O Bolero de Ravel

Uma das obras clássicas que mais gosto de ouvir é o Bolero, composta em 1928 pelo francês Joseph-Maurice Ravel. Apesar de não ser tão grandiosa e exemplar como outras obras de compositores mais famosos, o Bolero é uma obra singular e belíssima.

Começando com um simples e discreto solo de flauta, sua melodia repetitiva vai sofrendo modificações de orquestração e dinâmica, seguindo em um crescendo ininterrupto, passando pelos diversos instrumentos da orquestra - flautas, saxofones, fagotes, trombones, cordas - até sua magnífica apoteose.

A gravação a seguir é a melhor que já encontrei: é uma apresentação da Orquestra Filarmônica de Viena, regida pelo venezuelano Gustavo Dudamel, com uma edição de imagens primorosa e qualidade de áudio de primeira linha. Não sei pra vocês, mas pra mim são 17 minutos de profunda hipnose.

Se quiserem, assistam acompanhando este guia de audição que existe na Wikipedia em espanhol. O guia vai detalhando cada um dos instrumentos usados em cada trecho da música.


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