Em adição ao ritmo original da empebê brasileira, Mayra adiciona às suas canções os ritmos e a língua não-oficial de Cabo Verde, o crioulo cabo-verdiano, criando uma fusão de sons que não se encontra facilmente por aí. Dona de uma voz linda, que a princípio me lembrava um pouco a Maria Rita, e sempre acompanhada de músicos de primeira linha, Mayra já tem três discos na bagagem - Navega, Stória Stória e Studio 105 - todos excelentes.
O curioso do crioulo cabo-verdiano é que ele tem alguns elementos do português, e aí enquanto ouve as músicas parece que você está entendendo alguma coisa, mas logo cai em uma profusão de palavras estranhas, para novamente ouvir uma ou outra parecida com o que falamos, para então se perder de novo. Fica muito bom de se ouvir, principalmente se você já curte coisa tipo o Lebo M. ou o Ladysmith Black Mambazo.
Ouçam e curtam.
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