Notícia do dia: um bando de animais, ops, um grupo de jovens espanca até a morte um índio que dormia na calçada. Algumas perguntas me vêm à mente: por que? Pra que? Será que o Jornal Nacional tem que ser inteiro de más notícias?
Casos como este me fazem lembrar do dia em que eu estava na delegacia de nossa cidade para fazer um serviço e fiquei conversando com a Sílvia enquanto esperava pelo Moraes, o delegado na época. A certa altura da conversa, perguntei a ela quando a polícia iria instituir a pena de morte para bandidos que cometem crimes hediondos. A resposta? Que isso não poderia acontecer tão cedo, pois existem os direitos humanos.
Direitos humanos? Para um bandido? Para um marginal? Para um assassino? Não, isso eu não aceito. E onde estavam os direitos humanos do índio que dormia na calçada? Onde estavam os direitos humanos do casal que foi morto a pauladas por ordem da própria filha? Onde estavam os direitos humanos da menina de 4 anos que foi estuprada pelo vizinho psicopata?
O próprio nome destes direitos indica quem deve ter direito a eles: os humanos. E não animais, que não prezam a vida de outros, não veem e nem se importam com a consequência de suas ações. Claro, há casos que a morte não vale a pena. São os casos onde o marginal tem que sofrer muito e permanecer vivo, sentindo em dobro, durante todos os dias que lhe restarem em sua vida inútil, todas as dores que causaram às pessoas de bem.
Mas é inegável que tais penas não deveriam ser aplicadas a torto e a direito. O crime deveria ser realmente comprovado, para evitar que mais um inocente sofra por causa de um bandido imoral. Mas eu penso assim: se está provado que alguém cometeu um crime hediondo, que pague. Com sua própria vida.
A morte de um assassino não traz ninguém de volta nem cura cicatrizes, mas impede que este cometa novos crimes e assusta os que pensam em cometê-los.
Eu digo sim à pena de morte. E você?
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