CD Here and There - edição nacional
Faixas: Skyline Pigeon; Border Song; Honky Cat; Love Song; Crocodile Rock; Funeral for a Friend; Love Lies Bleeding; Rocket Man; Bennie and the Jets; Take Me to the Pilot.
CD The One - edição nacional
Faixas: Simple Life; The One; Sweat it Out; Runaway Train (com Eric Clapton); Whitewash County; The North; When a Woman Doesn't Want You; Emily; On Dark Street; Understanding Women; The Last Song.
DVD One Night Only - primeira versão nacional
Faixas: Funeral For A Friend / Love Lies Bleeding; Candle In The Wind; Bennie And The Jets; Goodbye Yellow Brick Road (com Billy Joel); Someone Saved My Life Tonight; Little Jeannie; Philadelphia Freedom; Tiny Dancer; Can You Feel The Love Tonight?; Daniel; Rocket Man; Club At The End Of The Street; Blue Eyes; I Guess That's Why They Call It The Blues (com Mary J. Blige); The One; I Don't Wanna Go On With You Like That; Sorry Seems To Be The Hardest Word; Sacrifice; Come Together; Your Song (com Ronan Keating); Sad Songs (Say So Much) (com Bryan Adams); I'm Still Standing; Crocodile Rock; Saturday Night's Alright For Fighting (com Anastacia); The Bitch Is Back; Don't Let The Sun Go Down On Me; Don't Go Breaking My Heart (com Kiki Dee); I Want Love.
CD Captain Fantastic and the Brown Dirt Cowboy - edição importada, com bônus (vendido)
Faixas: Captain Fantastic and the Brown Dirt Cowboy; Tower of Babel; Bitter Fingers; Tell Me When the Whistle Blows; Someone Saved My Life Tonight; Meal Ticket; Better off Dead; Writing; We All Fall in Love Sometimes; Curtains; Lucy in the Sky With Diamonds; One Day at a Time; Philadelphia Freedom.
CD Elton John - edição importada, com bônus (vendido)
Faixas: Your Song; I Need You to Turn To; Take Me to the Pilot; No Shoestrings on Louise; First Episode at Hienton; Sixty Years On; Border Song; The Greatest Discovery; The Cage; The King Must Die; Bad Side of the Moon; Grey Seal; Rock and Roll Madonna
DVD Two Rooms - edição nacional, destas revistas de DVD
Documentário sobre a carreira de Elton John e Bernie Taupin. Participação de Sting, Eric Clapton, Sinnead O'Connor e Phil Collins
R$ 20,00 os cds nacionais e o DVD Two Rooms; R$ 30,00 os cds importados e o dvd One Night Only, com frete incluso, tudo em ótimas condições de conservação.
Travessia São Lourenço x Castália V
No dia 10 de janeiro de 2010 eu e meu amigo Thiago Verde fizemos a travessia São Lourenço (em Nova Friburgo) x Castália (em Cachoeiras de Macacu). Esta é uma das muitas fotos que tiramos durante a longa caminhada.
Esta é uma das dezenas de nascentes onde refrescamos a sede e enchemos as garrafas com a mais pura das águas. Já tínhamos caminhado cerca de duas horas quando chegamos neste ponto, e aqui já estávamos descendo a serra pelas terras cachoeirenses.
I Will Survive
Simplesmente sensacional. Para quem acha que música clássica é coisa chata e de velho.
Travessia São Lourenço x Castália IV
No dia 10 de janeiro de 2010 eu e meu amigo Thiago Verde fizemos a travessia São Lourenço (em Nova Friburgo) x Castália (em Cachoeiras de Macacu). Esta é uma das muitas fotos que tiramos durante a longa caminhada.
Este é um dos belos visuais que encontramos durante o caminho. Aqui tínhamos caminhado pouco mais de uma hora e ainda estávamos subindo em direção ao cume da montanha, ainda em terras Friburguenses.
Da Credibilidade da Bíblia
Um dos motivos para que outros evangélicos olhem para mim com olhar desconfiado é o fato de eu estar aberto à possibilidade de a Bíblia estar errada. Admito que isso é motivo mais que suficiente para que eu seja devidamente excomungado de qualquer igreja, mas, pelamordeDeus, pra mim é absurdo acreditar que a Bíblia está 100% correta.
O primeiro motivo para que pense assim é a teoria de quem conta um conto acrescenta um ponto. O Antigo Testamento é um conjunto de histórias que já eram contadas muito antes de serem colocadas por escrito. Pais contavam para seus filhos as histórias que já eram contadas por dezenas de gerações anteriores. Se alguém acredita que estas histórias permaneceriam exatamente as mesmas depois de 200, 300 anos, sorte (ou azar) dela, mas pra mim sinceramente não dá. Às vezes pode ser apenas um acréscimo de uma ou outra característica a uma personagem, mas logo alguém inventa de dizer hiperbolicamente que alguém viveu 800 anos e pronto, a história está mudada para sempre.
Sabendo disso, nada me tira da cabeça que uma ou outra história bíblica nos está sendo contada de uma maneira completamente diferente de como realmente aconteceu. É claro que não é possível saber quais são as partes que não correspondem à verdade, mas eu não acho que isso tenha importância. Importante mesmo é a mensagem que a história nos passa.
O segundo motivo são as mudanças feitas com segundas intenções. A História está cheia de exemplos de quando a igreja era o poder. E então tem gente que acredita cegamente que nenhum líder religioso, em momento algum, tirou, acrescentou ou modificou algum trecho da Bíblia para poder melhor adequá-la ao seu governo e poder pôr melhor as rédeas no povo! Se hoje isso acontece, quando o povo é mais instruído e tem mais discernimento para saber que está sendo ludibriado (nem sempre, mas vocês entenderam a questão), imagine isso há centenas de anos, quando a maioria das pessoas era analfabeta e o conhecimento estava restrito a uma pequena cúpula que mandava em tudo.
Já teve gente que argumentou comigo que continuava crendo que a Bíblia é 100% verdadeira porque em Apocalipse 22:18-19 está escrito que "se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará as pragas escritas neste livro. E se alguém tirar qualquer coisa das palavras deste livro profético, Deus lhe retirará a sua parte da árvore da vida e da cidade santa". Em primeiro lugar, o autor do Apocalipse, quando fala "livro" com certeza está falando do livro de Apocalipse, não da própria Bíblia (já que a) a Bíblia é uma coleção de livros, não um livro em si; e b) ele não estava escrevendo o Apocalipse esperando que se tornasse parte da Bíblia). Em segundo lugar, quem garante que ninguém tenha desobedecido esta ordem? Loucos existem aos montes. Por fim, quem sabe se isso não foi posto aí insidiosamente?
De qualquer maneira, novamente, nada me tira da cabeça que uma ou outra história bíblica está contada não como aconteceu realmente, mas como alguém gostaria que ela fosse contada.
Por fim, o terceiro motivo é o fato de que muitos dos fatos narrados pela Bíblia não são narrados em nenhum outro lugar. E como é a própria Bíblia que diz, em Deuteronômio 19:15b, que só se pode proceder à instrução do caso mediante as declarações de duas ou três testemunhas, podemos usar a mesma linha de pensamento. Se a Bíblia é o único relato de alguns acontecimentos, que mal há em usar suas próprias regras para pedir uma segunda testemunha?
Eu sei que muitas leitoras já chegarão a este ponto prontas para me condenar à lapidação em praça pública, mas espero que entendam: eu não quero dizer que a Bíblia está errada ou que é mentirosa. Afinal de contas, sou evangélico por opção e profissão de fé, não por ter sido obrigado por alguém que bateu à minha porta num domingo de manhã, e, portanto, acredito que a Bíblia diz a verdade, mesmo que neste ou naquele trecho fique com uma pulga atrás da orelha.
A questão é, simplesmente, que quando ou se alguém provar que uma ou outra história bíblica não aconteceu exatamente como está na Palavra, eu não vou me surpreender e tampouco terei minha fé abalada.
Exatamente por não saber onde a verdade foi distorcida, dou o crédito à Bíblia. Eis o mistério da fé.
O primeiro motivo para que pense assim é a teoria de quem conta um conto acrescenta um ponto. O Antigo Testamento é um conjunto de histórias que já eram contadas muito antes de serem colocadas por escrito. Pais contavam para seus filhos as histórias que já eram contadas por dezenas de gerações anteriores. Se alguém acredita que estas histórias permaneceriam exatamente as mesmas depois de 200, 300 anos, sorte (ou azar) dela, mas pra mim sinceramente não dá. Às vezes pode ser apenas um acréscimo de uma ou outra característica a uma personagem, mas logo alguém inventa de dizer hiperbolicamente que alguém viveu 800 anos e pronto, a história está mudada para sempre.
Sabendo disso, nada me tira da cabeça que uma ou outra história bíblica nos está sendo contada de uma maneira completamente diferente de como realmente aconteceu. É claro que não é possível saber quais são as partes que não correspondem à verdade, mas eu não acho que isso tenha importância. Importante mesmo é a mensagem que a história nos passa.
O segundo motivo são as mudanças feitas com segundas intenções. A História está cheia de exemplos de quando a igreja era o poder. E então tem gente que acredita cegamente que nenhum líder religioso, em momento algum, tirou, acrescentou ou modificou algum trecho da Bíblia para poder melhor adequá-la ao seu governo e poder pôr melhor as rédeas no povo! Se hoje isso acontece, quando o povo é mais instruído e tem mais discernimento para saber que está sendo ludibriado (nem sempre, mas vocês entenderam a questão), imagine isso há centenas de anos, quando a maioria das pessoas era analfabeta e o conhecimento estava restrito a uma pequena cúpula que mandava em tudo.
Já teve gente que argumentou comigo que continuava crendo que a Bíblia é 100% verdadeira porque em Apocalipse 22:18-19 está escrito que "se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará as pragas escritas neste livro. E se alguém tirar qualquer coisa das palavras deste livro profético, Deus lhe retirará a sua parte da árvore da vida e da cidade santa". Em primeiro lugar, o autor do Apocalipse, quando fala "livro" com certeza está falando do livro de Apocalipse, não da própria Bíblia (já que a) a Bíblia é uma coleção de livros, não um livro em si; e b) ele não estava escrevendo o Apocalipse esperando que se tornasse parte da Bíblia). Em segundo lugar, quem garante que ninguém tenha desobedecido esta ordem? Loucos existem aos montes. Por fim, quem sabe se isso não foi posto aí insidiosamente?
De qualquer maneira, novamente, nada me tira da cabeça que uma ou outra história bíblica está contada não como aconteceu realmente, mas como alguém gostaria que ela fosse contada.
Por fim, o terceiro motivo é o fato de que muitos dos fatos narrados pela Bíblia não são narrados em nenhum outro lugar. E como é a própria Bíblia que diz, em Deuteronômio 19:15b, que só se pode proceder à instrução do caso mediante as declarações de duas ou três testemunhas, podemos usar a mesma linha de pensamento. Se a Bíblia é o único relato de alguns acontecimentos, que mal há em usar suas próprias regras para pedir uma segunda testemunha?
Eu sei que muitas leitoras já chegarão a este ponto prontas para me condenar à lapidação em praça pública, mas espero que entendam: eu não quero dizer que a Bíblia está errada ou que é mentirosa. Afinal de contas, sou evangélico por opção e profissão de fé, não por ter sido obrigado por alguém que bateu à minha porta num domingo de manhã, e, portanto, acredito que a Bíblia diz a verdade, mesmo que neste ou naquele trecho fique com uma pulga atrás da orelha.
A questão é, simplesmente, que quando ou se alguém provar que uma ou outra história bíblica não aconteceu exatamente como está na Palavra, eu não vou me surpreender e tampouco terei minha fé abalada.
Exatamente por não saber onde a verdade foi distorcida, dou o crédito à Bíblia. Eis o mistério da fé.
Trocando Livros
Há alguns anos eu tomei conhecimento de um site americano que permitia aos seus usuários trocarem livros. Me pareceu, à época, a melhor invenção de todos os tempos daquela semana.
Como eu sempre tive muitos livros em casa, muitos deles lidos apenas uma vez, eu sempre pensava em uma maneira de me livrar de sua presença. Um site que me permitisse enviar aqueles livros para quem os quisesse ler e então receber outro em troca era uma ideia tão boa que eu não fazia ideia de como não tinha me ocorrido antes.
Infelizmente, o site era só para americanos e eu fiquei a ver navios.
Até o mês passado.
Eis que entrou no ar o brasileiríssimo Trocando Livros, que segue a mesma ideia do site americano: você se cadastra, cadastra os livros dos quais quer se desfazer e os envia a quem pedir. Para cada livro que você enviar, ganha o direito de pedir outro. Simples assim.
E funciona. Eu já enviei oito livros para vários cantos do país e já recebi oito aqui em casa, vindos de Santa Catarina e São Paulo, de Manaus e Recife. Alguns livros usados, mas outros em tão perfeito estado que parecem ter-me sido enviados diretamente das editoras. E se você não tiver nenhum livro para enviar, pode comprar créditos do site para poder começar a pedir.
Os livros que você enviar não serão mais seus. Quem os receber poderá fazer o que quiser com eles depois, seja guardar ou trocar novamente, assim como serão seus os livros que você receber.
Claro que as leitoras desconfiadas vão achar que ninguém vai mandar livro nenhum, que vão mandar um bolo de papel rascunho, ou um caderno velho, mas prefiro confiar na honestidade de quem gosta de ler. A única coisa que já me aconteceu foi pedir um livro e a pessoa não confirmar o envio. Neste caso, simplesmente recebi de volta o crédito e pude pedir outro livro.
Há ainda duas outras vantagens do troca-troca: primeiro você gasta menos com livros, porque tem que pagar apenas o envio pelos correios, que raramente custam mais do que cinco Reais. Depois, contribui para a conservação do meio ambiente, pois ao trocar livro você não cria a necessidade de produção de mais papel.
E aí, querida leitora, vai continuar aí juntando bolor em livros que nunca mais vai ler? Vai lá, troque-os!
Como eu sempre tive muitos livros em casa, muitos deles lidos apenas uma vez, eu sempre pensava em uma maneira de me livrar de sua presença. Um site que me permitisse enviar aqueles livros para quem os quisesse ler e então receber outro em troca era uma ideia tão boa que eu não fazia ideia de como não tinha me ocorrido antes.
Infelizmente, o site era só para americanos e eu fiquei a ver navios.
Até o mês passado.
Eis que entrou no ar o brasileiríssimo Trocando Livros, que segue a mesma ideia do site americano: você se cadastra, cadastra os livros dos quais quer se desfazer e os envia a quem pedir. Para cada livro que você enviar, ganha o direito de pedir outro. Simples assim.
E funciona. Eu já enviei oito livros para vários cantos do país e já recebi oito aqui em casa, vindos de Santa Catarina e São Paulo, de Manaus e Recife. Alguns livros usados, mas outros em tão perfeito estado que parecem ter-me sido enviados diretamente das editoras. E se você não tiver nenhum livro para enviar, pode comprar créditos do site para poder começar a pedir.
Os livros que você enviar não serão mais seus. Quem os receber poderá fazer o que quiser com eles depois, seja guardar ou trocar novamente, assim como serão seus os livros que você receber.
Claro que as leitoras desconfiadas vão achar que ninguém vai mandar livro nenhum, que vão mandar um bolo de papel rascunho, ou um caderno velho, mas prefiro confiar na honestidade de quem gosta de ler. A única coisa que já me aconteceu foi pedir um livro e a pessoa não confirmar o envio. Neste caso, simplesmente recebi de volta o crédito e pude pedir outro livro.
Há ainda duas outras vantagens do troca-troca: primeiro você gasta menos com livros, porque tem que pagar apenas o envio pelos correios, que raramente custam mais do que cinco Reais. Depois, contribui para a conservação do meio ambiente, pois ao trocar livro você não cria a necessidade de produção de mais papel.
E aí, querida leitora, vai continuar aí juntando bolor em livros que nunca mais vai ler? Vai lá, troque-os!
O Pensamento Vivo de Mário Marinato
Eu tenho todos os motivos para ser infeliz: já perdi pai e mãe, já perdi um grande amigo, já perdi a avó com quem morava, já perdi um tio com quem morava. A maioria das pessoas não me condenaria se fosse um cara depressivo.
Mas me recuso a admitir que viver é sofrer.
Mas me recuso a admitir que viver é sofrer.
Livro: Um Antropólogo em Marte
Um dos melhores livros que li ano passado foi Um Antropólogo em Marte, do neurologista Oliver Sacks. No livro, Oliver relata os casos de sete de seus pacientes: um pintor daltônico, um cirurgião com síndrome de Tourette, um cego que fez uma operação para voltar a enxergar, um homem com uma memória incrível mas fixa em apenas um tema, um menino desenhista, uma autista desprovida de sentimentos e que aprendeu a racionalizar emoções para poder viver em sociedade e um homem sem memória. Todos os casos são usados por Oliver como exemplos para mostrar como o nosso cérebro é capaz de seguir caminhos diferentes e inesperados para atingir seus objetivos.
Cada um dos casos tem detalhes interessantíssimos e incríveis, mas o que mais me chamou a atenção foi o do homem sem memória. Vou contar uma passagem da sua história intenção de dar a vocês um motivo de ler o resto do livro.
***
Este homem adquiriu seu problema de memória por conta de um problema no cérebro. Ele ainda tinha lembranças de tudo o que tinha acontecido até certo momento de sua vida, mas a partir dali sua memória tornava-se cada vez mais frágil, até o ponto em que nem mesmo se lembrava do que havia acontecido alguns minutos antes.
Fã da banda Grateful Dead, o paciente lembrava de todas as suas músicas que tinham sido lançadas até que sua memória começasse a falhar. Sabendo disso, Oliver certa vez levou o sujeito a um show da banda. Durante a apresentação, ele se empolgou freneticamente quando suas músicas favoritas tocavam, mas estranhou as músicas que tinham sido lançadas depois de sua perda de memória. Sobre uma delas, disse ele:
- Esta música não faz o estilo do Grateful Dead. Deve ser experimental. É isso: é a música do futuro!
Vejam que ele não estava tão errado assim: se sua memória ainda estava em um ponto anterior ao do lançamento daquelas músicas, então elas eram, sim, as músicas do futuro. Terminado o show, voltaram para o hospital ainda ouvindo Grateful Dead no carro, uma tentativa de Oliver para manter a memória do show ainda viva na mente de seu paciente.
Na manhã seguinte, Oliver encontrou-se com o paciente e perguntou-lhe sobre o Grateful Dead. Sua resposta não poderia ser mais decepcionante:
- Puxa, há muito tempo eu não os vejo ao vivo.
Em seguida, Oliver colocou para tocar no rádio uma das músicas novas da banda, uma daquelas que o paciente tinha estranhado durante o show. Ao ouvir a música, o paciente disse, para surpresa de Oliver, que já a tinha ouvido. Oliver quis saber onde.
- Eu... eu não lembro.
Cada um dos casos tem detalhes interessantíssimos e incríveis, mas o que mais me chamou a atenção foi o do homem sem memória. Vou contar uma passagem da sua história intenção de dar a vocês um motivo de ler o resto do livro.
Este homem adquiriu seu problema de memória por conta de um problema no cérebro. Ele ainda tinha lembranças de tudo o que tinha acontecido até certo momento de sua vida, mas a partir dali sua memória tornava-se cada vez mais frágil, até o ponto em que nem mesmo se lembrava do que havia acontecido alguns minutos antes.
Fã da banda Grateful Dead, o paciente lembrava de todas as suas músicas que tinham sido lançadas até que sua memória começasse a falhar. Sabendo disso, Oliver certa vez levou o sujeito a um show da banda. Durante a apresentação, ele se empolgou freneticamente quando suas músicas favoritas tocavam, mas estranhou as músicas que tinham sido lançadas depois de sua perda de memória. Sobre uma delas, disse ele:
- Esta música não faz o estilo do Grateful Dead. Deve ser experimental. É isso: é a música do futuro!
Vejam que ele não estava tão errado assim: se sua memória ainda estava em um ponto anterior ao do lançamento daquelas músicas, então elas eram, sim, as músicas do futuro. Terminado o show, voltaram para o hospital ainda ouvindo Grateful Dead no carro, uma tentativa de Oliver para manter a memória do show ainda viva na mente de seu paciente.
Na manhã seguinte, Oliver encontrou-se com o paciente e perguntou-lhe sobre o Grateful Dead. Sua resposta não poderia ser mais decepcionante:
- Puxa, há muito tempo eu não os vejo ao vivo.
Em seguida, Oliver colocou para tocar no rádio uma das músicas novas da banda, uma daquelas que o paciente tinha estranhado durante o show. Ao ouvir a música, o paciente disse, para surpresa de Oliver, que já a tinha ouvido. Oliver quis saber onde.
- Eu... eu não lembro.
Travessia São Lourenço x Castália III
No dia 10 de janeiro de 2010 eu e meu amigo Thiago Verde fizemos a travessia São Lourenço (em Nova Friburgo) x Castália (em Cachoeiras de Macacu). Esta é uma das muitas fotos que tiramos durante a longa caminhada.
Este é o vilarejo de São Lourenço, como visto depois de uma hora de caminhada. Neste ponto ainda estávamos subindo em direção ao topo da montanha, em terras Friburguenses.
Parar para assistir um disco
Eu não sei minhas leitoras, meu eu tenho o hábito de, volta e meia, parar tudo para ouvir um disco. E é parar mesmo: desligar televisão, fechar livros, fechar a cortina, trancar a porta do quarto e prestar atenção apenas na música.
Há discos que exigem isso. Octavarium, do Dream Theater, é um. Oxygene, do Jean Michel Jarre, é outro. Uma obra clássica, então, é o exemplo perfeito.
Para algumas pessoas sei que pode parecer estranho, mas já que é comum alguém sentar a bunda no sofá durante duas horas para assistir um filme, o que há de errado em fazer o mesmo durante uma hora para ouvir um disco, prestando realmente atenção nele, em todas as nuançes de sua produção, em como os instrumentos conversam, notar as referências?
Fazer isso ao invés de usar música simplesmente como um som de fundo para os seus afazeres diários é uma atividade excelente, se querem saber, e bem proveitosa. Num mundo rápido como o nosso, este é, também, um ótimo exercício para a paciência e a concentração.
Alguma leitora aí também tem este hábito?
Há discos que exigem isso. Octavarium, do Dream Theater, é um. Oxygene, do Jean Michel Jarre, é outro. Uma obra clássica, então, é o exemplo perfeito.
Para algumas pessoas sei que pode parecer estranho, mas já que é comum alguém sentar a bunda no sofá durante duas horas para assistir um filme, o que há de errado em fazer o mesmo durante uma hora para ouvir um disco, prestando realmente atenção nele, em todas as nuançes de sua produção, em como os instrumentos conversam, notar as referências?
Fazer isso ao invés de usar música simplesmente como um som de fundo para os seus afazeres diários é uma atividade excelente, se querem saber, e bem proveitosa. Num mundo rápido como o nosso, este é, também, um ótimo exercício para a paciência e a concentração.
Alguma leitora aí também tem este hábito?
O Terceiro e o Sétimo
De acordo com seus criadores, The Third & The Seventh é uma obra feita totalmente com computação gráfica que tenta mostrar a arte da arquitetura de um ponto de vista fotográfico onde os objetivos principais são espaços construídos. Às vezes abstrato. Às vezes surreal.
Pra mim, é uma obra que não diz nada e não leva a nenhuma conclusão lógica clara, mas é espetacularmente lindo e serve para um dos meus exercícios favoritos: a contemplação.
Assistam em tela cheia, por favor.
Pra mim, é uma obra que não diz nada e não leva a nenhuma conclusão lógica clara, mas é espetacularmente lindo e serve para um dos meus exercícios favoritos: a contemplação.
Assistam em tela cheia, por favor.
Os Melhores de 2009 no Sarcófago
Sim, eu sei que já estamos em março e que retrospectivas do ano que passou não costumam ser feitas nesta época, mas que se dane. Estava dando uma olhada em tudo o que escrevi ano passado e estes foram os 10 posts que mais gostei de escrever:
04/03 - Machistas na Programação
12/05 - Crônica: Analfabeto Musical
29/05 - Crônica: Jogo de Adivinhação
21/10 - Chrono Trigger
22/10 - Mania de Perseguição ou Legítima Defesa?
16/11 - Profissionais Leem Livros
02/12 - Sobre Ofender Quem Faz Melhor Que Nós
18/12 - O Que é Software de Qualidade?
30/12 - Simpatias para 2010
A série Coisas que Aprendi nos 5 Anos de Cartório
***
Alguma leitora tem uma opinião diferente?
04/03 - Machistas na Programação
12/05 - Crônica: Analfabeto Musical
29/05 - Crônica: Jogo de Adivinhação
21/10 - Chrono Trigger
22/10 - Mania de Perseguição ou Legítima Defesa?
16/11 - Profissionais Leem Livros
02/12 - Sobre Ofender Quem Faz Melhor Que Nós
18/12 - O Que é Software de Qualidade?
30/12 - Simpatias para 2010
A série Coisas que Aprendi nos 5 Anos de Cartório
Alguma leitora tem uma opinião diferente?
Travessia São Lourenço x Castália II
No dia 10 de janeiro de 2010 eu e meu amigo Thiago Verde fizemos a travessia São Lourenço (em Nova Friburgo) x Castália (em Cachoeiras de Macacu). Esta é uma das muitas fotos que tiramos durante a longa caminhada.
Este é vilarejo de São Lourenço, com os Três Picos ao fundo, à esquerda.
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