Cumbuco

Praia do Cumbuco, um paraíso a menos de uma hora de Fortaleza.

Mundaú

Parte do restaurante em que ficamos durante o passeio na praia do Mundaú.

Praia de Lagoinha

No interior do Ceará.

Mercado Popular de Fortaleza

Vista parcial do grande mercadāo popular de Fortaleza, um shopping gigante de artezanato cearense. Tem de tudo um pouco: roupas, bolsas, lembranças e comidas típicas.

Lagoa do Paraíso

Pertinho de Jericoacoara fica esta maravilha onde o garçon te serve dentro d'água.

Roda Gigante

Roda gigante de brinquedo exposta na exposição Brinquedos no Centro Cultural Dragão do Mar, em Fortaleza/CE.

Reserva Ecológica do Guapiaçu

Esta é a sede da Regua, uma ONG que trabalha na preservação e restauração da Mata Atlântica de uma região de Cachoeiras de Macacu. Depois que eu voltar das férias tem mais fotos.

Dia da Criança

Trupe Em Nós fazendo a alegria da garotada na festa do dia das crianças no centro de Cachoeiras de Macacu.

Disco: Glória, de Fernanda Brum

Glória, o mais novo disco de Fernanda Brum, é excelente, e segue a linha pop/rock do disco anterior, Cura-me. O ponto mais interessante e surpreendente do disco, pra mim, é a faixa Pavão Pavãozinho. Música de protesto em disco evangélico é algo extremamente inusitado.

Fernanda está de parabéns por incluir em seu disco uma letra que diga que está na hora do Senado acordar e que cite promessas esquecidas de outros carnavais. Fantástico.

Verdes Terras Cachoeirenses

Este visual esverdeado é uma coisas das quais mais sinto falta quando estou na paisagem acizentada do Rio de Janeiro.

Culto ao Amador

O segundo livro que li este ano foi O Culto ao Amador, de Andrew Keen, cuja ideia principal é a de que a internet está acabando com o valor dos profissionais e nivelando por baixo a percepção do público sobre o que é bom, útil ou correto, em áreas como o jornalismo, a literatura, a música e a educação. A princípio, me parecia que Keen era apenas um chorão dono de alguma empresa que vinha perdendo espaço no mercado para as novas mídias, mas com o andar da carruagem fui vendo que ele está certo.

Realmente, ele tem razão quando diz que, hoje, é dada a uma informação de fonte amadora, várias vezes, muito mais importância do que a uma informação vinda de um profissional. E também quando diz que hoje nós damos muito mais atenção ao banal e superficial, sob a máscara da agilidade necessária aos tempos modernos, do que a assuntos importantes e abordagens profundas.

Como exemplo, ele cita os vídeos caseiros com versões simplórias e ridículas de canções de sucesso contra produções bem feitas e acabadas que requerem o trabalho de profissionais; os blogs onde anônimos publicam análises sobre a bolsa de valores contra sites de agências especializadas; os sites dedicados a ensinar alguma coisa contra os cursos profissionalizantes; a Wikipédia contra a Brittanica. Eu acrescento à lista a pirataria de filmes contra a experiência de assisti-los no cinema.

Um outro ponto citado por ele é o fato de que o excesso de informação e a facilidade de obtê-las está nos levando a buscar apenas aquelas que batem com a nossa opinião. Tenho certeza de que minhas leitoras mais espertas já viram o problema por trás disso: um anestesiamento do pensamento, que leva ao desconhecimento e ao descaso com outras facetas das situações, outras possibilidades e outras formas de pensar. O que conduz, enfim, à intolerância e à incapacidade de dialogar.

E diz mais: o excesso de informação gratuita leva à associação de que ela não tem dono, e cita o que chama de cleptomaníacos intelectuais: gente que pega conteúdo de outros e passa a divulgar como seu como se não houvessem implicações legais aí.

Por fim, ele nos passa uma ideia extremamente importante: a de que a informação grátis na verdade não é grátis. Não que ela seja paga com a publicidade que vemos nos sites, mas sim com o nosso bem mais valioso: nosso tempo. Pois, afinal de contas, passamos a maior parte dele filtrando o que realmente vale a pena.

É um livro que dá o que pensar, sem dúvida. De lá pra cá diminui muito a quantidade de bobagem que consumo na internet. Não que as piadas e vídeos sacanas do YouTube devam ser esquecidos, mas não podem tomar mais tempo que as notícias sobre o Brasil e o mundo ou um pouco mais de conhecimento sobre história.


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Bichano

Enquanto estou de férias, vou mandando algumas fotos para o blog. Em novembro a programação volta ao normal.

Falta de Educação

Você se dá conta de que as coisas estão indo de mal a pior quando os auto-falantes do cinema já não pedem mais para que as pessoas desliguem os celulares, mas os coloquem em modo silencioso.

Nos últimos meses tenho ido muito ao cinema, teatro e apresentações de música clássica, e a educação do povo (ou a falta dela) está cada vez pior. É gente conversando no celular, andando pra lá e pra cá, falando, ouvindo música sem parar, o tempo todo.

Nem mesmo as apresentações da Orquestra Sinfônica Brasileira no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, ambiente conhecido por ser frequentado por gente centrada e educada, está a salvo deste mal.

Infelizmente, não vejo chances de melhora, pois é como sempre pensei: coisas boas não conseguem influenciar coisas ruins, mas o inverso existe. Basta uma gota de mijo em uma garrafa d'água para que esta se torne imbebível. Mas uma gota d'água em uma garrafa de mijo não deixa nada limpo.

A única solução que me vem à mente é impraticável: resposta rápida, violenta e exemplar: deixou o telefone tocar no meio de uma cena importante no teatro, expulsão sumária da sala e um celular em pedaços.

Mas não dá. É como os direitos humanos: quem anda direito se fode na mão de quem anda errado. E quem anda errado não pode cumprir a pena que merece.

Planos para 4 Anos

Sei que é difícil isso tudo acontecer, mais eis uma pequena lista de coisas que eu gostaria que os eleitos ontem fizessem nos próximos 4 anos.

Legalizar as drogas. Se o tabaco e o álcool são liberados, porque não a maconha e o LSD?

Legalizar o casamento homossexual. Apesar de achar estranho homem com homem e mulher com mulher, entendo que não há mal nenhum em duas pessoas do mesmo sexo se amarem ao ponto de quererem construir uma vida juntos. É papel do Estado garantir este direito a todos.

Instituir a pena de morte e punições físicas. Roubou? Perde um dedo. Roubou de novo? Perde outro. Estuprou e matou uma criança de cinco anos? Morre, teu filho da puta. E o pessoal dos Direitos Humanos que vá para a casa do caralho, porque direitos humanos são para humanos, não para animais irracionais.

Fim de gratuidades obrigatórias. Obrigar empresas de ônibus a carregar idosos de graça sem uma compensação é absurdo. E todo tipo de coisa do mesmo nível.

Legalização do aborto. Só é contra quem nunca teve uma filha engravidada por conta de um estupro.

Flexibilização das leis trabalhistas. Por que o empregado e o empregador não podem assinar contratos que definem formas, regras e horário de trabalho livremente? Se ambos concordam, o que diabos o governo tem com isso?

Políticas de transporte para diminuir carros nas ruas. Aumentar oferta e qualidade de transporte público, tornar mais difícil ter um carro, tornar mais difícil ter carteira de motorista e tornar mais fácil perde-la.

Políticas agressivas de proteção ambiental. Não podemos deixar o meio ambiente ir pro saco. Ponto.

Aulas o dia inteiro. A criança entra na escola às sete e sai às seis. Esportes e cultura no currículo.

E mais outras coisitas que a gente sempre quer: diminuição de impostos, melhor saúde, melhor gasto do dinheiro público, etc. e tal.

E vocês, o que esperam?

Olhando para o alto

Eis aí a bela visão do teto do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, como visto da primeira fila da plateia.

Eu tenho medo do Google

Eu já falei antes que eu tenho medo do Google. Mas agora os caras foram longe de mais!






O GOOGLE STREET VIEW PASSOU EM PAPUCAIA, PORRAAA!