Filhos. Não sei quantos terei. Se é que terei ao menos um. Se tiver meninos não sei que nome dar, mas a primeira menina, se ela vier, será Sara. Ou Sarah. A diferença não tem a ver com numerologia, mas com estética. Com H é mais estiloso. Só que meu lado racional manda não colocá-lo, para não causar a ela problemas na alfabetização. Mas, enfim, o som vai ser o mesmo.
Bom, tudo isso é só um gancho para que eu possa falar de outra coisa: assim como já batizei uma criança que nem nasceu, e que, aliás, pode nem vir a nascer, uma das coisas que mais faço é batizar textos que ainda não escrevi, e que, em muitos casos, nunca nasceram.
Às vezes perco tempo imaginando títulos diferentes. Alguns chegam a se transformar em textos, mas a maioria não dá frutos e muitos caem no esquecimento. São coisas tipo "Cinco Dias", "Salto Ornamental", "Quando Cláudia Fechou a Porta" ou "Esquecendo de Esquecer o Inesquecível".
Quando consigo pensar num belo título, tenho a impressão de que dali vai sair um texto maravilhoso, digno de menção honrosa, mas é pura ilusão. É só um título, e nada mais.
É só comigo ou alguém aí também tem disso?
Nenhum comentário:
Postar um comentário