50 Semanas de Rock - Oasis

Quando fui começar a aventura das 50 semanas de rock, pedi dicas de bandas em uma comunidade de rock no Orkut, e lá rolou uma briga danada sobre qual era a maior banda de todos os tempos. Uma das citadas era o Oasis e claro que isso gerou uma expectativa danada. Eles podem não ser a melhor banda de todos os tempos, Oasis é do caralho.

Uma mistura de Beatles e Rolling Stones e uma pitada de Elton John: isto é Oasis. Por ser uma das bandas mais novas da lista eu até conhecia mais músicas deles, mesmo sem saber que eram deles, e tudo o que ouvi está de bom pra cima.

Baixei quatro discos da banda: um Greatest Hits, os de estúdio Definitely Maybe e Morning Glory, mais o Acústico MTV. Incrivelmente eu achei o Greatest Hits um pouco chato. Não sei se é porque eu estava prestando mais atenção no trabalho do que nas músicas, mas o fato é que depois de ouvi-lo duas vezes eu fiquei com um pouco de medo do que poderia vir pela frente. Sorte que me enganei. Depois eu vou tirar uma hora para escutá-lo de novo com atenção, pois tenho certeza de que vou gostar bastante.

Depois dele parti para o Definitely Maybe, que é fodão e tem ótimos momentos: desde rockões carregados, como Rock'n'Roll Star, Shakemaker e Slide Away até algumas mais pop, como Married With Children e Digsy's Dinner. Deste disco saiu a minha favorita deles, e uma das melhores que ouvi este ano: Live Forever. Gostei tanto que tenho ouvido repetidas vezes, várias vezes por dia.

Em seguida foi a vez do Acústico MTV, que não é tão pesado mas segue sendo um disco fodaço pra demais da conta, quase perfeito. Primeiro que três marcas registradas da banda estão nele: Wonderwall, Don't Look Back in Anger e Morning Glory. Estas são as músicas deles que eu já conhecia e que, puts, são boas pra demais da conta. Segundo porque Live Forever também está nele, numa versão ainda melhor que a original. Terceiro por conta da música Round Are Way, que mistura três coisas nas quais eu me amarro: gaita, piano e metais. E quarto por conta de uma situação inusitada do show: o cara foi começar a tocar uma música e tocou um acorde no violão. Bruummmm.

Nessa hora uma mulher grita empolgadíssima no meio da platéia um sonoro "yes!!". Ele pára de tocar e pergunta, rindo: Yes o quê?. A platéia cai no riso. Ele pergunta: O que é que eu vou tocar? A mulher grita de lá: Talk Tonight. E ele: Nota dez para a moça de preto ali. E a galera aplaude, rindo. E ele engata: Na verdade eu tia tocar It's Good to Be Free, mas pra não deixar você chateada eu vou tocar Talk Tonight.

Pesquisando no Orkut, descobri que as duas músicas, Talk Tonight e It's Good to Be Free, começam do mesmo jeito. Como não consegui ouvir a segunda, não sei se isso é verdade, mas que é uma ótima história, ah, isso é.

O último disco foi Morning Glory. Não sei se é porque eu o ouvi indo para o meu último dia de trabalho na Prefeitura de Nova Friburgo, mas o fato é que todas as músicas me soaram como trilha sonora de final feliz. E, pulta-quius-paril, esse disco só não é perfeito porque Live Forever não está nele, já que ele é praticamente um greatest hits: ali estão Wonderwall, Don't Look Back in Anger e Morning Glory! Isso sem contar outras que são tão boas quanto: Hey Now, Cast No Shadow e She's Electric são muito legais. É um disco imperdível.

Enfim, Oasis é muito bom. Esta foi uma das semanas mais agradáveis de todas até aqui, a ponto de eu arriscar a colocar a banda entre as dez melhores desta aventura. Se você, querida leitora, ainda não conhece, faça um favor aos seus ouvidos e escute.

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Veja a lista de bandas que fazem parte das 50 semanas

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