Pois bem. Foo Fighters é diferente de todas as outras bandas que já ouvi até agora. Eles não fazem um rock com pitadas de jazz ou blues, como Alice Cooper e Eric Clapton; eles não fazem um rock melódico e quase-pop, como Beach Boys ou Eagles; eles não são o rock antigo de Elvis Presley e Chuck Berry; eles não são revolucionários e marcantes como Beatles e Black Sabbath; e não são chatos como Focus e Creed. Eles são o que são e, pelo menos até aqui, incomparáveis e únicos, com seu rock às vezes mais gritado que cantado.
(Nossa, relendo este parágrafo parece até que achei eles a melhor banda de todas)
Não, eles não são a melhor banda que ouvi até aqui, mas não são a pior. Dois dos discos que ouvi são de estúdio (The Colour and the Shape e There is Nothing Left to Lose) e um é ao vivo, numa coletânea acústica (Skin and Bones).
The Colour and the Shape traz duas das músicas que mais gostei: a balada See You e a foderosa Hey, Johnny Park!, que tem um início de arrebentar. Já There is Nothing Left to Lose traz a ótima Next Year, que tem uma virada de bateria depois de um final falso que é um orgasmo.
Mas o melhor está, sem sombra de dúvidas, em Skin and Bones, onde, ao vivo, os caras mostram que são fodas. Só a primeira música, Razor, já vale o disco, com o seu crescendo genial no final. Coisa de profissional que sabe o que faz. Mais não pára por aí, porque o disco ainda traz ótimas versões de My Hero, Next Year, Best of You e Everlong. Entre solos aqui e ali, o de gaita em Another Round é uma delícia.
Enfim, Foo Fighters não é uma banda que me chame muito a atenção, mas tem algumas músicas que são muito boas - muito boas mesmo. Com certeza vou querer conhecer alguma coisa a mais deles e vou passar a acompanhar os seus futuros lançamentos. Recomendo, sem dúvidas.
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