Sou prisioneiro do meu passado
Lembranças ruins
Memórias boas
Cada lágrima que rolou
Cada gargalhada que soou
Tudo vive dentro em mim
Num turbilhão que não tem fim
O ontem que nunca morre
A história que nunca finda
O choro preso que nunca corre
Esquecer de tudo, quero ainda
Sou prisioneiro do meu presente
Viver agora
Saciar o desejo
É a fome que faz andar
É a sede que faz seguir
A necessidade faz trabalhar
A hora marcada faz partir
O agora que nunca passa
A história que segue em frente
Parar, não há o que me faça
E eu sigo a corrente
Sou prisioneiro do meu futuro
Pra onde eu vou?
O que vou fazer?
A esperança mostra o caminho
A fé afasta o desalinho
Eu tenho que aprender
Eu tenho que estudar
Amanhã posso até morrer
Amanhã posso até matar
O amanhã é uma porta
Que leva a qualquer lugar
Prisioneiro de mim mesmo eu sou
De onde vim, onde estou, pr'onde vou
São as coisas que estão a me moldar
São a liberdade que me faz voar
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