Meu amigo robo gipe eu te adorei mas eu te levei para a escola no natal do ano passado porque não tinha com quem brincar eu não sei como vose quebrol mas eu acho que quando eu botei voce na pasta eu tive um pressentemento que ouvi voce caindo da minha mão e bater no meu estojo e se quebrar e tambem quando abri a minha pasta aqui em casa eu vi a sua perna quebrada mas não te achei e te procurei, procurei e procurei mas atempo te achei mas naquele dia que eu te botei dentro da ratoeira te esqueci na ratoeira daí passou do meu aniversario eu te achei e cuando viu o robo tanque ficaram amigos.
Feio? Sim, feio. Mas até aqui é o texto mais antigo que já escrevi na minha vida. Este aí saiu em algum dia de 1985. Eu tinha quatro ou cinco anos de idade. Uma amiga disse que eu sou um prodígio, porque ela nunca viu uma criança desta idade escrever tanto, e ainda dizer que teve um pressentimento, palavra que ela julga muito forte e complexa para um recém alfabetizado.
Mas uma conclusão dá pra tirar: minha grafia melhorou deveras.
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