Agora sim, você que ama o Sarcófago, não vive sem ele, agora tem a oportunidade de ter na tela do seu computador um papel de parede com a marca do blog do Mário. Lembram-se que há umas semanas eu falei que tinha comprado uma máquina digital e que iria começar a colocar umas fotos aqui? Pois bem, cá estão as primeiras delas.
São cinco papéis de parede com fotos que tirei nas minhas férias em Ilha Grande. Todas as cinco devidamente trabalhadas para ficarem ainda mais bonitas.
A primeira imagem é de uma flor que não sei o nome (alguém se habilita a identificar?). Tirei no jardim da pousada onde me instalei. É uma das minhas fotos favoritas.
A segunda é uma foto da praia de Lopes Mendes, num dia feio mas que rendeu uma foto muito legal.
A terceira, modéstia à parte, ficou uma jóia. São as Ilhas Botinas, no litoral de Angra dos Reis, numa montagem feita com águas da Ilha Grande. Lindo.
A quarta é uma orquídea magnífica que floresceu no meio da rua na Vila do Abraão.
Pra fechar, a quinta imagem é a Praia da Feiticeira, um dos recantos da Ilha Grande.
Só pra fazer festa, inauguro mais uma seção na coluna da direita do Sarcófago, para reunir todas os papéis de parede que virem por aí.
Gostaram? Querem mais?
[os links foram removidos porque as imagens foram perdidas]
Telemarketing Furado
Em outubro de 1997 era dada a primeira aula do curso de informática Info Planet. O professor dessa primeira aula era eu. Um dos autores da primeira apostila era eu. Um dos arrumadores da sala de aula era eu. Um dos "qualquer-coisa-relativa-ao-curso" era, inevitavelmente, eu. Até minha saída, dois anos depois, aquele lugar tinha meu nome impregnado em suas divisórias. Mesmo depois de sair de lá, volta e meia visitava minhas turmas mais queridas.
Hoje, cinco anos depois do pedido de demissão, recebo um telefonema:
"Sr. Mário, bom dia, eu sou Rosângela, operadora de telemarketing do Info Planet, e nós estamos realizando uma pesquisa para saber o nível de conhecimento de informática dos moradores de nossa cidade. Então, eu gostaria de saber se o senhor já lidou, ou já teve algum contato com computadores.
"Querida, eu dei aula no Info Planet durante dois anos."
"Ah, Mário, é você!".
Depois de, vergonhosamente, reconhecer pra quem tinha ligado, e reconhecer o tamanho do furo, Rosângela ainda veio me perguntar se eu conhecia alguém que teria interesse em fazer algum curso de informática.
É claro que eu vou lá sacanear aquele povo, né?
Hoje, cinco anos depois do pedido de demissão, recebo um telefonema:
"Sr. Mário, bom dia, eu sou Rosângela, operadora de telemarketing do Info Planet, e nós estamos realizando uma pesquisa para saber o nível de conhecimento de informática dos moradores de nossa cidade. Então, eu gostaria de saber se o senhor já lidou, ou já teve algum contato com computadores.
"Querida, eu dei aula no Info Planet durante dois anos."
"Ah, Mário, é você!".
Depois de, vergonhosamente, reconhecer pra quem tinha ligado, e reconhecer o tamanho do furo, Rosângela ainda veio me perguntar se eu conhecia alguém que teria interesse em fazer algum curso de informática.
É claro que eu vou lá sacanear aquele povo, né?
Andam Falando de Mim
Daí que o Ponto de Encontro fez dois anos e a Priscila resolveu falar das pessoas que ela conheceu neste tempo. Entre as personalidades, lá estou eu:
"Encontrei um comentário do Mário em um blog que nem está mais ativo e desde então nunca mais saí do Sarcófago. Mário é um pianista iniciante super talentoso, fã assumidíssimo de Elton John e escritor de textos que são pérolas de perfeição - mas, atenção garotas, o coração dele já tem dona: Sueli."
Pergunta: Priscila, que blog foi esse que está desativado?
Constatação: Meus arquivos MP3 conseguem enganar.
Constatação 2: Meus textos enganam ainda mais.
Pra fechar o post, parabéns e obrigado, menina!
"Encontrei um comentário do Mário em um blog que nem está mais ativo e desde então nunca mais saí do Sarcófago. Mário é um pianista iniciante super talentoso, fã assumidíssimo de Elton John e escritor de textos que são pérolas de perfeição - mas, atenção garotas, o coração dele já tem dona: Sueli."
Pergunta: Priscila, que blog foi esse que está desativado?
Constatação: Meus arquivos MP3 conseguem enganar.
Constatação 2: Meus textos enganam ainda mais.
Pra fechar o post, parabéns e obrigado, menina!
A Oração do Pai Nosso
A oração, todos conhecem. Mas levantem o dedo os que já interpretaram o que dizem, frase por frase. Ensinada por Jesus durante o sermão da montanha, como descrito em Mateus 6,9-13 e Lucas 11,2-4, a oração do Pai Nosso é muitas vezes repetida sem que os orantes prestem atenção ao que dizem.
Já há um bom tempo eu parei para interpretar o que ela diz. A interpretação que fiz daquela vez mudou um pouco com o tempo. Reproduzo abaixo a oração e depois sigo com minhas observações.
Pai nosso, que estás no céu,
Santificado seja o vosso nome
Venha a nós o vosso reino
Seja feita a vossa vontade
Assim na terra como no céu
O pão nosso de cada dia nos dai hoje
Perdoai as nossas ofensas,
Assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido
E não nos deixeis cair em tentação,
Mas livrai-nos do mal,
Amém.
Pai nosso (...). Sendo a oração dirigida para alguém, começa-se com uma saudação ou uma invocação, coisa que o valha. No caso, vamos pedir alguma coisa para Deus, o Pai. E ele não é só o meu pai, o teu pai ou o pai do pastor da igreja ali da esquina. É o pai de todos, o nosso pai. Até aqui ótimo, tudo certo. Agora, perdoem-me se estou errado, pois ainda não tenho tanto conhecimento bíblico assim, mas para ser chamado de filho de Deus não é preciso aceitar Jesus como o messias e ser batizado? Se for, então quem não passou por isso ainda não é filho de Deus, logo, não é todo mundo que poderia rezar o Pai Nosso.
(...) que estás no céu (...). Temos aí um sério problema teológico e, principalmente, geográfico. Onde está Deus? "Ele está no meio de nós"? Ou estaria ele em todos os lugares ao mesmo tempo? Na oração, afirmamos que Ele está no céu. Bem, se Deus é onipresente, então está em todos os lugares, estando, também, no céu. Aqui a coisa funciona.
(...) santificado seja o vosso nome (...). Dizer que Deus seja santo seria esquisito, porque o Todo Poderoso está acima disso, mas fala-se que Seu nome seja santo, o que é ainda mais esquisito. Pode um nome ser santo? Podendo, qual seria o nome a ser santificado? Deus, Javé, Jeová? Hm... complicado. Podemos deixar interpretado que isso indica uma boa dose de respeito para com Ele.
(...) venha a nós o vosso reino (...). Antes de pedir que o reino venha a nós, é preciso pensar em como seria o reino. Mas como ninguém voltou pra contar como é, pode-se acreditar no que está escrito na Bíblia. Tá, os espíritas dizem que tem gente que voltou, e contou como é, mas ainda assim são histórias e descrições muito inverossímeis. Se tomarmos que o reino de Deus é um lugar porreta, pra lá de bom, então, claro, que ele venha a nós! Deve ser melhor do que aqui.
(...) seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu (...). Aqui a coisa pega. Qual vontade deve ser feita? A nossa ou a Dele? A primeira coisa que me vem à mente é de dizer que seja feita a minha, afinal, a vida é minha e eu tenho o livre arbítrio. Depois paro para pensar e vejo que, sendo Deus safo como é, Ele sabe bem melhor do que eu o que é bom e o que é ruim. Então, na terra, que seja feita a vossa vontade, mas que deixe a gente escolher de vez em quando. Já no céu, é Ele que sabe como funciona, então que, indiscutivelmente, a última palavra seja Dele.
(...) O pão nosso de cada dia nos dai hoje (...). Ensinar a pescar é melhor do que dar o peixe, porque assim se alimenta alguém para o resto da vida. Logo, essa história de nos dar o pão todo dia não soa muito bem. Seria melhor algo do tipo "nos dê a cada dia a força para conseguir o pão nosso". Ou então pão está aqui no sentido figurado, e trata do corpo de Jesus. Aí sim a frase faz sentido. Que Ele nunca se afaste de nós, nenhum dia, é uma coisa pra lá de desejável. Mas ainda assim, teríamos que pedir também o vinho. Parece que a metáfora aqui não serve, inclusive porque, quando ensinou a oração do Pai Nosso, Jesus ainda não tinha falado a seus discípulos sobre a questão do pão e o vinho serem seu corpo e sangue.
(...) Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido (...). Há muito tempo, muito tempo mesmo, eu rezava dizendo "perdoai as nossas ofensas, mesmo que eu não perdoe a quem me tem ofendido", alguém me ensinara assim, mas vi que estava errado. Rezando desse jeito eu mudava o sentido da frase, pedindo que Deus passasse a mão na minha cabeça. Afinal, não importava se eu tivesse perdoado alguém ou não, o interesse era ser perdoado pelo Pai. Mas não é assim que a banda toca.
A frase pode ser interpretada como "lide com meus erros assim como eu lido com os erros dos outros". Dita desse jeito, o bicho pega, não? É praticamente "Pai, me trate como eu trato os outros". Se não perdoamos ninguém, Ele não nos perdoa, simples assim. É "amai o próximo" na veia. Jesus não era bobo.
(...) Não nos deixeis cair em tentação (...). Ou seja, não nos deixe pecar, fazer o que não presta. É compreensível pedir isso, porque tentações são coisas que nos fazem sentir arrependidos quando cedemos a elas. Mas, pô, confessem, ceder a uma tentação de vez em quando é muito bom. Mas ainda assim a gente pede pra não cair nelas.
(...) Mas livrai-nos do mal (...). Isso todo mundo quer. Que o mal vá pra longe, pro diabo que o carregue.
E que assim seja.
Já há um bom tempo eu parei para interpretar o que ela diz. A interpretação que fiz daquela vez mudou um pouco com o tempo. Reproduzo abaixo a oração e depois sigo com minhas observações.
Pai nosso, que estás no céu,
Santificado seja o vosso nome
Venha a nós o vosso reino
Seja feita a vossa vontade
Assim na terra como no céu
O pão nosso de cada dia nos dai hoje
Perdoai as nossas ofensas,
Assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido
E não nos deixeis cair em tentação,
Mas livrai-nos do mal,
Amém.
Pai nosso (...). Sendo a oração dirigida para alguém, começa-se com uma saudação ou uma invocação, coisa que o valha. No caso, vamos pedir alguma coisa para Deus, o Pai. E ele não é só o meu pai, o teu pai ou o pai do pastor da igreja ali da esquina. É o pai de todos, o nosso pai. Até aqui ótimo, tudo certo. Agora, perdoem-me se estou errado, pois ainda não tenho tanto conhecimento bíblico assim, mas para ser chamado de filho de Deus não é preciso aceitar Jesus como o messias e ser batizado? Se for, então quem não passou por isso ainda não é filho de Deus, logo, não é todo mundo que poderia rezar o Pai Nosso.
(...) que estás no céu (...). Temos aí um sério problema teológico e, principalmente, geográfico. Onde está Deus? "Ele está no meio de nós"? Ou estaria ele em todos os lugares ao mesmo tempo? Na oração, afirmamos que Ele está no céu. Bem, se Deus é onipresente, então está em todos os lugares, estando, também, no céu. Aqui a coisa funciona.
(...) santificado seja o vosso nome (...). Dizer que Deus seja santo seria esquisito, porque o Todo Poderoso está acima disso, mas fala-se que Seu nome seja santo, o que é ainda mais esquisito. Pode um nome ser santo? Podendo, qual seria o nome a ser santificado? Deus, Javé, Jeová? Hm... complicado. Podemos deixar interpretado que isso indica uma boa dose de respeito para com Ele.
(...) venha a nós o vosso reino (...). Antes de pedir que o reino venha a nós, é preciso pensar em como seria o reino. Mas como ninguém voltou pra contar como é, pode-se acreditar no que está escrito na Bíblia. Tá, os espíritas dizem que tem gente que voltou, e contou como é, mas ainda assim são histórias e descrições muito inverossímeis. Se tomarmos que o reino de Deus é um lugar porreta, pra lá de bom, então, claro, que ele venha a nós! Deve ser melhor do que aqui.
(...) seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu (...). Aqui a coisa pega. Qual vontade deve ser feita? A nossa ou a Dele? A primeira coisa que me vem à mente é de dizer que seja feita a minha, afinal, a vida é minha e eu tenho o livre arbítrio. Depois paro para pensar e vejo que, sendo Deus safo como é, Ele sabe bem melhor do que eu o que é bom e o que é ruim. Então, na terra, que seja feita a vossa vontade, mas que deixe a gente escolher de vez em quando. Já no céu, é Ele que sabe como funciona, então que, indiscutivelmente, a última palavra seja Dele.
(...) O pão nosso de cada dia nos dai hoje (...). Ensinar a pescar é melhor do que dar o peixe, porque assim se alimenta alguém para o resto da vida. Logo, essa história de nos dar o pão todo dia não soa muito bem. Seria melhor algo do tipo "nos dê a cada dia a força para conseguir o pão nosso". Ou então pão está aqui no sentido figurado, e trata do corpo de Jesus. Aí sim a frase faz sentido. Que Ele nunca se afaste de nós, nenhum dia, é uma coisa pra lá de desejável. Mas ainda assim, teríamos que pedir também o vinho. Parece que a metáfora aqui não serve, inclusive porque, quando ensinou a oração do Pai Nosso, Jesus ainda não tinha falado a seus discípulos sobre a questão do pão e o vinho serem seu corpo e sangue.
(...) Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido (...). Há muito tempo, muito tempo mesmo, eu rezava dizendo "perdoai as nossas ofensas, mesmo que eu não perdoe a quem me tem ofendido", alguém me ensinara assim, mas vi que estava errado. Rezando desse jeito eu mudava o sentido da frase, pedindo que Deus passasse a mão na minha cabeça. Afinal, não importava se eu tivesse perdoado alguém ou não, o interesse era ser perdoado pelo Pai. Mas não é assim que a banda toca.
A frase pode ser interpretada como "lide com meus erros assim como eu lido com os erros dos outros". Dita desse jeito, o bicho pega, não? É praticamente "Pai, me trate como eu trato os outros". Se não perdoamos ninguém, Ele não nos perdoa, simples assim. É "amai o próximo" na veia. Jesus não era bobo.
(...) Não nos deixeis cair em tentação (...). Ou seja, não nos deixe pecar, fazer o que não presta. É compreensível pedir isso, porque tentações são coisas que nos fazem sentir arrependidos quando cedemos a elas. Mas, pô, confessem, ceder a uma tentação de vez em quando é muito bom. Mas ainda assim a gente pede pra não cair nelas.
(...) Mas livrai-nos do mal (...). Isso todo mundo quer. Que o mal vá pra longe, pro diabo que o carregue.
E que assim seja.
Destinatário: Brinquedo
Meu amigo robo gipe eu te adorei mas eu te levei para a escola no natal do ano passado porque não tinha com quem brincar eu não sei como vose quebrol mas eu acho que quando eu botei voce na pasta eu tive um pressentemento que ouvi voce caindo da minha mão e bater no meu estojo e se quebrar e tambem quando abri a minha pasta aqui em casa eu vi a sua perna quebrada mas não te achei e te procurei, procurei e procurei mas atempo te achei mas naquele dia que eu te botei dentro da ratoeira te esqueci na ratoeira daí passou do meu aniversario eu te achei e cuando viu o robo tanque ficaram amigos.
Feio? Sim, feio. Mas até aqui é o texto mais antigo que já escrevi na minha vida. Este aí saiu em algum dia de 1985. Eu tinha quatro ou cinco anos de idade. Uma amiga disse que eu sou um prodígio, porque ela nunca viu uma criança desta idade escrever tanto, e ainda dizer que teve um pressentimento, palavra que ela julga muito forte e complexa para um recém alfabetizado.
Mas uma conclusão dá pra tirar: minha grafia melhorou deveras.
Feio? Sim, feio. Mas até aqui é o texto mais antigo que já escrevi na minha vida. Este aí saiu em algum dia de 1985. Eu tinha quatro ou cinco anos de idade. Uma amiga disse que eu sou um prodígio, porque ela nunca viu uma criança desta idade escrever tanto, e ainda dizer que teve um pressentimento, palavra que ela julga muito forte e complexa para um recém alfabetizado.
Mas uma conclusão dá pra tirar: minha grafia melhorou deveras.
Operação Cavalo de Tróia
O livro que ando lendo atualmente se chama Jerusalém, e é o primeiro da uma série de cinco ou seis, chamada Operação Cavalo de Tróia. A idéia da série é parecer um diário de um certo major que passou por algumas experiências na NASA. Digo parecer porque é tudo muito inverossímil, já que as experiências tratam de viagem no tempo, nas quais o tal major teria viajado algumas vezes para a época em que Jesus caminhou sobre a terra, tendo inclusive se juntado a ele na sua peregrinação.
No início do primeiro livro há toda uma trama onde o autor J. J. Benitez explica como foi que conseguiu ter acesso ao diário do major. É uma trama muito interessante, cheia de perseguições, bem ao estilo de Código da Vinci. Empolgante. Nesta parte, o autor conhece o major e este lhe dá várias instruções sobre como ter o diário em mãos. Benitez sai então numa corrida desenfreada contra agentes do governo americano para pôr as mãos no diário sem ser pego.
Já aí está a primeira coisa que vejo como falsa no livro. Alguém aí acredita realmente que o governo americano deixaria que segredos de estado tão supostamente importantes fossem publicados em seis edições em todo o mundo? Eu não. Acho sim que tudo não passa de jogada de publicidade do autor.
Na seqüência do livro, Benitez diz que passará a reproduzir tudo o que está no diário do major. Primeiro, explica todo o funcionamento da viagem no tempo, os testes e todos os preparativos para a primeira grande viagem, em direção aos dias da paixão de Cristo.
Encontra-se aí a segunda coisa que achei falsa no livro. A explicação para o funcionamento da viagem no tempo é a seguinte: todos sabemos que tudo é feito de átomos, certo? Pois, bem, não é. Os cientistas da NASA descobriram que tudo é formado por algo ainda menor, coisa esta que não lembro o nome. Mas, enfim, é esta coisa que forma o que somos e tudo o que nos cerca, em todo o universo.
Aí entra a idéia da quarta dimensão. Esta pequena partícula básica tem informações sobre a sua localização no espaço tridimensional, MAIS uma informação sobre em que ponto no tempo, tal como se fosse um relógio. Esta informação iria mudando constantemente para acompanhar o fluxo normal que vivemos. Cerebral, não é? É. Daí que cientistas conseguiram armar um jeito de alterar esta informação, levando as partículas para o futuro ou para o passado.
Estudando um pouco mais, os gênios da NASA conseguiam criar uma máquina que ajusta todas as partículas de uma pessoa ou de um objeto ao mesmo tempo, permitindo, assim, que alguém pudesse viajar no tempo. Interessante é, isso ninguém pode negar.
Mas furado, até onde consegui raciocinar. Se essa chave alterava apenas a posição no tempo, mas não no espaço, a pessoa ou objeto iria reaparecer em outra época exatamente no mesmo ponto no espaço. Sendo assim, iria aparecer no vácuo sideral. Por quê? Oras, a terra, a cada instante, está em um ponto diferente do universo. Se há meia hora atrás a terra não estava no mesmo lugar, universalmente falando, imagine há dois mil. Conseguiram acompanhar meu pensamento? Ou seja, pra mim, tudo não passa realmente de ficção, ao contrário do que o autor nos quer levar a pensar.
Com isso em mente, continuei encarando o livro como estava fazendo desde o início: é uma história irreal, mas durante a leitura a gente tem que se entregar à brincadeira e deixar levar. Vamos adiante.
Mais à frente na história do livro, os cientistas resolvem fazer uma expedição ao passado, indo, como já falei, aos tempos de Jesus. Pra isso, usaram jogadas de governo para conseguir fazer a viagem em Jerusalém. A explicação é lógica e sem falhas: há 2000 anos atrás não havia como ir dos Estados Unidos para Jerusalém, pois a época das grandes navegações só começaria dali a uns séculos.
Dirigiram-se, então, para a cidade santa e lá montaram o equipamento e viajaram. A partir daí temos uma seqüência de acontecimentos onde o major entra em contato com Jesus, seus apóstolos e pessoas ligadas a eles. Presencia fatos bíblicos, como a entrada de Jesus em Jerusalém montado sobre um burrico. A propósito, a exatidão com que eles chegam no dia em que realmente queriam é bem impressionante, digna de livros de ficção.
Como ainda não conheço muito das histórias da Bíblia, não sei se os relatos batem em todos os detalhes, mas no livro está tudo muito bem detalhado, interessantíssimo. Algumas diferenças ficam claras na narração, pois o próprio escritor põe um luz sobre elas. Até o ponto em que li, Jesus e seus discípulos acabam de sair de Jerusalém após o tendepá no Templo, em que Jesus acusa os mercadores de terem profanado um local sagrado.
Falta ver o que vem pela frente, o que deve ser muito interessante, pois tudo se resume a dois dias de eventos, incluindo aí a crucificação de Jesus. E ainda falta mais da metade do livro. Falo mais quando ler.
No início do primeiro livro há toda uma trama onde o autor J. J. Benitez explica como foi que conseguiu ter acesso ao diário do major. É uma trama muito interessante, cheia de perseguições, bem ao estilo de Código da Vinci. Empolgante. Nesta parte, o autor conhece o major e este lhe dá várias instruções sobre como ter o diário em mãos. Benitez sai então numa corrida desenfreada contra agentes do governo americano para pôr as mãos no diário sem ser pego.
Já aí está a primeira coisa que vejo como falsa no livro. Alguém aí acredita realmente que o governo americano deixaria que segredos de estado tão supostamente importantes fossem publicados em seis edições em todo o mundo? Eu não. Acho sim que tudo não passa de jogada de publicidade do autor.
Na seqüência do livro, Benitez diz que passará a reproduzir tudo o que está no diário do major. Primeiro, explica todo o funcionamento da viagem no tempo, os testes e todos os preparativos para a primeira grande viagem, em direção aos dias da paixão de Cristo.
Encontra-se aí a segunda coisa que achei falsa no livro. A explicação para o funcionamento da viagem no tempo é a seguinte: todos sabemos que tudo é feito de átomos, certo? Pois, bem, não é. Os cientistas da NASA descobriram que tudo é formado por algo ainda menor, coisa esta que não lembro o nome. Mas, enfim, é esta coisa que forma o que somos e tudo o que nos cerca, em todo o universo.
Aí entra a idéia da quarta dimensão. Esta pequena partícula básica tem informações sobre a sua localização no espaço tridimensional, MAIS uma informação sobre em que ponto no tempo, tal como se fosse um relógio. Esta informação iria mudando constantemente para acompanhar o fluxo normal que vivemos. Cerebral, não é? É. Daí que cientistas conseguiram armar um jeito de alterar esta informação, levando as partículas para o futuro ou para o passado.
Estudando um pouco mais, os gênios da NASA conseguiam criar uma máquina que ajusta todas as partículas de uma pessoa ou de um objeto ao mesmo tempo, permitindo, assim, que alguém pudesse viajar no tempo. Interessante é, isso ninguém pode negar.
Mas furado, até onde consegui raciocinar. Se essa chave alterava apenas a posição no tempo, mas não no espaço, a pessoa ou objeto iria reaparecer em outra época exatamente no mesmo ponto no espaço. Sendo assim, iria aparecer no vácuo sideral. Por quê? Oras, a terra, a cada instante, está em um ponto diferente do universo. Se há meia hora atrás a terra não estava no mesmo lugar, universalmente falando, imagine há dois mil. Conseguiram acompanhar meu pensamento? Ou seja, pra mim, tudo não passa realmente de ficção, ao contrário do que o autor nos quer levar a pensar.
Com isso em mente, continuei encarando o livro como estava fazendo desde o início: é uma história irreal, mas durante a leitura a gente tem que se entregar à brincadeira e deixar levar. Vamos adiante.
Mais à frente na história do livro, os cientistas resolvem fazer uma expedição ao passado, indo, como já falei, aos tempos de Jesus. Pra isso, usaram jogadas de governo para conseguir fazer a viagem em Jerusalém. A explicação é lógica e sem falhas: há 2000 anos atrás não havia como ir dos Estados Unidos para Jerusalém, pois a época das grandes navegações só começaria dali a uns séculos.
Dirigiram-se, então, para a cidade santa e lá montaram o equipamento e viajaram. A partir daí temos uma seqüência de acontecimentos onde o major entra em contato com Jesus, seus apóstolos e pessoas ligadas a eles. Presencia fatos bíblicos, como a entrada de Jesus em Jerusalém montado sobre um burrico. A propósito, a exatidão com que eles chegam no dia em que realmente queriam é bem impressionante, digna de livros de ficção.
Como ainda não conheço muito das histórias da Bíblia, não sei se os relatos batem em todos os detalhes, mas no livro está tudo muito bem detalhado, interessantíssimo. Algumas diferenças ficam claras na narração, pois o próprio escritor põe um luz sobre elas. Até o ponto em que li, Jesus e seus discípulos acabam de sair de Jerusalém após o tendepá no Templo, em que Jesus acusa os mercadores de terem profanado um local sagrado.
Falta ver o que vem pela frente, o que deve ser muito interessante, pois tudo se resume a dois dias de eventos, incluindo aí a crucificação de Jesus. E ainda falta mais da metade do livro. Falo mais quando ler.
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