Quando no primeiro dia de aula Roni me falou que o pessoal de Niterói não sabia muita coisa, eu fiquei pasmo, mas hoje tive a comprovação. Calma que eu conto.
Estava eu em Niterói, na sala de Tópicos Especiais II, lendo um livro de empreendedorismo para a aula de Bené, esperando o professor chegar (o corno que, a propósito, NÃO chegou), quando entra o meu coleguinha. E ele puxa assunto. Conversa vai, conversa vem, o assunto descambou para projeto final. Ele dizendo que estava começando mas estava com dúvidas de como fazer. Quando eu falei em C++ ele ficou assustado.
- Puts, isso aí é difícil.
Daí ele comentou que viu o projeto de um cara e mandou a primeira pérola.
- Pô, meu, o projeto do cara ficou show! Ele fez UML em Java!
[grilos]
- Ah, tá.
Tentei continuar com o livro mas ele persistia. Falou muito mal-faladamente de como seria o projeto dele e pediu sugestões.
[ironia]
Coitadinho, estava cheio de dúvidas.
[/ironia]
Quando falei que ele poderia fazer uma intranet, ele perguntou com aquele ar de "puts, o cara aí manda bem, deixa eu tirar minhas dúvidas":
- Ah, me explica isso de intranet... isso é um sistema separado que você faz ou é um negócio que você usa direto no internet explorer?
Aí eu comecei me controlar mais para não perder a paciência. Um cara que está quase formando em Sistemas de Informação e fala "negócio" e "internet explorer" ao invés de "sistema" e "navegador" não merece muito respeito. E o pior é que ele é da Estácio, ou seja, é gente assim que leva o valor do meu diploma lá pro buraco. (Mas, empregadores, não se enganem! Eu estudei no campus que obteve a terceira melhor nota do estado no Enade de 2005, tá?).
Mas bem, voltando a falar do meu coleguinha de classe, eu caridosamente expliquei que intranet é um site, só que protegido, e tals... e que, portanto, você usa no navegador. Ele fez cara de quem não sabe o que é um navegador.
Quando ele perguntou que linguagens poderia usar, eu falei que ele poderia partir para as mais comuns, como PHP, Java e Asp, ou tentar algo mais novo, como Ajax. Como eu já deveria esperar, ele nunca tinha ouvido falar em Ajax, e, logo em seguida, mandou A Grande Pérola (assim mesmo, com maiúsculas):
- Se eu usar ASP vai ser bom porque vou poder usar SQL.
[grilos]
Dei graças a Deus quando um conhecido dele entrou na sala. Caí de cara no livro.
Elton John: Novidades sobre The Captain & The Kid
Como eu já tinha dito por aqui, no site oficial do Elton John eles tinham liberado duas músicas no novo disco, a ser lançado em setembro. Semana passada saiu mais uma, Just Like Noah's Ark. Como eu me reassociei ao dito cujo neste final de semana, pude ouvi-la. Não sei se a gravação ruim tem muita influência, mas não achei estupenda. Não é ruim, mas também não é lá essas coisas.
Lá no site só é possível ouvir, não copiar. Mas como o pessoal não é bobo, já deu um jeito de copiar, e o Marlos liberou no site dele os MP3 das três músicas. Chegando lá é só clicar em "download" no lado esquerdo da tela.
Ainda não ouvi Postcards From Richard Nixon e The Bridge eu baixei ontem. E devo dizer que (olha que isso não é babação de fã, não) The Bridge é uma das melhores músicas que já ouvi. Há muito tempo eu não ouvia uma música tão simples, instrumentalmente falando, e ainda assim tão linda. Nesse nível só "Goodbye My Lover" do James Blunt (no disco Back to Bedlam) e a versão para "Nature Boy" da Celine Dion (no disco A New Day Has Come).
Além de ser uma das mais belas composições do Elton John, The Bridge tem uma das letras mais inspiradas do Bernie Taupin, comparável a clássicas como The Greatest Discovery, It's Me That You Need e Tonight. A ponte em questão é uma metáfora para a luta de um artista que tenta chegar ao sucesso. Recomendo pelo menos uma escutadinha a todos vocês.
Segue a tradução não poética da letra:
Eu vi a ponte e a ponte é grande
Eles a construíram alta e a construíram forte
Forte o bastante para agüentar o peso do tempo
Grande o bastante para deixar alguns de nós para trás
Já parei na ponte para olhar as ondas
Vi muitos pularem, e nenhum ser salvo
Sua canção pode morrer numa praia distante
Num vento amargo ou numa onda cruel
E a ponte, ela brilha
Oh, um aço duro e frio
Dizendo "venha e arrisque tudo"
"Ou morra tentando"
E cada um de nós tem que enfrentar aquele momento
Ou você cruza a ponte ou então desaparece
E cada um de nós que um dia sobe no palco
Tem que cruzar a ponte ou então desaparecer
Lá no site só é possível ouvir, não copiar. Mas como o pessoal não é bobo, já deu um jeito de copiar, e o Marlos liberou no site dele os MP3 das três músicas. Chegando lá é só clicar em "download" no lado esquerdo da tela.
Ainda não ouvi Postcards From Richard Nixon e The Bridge eu baixei ontem. E devo dizer que (olha que isso não é babação de fã, não) The Bridge é uma das melhores músicas que já ouvi. Há muito tempo eu não ouvia uma música tão simples, instrumentalmente falando, e ainda assim tão linda. Nesse nível só "Goodbye My Lover" do James Blunt (no disco Back to Bedlam) e a versão para "Nature Boy" da Celine Dion (no disco A New Day Has Come).
Além de ser uma das mais belas composições do Elton John, The Bridge tem uma das letras mais inspiradas do Bernie Taupin, comparável a clássicas como The Greatest Discovery, It's Me That You Need e Tonight. A ponte em questão é uma metáfora para a luta de um artista que tenta chegar ao sucesso. Recomendo pelo menos uma escutadinha a todos vocês.
Segue a tradução não poética da letra:
Eu vi a ponte e a ponte é grande
Eles a construíram alta e a construíram forte
Forte o bastante para agüentar o peso do tempo
Grande o bastante para deixar alguns de nós para trás
Já parei na ponte para olhar as ondas
Vi muitos pularem, e nenhum ser salvo
Sua canção pode morrer numa praia distante
Num vento amargo ou numa onda cruel
E a ponte, ela brilha
Oh, um aço duro e frio
Dizendo "venha e arrisque tudo"
"Ou morra tentando"
E cada um de nós tem que enfrentar aquele momento
Ou você cruza a ponte ou então desaparece
E cada um de nós que um dia sobe no palco
Tem que cruzar a ponte ou então desaparecer
Ensaio Sobre o Voto em Branco
Eu nunca fui muito chegado a papos de política. Primeiro porque essa raça me dá asco. Segundo porque para entender de política é preciso entender de estratégias, e nisso eu sou um fiasco. Nunca aprendi a jogar xadrez por esse motivo.
Então, há uns bons anos atrás, lendo o blog do Alexandre Inagaki, dei com um texto em que ele falava de gente "besta, que diz não gostar de política e chega a bater no peito com orgulho por causa disso". Apesar de não me achar besta, a coisa serviu muito bem pra mim. Não que eu saia por aí dando uma de King Kong batendo no peito, mas é que eu, realmente, não faço o mínimo esforço que seja para entender nada sobre o assunto.
De qualquer maneira, quando eu vejo uma pessoa safa como Inagaki falando alguma coisa que seja contrária às minhas opiniões, sempre paro para pensar no assunto e tento ver se eu estou errado ou se continuo pensando o que pensava. Na época, então, pensei e vi que devia continuar como estava.
Escrevo tudo isso simplesmente porque esta semana, com a aproximação das eleições, ele voltou ao assunto. Entre outras coisas, ele disse o seguinte: que acha errado as pessoas votarem nulo ou em branco, alegando que nenhum político presta; e que, ao invés disso, as pessoas deveriam investigar o passado dos candidatos e só então escolher os que considerarem mais aptos.
Realmente, esta seria a atitude mais correta. Quando um patrão vai contratar um funcionário para sua empresa ele não pede o currículo e faz entrevistas? Quando um estudante vai montar a sua equipe de projeto final ele não analisa o conceito e a experiência de seus colegas para montar um grupo capacitado? O mesmo deveria acontecer nas eleições.
Mas será que vale a pena?
Creio que não. De nada adianta eu passar algumas horas pesquisando o passado dos candidatos, para descobrir um deles que valha a pena votar, e que normalmente é um humilde, que está lá só para preencher os espaços que sobram nas chapas dos partidos, se no final das contas, mesmo se for eleito, ele não terá voz ativa, sendo logo esmagado sob a pressão exercida pelo lado mau da força, ficando incapaz de realizar qualquer ação de maior valor em benefício da população?
Além do que, num país onde a maioria das pessoas vota em massa em certos candidatos puramente por aparências ou por conta de discursos bonitinhos, votar em um candidato diferente e desconhecido é a mesma coisa que anular seu voto. Quanto a isso, alguns podem até argumentar que pelo menos estão com a consciência limpa de terem votado em alguém que presta, mas na minha isso não faz diferença.
Posso até, a muito custo, concordar com o Inagaki políticos honestos existam, mas é público e notório que os políticos corruptos abundam. E contra este imenso contingente de canalhas e manipuladores não há honestidade que agüente.
E por isso eu, ao invés de pesquisar o passado dos candidatos, passo o tempo ouvindo música clássica, que é muito melhor, e nas eleições voto em branco sem remorso.
Então, há uns bons anos atrás, lendo o blog do Alexandre Inagaki, dei com um texto em que ele falava de gente "besta, que diz não gostar de política e chega a bater no peito com orgulho por causa disso". Apesar de não me achar besta, a coisa serviu muito bem pra mim. Não que eu saia por aí dando uma de King Kong batendo no peito, mas é que eu, realmente, não faço o mínimo esforço que seja para entender nada sobre o assunto.
De qualquer maneira, quando eu vejo uma pessoa safa como Inagaki falando alguma coisa que seja contrária às minhas opiniões, sempre paro para pensar no assunto e tento ver se eu estou errado ou se continuo pensando o que pensava. Na época, então, pensei e vi que devia continuar como estava.
Escrevo tudo isso simplesmente porque esta semana, com a aproximação das eleições, ele voltou ao assunto. Entre outras coisas, ele disse o seguinte: que acha errado as pessoas votarem nulo ou em branco, alegando que nenhum político presta; e que, ao invés disso, as pessoas deveriam investigar o passado dos candidatos e só então escolher os que considerarem mais aptos.
Realmente, esta seria a atitude mais correta. Quando um patrão vai contratar um funcionário para sua empresa ele não pede o currículo e faz entrevistas? Quando um estudante vai montar a sua equipe de projeto final ele não analisa o conceito e a experiência de seus colegas para montar um grupo capacitado? O mesmo deveria acontecer nas eleições.
Mas será que vale a pena?
Creio que não. De nada adianta eu passar algumas horas pesquisando o passado dos candidatos, para descobrir um deles que valha a pena votar, e que normalmente é um humilde, que está lá só para preencher os espaços que sobram nas chapas dos partidos, se no final das contas, mesmo se for eleito, ele não terá voz ativa, sendo logo esmagado sob a pressão exercida pelo lado mau da força, ficando incapaz de realizar qualquer ação de maior valor em benefício da população?
Além do que, num país onde a maioria das pessoas vota em massa em certos candidatos puramente por aparências ou por conta de discursos bonitinhos, votar em um candidato diferente e desconhecido é a mesma coisa que anular seu voto. Quanto a isso, alguns podem até argumentar que pelo menos estão com a consciência limpa de terem votado em alguém que presta, mas na minha isso não faz diferença.
Posso até, a muito custo, concordar com o Inagaki políticos honestos existam, mas é público e notório que os políticos corruptos abundam. E contra este imenso contingente de canalhas e manipuladores não há honestidade que agüente.
E por isso eu, ao invés de pesquisar o passado dos candidatos, passo o tempo ouvindo música clássica, que é muito melhor, e nas eleições voto em branco sem remorso.
Elton John: Novidades sobre The Captain & The Kid
Quebrei a cara. As duas primeiras músicas divulgadas do novo disco são The Bridge e Postcards From Richard Nixon, sendo que The Bridge será vendida para download no iTunes e outras lojas do gênero a partir de 22 de agosto (e a partir do dia 23 via eMule, se bem me faço entender). Para quem é sócio do site oficial, as músicas já estão a disposição para audição online.
A data de lançamento já foi definida: 18 de setembro. Lá. Deve chegar aqui no Brasil até o dia 15 de outubro.
Apesar do lançamento de The Bridge para venda, não haverá lançamento de singles deste disco, já que, como diz o site oficial, a intenção é apresentar o disco como uma "obra completa". Algo como... vejamos... como se, caso eles vendessem apenas uma música como single, seria como vender apenas um capítulo de um livro. O que faz até sentido, tendo em vista este ser um disco autobiográfico.
Que venha setembro.
Update 1: o disco JÁ ESTÁ disponível no eMule. Tão logo eu termine de baixar pinta uma resenha.
Update 2: e as letras também JÁ ESTÃO disponíveis no eltonography.
A data de lançamento já foi definida: 18 de setembro. Lá. Deve chegar aqui no Brasil até o dia 15 de outubro.
Apesar do lançamento de The Bridge para venda, não haverá lançamento de singles deste disco, já que, como diz o site oficial, a intenção é apresentar o disco como uma "obra completa". Algo como... vejamos... como se, caso eles vendessem apenas uma música como single, seria como vender apenas um capítulo de um livro. O que faz até sentido, tendo em vista este ser um disco autobiográfico.
Que venha setembro.
Update 1: o disco JÁ ESTÁ disponível no eMule. Tão logo eu termine de baixar pinta uma resenha.
Update 2: e as letras também JÁ ESTÃO disponíveis no eltonography.
Manifesto Estácio
O primeiro dia de aula neste semestre na Estácio de Sá nos trouxe muitas notícias sobre a nova organização da instituição.
Uma das que mais chamaram a atenção dos alunos é o novo sistema de provas. Infelizmente, muita gente se empolga com o oba-oba da facilidade trazida e acaba não percebendo na armadilha que está sendo armada contra nós mesmos e que tanto pode nos causar danos, tendo em vista seus resultados de médio e longo prazo.
Explico: com a diminuição da média mínima para aprovação, a quantidade de alunos de baixo rendimento que será aprovada vai aumentar, com certeza. Em conseqüência, haverá uma diminuição gradativa da qualidade do corpo discente. E então, quando houver uma avaliação do MEC, um ENADE, ou qualquer outro medidor do nível dos alunos, a Estácio não obterá bom conceito.
E é isso que é ruim para nós. Se nas avaliações oficiais a Estácio de Sá não for bem colocada, nossos diplomas não serão bem vistos pelo mercado, por serem sinônimo de baixa competência.
- Seu diploma é da Estácio, é? Ah, tá bom... próximo!!
É sempre bom lembrar que nós não estudamos na Estácio apenas por que é mais perto de nossos lares, ou porque tenha um preço menos salgado, mas também, principalmente também, porque termos confiança em seu nome e sabermos que nela teremos condições de nos capacitar para o mercado de trabalho e sermos reconhecidos como profissionais competentes.
Portanto, se deixarmos o nível da avaliação cair, estaremos nós mesmos amarrando a corda em nosso pescoço para que, lá na frente, sejamos desprezados por quem deveria olhar para nós com bons olhos.
Se você concorda com tudo isso, então, amigo, passe a palavra adiante. Faça com que todos os que estudam na Estácio de Sá vejam com clareza este problema que estão tentando empurrar contra nós.
Nós podemos mudar isso e trazer as PR's de volta. Basta que todos queiram. E que todos se unam.
Uma das que mais chamaram a atenção dos alunos é o novo sistema de provas. Infelizmente, muita gente se empolga com o oba-oba da facilidade trazida e acaba não percebendo na armadilha que está sendo armada contra nós mesmos e que tanto pode nos causar danos, tendo em vista seus resultados de médio e longo prazo.
Explico: com a diminuição da média mínima para aprovação, a quantidade de alunos de baixo rendimento que será aprovada vai aumentar, com certeza. Em conseqüência, haverá uma diminuição gradativa da qualidade do corpo discente. E então, quando houver uma avaliação do MEC, um ENADE, ou qualquer outro medidor do nível dos alunos, a Estácio não obterá bom conceito.
E é isso que é ruim para nós. Se nas avaliações oficiais a Estácio de Sá não for bem colocada, nossos diplomas não serão bem vistos pelo mercado, por serem sinônimo de baixa competência.
- Seu diploma é da Estácio, é? Ah, tá bom... próximo!!
É sempre bom lembrar que nós não estudamos na Estácio apenas por que é mais perto de nossos lares, ou porque tenha um preço menos salgado, mas também, principalmente também, porque termos confiança em seu nome e sabermos que nela teremos condições de nos capacitar para o mercado de trabalho e sermos reconhecidos como profissionais competentes.
Portanto, se deixarmos o nível da avaliação cair, estaremos nós mesmos amarrando a corda em nosso pescoço para que, lá na frente, sejamos desprezados por quem deveria olhar para nós com bons olhos.
Se você concorda com tudo isso, então, amigo, passe a palavra adiante. Faça com que todos os que estudam na Estácio de Sá vejam com clareza este problema que estão tentando empurrar contra nós.
Nós podemos mudar isso e trazer as PR's de volta. Basta que todos queiram. E que todos se unam.
Assinar:
Postagens (Atom)