As Árveres



Coloquei seis novas fotos no flog do Sarcófago. Desta vez são fotos de árvores, e tá bonito que só.

Enquete

Vocês repararam que tem uma enquete ali do lado esquerdo?!

Crônica: Show Trocado

Acordei certa manhã e liguei a televisão no canal de música. Ia começar a passar um show com vários artistas.

Logo no primeiro momento vi que havia alguma coisa errada. A primeira música era Billie Jean, mas quem cantava era o Elton John, fantasiado com aquelas suas roupas loucas dos anos setenta, as botas do Pinball Wizard e gritando "aow" enquanto segurava o pinto!! A platéia vinha abaixo.

Assim que ele saiu do palco, começaram a tocar os acordes iniciais de My Heart Will Go On. Surgia então um Titanic no meio do palco e dele saiu, apoiado em uma bengala, Ray Charles, que arrasou no piano! Enquanto isso, no telão, Leonardo de Caprio e Kate Winslet trocavam beijos.

Quando o Titanic afundou, quatro rapazes ingleses subiram no palco e levaram as adolescentes noventistas ao delírio, cantando Wannabe. Eram os Beatles!!

Eu achava que não havia como ficar mais estranho, mas ao som das primeiras notas de Stairway to Heaven outra bengala subiu ao palco: era o Andrea Boccelli! Com muito custo ele subiu as escadas cantando, foi até o paraíso e deixou o palco.

Neste mesmo instante vinha à luz da ribalta os mais belos olhos azuis que já passaram por este canto do universo: era Frank Sinatra, que usou de todo o seu ritmo para cantar Stan, com um discreto back vocal feito por ninguém menos que Nelly Furtado.

Quando ele saiu do palco, já se ouviam os berros de Robert Plant e Jimmy Page, chamando a galera para cantar junto em Con Te Partiró. Definitivamente, um show de opera-rock.

No meio da música fui ao banheiro jogar uma água fria no rosto para ver se acordava daquele sonho estranho, mas voltei correndo para confirmar o que ouvia: Eminem tinha entrado no palco e arrasava comandando o coro da platéia em Yellow Submarine.

Ainda bem que eu não estava comendo nada, pois se estivesse engasgaria ao ver as Spice Girls cantando New York, New York. E engasgaria mais ainda ao ver Celine Dion cantando Hit the Road Jack e balançando os braços como uma louca.

A última atração daquele show louco foi o preto-branco Michael Jackson, que causou mais de trinta desmaios ao cantar o la-la-la de Crocodile Rock enquanto fazia o moonwalk em cima de um piano.

No bis todos voltaram ao palco para cantar um medley de We Are the World e I Will Survive.

Antes da música terminar eu desliguei a televisão. Imagina se entram os Rebeldes para cantar Sultans of Swing?!

Jogo + Música + Filmes = Passatempo para Horas

A Tatiana Coutinho colocou lá no blog dela um link para um joguinho viciante, cujo objetivo é descobrir de quais filmes saíram 64 músicas. O negócio fez tanto sucesso que chegou a tirar o servidor deles do ar, mas deixe o endereço nos favoritos porque ele pode voltar a qualquer momento.

Até agora já consegui acertar 52 músicas (81%). As que eu não sei ainda são as seguintes: 10, 19, 26, 29, 33, 48, 50, 51, 58, 59 e 64.

E tu, não quer trocar umas respostas certas, não?

UPDATE: Graças à ajuda da Tatiana, agora só falta uma, a 64. Alguém aí sabe?

Mais sobre Roberto Carlos

Como falei há uns dias atrás, depois que descobri que este site tem links para baixar praticamente todos os cds de Roberto Carlos, tenho mergulhado na obra do Rei. Já ouvi e reouvi os discos até 1981, e a seleção de músicas já está bem firme, muito melhor do que a primeira, que eu tinha mostrado a vocês.

Como vou gravar um cd com as minhas favoritas, tenho que manter a seleção abaixo de uma hora e vinte, que é o tempo de um disco, e daí que quando alguma música é boa o suficiente para ir para o cd, é dureza escolher qual a que vai sair da lista para dar lugar à nova. Doeu o peito cortar As Baleias da relação.

Em todas estas audições deu pra ver que Roberto Carlos, além de gravar muita música linda, gravou muita porcaria também. A tal de Brucutu, então, é uma das piores músicas que já ouvi na vida. Alguns discos não colocaram nem uma música na lista.

Segue abaixo a lista de músicas que estão pré-selecionadas para entrar para a minha coletânea personalizada. A quantidade caiu de 32 para 25, em virtude do aumento do tamanho das faixas, que no início estavam na casa dos 2 minutos e alcançaram a média de 4. E se vocês repararem, da primeira lista só sobraram seis.

Parei na Contramão
É Proibido Fumar
Nasci Para Chorar
O Calhambeque
Um Leão Está Solto Nas Ruas
Historia de Um Homem Mau
Eu Te Darei o Céu
Namoradinha de Um Amigo Meu
Nossa Canção
Eu Estou Apaixonado por Você
Como é Grande o Meu Amor Por Você
De Que Vale Tudo Isso
Eu Sou Terrível
O Sósia
Quando
Você Não Serve Pra Mim
Ciúmes de Você
Eu Te Amo, Te Amo, Te Amo
Não Há Dinheiro que Pague
Nada Vai Me Convencer
O Diamante Cor-de-rosa
Jesus Cristo
Quero Que Vá Tudo pro Inferno
Amigo
Emoções

E vamos em frente porque eu ainda tenho duas décadas e meia para ouvir.

Opinião : CD Eu Quero ir pra Lá (Jozyanne)

Uma das minhas mais recentes aquisições musicais foi o CD "Eu Quero ir pra Lá", da cantora Jozyanne, conhecida também como "aquela que era do Voices".

Eu tinha ouvido apenas uma cinco músicas delas quando da sua visita a uma festa em Papucaia, uma província aqui do município onde moro. Na ocasião, não foi possível comprar o disco e tive que esperar umas duas semanas até que ele chegasse na loja daqui. Confesso que antes de colocá-lo pra tocar eu estava com um certo receio de que não fosse gostar. Ledo engano.

CD ouvido, receio morto. O disco é muito bom. Não, muito bom não. É M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O. Sem risco de exagerar, entrou para a lista dos meus 25 melhores cds logo de cara (o que é um feito e tanto, diga-se de passagem).

O repertório é aberto com a faixa título, Eu Quero ir pra Lá, batida pop que é uma das melhores. Logo de cara Jozyanne mostra que tem uma voz excelente e uma presença fortíssima: o trecho em que ela ministra é uma jóia, que me dá arrepios toda vez que ouço. Não tem como não sentir sua firmeza quando ela brada que "tudo isso aqui será passado".

Com uma abertura dessas, é preciso esforço para não dar a impressão de uma bola murcha na música seguinte, caso o ritmo caia muito, e para evitar isso Jozyanne recebe a visita de Cassiane. Santidade é um presente para os ouvidos, na qual as vozes das duas formam um som que é maior que as duas juntas. Genial.

A terceira música, Pedra Sobre Pedra, e também a quarta, Na Tua Presença, mesmo trazendo o ritmo um pouco pra baixo, mantêm a força lá em cima, com sua letras inspiradíssimas. Só na quinta música, Não Vou Me Calar, é que o disco me deixa dar uma respirada, com direito até a solo de violão.

Mas nada de descansar muito tempo: o ritmo cresce de novo com Renova, Senhor, que tem a melhor frase do disco: "renova, Senhor, o amor do início da jornada". E não é verdade que devemos sempre pedir isso? Quando as coisas são novas há a adrenalina, a curiosidade, a empolgação, mas tudo com o tempo acaba murchando e precisamos pedir que Ele nos devolva este amor, esta paixão. Renove, então, Senhor!

Em seguida vêm Coração do Pai, que tem uma levada tão boa, mas TÃO boa, que se não fosse música religiosa faria sucesso nas paradas e seria até tema de novela da Globo.

A música seguinte, Morte e Vida, traz, na minha opinião, o único pecadilho do disco: a primeira palavra cantada nela é "digno". O problema é que ela canta "digno" com duas "sílabas" (di-gno), o que acaba fazendo o 'g' atropelar o 'no' e fica feio. Eu estava falando isso com o Thiago hoje mesmo: não sou chegado a palavras com 'gn'. Digno, ignorante, ignóbil. Não me soa bem. Mas não é isso que tira o valor da música, que tem uma letra muito linda: fala da Paixão de Cristo.

Segue-se então uma leva de músicas de tirar o fôlego. Começa com Soberano Deus, que engana no início com a sua calmaria mas depois tem um crescendo muito bom, que me fez lembrar o Bolero de Ravel. Como assim? É que, tal qual a velha música clássica, esta aqui tem uma leve queda no meio do crescendo para então continuar subindo, mas esta queda não causa aquela sensação de que se está passando a marcha no meio da subida de uma ladeira, e a música flui muito bem até seu ápice. Além disso é uma das raras letras que usa um diminutivo sem parecer infantil: "cinco pães e dois peixinhos" se encaixou com perfeição.

Depois disso vem uma música que, mesmo fugindo do estilo do disco, não deixa de ser ótima. E ela tem metais. Trompetes! Sabe aquela coisa meio caribenha? Isso é Alegria!! E como se não bastasse, o coral faz aqui o seu segundo melhor trabalho no disco. Imperdível.

A seqüência continua com O Senhor Reina, que traz um coral muito bem trabalhado. Os efeitos que eles fazem com a voz há tempos eu não ouvia: a última coisa parecida com o que eles fizeram eu ouvi no disco Rainbow, da Mariah Carey, e isso foi em 2000!! Nada menos que estupendo.

Vou Louvar a Deus, a penúltima música do disco, traz a melhor letra, que me fez lembrar Jó (sempre ele), e que é uma grande lição a todos nós: "vou louvar a Deus, mesmo que eu esteja em tribulação; vou sempre adorar, mesmo que eu esteja dentro de uma prisão; vou sempre sonhar, mesmo que me joguem num poço profundo; mas não vou me entregar, sempre acreditar, a esperança de Deus vive em mim, vou erguer minha voz e então declarar que a vitória logo vai chegar".

Por fim, Eu Passei Pelo Vale fecha o CD com chave de ouro. Com seu ritmo leve e aquele belo piano, ela nos deixa com aquela sensação de filme com final feliz, sendo pra cima sem ser up-tempo. Quando termina, a sensação de quero-mais é tão grande que dá vontade de botar o disco pra tocar de novo.

Enfim, é um disco espetacular, digno de atenção. Mas não acaba aí! O disco em si é muito bem feito: o encarte é muito bem acabado, trazendo as letras e fotos muito bonitas (eu já falei que a dona da bela voz também é bela?). Até o cheiro do encarte é bom, acredite!

Jozyanne, amparada por um time de músicos e compositores de quilate, mostra que é uma das melhores cantoras cristãs da atualidade. É uma pena eu não ter conhecido seu trabalho antes da sua apresentação em Papucaia, no dia 1º de Maio. Se assim fosse, eu teria agradecido pelo presente.

Faça um bem a si mesma, querida leitora: ouça! É, enfim, um presente de Deus.

(E se tudo der certo, em poucos dias vamos ter aqui uma entrevista exclusiva com a Jozyanne)

Transforme arquivos do YouTube em MP3

Sabe quando você encontra um vídeo muito bom no YouTube, com uma música das boas? Algo, como por exemplo, este gaitista aqui? Aí então bate aquela vontade de ter aquela música em MP3? Saiba então, querida leitora, que você não precisa ficar procurando pelo arquivo no eMule ou outro programa de compartilhamento. Basta usar o Zamzar, que é um site para conversão de arquivos.

É muito simples, veja só:

Primeiro você tem que ir ao site Zamzar.
No "Step 1", você deve colar ou digitar o endereço do vídeo que quer converter.
Ainda em "Step 1", clique em "add URL".
No "Step 2", escolha o formato para o qual você quer converter. No caso, MP3.
No "Step 3", digite o seu email, para receber o aviso de que a conversão terminou.
No "Step 4", clique no botão "convert".

Daí é só aguardar. Depois de algum tempo, o que depende do tamanho do arquivo e do formato para o qual você quer converter, você vai receber um email informando que a conversão terminou. Neste email você recebe um link que te leva para uma página na qual você pode fazer o download do arquivo convertido.

E o Zamzar não é só isso. Não testei tudo, mas diz lá que ele converte também arquivos de texto, áudio, vídeo e imagens, entre outros. Ou seja, faz de tudo.

Só não converte aquele seu primo evangélico para o budismo, mas aí já é querer demais.

Céus!!



Coloquei uma nova leva de fotos lá no flog do Sarcófago. Desta vez entram na lista fotos do céu, tiradas em diferentes cidades e momentos.

Para ver basta clicar aqui.

Mário, o Pianista

Que tal ouvir outra música tamborilada por mim no meu teclado? Desta vez é o prelúdio em dó maior, da obra Cravo Bem Temperado, de Bach. Basta clicar aqui, procurar o arquivo, baixar e ser feliz. E lá ainda estão uma outra música que toquei e o meu livro. Baixe tudo!

E sim, eu sei que tem uma nota errada.

Je T'Aime Encore

Imagine um casal de namorados. Mas não imagine um casal comum. Pense num que nunca tenha brigado por nada. Dê aos dois bom humor e muita vontade de viajar pelo Brasil. Ponha nos porta-retratos deles fotos dos dois em Angra dos Reis, Ilha Grande, Foz do Iguaçu, Salvador, Jericoacoara e no Pantanal.

Coloque então no currículo deles cursos de culinária, dança de salão, fotografia e mergulho. Dê a ela cabelos longos e penteados, um sorriso de anjo e andar de dama. Dê a ele um corpo esbelto e muito cavalheirismo. Em seguida dê a eles três anos e meio de história juntos e muitas boas recordações.

Qualquer um poderia dizer com certeza que este casal era feliz por completo. Agora, para acabar com o exercício de imaginação, ponha no caminho dela uma viagem para um outro estado, para uma mudança definitiva e uma separação inevitável.

De comum acordo e baseados na sensatez que sempre lhes foi característica, terminam o namoro, pois sabem que dificilmente se verão de novo. No aeroporto, muitas lágrimas e o último beijo. Era o fim de uma linda história de amor que prometia durar pra sempre.

Viaje então cinco anos para o futuro e veja uma moça melancólica sentada na rede balançando na varanda de casa, perdida em pensamentos sobre aquela época.

É tudo isso que me vem à mente quando ouço a música Je T'Aime Encore, de um dos cds da Celine Dion. Melodia e letra se unem na voz da cantora para criar uma das músicas mais bonitas que já ouvi. Leia a letra e diga: o que a faz pensar?

"Lá se vai o outono, trazendo de volta as chuvas frias do inverno. O velho carro está na garagem, já tentaram consertá-lo, mas foi em vão. Nasceu o primeiro dente de Elisa e o pequeno Jim está ficando forte. Tô aprendendo a tocar violão, já sei quase uma música toda.

Eu achei umas guloseimas gostosas no mercado esta manhã. Eu gostaria de morar em Roma, seria muito legal. Tentei plantar umas flores, as mesmas das outras vezes. Acho que, por hora, é tudo. Ah, sim, eu ainda te amo.

Finalmente eu cortei o cabelo, e posso até te ouvir dizer 'finalmente'. É meio estranho viver assim, mas dá pra sobreviver. Quando me convidam pra sair eu aceito, danço a noite toda e talvez até mais. Mas enquanto danço, ah, eu ainda te amo.

Mas onde está você? Longe, e não sei seu endereço. Como está sua vida? Só o tempo pode aplacar minha dor.

Eu ainda te amo, como numa daquelas canções antigas. E isso me queima a alma, fazendo tudo parecer chato. E, cada vez mais, vou vivendo na medida do possível.

Sim, sim, eu ainda te amo. Mas você não pode me ouvir.
"

(Compre discos da Celine Dion no Submarino)