Uma pá de gente sabe que eu sou fã de Elton John e que tenho dezenas de discos dele. Quatro dezenas, para ser claro. Sempre que compro mais um alguém pergunta "puts, quantos cds este cara lançou?" Fiquem sabendo, então.
Em 1969 Elton John lançou o seu primeiro disco, Empty Sky, que não fez muito alarde. De destaque, só mesmo a quase desconhecida primeira versão de Skyline Pigeon.
Em 1970 foram mais dois:
Elton John, o grande estouro, com a clássica Your Song e outras grandes letras do Bernie Taupin; e Tumbleweed Connection, que se não traz nenhum grande sucesso das rádios, carrega uma favorita dos shows, Burn Down the Mission.
Em 1971 foram mais três: 17/11/1970, gravação de uma apresentação num estudo de uma rádio, transmitida ao vivo; a trilha sonora do filme Friends; e Madman Across the Water, que traz o sucesso Tiny Dancer.
Em 1972 Elton John lançou seu sexto disco, Honky Chateau, com os sucessos Honky Cat, Rocket Man e Mona Lisas and Mad Hatters, que foi o primeiro de uma seqüência de sete discos a chegar ao primeiro lugar.
Em 1973 foram mais dois: Don't Shoot Me, I'm Only the Piano Player, com as músicas Daniel e Crocodile Rock; e o que muitos (inclusive eu) julgam ser a obra prima de Elton John: o duplo
Goodbye Yellow Brick Road, que traz, além da famosa faixa título, a primeira versão de Candle in the Wind, e também Saturday Night is Alright for Fighting e Bennie and the Jets.
Em 1974 foram mais dois: Caribou, que traz The Bitch is Back e Don't Let the Sun Go Down on Me; e o seu primeiro Greatest Hits.
Em 1975 foram mais dois: o primeiro Captain Fantastic and the Brown Dirt Cowboy, obra autobiográfica que rivaliza com Goodbye Yellow Brick Road na disputa pelo título de obra prima, e que traz a música Someone Saved My Life Tonight; e o segundo foi Rock of the Westies, com Island Girl, e que fechou a seqüência de sete discos seguidos que alcançaram o primeiro lugar nas paradas.
Terminava aqui o grande boom de Elton John. Em nenhum outro momento de sua carreira ele emplacou tantos sucessos e foi tão badalado.
Em 1976 foram mais dois: o ao vivo Here and There, com o registro de dois shows, sendo um na Inglaterra e outro nos Estados Unidos (daí o nome, Lá e Cá); e Blue Moves, que traz Sorry Seems To Be the Hardest Word, regravada até por Ray Charles.
Em 1977 veio o 16º disco:
Greatest Hits Volume 2. E a partir daí segue-se basicamente um disco por ano:
Em 1978 o 17º: A Single Man, com Part Time Love e Song for Guy
Em 1979 o 18º: Victim of Love, considerado por muitos seu maior fiasco, numa tentativa de fazer disco music.
Em 1980 o 19º: 21 at 33, cujo único destaque é a balada Little Jeannie. O nome se refere à idade de Elton John na época (33 anos) e o número de discos lançados. Não me perguntem o motivo da diferença na contagem, pois isso rende pano pra manga.
Em 1981 o 20º: The Fox, sem nenhum grande sucesso, apenas uma sempre presente em shows solo: Carla Etude.
Em 1982 o 21º:
Jump Up, que traz Blue Eyes e Empty Garden, tributo a John Lennon.
Em 1983 o 22º: Too Low for Zero, considerado por muitos seu melhor disco na década de 80 e o seu melhor desde Blue Moves. Realmente, é um ótimo disco, e traz os sucessos I'm Still Standing, I Guess That's Why They Call it the Blues e Kiss the Bride.
Em 1984 o 23º: Breaking Hearts, que traz Sad Songs.
Em 1985 o 24º: Ice on Fire, que traz Nikita e Wrap Her Up, além de uma das minhas favoritas, This Town.
Em 1986 o 25º: Leather Jackets, um dos seus discos mais fracos, sem nenhum grande sucesso.
Em 1987 o 26º:
Live in Australia, gravado com a Orquestra Sinfônica de Melbourn. Considero este seu melhor disco ao vivo. Com a versão deste disco, Candle in the Wind chegou pela segunda vez às paradas de sucesso.
Em 1988 o 27º: Reg Strikes Back, com a ótima I Don't Wanna Go On with You Like That
Em 1989 o 28º: Sleeping with the Past, que traz uma de suas músicas mais conhecidas: Sacrifice.
Em 1990 o 29º:
The Very Best of Elton John, coletânea dupla que reúne o melhor de Elton John até então. Foi um dos meus primeiros contatos com Elton John.
1991 foi o primeiro ano em que ele não lançou um cd.
Em 1992 foram dois: The One, com a faixa título que fez sucesso, embora eu também me lembre de ter ouvido Emily nas rádios; e Rare Masters, coletânea de gravações raras e nunca lançadas ao público até então.
Em 1993 o 32º: Duets, que, como o próprio nome diz, traz uma batelada de duetos, incluindo True Love, com Kiki Dee, e o retumbante sucesso mundial Don't Let the Sun Go Down on Me, com George Michael.
Em 1994 foram dois: Reg Dwight's Piano Goes Pop, coletânea de covers que Elton John gravou antes de lançar seu primeiro disco (e que tem cara de disco caça-níquel); e a trilha sonora de O Rei Leão, com Circle of Life, Can You Feel the Love Tonight e Hakuna Matata. Sim, Hakuna Matata é obra de Elton John! Foi o primeiro disco dele que eu comprei.
Em 1995 foram outros dois: Made in England, com Believe (uma das minhas dez mais favoritas) e Blessed; e
Love Songs, coletânea de suas músicas lentas.
Em 1997 o 37º:
The Big Picture, com Something About the Way You Look Tonight e a versão solo de Live Like Horses, a qual já tinha sido gravada em dueto no ano anterior com Luciano Pavarotti. É um dos meus discos favoritos.
1998 foi o segundo ano sem um lançamento de Elton John.
Em 1999 foram dois: A trilha sonora da peça teatral AIDA, com a música Written in the Stars, dueto com LeAnn Rimes; e a trilha sonora instrumental do filme A Musa.
Em 2000 foram mais dois: A trilha sonora do desenho O Caminho Para o El Dorado; e o disco ao vivo
One Night Only, registro de um show só de sucessos, que também virou DVD.
Em 2001 o 42º: Songs From the West Coast, que considero seu segundo melhor disco, que traz I Want Love, This Train Don't Stop There Anymore e Original Sin.
Em 2002 o 43º:
Greatest Hits 1970 - 2002, outra coletânea.
2003 não trouxe nenhum disco.
Em 2004 o 44º:
Peachtree Road, que não fez muito sucesso, mas é um ótimo trabalho do Elton, na minha opinião.
Em 2005 também não houve lançamento. Apenas o relançamento do Peachtree Road com mais três músicas, saídas do musical Billy Elliot, para o qual Elton compôs a trilha sonora, que inclui Electricity, que chegou ao quarto lugar nas paradas inglesas.
Em 2006 o 45º:
The Captain and the Kid, outro disco autobiográfico, que conta a história que aconteceu depois do disco Captain Fantastic and the Brown Dirt Cowboy.
Em 2007 os dois mais recentes:
Rocket Man, Number Ones, mais uma coletânea, desta vez para comemorar os 60 anos de Elton John; e Elton 60, que acompanha o
DVD do show dos 60 anos do coroa.
Temos então 47 discos, sendo 29 de estúdio, se não contarmos as trilhas sonoras, coletâneas e ao vivo. Desde o início de sua carreira foram lançadas dezenas de outras coletâneas, muitas ao estilo de coleções "Perfil", outras lançadas apenas nos Estados Unidos ou apenas na Inglaterra, várias gravações de shows e também discos dados de presente apenas para os associados do site oficial. Há fãs que não deixam de comprar nenhum destes discos, mas eu não sou um deles.
De todos estes listados, faltam-me dez: Caribou, o primeiro Greatest Hits, Blues Moves, Victim of Love, 21 at 33, The Fox, Jump Up, Breaking Hearts, Leather Jackets e Reg Dwight's Piano Goes Pop, sendo que dois deles eu já tenho em vinil. O último disco, Elton 60, ainda não está em minhas mãos mas já está a caminho.
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