foi traduzido para mais de 20 idiomas, sendo leitura recomendada em cursos de empreendedorismo e administração em todo o mundo.
O primeiro passo foi se desvincular da indústria naval. Ampliando suas fábricas, a SEMCO passou a produzir também equipamentos para indústrias farmacêuticas, químicas, de mineração e de refrigeração.
Mas não ficou por aí. O mais importante movimento tomado por Ricardo no jogo do capitalismo foi direcionar a SEMCO para a prestação de serviços, e não apenas serviços ligados ao que produzia, mas também a qualquer outro serviço para o qual houvesse demanda e Ricardo julgasse ser interessante.
Menos de dez anos depois de assumir, a SEMCO já tinha se tornado uma grande empresa, com um amplo horizonte de crescimento à sua frente.
O LIVRO
Depois de toda essa revolução, Ricardo decidiu contar a sua história. No final dos anos oitenta, já tendo iniciado com sucesso a revolução na SEMCO, Ricardo escreveu o livro Virando a Própria Mesa, no qual ele relata todo o processo de mudança que realizou na empresa de seu pai.
Virando a Própria Mesa tornou-se um sucesso de vendas quase instantâneo, vendeu milhares de exemplares e pousou na lista dos mais vendidos durante mais de quatro anos. Algum tempo depois foi traduzido para o inglês e lançado nos Estados Unidos, sob o nome Maverick, onde suas vendas também alcançaram números respeitáveis.
Hoje, já foi traduzido para mais de 20 idiomas, sendo leitura recomendada em cursos de empreendedorismo e administração em todo o mundo.
Ricardo Semler - Do Rock à Fortune - Parte II
VIRANDO A MESA
Iniciava-se, então, a época das grandes mudanças. Uma época em que Ricardo assumiu posições que, se hoje são lugar comum, na época eram vistas como audaciosas e até mesmo tresloucadas. Por um lado, ele começou a colocar mais poderes nas mãos de seus funcionários, e, por outro, partiu para a diversificação dos trabalhos realizados pela empresa.
Em se tratando de dar poderes para os funcionários, Ricardo realmente foi um visionário para a época. Uma das medidas que ele tomou foi a permissão para que os funcionários pudessem criar comissões de fábrica, tendo o direito de se associar e formar um grupo coeso e unido, com a possibilidade de serem ouvidos pela cúpula da empresa, reivindicando seus direitos e sugerindo idéias.
Claro que este "serem ouvidos" passa longe de serem apenas escutados. Ricardo e seus colegas do topo da empresa estavam realmente interessados em escutar a opinião de seus subordinados. Toda e qualquer opinião e reivindicação recebia a devida atenção e era cuidadosamente analisada.
Outra medida tomada por Ricardo foi adoção de sistemas de avaliação 360º. Esta é, de longe, uma das mais ousadas para a época. Se hoje em dia é quase moda falar nisso, em sua importância (e muita gente fica só no discurso), na década de 80, quando as empresas eram extremamente burocráticas, atitudes como esta poderiam ser facilmente consideradas indício de loucura.
Afinal de contas, se hoje em dia, quando esse método de avaliação é mais difundido, muitos empregados ainda têm receios de retaliações ao fazer observações negativas sobre seus chefes, naquele tempo isso deveria soar quase como uma piada.
Mais recentemente, mas não menos importante, Ricardo deu aos funcionários o direito de eleger colegas que os representassem no conselho administrativo da empresa, com voz ativa e poder de voto.
Iniciava-se, então, a época das grandes mudanças. Uma época em que Ricardo assumiu posições que, se hoje são lugar comum, na época eram vistas como audaciosas e até mesmo tresloucadas. Por um lado, ele começou a colocar mais poderes nas mãos de seus funcionários, e, por outro, partiu para a diversificação dos trabalhos realizados pela empresa.
Em se tratando de dar poderes para os funcionários, Ricardo realmente foi um visionário para a época. Uma das medidas que ele tomou foi a permissão para que os funcionários pudessem criar comissões de fábrica, tendo o direito de se associar e formar um grupo coeso e unido, com a possibilidade de serem ouvidos pela cúpula da empresa, reivindicando seus direitos e sugerindo idéias.
Claro que este "serem ouvidos" passa longe de serem apenas escutados. Ricardo e seus colegas do topo da empresa estavam realmente interessados em escutar a opinião de seus subordinados. Toda e qualquer opinião e reivindicação recebia a devida atenção e era cuidadosamente analisada.
Outra medida tomada por Ricardo foi adoção de sistemas de avaliação 360º. Esta é, de longe, uma das mais ousadas para a época. Se hoje em dia é quase moda falar nisso, em sua importância (e muita gente fica só no discurso), na década de 80, quando as empresas eram extremamente burocráticas, atitudes como esta poderiam ser facilmente consideradas indício de loucura.
Afinal de contas, se hoje em dia, quando esse método de avaliação é mais difundido, muitos empregados ainda têm receios de retaliações ao fazer observações negativas sobre seus chefes, naquele tempo isso deveria soar quase como uma piada.
Mais recentemente, mas não menos importante, Ricardo deu aos funcionários o direito de eleger colegas que os representassem no conselho administrativo da empresa, com voz ativa e poder de voto.
Ricardo Semler - Do Rock à Fortune - Parte I
Começo a publicar hoje uma série de posts com o trabalho que apresentei para as aulas de Estudo Dirigido de Empreendedorismo com a professora Bené na Estácio de Sá. No final disponibilizo um arquivo PDF com tudo.
Ricardo Semler - Do Rock à Fortune
Como um moleque fã de rock dos anos 70 se transformou em um dos jovens milionários brasileiros
PRÓLOGO
Antes de começarmos a ver a história de Ricardo Semler, é preciso retroceder alguns anos.
Ainda jovem, Antônio Curt Semler imigra da Suíça para o Brasil, onde acreditava que conseguiria melhores condições de vida. Chegando aqui, ele criou a empresa SEMCO, cuja atividade era produzir equipamentos e peças usados pela indústria naval brasileira.
Assim como toda empresa comum da época, a SEMCO era extremamente hierarquizada, na qual os funcionários seguiam a máxima do "manda quem pode, obedece quem tem juízo". Eles não tinham voz ativa na empresa e tampouco muita liberdade, mas tinham horários rígidos de trabalho e o direito de serem revistados ao sair da empresa.
Como a área naval brasileira dos anos setenta não estava muito bem das pernas, a SEMCO, consequentemente, seguiu o mesmo caminho, iniciando uma fase repleta de dificuldades financeiras. Foi neste momento que Antônio Semler decidiu que era hora de passar o bastão para frente.
O COMEÇO
É neste ponto que entra em cena Ricardo Semler. Em 1980 ele chegou à maioridade e obteve de seu pai carta branca para gerir a empresa. Dizia Antônio Semler que queria que seu filho pudesse aprender na prática os segredos da administração e, além disso, que Ricardo tivesse as chances de quebrar a cara enquanto estivesse por perto para ajudá-lo em qualquer situação problemática.
De início, Ricardo não se interessou muito pela idéia. Assim como qualquer garoto de 18 anos daquela época, preferia ouvir rock e jazz a ficar trancado o dia inteiro em uma sala. Porém, com o tempo, tomou gosto pela coisa.
Vale lembrar que nesta época a SEMCO estava passando por um momento delicado em suas finanças. Ricardo partiu então em busca de ajuda. Abriu contas em vários bancos, negociou suas dívidas e em menos de seis anos já tinha sanado todos os problemas.
Foi a partir daí Ricardo iniciou a infindável série de mudanças que tornaram a SEMCO a gigante que ela é hoje. Uma de suas primeiras providências foi diversificar a linha de produção da empresa, que, como já dito, trabalhava apenas na fabricação de equipamentos para a indústria naval.
Ricardo Semler - Do Rock à Fortune
Como um moleque fã de rock dos anos 70 se transformou em um dos jovens milionários brasileiros
PRÓLOGO
Antes de começarmos a ver a história de Ricardo Semler, é preciso retroceder alguns anos.
Ainda jovem, Antônio Curt Semler imigra da Suíça para o Brasil, onde acreditava que conseguiria melhores condições de vida. Chegando aqui, ele criou a empresa SEMCO, cuja atividade era produzir equipamentos e peças usados pela indústria naval brasileira.
Assim como toda empresa comum da época, a SEMCO era extremamente hierarquizada, na qual os funcionários seguiam a máxima do "manda quem pode, obedece quem tem juízo". Eles não tinham voz ativa na empresa e tampouco muita liberdade, mas tinham horários rígidos de trabalho e o direito de serem revistados ao sair da empresa.
Como a área naval brasileira dos anos setenta não estava muito bem das pernas, a SEMCO, consequentemente, seguiu o mesmo caminho, iniciando uma fase repleta de dificuldades financeiras. Foi neste momento que Antônio Semler decidiu que era hora de passar o bastão para frente.
O COMEÇO
É neste ponto que entra em cena Ricardo Semler. Em 1980 ele chegou à maioridade e obteve de seu pai carta branca para gerir a empresa. Dizia Antônio Semler que queria que seu filho pudesse aprender na prática os segredos da administração e, além disso, que Ricardo tivesse as chances de quebrar a cara enquanto estivesse por perto para ajudá-lo em qualquer situação problemática.
De início, Ricardo não se interessou muito pela idéia. Assim como qualquer garoto de 18 anos daquela época, preferia ouvir rock e jazz a ficar trancado o dia inteiro em uma sala. Porém, com o tempo, tomou gosto pela coisa.
Vale lembrar que nesta época a SEMCO estava passando por um momento delicado em suas finanças. Ricardo partiu então em busca de ajuda. Abriu contas em vários bancos, negociou suas dívidas e em menos de seis anos já tinha sanado todos os problemas.
Foi a partir daí Ricardo iniciou a infindável série de mudanças que tornaram a SEMCO a gigante que ela é hoje. Uma de suas primeiras providências foi diversificar a linha de produção da empresa, que, como já dito, trabalhava apenas na fabricação de equipamentos para a indústria naval.
Vinganças Malignas (ou... Para o Delírio de Lis)
Era uma vez um desconhecido escritor cachoeirense que resolveu pregar uma peça nos seus leitores. Ele escreveu um texto que descrevia em minúcias nervosas e emocionantes um assalto ao cartório em que trabalhava. As pessoas que queriam o seu bem ficaram muito preocupadas com ele, até que, depois de alguns dias, revelou a brincadeira.
"Ufa", suspiraram alguns, "Safado sem-vergonha, filho de uma égua", bradaram outros.
Houve, inclusive, o caso de uma menina, também cachoeirense, que contou ao tal escritor que tinha passado a história pra frente, no consultório do dentista!
"Mas como vocês não souberam do tiroteio?! Meu amigo tá em casa baleado, ele contou tudinho no site dele!"
E, claro, não podemos deixar de citar a atitude do seu grande amigo, que foi visitá-lo em casa!
Farsa desfeita, era hora do feitiço virar contra o feiticeiro. Eis então que um colega de faculdade desse escritor, sabendo da história da menina que tinha passado a mentira adiante, resolveu dar uma lição no rapaz, vingando a vergonha dela. Aproveitando-se do fato de que volta e meia ele, o escritor, publica no site os emails engraçados que recebe, ele, o colega, passou a enviá-lo, sob pseudônimos, algumas mensagens bem idiotas.
Daí que, para o deleite do colega, o escritor publicou duas destas mensagens. Uma do cara que escreveu só "oi" e outra que ele, o escritor, chamou de "o melhor email dos últimos tempos". E, pior, ou melhor, depende do ponto de vista, o escritor repassava as mensagens recebidas para o colega que as estava escrevendo.
"Puts, olha só o que me mandaram!"
Passados alguns dias o tal colega revelou a farsa. E tinha provas disso: os nomes que usava para mandar as mensagens para o escritor tinham as mesmas iniciais que o seu próprio nome. Não havia como o escritor negar que tinha sido sacaneado.
Hoje, apesar de ter jurado de pés juntos que nunca mais vai mentir no site, o escritor está sofrendo para reconstruir a confiança que tinha de seus leitores, que agora desconfiam até de piada de Joãozinho.
"Dois mais dois é quatro mesmo? Olha lá, hein, sei não... calcula isso de novo!"
E, além disso, o escritor não confia mais nos emails que recebe. Quando chega um daqueles idiotas, logo repassa para o amigo que o sacaneou: "isso é coisa sua?".
A única coisa que não sabemos desta história é se, algum dia, o escritor vai ter coragem de contar para os seus leitores que alguém se vingou por eles.
"Ufa", suspiraram alguns, "Safado sem-vergonha, filho de uma égua", bradaram outros.
Houve, inclusive, o caso de uma menina, também cachoeirense, que contou ao tal escritor que tinha passado a história pra frente, no consultório do dentista!
"Mas como vocês não souberam do tiroteio?! Meu amigo tá em casa baleado, ele contou tudinho no site dele!"
E, claro, não podemos deixar de citar a atitude do seu grande amigo, que foi visitá-lo em casa!
Farsa desfeita, era hora do feitiço virar contra o feiticeiro. Eis então que um colega de faculdade desse escritor, sabendo da história da menina que tinha passado a mentira adiante, resolveu dar uma lição no rapaz, vingando a vergonha dela. Aproveitando-se do fato de que volta e meia ele, o escritor, publica no site os emails engraçados que recebe, ele, o colega, passou a enviá-lo, sob pseudônimos, algumas mensagens bem idiotas.
Daí que, para o deleite do colega, o escritor publicou duas destas mensagens. Uma do cara que escreveu só "oi" e outra que ele, o escritor, chamou de "o melhor email dos últimos tempos". E, pior, ou melhor, depende do ponto de vista, o escritor repassava as mensagens recebidas para o colega que as estava escrevendo.
"Puts, olha só o que me mandaram!"
Passados alguns dias o tal colega revelou a farsa. E tinha provas disso: os nomes que usava para mandar as mensagens para o escritor tinham as mesmas iniciais que o seu próprio nome. Não havia como o escritor negar que tinha sido sacaneado.
Hoje, apesar de ter jurado de pés juntos que nunca mais vai mentir no site, o escritor está sofrendo para reconstruir a confiança que tinha de seus leitores, que agora desconfiam até de piada de Joãozinho.
"Dois mais dois é quatro mesmo? Olha lá, hein, sei não... calcula isso de novo!"
E, além disso, o escritor não confia mais nos emails que recebe. Quando chega um daqueles idiotas, logo repassa para o amigo que o sacaneou: "isso é coisa sua?".
A única coisa que não sabemos desta história é se, algum dia, o escritor vai ter coragem de contar para os seus leitores que alguém se vingou por eles.
Histórias de Cartório: As Maravilhas da Burocracia
Todos nós sabemos muito bem que o Brasil é um país extremamente burocrático. Trabalhando no cartório convivo com isso numa freqüência avassaladora. Semana passada aconteceu algo que ilustra o quanto a burocracia pode se transformar em burrocracia.
Nos Cartórios de Notas (aqueles onde se reconhece firma, autentica documento e faz escritura e procuração), os tabeliães podem ter vários escreventes autorizados a lavrar escrituras e procurações. Nestes casos, cada um dos escreventes fica responsável por um livro, todos numerados. Não é preciso ser gênio para saber que é preciso ter um controle para saber qual livro está com quem. Daí que a Corregedoria manda os cartórios terem um livro de protocolo de livros, onde é anotado quando cada livro foi aberto, com quem ficou e quando foi encerrado.
Olhando para um cartório pequeno, tal qual o que trabalho, onde só há um livro aberto por vez, tampouco é preciso ter QI elevado para ver que o tal controle não é necessário. Por isso mesmo meu chefe nunca adotou o tal do protocolo de livros.
Aí vem uma inspeção da Corregedoria, pede o livro, a gente diz que não tem, argumentando que é uma coisa que não tem necessidade em um cartório tão pequeno. Acontece que para os fiscais vale é o que está no Código de Normas, o bom senso que se foda, e lá entra uma anotação negativa no relatório de inspeção.
Alguns meses depois, o que chega na caixa do correio do cartório? Uma suave multa de R$ 1.600,00 por não ter o tal livro. E não adianta discutir, porque o valor consta do Código Tributário Estadual.
Adotamos, então o livro. E é aí que entra uma das melhores piadas dos últimos tempos. Meu chefe comprou um livro que tem 200 páginas, cada uma delas com 32 linhas. Vamos então fazer as contas: o livro tem, no total, 6.400 linhas disponíveis. Dado o tamanho do nosso cartório, usaremos, em média 4 linhas POR ANO, o que fará o livro servir para infinitos 1.600 anos.
Ou seja, o termo de encerramento só será lavrado lá pelos idos de 3.600, quando o cartório já estiver fazendo escrituras de lotes no subúrbio de marte.
Nos Cartórios de Notas (aqueles onde se reconhece firma, autentica documento e faz escritura e procuração), os tabeliães podem ter vários escreventes autorizados a lavrar escrituras e procurações. Nestes casos, cada um dos escreventes fica responsável por um livro, todos numerados. Não é preciso ser gênio para saber que é preciso ter um controle para saber qual livro está com quem. Daí que a Corregedoria manda os cartórios terem um livro de protocolo de livros, onde é anotado quando cada livro foi aberto, com quem ficou e quando foi encerrado.
Olhando para um cartório pequeno, tal qual o que trabalho, onde só há um livro aberto por vez, tampouco é preciso ter QI elevado para ver que o tal controle não é necessário. Por isso mesmo meu chefe nunca adotou o tal do protocolo de livros.
Aí vem uma inspeção da Corregedoria, pede o livro, a gente diz que não tem, argumentando que é uma coisa que não tem necessidade em um cartório tão pequeno. Acontece que para os fiscais vale é o que está no Código de Normas, o bom senso que se foda, e lá entra uma anotação negativa no relatório de inspeção.
Alguns meses depois, o que chega na caixa do correio do cartório? Uma suave multa de R$ 1.600,00 por não ter o tal livro. E não adianta discutir, porque o valor consta do Código Tributário Estadual.
Adotamos, então o livro. E é aí que entra uma das melhores piadas dos últimos tempos. Meu chefe comprou um livro que tem 200 páginas, cada uma delas com 32 linhas. Vamos então fazer as contas: o livro tem, no total, 6.400 linhas disponíveis. Dado o tamanho do nosso cartório, usaremos, em média 4 linhas POR ANO, o que fará o livro servir para infinitos 1.600 anos.
Ou seja, o termo de encerramento só será lavrado lá pelos idos de 3.600, quando o cartório já estiver fazendo escrituras de lotes no subúrbio de marte.
Histórias de Cartório
Não falei que a história do casal da procuração não tinha acabado? Ontem quem apareceu por lá foi o velho.
Começou pedindo um pedaço de papel e uma caneta e, enquanto falava coisas desconexas, ia escrevendo. Por exemplo, enquanto dizia que iria perguntar no INSSS (assim mesmo, com três 's') se poderia fazer a procuração valer por seis meses ou um ano, ele escreveu no papel "INS", "1" e "6".
Depois listou tudo o que a mulher tinha levado de casa. Sim, ela não apenas fugiu, mas também levou a mobília. Enfim, a listagem dele, por escrito, foi a seguinte: moves (móveis), fogõo (fogão), jelad. (geladeira) e são (som). Estão duvidando? Querem que eu ponha uma imagem do papel aqui?
E ainda não acabou. Semana que vem com certeza tem mais.
Começou pedindo um pedaço de papel e uma caneta e, enquanto falava coisas desconexas, ia escrevendo. Por exemplo, enquanto dizia que iria perguntar no INSSS (assim mesmo, com três 's') se poderia fazer a procuração valer por seis meses ou um ano, ele escreveu no papel "INS", "1" e "6".
Depois listou tudo o que a mulher tinha levado de casa. Sim, ela não apenas fugiu, mas também levou a mobília. Enfim, a listagem dele, por escrito, foi a seguinte: moves (móveis), fogõo (fogão), jelad. (geladeira) e são (som). Estão duvidando? Querem que eu ponha uma imagem do papel aqui?
E ainda não acabou. Semana que vem com certeza tem mais.
Histórias de Cartório
Trabalhar no cartório e lidar com público sempre rende boas histórias. Essa semana tivemos uma boa:
Na segunda, ou na terça, sei lá, chegou lá um coroa com seus 80 anos e uma mulher com seus 40. Entre uma piada idiota e outra, ele disse que queria fazer uma procuração para que ela recebesse o seu pagamento do INSS no banco. Peguei os dados, bati a procuração e fui lê-la para eles.
- "... poderes para abrir e encerrar contas..." [eu]
- Pó pará, isso não. [ele, me interrompendo]
- Mas amor... [ela]
- Que nada! Pode tirar isso. [ele, interrompendo ela]
E isso se repetiu umas sete vezes enquanto eu lia, sempre com discussões entre os dois. Ao final da leitura, com a procuração toda riscada, fui para o computador refazê-la enquanto os dois discutiam. Procuração refeita, ele assinou, pagou e foram embora.
Ontem ele apareceu por lá, fazendo sinal para eu ir ao balcão.
- A procuração tem validade?
- Não, senhor.
- Não tem que renovar?
- Bem, o INSS pede para renovar depois de um ano para ter certeza de que a pessoa está viva.
- Sabe o que é... é que quando a gente saiu daqui naquele dia, ela chegou em casa, arrumou as trouxas e sumiu.
Como eu tive que fazer força pra não rir. Ele murmurou mais um pouco, disse que iria no INSS e saiu. Voltou depois pra me contar que o INSS estava de greve. E foi embora, deixando a gente livre para rir bastante com a história. Coitado do velho, se fudeu. E achamos que tinha acabado por aí.
Hoje a mulher apareceu por lá, querendo falar comigo. E eu, sonso como só a Sueli conhece, fui atendê-la.
- Uma pessoa pode cancelar uma procuração?
- Quem deu a procuração pode.
- Ué, então pra quê que serve uma procuração?
- [explicação longa, pulemos esta parte]
- Ele veio aqui?
- Ele quem?
- O Nikola.
- Veio.
- Pra que?
- Não sei, nem lembro.
- Não deixa ele cancelar a procuração, não...
- Ah, senhora, isso é com ele. Eu não posso impedir.
- Tsc...
- ...
- [alisando minha mão] Não conta pra ele que eu estive aqui não, tá?
E foi embora. É claro que ainda não acabou. Depois eu conto o que acontecer.
Na segunda, ou na terça, sei lá, chegou lá um coroa com seus 80 anos e uma mulher com seus 40. Entre uma piada idiota e outra, ele disse que queria fazer uma procuração para que ela recebesse o seu pagamento do INSS no banco. Peguei os dados, bati a procuração e fui lê-la para eles.
- "... poderes para abrir e encerrar contas..." [eu]
- Pó pará, isso não. [ele, me interrompendo]
- Mas amor... [ela]
- Que nada! Pode tirar isso. [ele, interrompendo ela]
E isso se repetiu umas sete vezes enquanto eu lia, sempre com discussões entre os dois. Ao final da leitura, com a procuração toda riscada, fui para o computador refazê-la enquanto os dois discutiam. Procuração refeita, ele assinou, pagou e foram embora.
Ontem ele apareceu por lá, fazendo sinal para eu ir ao balcão.
- A procuração tem validade?
- Não, senhor.
- Não tem que renovar?
- Bem, o INSS pede para renovar depois de um ano para ter certeza de que a pessoa está viva.
- Sabe o que é... é que quando a gente saiu daqui naquele dia, ela chegou em casa, arrumou as trouxas e sumiu.
Como eu tive que fazer força pra não rir. Ele murmurou mais um pouco, disse que iria no INSS e saiu. Voltou depois pra me contar que o INSS estava de greve. E foi embora, deixando a gente livre para rir bastante com a história. Coitado do velho, se fudeu. E achamos que tinha acabado por aí.
Hoje a mulher apareceu por lá, querendo falar comigo. E eu, sonso como só a Sueli conhece, fui atendê-la.
- Uma pessoa pode cancelar uma procuração?
- Quem deu a procuração pode.
- Ué, então pra quê que serve uma procuração?
- [explicação longa, pulemos esta parte]
- Ele veio aqui?
- Ele quem?
- O Nikola.
- Veio.
- Pra que?
- Não sei, nem lembro.
- Não deixa ele cancelar a procuração, não...
- Ah, senhora, isso é com ele. Eu não posso impedir.
- Tsc...
- ...
- [alisando minha mão] Não conta pra ele que eu estive aqui não, tá?
E foi embora. É claro que ainda não acabou. Depois eu conto o que acontecer.
Cicarelli
Tá todo mundo falando no vídeo da Cicarelli transando na praia com o pegador da vez. Gente, o problema maior não é o fato deles terem transado em local público. O problema mesmo é que ela, como figura pública, cof cof cof, tem que dar o exemplo: qualquer um vê que eles não usaram camisinha!
EJC
Neste momento, se faz urgente a criação de uma nova palavra para descrever o que foi o EJC.
As palavras que existem não servem.
Beijos pra minhas irmãs de círculo (e pro meu irmão também).
Marina e Jamília, amei conhecer vocês duas.
Um beijo pra minha mãe de círculo também.
JONE rulez.
Tudo que aqui se fala, que aqui se faz, deixe que permaneça aqui.
Jesus. Ontem. Hoje. Sempre. Amém.
E ponto final, porque eu já tô falando mais do que devia.
As palavras que existem não servem.
Beijos pra minhas irmãs de círculo (e pro meu irmão também).
Marina e Jamília, amei conhecer vocês duas.
Um beijo pra minha mãe de círculo também.
JONE rulez.
Tudo que aqui se fala, que aqui se faz, deixe que permaneça aqui.
Jesus. Ontem. Hoje. Sempre. Amém.
E ponto final, porque eu já tô falando mais do que devia.
Pérolas dos Meus Amiguinhos de Classe na Estácio de Niterói
Quando no primeiro dia de aula Roni me falou que o pessoal de Niterói não sabia muita coisa, eu fiquei pasmo, mas hoje tive a comprovação. Calma que eu conto.
Estava eu em Niterói, na sala de Tópicos Especiais II, lendo um livro de empreendedorismo para a aula de Bené, esperando o professor chegar (o corno que, a propósito, NÃO chegou), quando entra o meu coleguinha. E ele puxa assunto. Conversa vai, conversa vem, o assunto descambou para projeto final. Ele dizendo que estava começando mas estava com dúvidas de como fazer. Quando eu falei em C++ ele ficou assustado.
- Puts, isso aí é difícil.
Daí ele comentou que viu o projeto de um cara e mandou a primeira pérola.
- Pô, meu, o projeto do cara ficou show! Ele fez UML em Java!
[grilos]
- Ah, tá.
Tentei continuar com o livro mas ele persistia. Falou muito mal-faladamente de como seria o projeto dele e pediu sugestões.
[ironia]
Coitadinho, estava cheio de dúvidas.
[/ironia]
Quando falei que ele poderia fazer uma intranet, ele perguntou com aquele ar de "puts, o cara aí manda bem, deixa eu tirar minhas dúvidas":
- Ah, me explica isso de intranet... isso é um sistema separado que você faz ou é um negócio que você usa direto no internet explorer?
Aí eu comecei me controlar mais para não perder a paciência. Um cara que está quase formando em Sistemas de Informação e fala "negócio" e "internet explorer" ao invés de "sistema" e "navegador" não merece muito respeito. E o pior é que ele é da Estácio, ou seja, é gente assim que leva o valor do meu diploma lá pro buraco. (Mas, empregadores, não se enganem! Eu estudei no campus que obteve a terceira melhor nota do estado no Enade de 2005, tá?).
Mas bem, voltando a falar do meu coleguinha de classe, eu caridosamente expliquei que intranet é um site, só que protegido, e tals... e que, portanto, você usa no navegador. Ele fez cara de quem não sabe o que é um navegador.
Quando ele perguntou que linguagens poderia usar, eu falei que ele poderia partir para as mais comuns, como PHP, Java e Asp, ou tentar algo mais novo, como Ajax. Como eu já deveria esperar, ele nunca tinha ouvido falar em Ajax, e, logo em seguida, mandou A Grande Pérola (assim mesmo, com maiúsculas):
- Se eu usar ASP vai ser bom porque vou poder usar SQL.
[grilos]
Dei graças a Deus quando um conhecido dele entrou na sala. Caí de cara no livro.
Estava eu em Niterói, na sala de Tópicos Especiais II, lendo um livro de empreendedorismo para a aula de Bené, esperando o professor chegar (o corno que, a propósito, NÃO chegou), quando entra o meu coleguinha. E ele puxa assunto. Conversa vai, conversa vem, o assunto descambou para projeto final. Ele dizendo que estava começando mas estava com dúvidas de como fazer. Quando eu falei em C++ ele ficou assustado.
- Puts, isso aí é difícil.
Daí ele comentou que viu o projeto de um cara e mandou a primeira pérola.
- Pô, meu, o projeto do cara ficou show! Ele fez UML em Java!
[grilos]
- Ah, tá.
Tentei continuar com o livro mas ele persistia. Falou muito mal-faladamente de como seria o projeto dele e pediu sugestões.
[ironia]
Coitadinho, estava cheio de dúvidas.
[/ironia]
Quando falei que ele poderia fazer uma intranet, ele perguntou com aquele ar de "puts, o cara aí manda bem, deixa eu tirar minhas dúvidas":
- Ah, me explica isso de intranet... isso é um sistema separado que você faz ou é um negócio que você usa direto no internet explorer?
Aí eu comecei me controlar mais para não perder a paciência. Um cara que está quase formando em Sistemas de Informação e fala "negócio" e "internet explorer" ao invés de "sistema" e "navegador" não merece muito respeito. E o pior é que ele é da Estácio, ou seja, é gente assim que leva o valor do meu diploma lá pro buraco. (Mas, empregadores, não se enganem! Eu estudei no campus que obteve a terceira melhor nota do estado no Enade de 2005, tá?).
Mas bem, voltando a falar do meu coleguinha de classe, eu caridosamente expliquei que intranet é um site, só que protegido, e tals... e que, portanto, você usa no navegador. Ele fez cara de quem não sabe o que é um navegador.
Quando ele perguntou que linguagens poderia usar, eu falei que ele poderia partir para as mais comuns, como PHP, Java e Asp, ou tentar algo mais novo, como Ajax. Como eu já deveria esperar, ele nunca tinha ouvido falar em Ajax, e, logo em seguida, mandou A Grande Pérola (assim mesmo, com maiúsculas):
- Se eu usar ASP vai ser bom porque vou poder usar SQL.
[grilos]
Dei graças a Deus quando um conhecido dele entrou na sala. Caí de cara no livro.
Elton John: Novidades sobre The Captain & The Kid
Como eu já tinha dito por aqui, no site oficial do Elton John eles tinham liberado duas músicas no novo disco, a ser lançado em setembro. Semana passada saiu mais uma, Just Like Noah's Ark. Como eu me reassociei ao dito cujo neste final de semana, pude ouvi-la. Não sei se a gravação ruim tem muita influência, mas não achei estupenda. Não é ruim, mas também não é lá essas coisas.
Lá no site só é possível ouvir, não copiar. Mas como o pessoal não é bobo, já deu um jeito de copiar, e o Marlos liberou no site dele os MP3 das três músicas. Chegando lá é só clicar em "download" no lado esquerdo da tela.
Ainda não ouvi Postcards From Richard Nixon e The Bridge eu baixei ontem. E devo dizer que (olha que isso não é babação de fã, não) The Bridge é uma das melhores músicas que já ouvi. Há muito tempo eu não ouvia uma música tão simples, instrumentalmente falando, e ainda assim tão linda. Nesse nível só "Goodbye My Lover" do James Blunt (no disco Back to Bedlam) e a versão para "Nature Boy" da Celine Dion (no disco A New Day Has Come).
Além de ser uma das mais belas composições do Elton John, The Bridge tem uma das letras mais inspiradas do Bernie Taupin, comparável a clássicas como The Greatest Discovery, It's Me That You Need e Tonight. A ponte em questão é uma metáfora para a luta de um artista que tenta chegar ao sucesso. Recomendo pelo menos uma escutadinha a todos vocês.
Segue a tradução não poética da letra:
Eu vi a ponte e a ponte é grande
Eles a construíram alta e a construíram forte
Forte o bastante para agüentar o peso do tempo
Grande o bastante para deixar alguns de nós para trás
Já parei na ponte para olhar as ondas
Vi muitos pularem, e nenhum ser salvo
Sua canção pode morrer numa praia distante
Num vento amargo ou numa onda cruel
E a ponte, ela brilha
Oh, um aço duro e frio
Dizendo "venha e arrisque tudo"
"Ou morra tentando"
E cada um de nós tem que enfrentar aquele momento
Ou você cruza a ponte ou então desaparece
E cada um de nós que um dia sobe no palco
Tem que cruzar a ponte ou então desaparecer
Lá no site só é possível ouvir, não copiar. Mas como o pessoal não é bobo, já deu um jeito de copiar, e o Marlos liberou no site dele os MP3 das três músicas. Chegando lá é só clicar em "download" no lado esquerdo da tela.
Ainda não ouvi Postcards From Richard Nixon e The Bridge eu baixei ontem. E devo dizer que (olha que isso não é babação de fã, não) The Bridge é uma das melhores músicas que já ouvi. Há muito tempo eu não ouvia uma música tão simples, instrumentalmente falando, e ainda assim tão linda. Nesse nível só "Goodbye My Lover" do James Blunt (no disco Back to Bedlam) e a versão para "Nature Boy" da Celine Dion (no disco A New Day Has Come).
Além de ser uma das mais belas composições do Elton John, The Bridge tem uma das letras mais inspiradas do Bernie Taupin, comparável a clássicas como The Greatest Discovery, It's Me That You Need e Tonight. A ponte em questão é uma metáfora para a luta de um artista que tenta chegar ao sucesso. Recomendo pelo menos uma escutadinha a todos vocês.
Segue a tradução não poética da letra:
Eu vi a ponte e a ponte é grande
Eles a construíram alta e a construíram forte
Forte o bastante para agüentar o peso do tempo
Grande o bastante para deixar alguns de nós para trás
Já parei na ponte para olhar as ondas
Vi muitos pularem, e nenhum ser salvo
Sua canção pode morrer numa praia distante
Num vento amargo ou numa onda cruel
E a ponte, ela brilha
Oh, um aço duro e frio
Dizendo "venha e arrisque tudo"
"Ou morra tentando"
E cada um de nós tem que enfrentar aquele momento
Ou você cruza a ponte ou então desaparece
E cada um de nós que um dia sobe no palco
Tem que cruzar a ponte ou então desaparecer
Ensaio Sobre o Voto em Branco
Eu nunca fui muito chegado a papos de política. Primeiro porque essa raça me dá asco. Segundo porque para entender de política é preciso entender de estratégias, e nisso eu sou um fiasco. Nunca aprendi a jogar xadrez por esse motivo.
Então, há uns bons anos atrás, lendo o blog do Alexandre Inagaki, dei com um texto em que ele falava de gente "besta, que diz não gostar de política e chega a bater no peito com orgulho por causa disso". Apesar de não me achar besta, a coisa serviu muito bem pra mim. Não que eu saia por aí dando uma de King Kong batendo no peito, mas é que eu, realmente, não faço o mínimo esforço que seja para entender nada sobre o assunto.
De qualquer maneira, quando eu vejo uma pessoa safa como Inagaki falando alguma coisa que seja contrária às minhas opiniões, sempre paro para pensar no assunto e tento ver se eu estou errado ou se continuo pensando o que pensava. Na época, então, pensei e vi que devia continuar como estava.
Escrevo tudo isso simplesmente porque esta semana, com a aproximação das eleições, ele voltou ao assunto. Entre outras coisas, ele disse o seguinte: que acha errado as pessoas votarem nulo ou em branco, alegando que nenhum político presta; e que, ao invés disso, as pessoas deveriam investigar o passado dos candidatos e só então escolher os que considerarem mais aptos.
Realmente, esta seria a atitude mais correta. Quando um patrão vai contratar um funcionário para sua empresa ele não pede o currículo e faz entrevistas? Quando um estudante vai montar a sua equipe de projeto final ele não analisa o conceito e a experiência de seus colegas para montar um grupo capacitado? O mesmo deveria acontecer nas eleições.
Mas será que vale a pena?
Creio que não. De nada adianta eu passar algumas horas pesquisando o passado dos candidatos, para descobrir um deles que valha a pena votar, e que normalmente é um humilde, que está lá só para preencher os espaços que sobram nas chapas dos partidos, se no final das contas, mesmo se for eleito, ele não terá voz ativa, sendo logo esmagado sob a pressão exercida pelo lado mau da força, ficando incapaz de realizar qualquer ação de maior valor em benefício da população?
Além do que, num país onde a maioria das pessoas vota em massa em certos candidatos puramente por aparências ou por conta de discursos bonitinhos, votar em um candidato diferente e desconhecido é a mesma coisa que anular seu voto. Quanto a isso, alguns podem até argumentar que pelo menos estão com a consciência limpa de terem votado em alguém que presta, mas na minha isso não faz diferença.
Posso até, a muito custo, concordar com o Inagaki políticos honestos existam, mas é público e notório que os políticos corruptos abundam. E contra este imenso contingente de canalhas e manipuladores não há honestidade que agüente.
E por isso eu, ao invés de pesquisar o passado dos candidatos, passo o tempo ouvindo música clássica, que é muito melhor, e nas eleições voto em branco sem remorso.
Então, há uns bons anos atrás, lendo o blog do Alexandre Inagaki, dei com um texto em que ele falava de gente "besta, que diz não gostar de política e chega a bater no peito com orgulho por causa disso". Apesar de não me achar besta, a coisa serviu muito bem pra mim. Não que eu saia por aí dando uma de King Kong batendo no peito, mas é que eu, realmente, não faço o mínimo esforço que seja para entender nada sobre o assunto.
De qualquer maneira, quando eu vejo uma pessoa safa como Inagaki falando alguma coisa que seja contrária às minhas opiniões, sempre paro para pensar no assunto e tento ver se eu estou errado ou se continuo pensando o que pensava. Na época, então, pensei e vi que devia continuar como estava.
Escrevo tudo isso simplesmente porque esta semana, com a aproximação das eleições, ele voltou ao assunto. Entre outras coisas, ele disse o seguinte: que acha errado as pessoas votarem nulo ou em branco, alegando que nenhum político presta; e que, ao invés disso, as pessoas deveriam investigar o passado dos candidatos e só então escolher os que considerarem mais aptos.
Realmente, esta seria a atitude mais correta. Quando um patrão vai contratar um funcionário para sua empresa ele não pede o currículo e faz entrevistas? Quando um estudante vai montar a sua equipe de projeto final ele não analisa o conceito e a experiência de seus colegas para montar um grupo capacitado? O mesmo deveria acontecer nas eleições.
Mas será que vale a pena?
Creio que não. De nada adianta eu passar algumas horas pesquisando o passado dos candidatos, para descobrir um deles que valha a pena votar, e que normalmente é um humilde, que está lá só para preencher os espaços que sobram nas chapas dos partidos, se no final das contas, mesmo se for eleito, ele não terá voz ativa, sendo logo esmagado sob a pressão exercida pelo lado mau da força, ficando incapaz de realizar qualquer ação de maior valor em benefício da população?
Além do que, num país onde a maioria das pessoas vota em massa em certos candidatos puramente por aparências ou por conta de discursos bonitinhos, votar em um candidato diferente e desconhecido é a mesma coisa que anular seu voto. Quanto a isso, alguns podem até argumentar que pelo menos estão com a consciência limpa de terem votado em alguém que presta, mas na minha isso não faz diferença.
Posso até, a muito custo, concordar com o Inagaki políticos honestos existam, mas é público e notório que os políticos corruptos abundam. E contra este imenso contingente de canalhas e manipuladores não há honestidade que agüente.
E por isso eu, ao invés de pesquisar o passado dos candidatos, passo o tempo ouvindo música clássica, que é muito melhor, e nas eleições voto em branco sem remorso.
Elton John: Novidades sobre The Captain & The Kid
Quebrei a cara. As duas primeiras músicas divulgadas do novo disco são The Bridge e Postcards From Richard Nixon, sendo que The Bridge será vendida para download no iTunes e outras lojas do gênero a partir de 22 de agosto (e a partir do dia 23 via eMule, se bem me faço entender). Para quem é sócio do site oficial, as músicas já estão a disposição para audição online.
A data de lançamento já foi definida: 18 de setembro. Lá. Deve chegar aqui no Brasil até o dia 15 de outubro.
Apesar do lançamento de The Bridge para venda, não haverá lançamento de singles deste disco, já que, como diz o site oficial, a intenção é apresentar o disco como uma "obra completa". Algo como... vejamos... como se, caso eles vendessem apenas uma música como single, seria como vender apenas um capítulo de um livro. O que faz até sentido, tendo em vista este ser um disco autobiográfico.
Que venha setembro.
Update 1: o disco JÁ ESTÁ disponível no eMule. Tão logo eu termine de baixar pinta uma resenha.
Update 2: e as letras também JÁ ESTÃO disponíveis no eltonography.
A data de lançamento já foi definida: 18 de setembro. Lá. Deve chegar aqui no Brasil até o dia 15 de outubro.
Apesar do lançamento de The Bridge para venda, não haverá lançamento de singles deste disco, já que, como diz o site oficial, a intenção é apresentar o disco como uma "obra completa". Algo como... vejamos... como se, caso eles vendessem apenas uma música como single, seria como vender apenas um capítulo de um livro. O que faz até sentido, tendo em vista este ser um disco autobiográfico.
Que venha setembro.
Update 1: o disco JÁ ESTÁ disponível no eMule. Tão logo eu termine de baixar pinta uma resenha.
Update 2: e as letras também JÁ ESTÃO disponíveis no eltonography.
Manifesto Estácio
O primeiro dia de aula neste semestre na Estácio de Sá nos trouxe muitas notícias sobre a nova organização da instituição.
Uma das que mais chamaram a atenção dos alunos é o novo sistema de provas. Infelizmente, muita gente se empolga com o oba-oba da facilidade trazida e acaba não percebendo na armadilha que está sendo armada contra nós mesmos e que tanto pode nos causar danos, tendo em vista seus resultados de médio e longo prazo.
Explico: com a diminuição da média mínima para aprovação, a quantidade de alunos de baixo rendimento que será aprovada vai aumentar, com certeza. Em conseqüência, haverá uma diminuição gradativa da qualidade do corpo discente. E então, quando houver uma avaliação do MEC, um ENADE, ou qualquer outro medidor do nível dos alunos, a Estácio não obterá bom conceito.
E é isso que é ruim para nós. Se nas avaliações oficiais a Estácio de Sá não for bem colocada, nossos diplomas não serão bem vistos pelo mercado, por serem sinônimo de baixa competência.
- Seu diploma é da Estácio, é? Ah, tá bom... próximo!!
É sempre bom lembrar que nós não estudamos na Estácio apenas por que é mais perto de nossos lares, ou porque tenha um preço menos salgado, mas também, principalmente também, porque termos confiança em seu nome e sabermos que nela teremos condições de nos capacitar para o mercado de trabalho e sermos reconhecidos como profissionais competentes.
Portanto, se deixarmos o nível da avaliação cair, estaremos nós mesmos amarrando a corda em nosso pescoço para que, lá na frente, sejamos desprezados por quem deveria olhar para nós com bons olhos.
Se você concorda com tudo isso, então, amigo, passe a palavra adiante. Faça com que todos os que estudam na Estácio de Sá vejam com clareza este problema que estão tentando empurrar contra nós.
Nós podemos mudar isso e trazer as PR's de volta. Basta que todos queiram. E que todos se unam.
Uma das que mais chamaram a atenção dos alunos é o novo sistema de provas. Infelizmente, muita gente se empolga com o oba-oba da facilidade trazida e acaba não percebendo na armadilha que está sendo armada contra nós mesmos e que tanto pode nos causar danos, tendo em vista seus resultados de médio e longo prazo.
Explico: com a diminuição da média mínima para aprovação, a quantidade de alunos de baixo rendimento que será aprovada vai aumentar, com certeza. Em conseqüência, haverá uma diminuição gradativa da qualidade do corpo discente. E então, quando houver uma avaliação do MEC, um ENADE, ou qualquer outro medidor do nível dos alunos, a Estácio não obterá bom conceito.
E é isso que é ruim para nós. Se nas avaliações oficiais a Estácio de Sá não for bem colocada, nossos diplomas não serão bem vistos pelo mercado, por serem sinônimo de baixa competência.
- Seu diploma é da Estácio, é? Ah, tá bom... próximo!!
É sempre bom lembrar que nós não estudamos na Estácio apenas por que é mais perto de nossos lares, ou porque tenha um preço menos salgado, mas também, principalmente também, porque termos confiança em seu nome e sabermos que nela teremos condições de nos capacitar para o mercado de trabalho e sermos reconhecidos como profissionais competentes.
Portanto, se deixarmos o nível da avaliação cair, estaremos nós mesmos amarrando a corda em nosso pescoço para que, lá na frente, sejamos desprezados por quem deveria olhar para nós com bons olhos.
Se você concorda com tudo isso, então, amigo, passe a palavra adiante. Faça com que todos os que estudam na Estácio de Sá vejam com clareza este problema que estão tentando empurrar contra nós.
Nós podemos mudar isso e trazer as PR's de volta. Basta que todos queiram. E que todos se unam.
Definindo Tipos em C++ para Sofrer Menos
Imagine que você está desenvolvendo um programa para uma empresa qualquer, em um país cuja moeda não tenha centavos. Então para tudo a que se refere a dinheiro você lasca um int.
int preco;
int calculaTotal();
int obterImposto(int precoBruto);
Passa o tempo, o seu programa fica pronto, e ele é tão bom que você passa meses sem nem olhar para o seu código fonte. Aí é eleito um presente maluco que resolve fazer uma arruaça com o sistema financeiro do país. Muda o nome da moeda, muda o câmbio, e, mais importante para você, ela passa a ter centavos.
Lindo, não? Todos os clientes passam a querer uma atualização. Com certeza os lucros serão os maiores de todos os tempos para sua firma. Mas aí vem o grande problema: com os centavos, o tipo int já não serve mais, e deve ser mudado para float.
Fazer esta mudança não é tão simples, porque você não pode simplesmente substituir todos os int do código fonte por float sem analisar para ver se aquele int se refere a um valor monetário ou não. Vai que ele é apenas um contador? Fazendo algo assim, sem pensar, poderia até mesmo trocar o int dentro de palavras, criando aberrações como, sei lá, #include "floaternational.h".
Pra piorar, o fato de você ter passado meses sem olhar para o código fonte fez você esquecer muito de sua própria lógica.
Sentiu a dor de cabeça?
Para evitar situações assim, a linguagem C++ oferece a facilidade de definirmos os nossos próprios tipos. No caso acima, poderíamos definir um tipo moeda e usar este novo nome ao invés de int. Daí, mais tarde, no caso de haver alguma alteração, bastaria mudar a definição do tipo que todo o programa acompanharia a mudança.
typedef int moeda;
moeda preco;
moeda calculaTotal();
moeda obterImposto(moeda precoBruto);
Numa mudança dessas, talvez fosse necessário fazer alterações em um ou outro método, mas seriam problemas de arredondamento e afins, nada relacionado com ficar vasculhando código, linha a linha, para saber onde fazer mudanças.
E se você ainda não está convencido a usar tipos definidos em seus sistemas, veja lá outro detalhe: além de evitar problemas como o descrito neste artigo, definir tipos ainda traz outra vantagem, que é tornar o código fonte mais legível.
Convencido? Então, a partir de agora, em seus sistemas, sejam eles grandes ou pequenos, declare todos os tipos juntos em um único arquivo .h e inclua-o em todos os outros onde for necessário.
int preco;
int calculaTotal();
int obterImposto(int precoBruto);
Passa o tempo, o seu programa fica pronto, e ele é tão bom que você passa meses sem nem olhar para o seu código fonte. Aí é eleito um presente maluco que resolve fazer uma arruaça com o sistema financeiro do país. Muda o nome da moeda, muda o câmbio, e, mais importante para você, ela passa a ter centavos.
Lindo, não? Todos os clientes passam a querer uma atualização. Com certeza os lucros serão os maiores de todos os tempos para sua firma. Mas aí vem o grande problema: com os centavos, o tipo int já não serve mais, e deve ser mudado para float.
Fazer esta mudança não é tão simples, porque você não pode simplesmente substituir todos os int do código fonte por float sem analisar para ver se aquele int se refere a um valor monetário ou não. Vai que ele é apenas um contador? Fazendo algo assim, sem pensar, poderia até mesmo trocar o int dentro de palavras, criando aberrações como, sei lá, #include "floaternational.h".
Pra piorar, o fato de você ter passado meses sem olhar para o código fonte fez você esquecer muito de sua própria lógica.
Sentiu a dor de cabeça?
Para evitar situações assim, a linguagem C++ oferece a facilidade de definirmos os nossos próprios tipos. No caso acima, poderíamos definir um tipo moeda e usar este novo nome ao invés de int. Daí, mais tarde, no caso de haver alguma alteração, bastaria mudar a definição do tipo que todo o programa acompanharia a mudança.
typedef int moeda;
moeda preco;
moeda calculaTotal();
moeda obterImposto(moeda precoBruto);
Numa mudança dessas, talvez fosse necessário fazer alterações em um ou outro método, mas seriam problemas de arredondamento e afins, nada relacionado com ficar vasculhando código, linha a linha, para saber onde fazer mudanças.
E se você ainda não está convencido a usar tipos definidos em seus sistemas, veja lá outro detalhe: além de evitar problemas como o descrito neste artigo, definir tipos ainda traz outra vantagem, que é tornar o código fonte mais legível.
Convencido? Então, a partir de agora, em seus sistemas, sejam eles grandes ou pequenos, declare todos os tipos juntos em um único arquivo .h e inclua-o em todos os outros onde for necessário.
O melhor email da série "Emails Maravilhosos que Eu Recebo"
Talvez este seja um dos melhores emails que eu já recebi nos últimos anos. Vê só, dias atrás eu li este texto aqui, que fala em como as pessoas não sabem ler. E, no caso, "não saber ler" não significa ser analfabeto, mas sim ser incapaz de interpretar o que lê, principalmente na hora de identificar metáforas e ironias. Quando li, concordei na hora, e depois dessa, então... e ainda veio sem email para eu responder. Olha só que pérola:
"Mario, tentei ligar para o 0800 para pedir o seu livro, mas você esqueceu de colocar o resto do número! Aguardo anciosa que atualize a página!"
Filha, que parte "clique aqui" você não conseguiu entender?
"Mario, tentei ligar para o 0800 para pedir o seu livro, mas você esqueceu de colocar o resto do número! Aguardo anciosa que atualize a página!"
Filha, que parte "clique aqui" você não conseguiu entender?
Elton John: Brasil + The Captain & The Kid + The Red Piano
Hoje eu ia colocar aqui um dos emails mais maravilhosos que recebi, mas devido ao aparecimento de duas notícias pra lá de interessantes, o email vai ficar pra depois. Vamos às notícias.
A primeira é que foi confirmada pelo jornal O Globo a vinda de Elton John ao Brasil em 20 defevereiro janeiro de 2007. A data ainda não está confirmada no site oficial dele, mas não creio que o Globo iria dar um fora desses. De acordo com o jornal, o show a ser realizado em Copacabana será uma versão estendida do espetáculo The Red Piano, com generosas duas horas e quarenta minutos de duração. Isso significa que o set list que eu imaginei, e comentei aqui, será bem maior.
A segunda é que foram liberadas pelo site oficial novas informações sobre o novo cd que será lançado em setembro, chamado The Captain & The Kid, que é um álbum autobiográfico, que fará as vezes de continuação do Captain Fantastic and the Brown Dirt Cowboy. De cara, a capa, que traz, pela primeira vez, Elton John e Bernie Taupin. Eu simplesmente achei fodáximo o design dela, principalmente o "logo" que criaram para o disco e a colocação do nome do Elton. Simples e foda, muito foda. Pra ver é só clicar aqui.
Junto a isso, saiu também a lista das dez músicas que fazem parte do disco: Postcards From Richard Nixon, Just Like Noah's Ark, Wouldn't Have You Any Other Way (NYC), Tinderbox, ...And The House Fell Down, Blues Never Fade Away, The Bridge, I Must Have Lost It On the Wind, Old '67, The Captain and the Kid.
Se a impressão que as músicas vierem a me causar for a mesma que os nomes causaram, vou chutar que as minhas favoritas serão Blues Never Fade Away, I Must Have Lost It On the Wint e Old '67. Mas está na cara que os dois primeiros singles serão The Captain and the Kid, com certeza a carro chefe do disco, e Wouldn't Have You Any Other Way (NYC), que faz uma clara alusão à cidade de Nova York.
Aliás, se for realmente sobre Nova York, será a terceira música deles dedicada à cidade, vide Mona Lisas and Mad Hatters 1 e 2.
Nas próximas semanas as notícias vão pulular com mais intensidade, e com certeza pulularão por aqui também.
Tendo dito tudo isso, refaço então o meu set list dos sonhos para o show de fevereiro, tendo um início acachapante, reduzindo a marcha para as baladas e depois fechando com rock'n'roll para levar o povão ao delírio, num total de 26 músicas:
Funeral for a Friend / Love Lies Bleeding, Captain Fantastic and the Brown Dirt Cowboy, The Captain and the Kid, Don't Let the Sun Go Down on Me, Rocket Man, Wouldn't Have You Any Other Way (NYC), Believe, Circle of Life, Candle in the Wind, Electricity, Blues Never Fade Away, Your Song, Answer in the Sky, Bennie and the Jets, Are You Ready for Love, They Call Her the Cat, I Don't Wanna Go on with You Like That, Honky Cat, The Wasteland, Philadelphia Freedom, Grey Seal, I'm Still Standing, The Bitch is Back, Crocodile Rock, Pinball Wizard, Saturday Night's Alright for Fighting.
A primeira é que foi confirmada pelo jornal O Globo a vinda de Elton John ao Brasil em 20 de
A segunda é que foram liberadas pelo site oficial novas informações sobre o novo cd que será lançado em setembro, chamado The Captain & The Kid, que é um álbum autobiográfico, que fará as vezes de continuação do Captain Fantastic and the Brown Dirt Cowboy. De cara, a capa, que traz, pela primeira vez, Elton John e Bernie Taupin. Eu simplesmente achei fodáximo o design dela, principalmente o "logo" que criaram para o disco e a colocação do nome do Elton. Simples e foda, muito foda. Pra ver é só clicar aqui.
Junto a isso, saiu também a lista das dez músicas que fazem parte do disco: Postcards From Richard Nixon, Just Like Noah's Ark, Wouldn't Have You Any Other Way (NYC), Tinderbox, ...And The House Fell Down, Blues Never Fade Away, The Bridge, I Must Have Lost It On the Wind, Old '67, The Captain and the Kid.
Se a impressão que as músicas vierem a me causar for a mesma que os nomes causaram, vou chutar que as minhas favoritas serão Blues Never Fade Away, I Must Have Lost It On the Wint e Old '67. Mas está na cara que os dois primeiros singles serão The Captain and the Kid, com certeza a carro chefe do disco, e Wouldn't Have You Any Other Way (NYC), que faz uma clara alusão à cidade de Nova York.
Aliás, se for realmente sobre Nova York, será a terceira música deles dedicada à cidade, vide Mona Lisas and Mad Hatters 1 e 2.
Nas próximas semanas as notícias vão pulular com mais intensidade, e com certeza pulularão por aqui também.
Tendo dito tudo isso, refaço então o meu set list dos sonhos para o show de fevereiro, tendo um início acachapante, reduzindo a marcha para as baladas e depois fechando com rock'n'roll para levar o povão ao delírio, num total de 26 músicas:
Funeral for a Friend / Love Lies Bleeding, Captain Fantastic and the Brown Dirt Cowboy, The Captain and the Kid, Don't Let the Sun Go Down on Me, Rocket Man, Wouldn't Have You Any Other Way (NYC), Believe, Circle of Life, Candle in the Wind, Electricity, Blues Never Fade Away, Your Song, Answer in the Sky, Bennie and the Jets, Are You Ready for Love, They Call Her the Cat, I Don't Wanna Go on with You Like That, Honky Cat, The Wasteland, Philadelphia Freedom, Grey Seal, I'm Still Standing, The Bitch is Back, Crocodile Rock, Pinball Wizard, Saturday Night's Alright for Fighting.
Emails Maravilhosos que Eu Recebo
Este aqui é um belo exemplar de concisão e economia de palavras:
"oi"
P.S.: Ou será que é spam de operadora de telefonia móvel?
"oi"
P.S.: Ou será que é spam de operadora de telefonia móvel?
Emails Maravilhosos que Eu Recebo
Este aqui veio do meu site do Elton John, e é mais um daqueles exemplos que ensinam que é preciso colocar um aviso no site dizendo que ele não tem ligação nenhuma com o cantor. Ou não, já que isso sempre rende bons emails:
"Olá Sr. Elton John. Gosto muito das suas músicas e principalmente do seu estilo. Acho que sou o deu fã número um do Brasil. Você é muito sensacional mesmo.
Fiquei sabendo que o senhor virá ao Rio de Janeiro ano que vém. Teria alguma chance de o senhor deixar eu conhecê-lo pessoalmente? Seria a realização de um sonho que eu sonho há muitos anos!
Eu não tenho email:, mas o senhor poderia botar um aviso na página inicial que eu visito sempre que meu primo deixa eu mexer no computador dele. Seria muito sensacional!!!"
"Olá Sr. Elton John. Gosto muito das suas músicas e principalmente do seu estilo. Acho que sou o deu fã número um do Brasil. Você é muito sensacional mesmo.
Fiquei sabendo que o senhor virá ao Rio de Janeiro ano que vém. Teria alguma chance de o senhor deixar eu conhecê-lo pessoalmente? Seria a realização de um sonho que eu sonho há muitos anos!
Eu não tenho email:, mas o senhor poderia botar um aviso na página inicial que eu visito sempre que meu primo deixa eu mexer no computador dele. Seria muito sensacional!!!"
Mais um da série "Emails Maravilhosos que Eu Recebo"
A quantidade de emails que eu tenho recebido, vindos do Sarcófago e do meu site do Elton John aumentou consideravelmente nas últimas semanas, não sei o motivo. De qualquer maneira, são tão bons que nem tenho que me dar ao trabalho de escrever nada para pôr no Sarcófago. Eles já rendem ótimas piadas prontas. Tenho quatro aqui na fila
Este aqui é de uma colega que leu a crônica "Assalto no Cartório" e acreditou:
"Ha... ha... ha... Muito engraçado... rir da desgraça alheia. Contei no meu dentista o que aconteceu. Até então, achando que era verdade e ninguém tinha ouvido falar sobre o assunto. Achei estranho porque em Cachoeiras é quase impossível uma notícia dessas não se espalhar... no dia seguinte entro novamente no seu blog e o que vejo? Uma piadinha sua dizendo que era só um conto... ainda não desmenti a história e estou até com receio de ver a cara do pessoal quando eu contar que cai como uma patinha... o pior é se algum deles te viu nesse meio tempo. Passei por mentirosa. Ou alucinada, sei lá... Se prepara que, quando eu o vir novamente, me certificarei que levarás um tiro de verdade..."
Este aqui é de uma colega que leu a crônica "Assalto no Cartório" e acreditou:
"Ha... ha... ha... Muito engraçado... rir da desgraça alheia. Contei no meu dentista o que aconteceu. Até então, achando que era verdade e ninguém tinha ouvido falar sobre o assunto. Achei estranho porque em Cachoeiras é quase impossível uma notícia dessas não se espalhar... no dia seguinte entro novamente no seu blog e o que vejo? Uma piadinha sua dizendo que era só um conto... ainda não desmenti a história e estou até com receio de ver a cara do pessoal quando eu contar que cai como uma patinha... o pior é se algum deles te viu nesse meio tempo. Passei por mentirosa. Ou alucinada, sei lá... Se prepara que, quando eu o vir novamente, me certificarei que levarás um tiro de verdade..."
Trabalho em Cartório mas sou Escritor
E finamente chegamos ao grande dia! Já está disponível, via 0800, o download gratuito e sem custos do meu primeiro livro, que reúne mais de 30 textos que já passaram por aqui, incluindo ainda um texto inédito, que nunca tinha sido publicado.
Agradeço a todos aqueles que ajudaram e influenciaram toda esta caminhada, pois sem vocês este livro não seria possível.
Copiem, leiam, escrevam de volta, comentem, critiquem, elogiem e, claro, mostrem pra família e pros amigos!
Agradeço a todos aqueles que ajudaram e influenciaram toda esta caminhada, pois sem vocês este livro não seria possível.
Copiem, leiam, escrevam de volta, comentem, critiquem, elogiem e, claro, mostrem pra família e pros amigos!
A Loura do Pré-Vestibular
Lá pelos longínquos idos de 2000 eu fiz um cursinho de pré-vestibular aqui em Cachoeiras de Macacu. Entre os muitos alunos havia uma menina, cujo nome nem me lembro mais, e que chamarei então apenas de a Loura, que é como eu a chamava em sala. Estudar com ela rendia a todos nós momentos de puro riso. Momentos estes que resolvi compartilhar com vocês:
Certa vez, na aula de matemática, o professor explica:
- Vejam bem, nos exercícios de matemática existem algumas contas que sempre aparecem e, mesmo elas sendo contas de números grandes, difíceis de calcular de cabeça, por aparecerem sempre a gente acaba decorando os resultados. Então é importante vocês ficarem atentos a estas repetições para economizar tempo quando forem resolver as questões de um vestibular. Esta conta que temos aqui é um exemplo disso. Quanto é 1000 dividido por 8? É uma conta mais ou menos grande, mas eu, como já fiz muitos exercícios, e já encontrei com ela várias vezes, sei, sem fazer conta, que 1000 dividido por 8 é 125.
A Loura emenda de bate-pronto, naquele estilo típico de aluno que quer mostrar serviço:
- Ah, então quer dizer que todo número dividido por 125 dá 8?
Certa vez, na aula de matemática, o professor explica:
- Vejam bem, nos exercícios de matemática existem algumas contas que sempre aparecem e, mesmo elas sendo contas de números grandes, difíceis de calcular de cabeça, por aparecerem sempre a gente acaba decorando os resultados. Então é importante vocês ficarem atentos a estas repetições para economizar tempo quando forem resolver as questões de um vestibular. Esta conta que temos aqui é um exemplo disso. Quanto é 1000 dividido por 8? É uma conta mais ou menos grande, mas eu, como já fiz muitos exercícios, e já encontrei com ela várias vezes, sei, sem fazer conta, que 1000 dividido por 8 é 125.
A Loura emenda de bate-pronto, naquele estilo típico de aluno que quer mostrar serviço:
- Ah, então quer dizer que todo número dividido por 125 dá 8?
Mais um da série "Emails Mavarilhosos que Eu Recebo"
Este veio do meu site do Elton John:
Olá, Elton Jonh, adoro suas músicas e hajo você um excelente músico. gostaria de tér sua coleção inteira de dvd ou cd. Meu endereço é ..."
Tirei o endereço pra ninguém inventar de mandar alguma coisa pro cara.
Olá, Elton Jonh, adoro suas músicas e hajo você um excelente músico. gostaria de tér sua coleção inteira de dvd ou cd. Meu endereço é ..."
Tirei o endereço pra ninguém inventar de mandar alguma coisa pro cara.
EJC - Encontro de Jovens com Cristo
Ano passado, mais ou menos nesta época, meus amigos, colegas e conhecidos da igreja católica ficaram me rondando tal qual urubus sobre vaca quase morta querendo que eu participasse do EJC que realizar-se-ia em poucos meses. Não me inscrevi por três motivos.
O primeiro é a aura de mistério que ronda o EJC. Todos dizem que é bom, que é lindo, que é emocionante, mas existe uma regra... ou seria um pacto? Ou seria uma ameaça de agressão? Ou seria uma lavagem cerebral? Enfim, o lance é que quem participa não pode contar o que acontece.
Aí vinham as pessoas e diziam que "pô, Mário, cê tem que fazer o EJC" mas quando eu perguntava o que era, vinham os papos de que "ah, isso você só vai saber na hora". Puts, nem uma dica, nada! Isso me deixava agoniado, e eu rejeitava a idéia.
O segundo motivo é que eu ainda não concordo com muita coisa que rola dentro da igreja católica, e ficava achando que isso poderia me trazer problemas durante o Encontro, já que alguém poderia tentar me educar a aceitar certas coisas da igreja e eu com certeza iria dizer que não, que aquilo era errado. Ó o constrangimento.
Por fim, eu ainda não tinha me convertido. Estava caminhando pra isso mas ainda não tinha chegado lá. Devido às dúvidas, eu estava, então, querendo adiar o encontro com Jesus.
Mas o tempo passou. O prazo de inscrições terminou, o povo ficou meio assim-assim comigo mas relaxou quando eu falei que participaria do próximo. E neste domingo vou fazer a inscrição para o EJC. Mas não porque tinha prometido nada a ninguém. Faço o EJC agora porque os três motivos já não jogam mais contra.
Pro mistério eu estou cagando e andando. Pensei bastante neste um ano que se passou e vi que, prum cara que adora armar surpresas pros outros, sofrer algumas até que é bom pro aprendizado.
Ainda existem discordâncias sobre o que acontece na igreja, mas hoje eu já me sinto mais "maduro", religiosamente falando, para ter jogo de cintura em relação a estas coisas.
Por fim, hoje já sou um cristão convertido e qualquer encontro com o meu senhor Jesus é bem vindo.
Só acho que não vou poder contar nada pra vocês depois.
Alguém quer fazer comigo?
O primeiro é a aura de mistério que ronda o EJC. Todos dizem que é bom, que é lindo, que é emocionante, mas existe uma regra... ou seria um pacto? Ou seria uma ameaça de agressão? Ou seria uma lavagem cerebral? Enfim, o lance é que quem participa não pode contar o que acontece.
Aí vinham as pessoas e diziam que "pô, Mário, cê tem que fazer o EJC" mas quando eu perguntava o que era, vinham os papos de que "ah, isso você só vai saber na hora". Puts, nem uma dica, nada! Isso me deixava agoniado, e eu rejeitava a idéia.
O segundo motivo é que eu ainda não concordo com muita coisa que rola dentro da igreja católica, e ficava achando que isso poderia me trazer problemas durante o Encontro, já que alguém poderia tentar me educar a aceitar certas coisas da igreja e eu com certeza iria dizer que não, que aquilo era errado. Ó o constrangimento.
Por fim, eu ainda não tinha me convertido. Estava caminhando pra isso mas ainda não tinha chegado lá. Devido às dúvidas, eu estava, então, querendo adiar o encontro com Jesus.
Mas o tempo passou. O prazo de inscrições terminou, o povo ficou meio assim-assim comigo mas relaxou quando eu falei que participaria do próximo. E neste domingo vou fazer a inscrição para o EJC. Mas não porque tinha prometido nada a ninguém. Faço o EJC agora porque os três motivos já não jogam mais contra.
Pro mistério eu estou cagando e andando. Pensei bastante neste um ano que se passou e vi que, prum cara que adora armar surpresas pros outros, sofrer algumas até que é bom pro aprendizado.
Ainda existem discordâncias sobre o que acontece na igreja, mas hoje eu já me sinto mais "maduro", religiosamente falando, para ter jogo de cintura em relação a estas coisas.
Por fim, hoje já sou um cristão convertido e qualquer encontro com o meu senhor Jesus é bem vindo.
Só acho que não vou poder contar nada pra vocês depois.
Alguém quer fazer comigo?
Planejamento de Informática
Segue abaixo a minha PR2 de Planejamento de Informática. Espero que ajude quem vai fazer a segunda chamada e a prova final.
1 - Dentre os estilos de gerência da informação, qual deles você adotaria na sua empresa e porque?
Eu adotaria o estilo monárquico, mas com pitadas de federalismo. Digo isso pois, com certeza, em seus primeiros anos minha empresa seria uma micro, e a pessoa que iria definir os meios de gerir a informação seria eu mesmo, daí a monarquia. Em contrapartida, como sei que não sou dono da verdade, eu estaria sempre aberto e atento às sugestões e críticas daqueles que estivessem ao meu redor, disposto a mudar as coisas para melhor, daí o federalismo.
2) a) Descreva o modelo de Porter (lembre-se das forças e dos conceitos de vantagem competitiva)
O modelo de Porter é uma técnica de análise administrativa que visa identificar, ou facilitar a identificação, dos possíveis focos de problemas e oportunidades no universo que cerca a empresa. Através dele são analisados cinco aspectos:
Clientes: analisa os clientes atuais e o mercado consumidor.
Fornecedores: analisa os fornecedores atuais e os possíveis futuros.
Concorrentes: analisa o mercado e os concorrentes.
Novos entrantes: analisa novas empresas que podem vir a se tornar concorrentes.
Substitutos: analisa outros produtos e serviços que podem levar à obsolescência do seu próprio.
2) b) Faça uma análise das operadoras de telefonia usando como base este modelo.
Clientes: mais fácil de perder clientela do que telefonia só mesmo visitantes de websites. Devido à grande quantidade de promoções e pacotes oferecidos no mercado, as empresas de telefonia têm que se empenhar ao máximo na busca de informações sobre os desejos e opiniões dos clientes, pois se não o fizerem, correm o risco de ver uma enxurrada de clientes debandar para a outra operadora.
Fornecedores: com a crescente expansão no número de fábricas de equipamentos, e a sua transferência para países com mão-de-obra barata, as operadoras devem estar atentas ao nível de qualidade dos aparelhos que vendem.
Concorrentes: devido à abertura do mercado de telefonia no Brasil, muitas empresas se instalaram no país e lutam ferozmente a cada dia pela superioridade em relação à concorrência. Sem um acompanhamento dos passos e movimentos de seus concorrentes fica difícil para uma empresa abocanhar uma fatia grande do mercado.
Novos entrantes: li certa vez que existem localidades do interior do país nas quais as grandes empresas de telefonia não chegaram por pura falta de interesse. Nesses lugares surgiram, então, pequenas e micro empresas que compraram as licenças de exploração de banda e prestam serviços apenas a estas localidades. Isso pode gerar dificuldades de expansão no futuro.
Substitutos: o VOIP já é uma realidade e é preciso que as empresas de telefonia estejam atentas para não entrarem em desuso.
2) c) Agora pense e disserte sobre como a decomposição do modelo de forças em mais níveis poderia auxiliar a análise de forças para uma indústria na área de plásticos que fornece para indústrias que produzem garrafas pet.
A análise de modelo de Porter em níveis visa a descoberta de "cadeias de influência" no ambiente que cerca a empresa, pois, às vezes "algo" não influencia a empresa diretamente, mas influencia uma outra coisa, que esta sim exerce forte influência sobre ela.
Por isso é importante não apenas observar o que nos cerca, mas também observar o que cerca o que nos cerca, ou até mais longe.
A indústria de plásticos que vende para produtores de garrafa pet é um bom exemplo disso. Se ela não prestar atenção em como se comporta o mercado consumidor de refrigerantes (que é cliente do cliente do seu cliente - 3 níveis), pode não ver que os bebedores de refrigerante reclamaram que as garrafas pet da Coca-Cola sujam muito a natureza, que daí a Coca Cola passou a usar garrafas de vidro, deixando de comprar as garrafas pet produzidas pela Tetra Pak, que por sua vez, graças a isso, fechou, e era ela a grande compradora de plástico da indústria de plásticos, levando esta última à bancarrota.
Indo até um pouco mais além, poderíamos dizer até que a indústria de plásticos que vende para produtores de garrafas pet deveria prestar atenção nas indústrias recicladoras de garrafas pet.
3) Como os conceitos de MTBF e MTTR podem ser usados pela área de Gerência de Informática? Quais ações podem ser efetuadas a partir da posse desses dados?
Estes dois conceitos podem ser usados pela área de Gerência de Informática para verificar, respectivamente, a qualidade do seu setor de produção de software (ou a qualidade dos produtos de software adquiridos) e a qualidade do seu setor de assistência técnica (ou a qualidade da assistência de seus fornecedores)
Em relação ao MTBF é possível: a) decidir pela troca ou capacitação da equipe de desenvolvimento, em caso de níveis baixos; b) negociar a queda dos preços pagos pelos sistemas, em caso de níveis médios de tempo entre falhas.
Já em relação ao MTTR é possível: a) optar pela troca de fornecedor ou a melhor capacitação da equipe interna de assistência, em caso de níveis altos; b) barganhar a diminuição dos preços pagos pela assistência, em níveis médios de tempo para a solução dos problemas.
1 - Dentre os estilos de gerência da informação, qual deles você adotaria na sua empresa e porque?
Eu adotaria o estilo monárquico, mas com pitadas de federalismo. Digo isso pois, com certeza, em seus primeiros anos minha empresa seria uma micro, e a pessoa que iria definir os meios de gerir a informação seria eu mesmo, daí a monarquia. Em contrapartida, como sei que não sou dono da verdade, eu estaria sempre aberto e atento às sugestões e críticas daqueles que estivessem ao meu redor, disposto a mudar as coisas para melhor, daí o federalismo.
2) a) Descreva o modelo de Porter (lembre-se das forças e dos conceitos de vantagem competitiva)
O modelo de Porter é uma técnica de análise administrativa que visa identificar, ou facilitar a identificação, dos possíveis focos de problemas e oportunidades no universo que cerca a empresa. Através dele são analisados cinco aspectos:
Clientes: analisa os clientes atuais e o mercado consumidor.
Fornecedores: analisa os fornecedores atuais e os possíveis futuros.
Concorrentes: analisa o mercado e os concorrentes.
Novos entrantes: analisa novas empresas que podem vir a se tornar concorrentes.
Substitutos: analisa outros produtos e serviços que podem levar à obsolescência do seu próprio.
2) b) Faça uma análise das operadoras de telefonia usando como base este modelo.
Clientes: mais fácil de perder clientela do que telefonia só mesmo visitantes de websites. Devido à grande quantidade de promoções e pacotes oferecidos no mercado, as empresas de telefonia têm que se empenhar ao máximo na busca de informações sobre os desejos e opiniões dos clientes, pois se não o fizerem, correm o risco de ver uma enxurrada de clientes debandar para a outra operadora.
Fornecedores: com a crescente expansão no número de fábricas de equipamentos, e a sua transferência para países com mão-de-obra barata, as operadoras devem estar atentas ao nível de qualidade dos aparelhos que vendem.
Concorrentes: devido à abertura do mercado de telefonia no Brasil, muitas empresas se instalaram no país e lutam ferozmente a cada dia pela superioridade em relação à concorrência. Sem um acompanhamento dos passos e movimentos de seus concorrentes fica difícil para uma empresa abocanhar uma fatia grande do mercado.
Novos entrantes: li certa vez que existem localidades do interior do país nas quais as grandes empresas de telefonia não chegaram por pura falta de interesse. Nesses lugares surgiram, então, pequenas e micro empresas que compraram as licenças de exploração de banda e prestam serviços apenas a estas localidades. Isso pode gerar dificuldades de expansão no futuro.
Substitutos: o VOIP já é uma realidade e é preciso que as empresas de telefonia estejam atentas para não entrarem em desuso.
2) c) Agora pense e disserte sobre como a decomposição do modelo de forças em mais níveis poderia auxiliar a análise de forças para uma indústria na área de plásticos que fornece para indústrias que produzem garrafas pet.
A análise de modelo de Porter em níveis visa a descoberta de "cadeias de influência" no ambiente que cerca a empresa, pois, às vezes "algo" não influencia a empresa diretamente, mas influencia uma outra coisa, que esta sim exerce forte influência sobre ela.
Por isso é importante não apenas observar o que nos cerca, mas também observar o que cerca o que nos cerca, ou até mais longe.
A indústria de plásticos que vende para produtores de garrafa pet é um bom exemplo disso. Se ela não prestar atenção em como se comporta o mercado consumidor de refrigerantes (que é cliente do cliente do seu cliente - 3 níveis), pode não ver que os bebedores de refrigerante reclamaram que as garrafas pet da Coca-Cola sujam muito a natureza, que daí a Coca Cola passou a usar garrafas de vidro, deixando de comprar as garrafas pet produzidas pela Tetra Pak, que por sua vez, graças a isso, fechou, e era ela a grande compradora de plástico da indústria de plásticos, levando esta última à bancarrota.
Indo até um pouco mais além, poderíamos dizer até que a indústria de plásticos que vende para produtores de garrafas pet deveria prestar atenção nas indústrias recicladoras de garrafas pet.
3) Como os conceitos de MTBF e MTTR podem ser usados pela área de Gerência de Informática? Quais ações podem ser efetuadas a partir da posse desses dados?
Estes dois conceitos podem ser usados pela área de Gerência de Informática para verificar, respectivamente, a qualidade do seu setor de produção de software (ou a qualidade dos produtos de software adquiridos) e a qualidade do seu setor de assistência técnica (ou a qualidade da assistência de seus fornecedores)
Em relação ao MTBF é possível: a) decidir pela troca ou capacitação da equipe de desenvolvimento, em caso de níveis baixos; b) negociar a queda dos preços pagos pelos sistemas, em caso de níveis médios de tempo entre falhas.
Já em relação ao MTTR é possível: a) optar pela troca de fornecedor ou a melhor capacitação da equipe interna de assistência, em caso de níveis altos; b) barganhar a diminuição dos preços pagos pela assistência, em níveis médios de tempo para a solução dos problemas.
O Hino Nacional Brasileiro - Interpretando a Letra
Nesta época de Copa do Mundo muita gente corre atrás de lembrar como é a letra do nosso Hino Nacional para poder fazer bonito quando a seleção entra em campo, para logo depois do último jogo ser novamente esquecido.
Além disso, muito pouca gente presta atenção no que a letra diz, deixando de perceber a beleza desta poesia que é o nosso Hino. Na minha opinião, é a música que tem uma das letras mais bonitas que já ouvi. Grande parte da má-interpretação (ou pouca-interpretação) que fazem é devido seus versos serem truncados, e não estarem escritos numa linguagem com a que estamos acostumados.
Então, numa tentativa de compartilhar com vocês como é que eu entendo o nosso Hino, segue aqui a sua letra reescrita. Se foi assim que o Duque Estrada pensou, eu não sei, mas pra mim é lindo.
Mas antes, um link: para aqueles que querem praticar um pouco para antes dos jogos da seleção, no site do Exército Brasileiro tem a letra e o MP3 para baixar.
E, então, agora sim, a minha interpretação da letra do hino nacional:
As margens plácidas do Rio Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heróico. E, nesse instante, em raios resplandecentes, brilhou no céu da Pátria o sol da liberdade.
Se conseguimos conquistar com braço forte a segurança desta igualdade, ó liberdade, em seu coração a própria morte desafia o nosso peito.
Ó Pátria amada, que é idolatrada, salve! Salve!
Brasil, se a imagem do Cruzeiro resplandece em teu céu formoso, risonho e límpido, um sonho intenso, um raio vívido de amor e de esperança desce à terra.
Gigante pela própria natureza, és belo, és forte, gigante destemido, e essa grandeza é espelhada em seu futuro. Brasil, entre outras mil, tu és terra adorada, ó Pátria amada! És mãe gentil dos filhos deste solo. Pátria amada, Brasil.
Brasil, jóia da América, você se sobressai iluminado ao sol do Novo Mundo, deitado eternamente em berço esplêndido, ao som do mar e à luz do céu profundo.
Teus campos lindos e risonhos têm mais flores do que a terra mais bajulada.
Nossos bosques têm mais vida, e nossa vida, em você, tem mais amores.
Ó Pátria amada, que é idolatrada, salve! Salve!
Brasil, que a sua bandeira estrelada seja símbolo de amor eterno.
E que o verde-louro desta bandeira diga:
- Paz no futuro e glória no passado.
Mas se a clava forte da justiça se erguer, verás que um filho teu não foge da luta, nem teme quem adoraria ver a sua morte.
Brasil, entre outras mil, tu és terra adorada, ó Pátria amada! És mãe gentil dos filhos deste solo. Pátria amada, Brasil!
Além disso, muito pouca gente presta atenção no que a letra diz, deixando de perceber a beleza desta poesia que é o nosso Hino. Na minha opinião, é a música que tem uma das letras mais bonitas que já ouvi. Grande parte da má-interpretação (ou pouca-interpretação) que fazem é devido seus versos serem truncados, e não estarem escritos numa linguagem com a que estamos acostumados.
Então, numa tentativa de compartilhar com vocês como é que eu entendo o nosso Hino, segue aqui a sua letra reescrita. Se foi assim que o Duque Estrada pensou, eu não sei, mas pra mim é lindo.
Mas antes, um link: para aqueles que querem praticar um pouco para antes dos jogos da seleção, no site do Exército Brasileiro tem a letra e o MP3 para baixar.
E, então, agora sim, a minha interpretação da letra do hino nacional:
As margens plácidas do Rio Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heróico. E, nesse instante, em raios resplandecentes, brilhou no céu da Pátria o sol da liberdade.
Se conseguimos conquistar com braço forte a segurança desta igualdade, ó liberdade, em seu coração a própria morte desafia o nosso peito.
Ó Pátria amada, que é idolatrada, salve! Salve!
Brasil, se a imagem do Cruzeiro resplandece em teu céu formoso, risonho e límpido, um sonho intenso, um raio vívido de amor e de esperança desce à terra.
Gigante pela própria natureza, és belo, és forte, gigante destemido, e essa grandeza é espelhada em seu futuro. Brasil, entre outras mil, tu és terra adorada, ó Pátria amada! És mãe gentil dos filhos deste solo. Pátria amada, Brasil.
Brasil, jóia da América, você se sobressai iluminado ao sol do Novo Mundo, deitado eternamente em berço esplêndido, ao som do mar e à luz do céu profundo.
Teus campos lindos e risonhos têm mais flores do que a terra mais bajulada.
Nossos bosques têm mais vida, e nossa vida, em você, tem mais amores.
Ó Pátria amada, que é idolatrada, salve! Salve!
Brasil, que a sua bandeira estrelada seja símbolo de amor eterno.
E que o verde-louro desta bandeira diga:
- Paz no futuro e glória no passado.
Mas se a clava forte da justiça se erguer, verás que um filho teu não foge da luta, nem teme quem adoraria ver a sua morte.
Brasil, entre outras mil, tu és terra adorada, ó Pátria amada! És mãe gentil dos filhos deste solo. Pátria amada, Brasil!
Maravilhosas Invenções Lusitanas
Em Portugal inventaram o primeiro cinema para cegos do mundo: os filmes são legendados em braile.
Perguntinha básica...
Gente, eu não lembro direito, mas... eu avisei que o texto "Assalto no Cartório" era só uma crônica?
A Matadora
Eu sempre soube que ele tinha uma queda por mim, você não vai entender, isso é coisa de mulher. A gente tem disso. Sexto sentido. Homem não tem. Mas bem, eu sabia, eu podia ver isso nos olhos dele. Ou você acha que eu nunca reparei em como ele olhava para minha boca com aquele jeito de quem está a ponto de roubar um beijo?
Mas mesmo sabendo eu não instigava ele, afinal o cara era casado, vivia falando na esposa e no filhinho. Vê lá se eu ia querer aprontar com o casamento de alguém?
Só que aí veio aquela viagem da empresa para um encontro em outra cidade, e nós sentamos juntos no ônibus. Ele sacou um diskman da bolsa e antes que pudesse pôr o fone no ouvido eu brinquei:
- Vê se não ronca, hein?
- Cê já dormiu comigo pra saber se eu ronco?
- Não, mas isso por acaso é um convite?
Sem querer, eu dei o primeiro golpe na fidelidade dele. Nossa, eu senti o homem balançar do meu lado. Ele tentou desconversar mas já era tarde demais. E ali mesmo eu resolvi que iria esquecer que ele era casado.
Era julho, fazia frio, chegamos ao hotel no fim da tarde. Fomos todos para nossos quartos e tínhamos então a noite de folga. Encontramo-nos no saguão e sem pensar duas vezes desferi o segundo - e fatal - golpe: convidei-o para tomar um vinho. Eu sabia que ele gostava de vinhos e nunca iria recusar. E não recusou.
Três taças depois eu já estava em seus braços.
Pois é, foi assim que eu matei um casamento.
Mas mesmo sabendo eu não instigava ele, afinal o cara era casado, vivia falando na esposa e no filhinho. Vê lá se eu ia querer aprontar com o casamento de alguém?
Só que aí veio aquela viagem da empresa para um encontro em outra cidade, e nós sentamos juntos no ônibus. Ele sacou um diskman da bolsa e antes que pudesse pôr o fone no ouvido eu brinquei:
- Vê se não ronca, hein?
- Cê já dormiu comigo pra saber se eu ronco?
- Não, mas isso por acaso é um convite?
Sem querer, eu dei o primeiro golpe na fidelidade dele. Nossa, eu senti o homem balançar do meu lado. Ele tentou desconversar mas já era tarde demais. E ali mesmo eu resolvi que iria esquecer que ele era casado.
Era julho, fazia frio, chegamos ao hotel no fim da tarde. Fomos todos para nossos quartos e tínhamos então a noite de folga. Encontramo-nos no saguão e sem pensar duas vezes desferi o segundo - e fatal - golpe: convidei-o para tomar um vinho. Eu sabia que ele gostava de vinhos e nunca iria recusar. E não recusou.
Três taças depois eu já estava em seus braços.
Pois é, foi assim que eu matei um casamento.
Assalto no Cartório
Aos que escreveram para perguntar o que houve lá no meu serviço, segue um relato saído direto do olho da tempestade:
Já era mais de cinco horas da tarde, hora do cartório fechar, quando ele entrou, botou uns documentos em cima do balcão, pediu para reconhecer as firmas e perguntou se tinha algum banheiro ali.
Meu colega de balcão, sempre solícito, mostrou o caminho. Nesta hora eu estava ali perto do banheiro e até respondi ao seu 'boa tarde'. Um ou dois minutos depois ele saiu de lá já com a arma em punho.
- Assalto, meu cumpadi, assalto!
Ao mesmo tempo, mais dois entraram pela porta da frente.
Com calma e frieza disseram que não queriam nada conosco, apenas o dinheiro dia. Por sorte, neste dia tinha dado movimento e as gavetas estavam recheadas. Enquanto o cofre era aberto a polícia chegou.
Não tenho dúvidas de que a polícia foi avisada por alguém que deve ter visto a movimentação pelo vidro fumê. Afinal, já estava escurecendo e nestas horas dá pra ver de fora pra dentro, ao contrário do que acontece de dia. Enfim, alguém viu e ligou.
Foi aí que começou o tendepá. Nada me tira da cabeça que, se não fosse a polícia, eles pegariam o dinheiro e sairiam com tranqüilidade, mas as sirenes jogaram ainda mais adrenalina nas veias de um deles, que perdeu o controle e sem pestanejar atirou em direção aos policiais, que revidaram prontamente.
Por um extremo azar, uma das balas varou a divisória e encontrou a minha perna direita. Daí pra frente só sei o que me contaram.
Depois desses tiros houve um cessar fogo. Os dois bandidos que estavam na parte da frente foram baleados e caíram sem ação. O que estava lá atrás não ofereceu resistência e se entregou rápido.
Em minutos a ambulância chegou e levou a mim e os bandidos para o pronto socorro. Um deles, bem feito, nem chegou lá vivo. O outro ainda está internado. E eu já estou em casa, de molho por duas semanas.
Já era mais de cinco horas da tarde, hora do cartório fechar, quando ele entrou, botou uns documentos em cima do balcão, pediu para reconhecer as firmas e perguntou se tinha algum banheiro ali.
Meu colega de balcão, sempre solícito, mostrou o caminho. Nesta hora eu estava ali perto do banheiro e até respondi ao seu 'boa tarde'. Um ou dois minutos depois ele saiu de lá já com a arma em punho.
- Assalto, meu cumpadi, assalto!
Ao mesmo tempo, mais dois entraram pela porta da frente.
Com calma e frieza disseram que não queriam nada conosco, apenas o dinheiro dia. Por sorte, neste dia tinha dado movimento e as gavetas estavam recheadas. Enquanto o cofre era aberto a polícia chegou.
Não tenho dúvidas de que a polícia foi avisada por alguém que deve ter visto a movimentação pelo vidro fumê. Afinal, já estava escurecendo e nestas horas dá pra ver de fora pra dentro, ao contrário do que acontece de dia. Enfim, alguém viu e ligou.
Foi aí que começou o tendepá. Nada me tira da cabeça que, se não fosse a polícia, eles pegariam o dinheiro e sairiam com tranqüilidade, mas as sirenes jogaram ainda mais adrenalina nas veias de um deles, que perdeu o controle e sem pestanejar atirou em direção aos policiais, que revidaram prontamente.
Por um extremo azar, uma das balas varou a divisória e encontrou a minha perna direita. Daí pra frente só sei o que me contaram.
Depois desses tiros houve um cessar fogo. Os dois bandidos que estavam na parte da frente foram baleados e caíram sem ação. O que estava lá atrás não ofereceu resistência e se entregou rápido.
Em minutos a ambulância chegou e levou a mim e os bandidos para o pronto socorro. Um deles, bem feito, nem chegou lá vivo. O outro ainda está internado. E eu já estou em casa, de molho por duas semanas.
Informática e Sociedade
Para os meus colegas da turma de Informática e Sociedade, seguem abaixo os links para algumas páginas que citamos durante a apresentação do trabalho nesta sexta, dia 26/05. Lá no fim tem também a foto que tiramos junto com a Catherine.
iPED
O Instituto Politécnico de Ensino a Distância é um centro de educação on-line que oferece cursos de idiomas, profissionalizantes, design, informática e programação. É pago e é em português.
Tutor on Line
Curso da Universidade de Salamanca para formação de professores que darão aula usando e-learning. Em espanhol.
eLearning América Latina
Revista online que trata de assuntos relacionados com o elearning, com muitas notícias cobrindo todo o mundo. Tem escritórios em toda a América Latina e também na Europa. Em espanhol.
GATE da Universidade Politécnica de Madri
O Gabinete de Tele-Educação é um serviço de apoio aos professores que dão aula usando e-learning. Em espanhol.
Piano Nanny
Piano Nanny é um site que ensina os princípios básicos de como tocar piano. Tem exercícios usando som. Em inglês.
Programa de e-Learning da União Européia
A União Européia tem estudos para o desenvolvimento do e-learning em todo o grupo. Inclui, entre outras iniciativas, a alfabetização digital (ensinar as pessoas a usar computadores, outro nome para inclusão digital). Em inglês.
Next Generation
Site da Intel com cursos gratuitos na área de TI. Em português.
A foto pode ser vista aqui. Comparecem Mário, Luciano, Paulo, Fernando, Luciana, Catherine, Diego, Felipe e William. Se alguém quiser o arquivo original para fazer a revelação com melhor qualidade é só levantar o dedo.
iPED
O Instituto Politécnico de Ensino a Distância é um centro de educação on-line que oferece cursos de idiomas, profissionalizantes, design, informática e programação. É pago e é em português.
Tutor on Line
Curso da Universidade de Salamanca para formação de professores que darão aula usando e-learning. Em espanhol.
eLearning América Latina
Revista online que trata de assuntos relacionados com o elearning, com muitas notícias cobrindo todo o mundo. Tem escritórios em toda a América Latina e também na Europa. Em espanhol.
GATE da Universidade Politécnica de Madri
O Gabinete de Tele-Educação é um serviço de apoio aos professores que dão aula usando e-learning. Em espanhol.
Piano Nanny
Piano Nanny é um site que ensina os princípios básicos de como tocar piano. Tem exercícios usando som. Em inglês.
Programa de e-Learning da União Européia
A União Européia tem estudos para o desenvolvimento do e-learning em todo o grupo. Inclui, entre outras iniciativas, a alfabetização digital (ensinar as pessoas a usar computadores, outro nome para inclusão digital). Em inglês.
Next Generation
Site da Intel com cursos gratuitos na área de TI. Em português.
A foto pode ser vista aqui. Comparecem Mário, Luciano, Paulo, Fernando, Luciana, Catherine, Diego, Felipe e William. Se alguém quiser o arquivo original para fazer a revelação com melhor qualidade é só levantar o dedo.
Problemas no Ônibus
Desde 2002 eu faço faculdade em Nova Friburgo. Desde então faço parte do abençoado time de estudantes que usa o ônibus gratuito que a prefeitura disponibiliza.
No início, era um caixotinho, dirigido pelo saudoso (só saudoso, não falecido) Duarte. Às vezes também pelo Renato, ou por algum outro motorista. De um ano para cá o serviço foi terceirizado e passamos a ter um ônibus melhor.
Desde a época em que comecei, sempre aconteceu de o ônibus quebrar. No meu quarto dia de aula cheguei em casa às quatro da manhã. No primeiro dia do primeiro semestre de 2005 cheguei às três. Uma ou outra vez a gente tinha que voltar pra casa mais cedo, pois o ônibus quebrava ainda na ida. A gente ficava aporrinhado mas nada muito alarmante.
E então chegamos em 2006, o ano em que, em apenas um semestre, o ônibus já deu mais problemas que em todos os outros anos juntos, sem risco de exagero.
Provas disso são as fotos do dia 25 de março, quando ficamos parados num posto em Friburgo por falta de ar no carro. Sorte nossa que o posto tinha refrigerantes, cerveja, cheetos, fandangos e afins para vender. Ninguém passou fome. Tivemos que esperar um ônibus vir de Cachoeiras para nos buscar e chegamos aqui quando já era uma e meia da manhã. Clique na data para ver uma foto.
Outra vez foi no dia 30 de março (5 dias depois!), quando ficamos na ladeira da Estácio, dessa vez porque o cabo do acelerador tinha se soltado. Depois de 40 minutos de agonia o motorista conseguiu engatar o cabo e seguimos viagem. Salve, Carlos! Mais uma foto na data ali no início do parágrafo.
Em outras várias vezes eu não tirei foto, mas o que não faltam são testemunhas: é vez em que o ônibus fica sem suspensão, outra fica sem bateria, em outra sem a rebimboca da reqüeta da parafuseta. Legal foi o dia em que a gente teve que ir andando praticamente da Ypu até a Estácio. Sem contar nas várias vezes em que só um ônibus apareceu na rodoviária e tivemos que subir todos os cerca de 80 alunos amontoados dentro do busão. E que se fodam as minhas pernas cansadas, não?
Nesta noite do dia 23 tivemos mais um revés. Não sei o que foi, mas tivemos sorte de conseguir entrar em contato com o outro ônibus, da outra faculdade, para que ele fosse nos buscar. Depois de uma agonizante espera no frio cruel das grimpas friburguenses, o ônibus chegou. Mas não foi tão fácil assim: o motorista do nosso ônibus pediu ajuda ao outro, o que fez com que a espera se alongasse ainda mais uns 15 minutos.
Aproveitei uma deixa e consegui um lugar no outro ônibus para sentar, mas a maioria do pessoal não teve tanta sorte, e o ônibus desceu a serra apinhado de gente, igual lata de sardinha. Era tanto peso que o motorista desceu bem devagar, porque se ele deixasse o ônibus embalar não haveria freio que desse jeito. A lotação máxima pode ser conferida através desta foto.
Para dar uma noção de como ele estava lotado, é só levar em consideração que teve gente que NÃO entrou, e ficou esperando em Friburgo, de madrugada, pela chegada de outro ônibus. Ônibus este com o qual cruzamos quando já estávamos chegando em Boca do Mato, logo depois da praça do pedágio.
Horários? Bem, descobrimos o problema no ônibus às 10:40. O outro ônibus chegou às 11:20. Saímos de lá às 11:40. Chegamos em Cachoeiras às 00:45. Lindo.
Eu estava me preparando para escrever este texto, pronto para dizer que "a última do ônibus foi tal-tal-tal", mas daí que ela não foi a última, já que hoje, novamente, tivemos problemas. Desta vez não foi com o nosso ônibus, mas com o outro, das outras faculdades.
Encontramos com ele, parado, já chegando em Theodoro de Oliveira, divisa entre Friburgo e Cachoeiras. O que tinha acontecido é que ele estava sem as luzes e desceu às escuras, atrás de nós. Graças a isso, descemos novamente a serra a passo de tartaruga, chegando aqui exatamente à meia noite, cerca de vinte minutos a mais do que o normal.
É absurdo o que está acontecendo. Incrível ver que antes, quando os ônibus não eram "privatizados", não haviam tantos problemas. Desesperador pensar num acontecimento desses quando as provas estão chegando. Desanimador saber que não temos a quem recorrer.
Tenho certeza de que até o final de semestre, daqui a praticamente um mês, nós ainda teremos outros problemas. E vocês podem ter certeza de que as fotos estarão por aqui.
No início, era um caixotinho, dirigido pelo saudoso (só saudoso, não falecido) Duarte. Às vezes também pelo Renato, ou por algum outro motorista. De um ano para cá o serviço foi terceirizado e passamos a ter um ônibus melhor.
Desde a época em que comecei, sempre aconteceu de o ônibus quebrar. No meu quarto dia de aula cheguei em casa às quatro da manhã. No primeiro dia do primeiro semestre de 2005 cheguei às três. Uma ou outra vez a gente tinha que voltar pra casa mais cedo, pois o ônibus quebrava ainda na ida. A gente ficava aporrinhado mas nada muito alarmante.
E então chegamos em 2006, o ano em que, em apenas um semestre, o ônibus já deu mais problemas que em todos os outros anos juntos, sem risco de exagero.
Provas disso são as fotos do dia 25 de março, quando ficamos parados num posto em Friburgo por falta de ar no carro. Sorte nossa que o posto tinha refrigerantes, cerveja, cheetos, fandangos e afins para vender. Ninguém passou fome. Tivemos que esperar um ônibus vir de Cachoeiras para nos buscar e chegamos aqui quando já era uma e meia da manhã. Clique na data para ver uma foto.
Outra vez foi no dia 30 de março (5 dias depois!), quando ficamos na ladeira da Estácio, dessa vez porque o cabo do acelerador tinha se soltado. Depois de 40 minutos de agonia o motorista conseguiu engatar o cabo e seguimos viagem. Salve, Carlos! Mais uma foto na data ali no início do parágrafo.
Em outras várias vezes eu não tirei foto, mas o que não faltam são testemunhas: é vez em que o ônibus fica sem suspensão, outra fica sem bateria, em outra sem a rebimboca da reqüeta da parafuseta. Legal foi o dia em que a gente teve que ir andando praticamente da Ypu até a Estácio. Sem contar nas várias vezes em que só um ônibus apareceu na rodoviária e tivemos que subir todos os cerca de 80 alunos amontoados dentro do busão. E que se fodam as minhas pernas cansadas, não?
Nesta noite do dia 23 tivemos mais um revés. Não sei o que foi, mas tivemos sorte de conseguir entrar em contato com o outro ônibus, da outra faculdade, para que ele fosse nos buscar. Depois de uma agonizante espera no frio cruel das grimpas friburguenses, o ônibus chegou. Mas não foi tão fácil assim: o motorista do nosso ônibus pediu ajuda ao outro, o que fez com que a espera se alongasse ainda mais uns 15 minutos.
Aproveitei uma deixa e consegui um lugar no outro ônibus para sentar, mas a maioria do pessoal não teve tanta sorte, e o ônibus desceu a serra apinhado de gente, igual lata de sardinha. Era tanto peso que o motorista desceu bem devagar, porque se ele deixasse o ônibus embalar não haveria freio que desse jeito. A lotação máxima pode ser conferida através desta foto.
Para dar uma noção de como ele estava lotado, é só levar em consideração que teve gente que NÃO entrou, e ficou esperando em Friburgo, de madrugada, pela chegada de outro ônibus. Ônibus este com o qual cruzamos quando já estávamos chegando em Boca do Mato, logo depois da praça do pedágio.
Horários? Bem, descobrimos o problema no ônibus às 10:40. O outro ônibus chegou às 11:20. Saímos de lá às 11:40. Chegamos em Cachoeiras às 00:45. Lindo.
Eu estava me preparando para escrever este texto, pronto para dizer que "a última do ônibus foi tal-tal-tal", mas daí que ela não foi a última, já que hoje, novamente, tivemos problemas. Desta vez não foi com o nosso ônibus, mas com o outro, das outras faculdades.
Encontramos com ele, parado, já chegando em Theodoro de Oliveira, divisa entre Friburgo e Cachoeiras. O que tinha acontecido é que ele estava sem as luzes e desceu às escuras, atrás de nós. Graças a isso, descemos novamente a serra a passo de tartaruga, chegando aqui exatamente à meia noite, cerca de vinte minutos a mais do que o normal.
É absurdo o que está acontecendo. Incrível ver que antes, quando os ônibus não eram "privatizados", não haviam tantos problemas. Desesperador pensar num acontecimento desses quando as provas estão chegando. Desanimador saber que não temos a quem recorrer.
Tenho certeza de que até o final de semestre, daqui a praticamente um mês, nós ainda teremos outros problemas. E vocês podem ter certeza de que as fotos estarão por aqui.
Emails Maravilhosos que Recebo
Este veio da caixa de contato lá no meu site do Elton John:
Elton John I love you; as person, what you he is: singer, composer..., I ask for the God for its health and want to always see you boy, I admire you to the thirteen years of age, today I have forty and five, and I am its unconditional fan, when you are sick I also you are, I do not want to die without seeing you personally. I adore you as I love my children. kisses.
Elton John I love you; as person, what you he is: singer, composer..., I ask for the God for its health and want to always see you boy, I admire you to the thirteen years of age, today I have forty and five, and I am its unconditional fan, when you are sick I also you are, I do not want to die without seeing you personally. I adore you as I love my children. kisses.
Programando Aniversário
string fazerAniversario()
{ if (data == 21/05)
{ idade = idade + 1;
return "Parabéns, Mário!!"
}
}
{ if (data == 21/05)
{ idade = idade + 1;
return "Parabéns, Mário!!"
}
}
Da Série "Diálogos Esdrúxulos"
Quinta feira, no cartório, eu atendo o telefone:
- Cartório, boa tarde.
- Mário?
- Sim.
- É Adilson.
- Oi.
- Reynaldo tá aí?
- Tá.
- Eu não quero falar com ele não. Pede a ele quinze reais e quando Pierre chegar aí você entrega a ele, por favor.
- Tá.
- Agora outra coisa.
- Diga.
- Deixa eu falar com Reynaldo.
Quando eu achei que já estava de bom tamanho a bizarrice da coisa, Reynaldo atende, fala com Adilson, desliga e vem me entregar um dinheiro: cento e vinte reais.
- Toma, Mário. Adilson pediu para você entregar a Pierre.
Mereço.
- Cartório, boa tarde.
- Mário?
- Sim.
- É Adilson.
- Oi.
- Reynaldo tá aí?
- Tá.
- Eu não quero falar com ele não. Pede a ele quinze reais e quando Pierre chegar aí você entrega a ele, por favor.
- Tá.
- Agora outra coisa.
- Diga.
- Deixa eu falar com Reynaldo.
Quando eu achei que já estava de bom tamanho a bizarrice da coisa, Reynaldo atende, fala com Adilson, desliga e vem me entregar um dinheiro: cento e vinte reais.
- Toma, Mário. Adilson pediu para você entregar a Pierre.
Mereço.
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