Vídeo: O Que Caracteriza a Animação Brasileira?

No segundo semestre de 2021 fiz uma disciplina de história da animação brasileira no curso de cinema na UFF. Durante as aulas, entre conversas com produtoras e realizadoras convidadas, assistimos desde Sinfonia Amazônica, nosso primeiro longa de animação, até algumas das mais recentes produções nacionais, como o premiado Guaxuma.

Como trabalho final da disciplina, recebemos a tarefa de produzir um vídeo ensaio para responder à seguinte pergunta: o que caracteriza a animação brasileira? O vídeo aí embaixo é a minha tentativa de responder à pergunta.

Livro: Darwin sem Frescura


Recentemente terminei de ler o livro Darwin sem Frescuras, do Pirula e do Reinaldo José Lopes. O livro tem seus altos e baixos. Se por um lado às vezes pesa a mão na tentativa de ser engraçadinho, por outro tem ilustrações que clareiam bastante as explicações. Se às vezes encadeia muita informação complexa muito rapidamente, o que escapa um pouco da ideia de ser um livro de divulgação científica com linguagem popular, na maior parte do tempo ele transmite bem sua mensagem e ajuda a desmistificar esse tema que tanta gente teima em desmerecer como sendo "apenas teoria".

Pra mim, seu melhor momento está no final do capítulo cinco, que joga luz sobre a homossexualidade. Fechando o capítulo, que apresenta diversos estudos que se debruçam sobre a hereditariedade ou não dela, e estudos que demonstram que essa não é uma característica exclusiva de nós humanos, eles mandam a real:

A homossexualidade é inerente a uma minoria significativa de todas as populações humanas existentes e pretéritas, e seguramente as futuras também. Não é algo contra o qual possamos lutar, e, dada a ausência de malefícios para os demais indivíduos da sociedade, acreditamos que não seja algo contra o qual devamos lutar. A ciência tem feito grandes progressos no processo de entender esse fenômeno riquíssimo que é a sexualidade humana e seus usos como formadora e mantenedora de laços sociais. Resta a uma parte da sociedade entender que não é justo penalizar inocentes por crimes inexistentes. A ciência, hoje, sabe que orientação sexual não pode ser ensinada. Mas o ódio pode. E o respeito também.