Assisti no site da Câmara dos Deputados um vídeo com um debate entre os deputados federais Giovanni Queiroz (PDT-PA) e Chico Alencar (PSOL-RJ) sobre a divisão do Estado do Pará em três, com a criação dos novos Estados Tapajós e Carajás. O primeiro é a favor e o segundo é contra.
Eu acho a ideia ruim porque isso é muito mais uma fonte de cargos públicos do que uma real necessidade. O argumento de que a criação de novos estados aumentaria a atenção dispensada a estas regiões é apenas uma maneira bonita de dizer que o governo atual não realiza adequadamente o seu trabalho.
Apesar de o mediador ser claramente contra a medida, já que por várias vezes ele complementa em tom de apoio o que o deputado Chico Alencar diz, o que considero errado de sua parte, acho o vídeo interessante porque nos leva a conhecer como os dois lados pensam. E me faz ter mais certeza de que votei no cara certo.
Cai bem assistir.
10 do Rock
Apesar de eu achar que dia de rock é todo dia, inventaram que ontem foi o dia do rock. Para não deixar a data quase passar em branco, segue a lista dos dez artistas e bandas que mais curto deste estilo tão arrebatador. E você, leitora, quais são suas bandas favoritas do rock?
Alice Cooper. Conheci Alice quando fiz o projeto das 50 Semanas de Rock. Foi um dos primeiros da lista e não consegui parar de ouvir até hoje. Apesar de não conhecer muita coisa, tudo o que conheço gosto muito. Duas músicas favoritas: Bed of Nails e My Stars.
Beatles. Impossível falar de rock e não falar de Beatles. Demorei para conhecer a banda mais a fundo, mas quando aconteceu não foi possível mais largar. Duas músicas favoritas: While My Guitar Gently Weeps e Helter Skelter.
Black Sabbath. O rock que me faz lembrar da minha infância. Seus primeiros discos são simplesmente impecáveis: a mais pura aula de heavy metal que pode haver. Duas músicas favoritas: Paranoid e The Warning.
Dire Straits. Uma das primeiras bandas que descobri quando comecei a me interessar mais por música na minha adolescência. Mark Knopfler toca a guitarra com tanto sentimento que há momentos em que é difícil não se emocionar. Nunca canso de ouvir. Duas músicas favoritas: Sultans of Swing e Private Investigations.
Elton John. Apesar de toda a sua fama de baladeiro e de ser, muitas vezes, mais lembrado por ser viado do que por sua qualidade musical, o Elton John é um roqueiro de mão cheia. Mesmo que seus últimos discos não sejam puro rock’n’roll, seus shows continuam sendo pura dinamite. Duas músicas favoritas: Saturday Night’s Alright for Fighting e The Wasteland.
Iron Maiden. Outra banda que lembra minha infância, por conta da influência dos meus primos. Já falei por aqui várias vezes que ouvir os acordes de The Number of the Beast faz eu me sentir com oito anos de idade. Absurdamente fantásticos. Duas músicas favoritas: The Number fo the Beast e The Clairvoiant.
Legião Urbana. Pra mim, a melhor banda de rock nacional. Renato Russo é um dos grandes poetas da música brasileira, no nível de Chico Buarque e Cazuza. A banda já acabou há anos e algumas de suas músicas continuam atuais. Duas músicas favoritas: Que País É Esse e Há Tempos.
Queen. Outra das bandas que comecei a ouvir na adolescência e nunca mais parei, o Queen é referência de música boa para os meus ouvidos. Uma pena eu não ter a oportunidade de vê-los ao vivo na formação original. Duas músicas favoritas: The Show Must Go On e I Want it All.
Roberto Carlos. Só conhecia sua obra por alto e de ouvir falar, mas em 2007 resolvi mergulhar fundo em seus discos e ouvi tudo o que ele lançou até aos anos 80. Se por essa época ele começou a ficar romântico, o que ele fez nos anos 60 e início dos 70 é rock de excelente qualidade. Duas músicas favoritas: Nasci Para Chorar e Você Não Serve Pra Mim.
Rush. Comecei a ouvir Rush na adolescência, esqueci a banda por um tempo, voltei a ouvir quando vieram ao Brasil em 2002 e finalmente terminei por mergulhar em sua obra quando estavam para vir ao Brasil no ano passado. Virtuosismo e competência melódica se encontram na medida certa. Duas músicas favoritas: Leave That Thing Alone e One Little Victory.
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Compre rock no Submarino.
Alice Cooper. Conheci Alice quando fiz o projeto das 50 Semanas de Rock. Foi um dos primeiros da lista e não consegui parar de ouvir até hoje. Apesar de não conhecer muita coisa, tudo o que conheço gosto muito. Duas músicas favoritas: Bed of Nails e My Stars.

Black Sabbath. O rock que me faz lembrar da minha infância. Seus primeiros discos são simplesmente impecáveis: a mais pura aula de heavy metal que pode haver. Duas músicas favoritas: Paranoid e The Warning.

Elton John. Apesar de toda a sua fama de baladeiro e de ser, muitas vezes, mais lembrado por ser viado do que por sua qualidade musical, o Elton John é um roqueiro de mão cheia. Mesmo que seus últimos discos não sejam puro rock’n’roll, seus shows continuam sendo pura dinamite. Duas músicas favoritas: Saturday Night’s Alright for Fighting e The Wasteland.
Iron Maiden. Outra banda que lembra minha infância, por conta da influência dos meus primos. Já falei por aqui várias vezes que ouvir os acordes de The Number of the Beast faz eu me sentir com oito anos de idade. Absurdamente fantásticos. Duas músicas favoritas: The Number fo the Beast e The Clairvoiant.
Legião Urbana. Pra mim, a melhor banda de rock nacional. Renato Russo é um dos grandes poetas da música brasileira, no nível de Chico Buarque e Cazuza. A banda já acabou há anos e algumas de suas músicas continuam atuais. Duas músicas favoritas: Que País É Esse e Há Tempos.

Roberto Carlos. Só conhecia sua obra por alto e de ouvir falar, mas em 2007 resolvi mergulhar fundo em seus discos e ouvi tudo o que ele lançou até aos anos 80. Se por essa época ele começou a ficar romântico, o que ele fez nos anos 60 e início dos 70 é rock de excelente qualidade. Duas músicas favoritas: Nasci Para Chorar e Você Não Serve Pra Mim.
Rush. Comecei a ouvir Rush na adolescência, esqueci a banda por um tempo, voltei a ouvir quando vieram ao Brasil em 2002 e finalmente terminei por mergulhar em sua obra quando estavam para vir ao Brasil no ano passado. Virtuosismo e competência melódica se encontram na medida certa. Duas músicas favoritas: Leave That Thing Alone e One Little Victory.
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Coleção Chico Buarque
Vinte volumes e quase seis meses depois, eis que chegava ao fim a Coleção Chico Buarque, da Editora Abril. Se eu já gostava do Chico antes, gosto ainda mais agora depois de conhecer mais amplamente sua obra.
A coleção é excelente em vários sentidos. Primeiro, é claro, pela música, pois cobre toda a carreira de Chico, não apenas uma parte dela. Tem desde o primeiro até seu mais recente disco. Obviamente, há alguns discos dos quais não gostei muito, mas a quantidade excessiva de música boa faz com que estes pequenos tropeços não consigam manchar a coleção.
Das músicas que já conhecia do Chico e que gosto muito, apenas umas poucas não apareceram nos discos da coleção. Que eu me lembre agora, são elas A História de Lilly Braun, Rosa dos Ventos, Agora Falando Sério e Geni. De resto, está tudo lá: de A Banda a Ode aos Ratos. De Quem Te Viu Quem Te Vê a Injuriado. De Roda-Viva a Futuros Amantes.
Outro motivo para a coleção ser classificada como excelente são as histórias e fotos que acompanham cada um dos discos. Se fosse citar todas as que gostei, teria que dividir este artigo em várias partes para não ficar longo demais. Mas compartilho uma com minhas leitoras só para dar um gostinho da coisa.
Ao escrever Retrato em Branco e Preto (dos versos “vou colecionar mais um soneto, outro retrato em branco e preto a maltratar meu coração”), Chico ouviu de Tom uma crítica sobre o verso. Disse Tom que ninguém fala “retrato em branco e preto”, só “retrato em preto e branco”, e tentou convencer Chico a reescrever o verso. Chico retrucou: “então vai ficar assim: ‘vou colecionar mais um tamanco, outro retrato em preto e branco’, tá bom pra você?”. A gravação está aí pra provar que Chico ganhou a disputa.
Dezenas de histórias como esta contam muitos pontos a favor da coleção. E não são só histórias engraçadas que recheiam os livros que acompanham os discos. Através deles é possível aprender um pouco sobre a história recente do Brasil, principalmente da época da ditadura, na qual Chico foi duramente perseguido.
Claro que a edição dos livros não é perfeita. Aqui e ali há pequenos erros, como dizer que uma música de 76 é a mais antiga do disco e em seguida falar que há duas músicas de 69, ou então não citar que uma música é um dueto. Mas isso não tira, de forma alguma o brilho da coleção.
Estou, por fim, extremamente satisfeito em completá-la. Se a leitora se interessou, é possível comprá-la pelo site da Abril Coleções. A Coleção Chico nos brinda com um panorama perfeito da obra daquele que considero o maior poeta brasileiro.
Os Discos da Coleção, em Ordem Cronológica
Os volumes da coleção não correspondem à ordem de lançamento original dos discos. A lista aí de baixo são os discos em sua ordem cronológica original.

Chico Buarque de Hollanda, de 1966, traz os clássicos A Banda, A Rita e Olê Olá. É um bom disco, marcado por leves sambas e mostrava que Chico vinha para causar sensação.
Chico Buarque de Hollanda Volume 2, de 1967, traz Noite dos Mascarados, Com Açúcar Com Afeto e Quem Te Viu Quem Te Vê. Segue a linha do primeiro disco, com bons sambas bem agradáveis de se ouvir.
Chico Buarque de Hollanda Volume 3, de 1968, traz Ela Desatinou, Retrato em Branco e Preto, Carolina e Roda-Viva. Novamente, um disco sólido, repleto de boas canções.
Per un Pugno di Samba, de 1970, é inclassificável. Chico canta canções de seus primeiros quatro discos em italiano, com arranjos de Ennio Morricone. Interessante de se ouvir, mas as versões originais são melhores.
Construção, de 1971, é audição obrigatória. O melhor de todos. Apenas duas músicas não são tão fantásticas. De resto, tem Deus lhe Pague, Cotidiano, Construção, Samba de Orly, Valsinha, Minha História, entre outras.
Calabar, de 1973, é a trilha sonora de uma peça de teatro. É um disco mais fraco, ainda que conte com Tatuagem e Fado Tropical, uma de minhas favoritas do Chico.
Sinal Fechado, de 1974, traz Chico cantando canções de outros artistas. Tem alguns belos momentos, como O Filho que eu Quero Ter, Lígia e Sem Compromisso, mas não está entre os meus favoritos.
Meus Caros Amigos, de 1976, está lá no topo com Construção. É um dos melhores discos do Chico, graças a um conjunto fantástico de músicas: tem O Que Será (com Milton Nascimento), Mulheres de Atenas, Olhos nos Olhos, Passaredo, Basta Um Dia e Meu Caro Amigo.
Chico Buarque 1978, do mesmo ano, é outro que está entre os melhores. Tem Cálice, Trocando em Miúdos, O Meu Amor, Homenagem ao Malandro, Até o Fim, Pedaço de Mim (com a jovem Zizi Possi) e Apesar de Você.
Vida, de 1980, é outro dos melhores seus discos. Tem Deixe a Menina, Bastidores, Eu Te Amo, De Todas as Maneiras, Morena de Angola e Bye Bye Brasil.
Almanaque, de 1981, é um belo disco. Nele estão As Vitrines, Ela é Dançarina, A Voz do Dono e o Dono da Voz e Amor Barato.
Chico Buarque 1984, do mesmo ano, marca o início do discos mais fracos do Chico. Apesar dos bons momentos com Pelas Tabelas, Como se Fosse a Primavera e Vai Passar, não é tão bom quanto seus discos mais antigos.
Francisco, de 1987, segue a linha do disco anterior. É bom, mas não é brilhante. Como destaque, tem uma das músicas mais inusitadas do Chico: Bancarrota Blues.
Chico Buarque 1989, do mesmo ano, é mais um disco médio. Não é ruim, é agradável de se ouvir, mas não tem momentos de arrepiar. Destaque aqui para Tanta Saudade, que traz uma sonoridade diferente à música de Chico.
Ao Vivo, Paris, Le Zenith, de 1990, faz um apanhado da carreira do Chico, com ênfase em suas músicas mais alegres e românticas, sem dar destaque para as músicas de protesto. É um bom disco.
Paratodos, de 1993, é melhor que os discos anteriores. Traz várias músicas de destaque: Paratodos, Sobre Todas as Coisas, Biscate (com Gal Costa), Futuros Amantes e Piano na Mangueira.
Uma Palavra, de 1995, traz apenas regravações de músicas do próprio Chico, refeitas com novos arranjos. É um bom disco, que traz um conjunto consistente de boas músicas, como Quem Te Viu Quem Te Vê, Eu Te Amo e Amor Barato.
Chico Buarque de Mangueira, de 1997, foi gravado para angariar fundos para o desfile da Mangueira de 1998, no qual Chico seria o homenageado. Temos nele um timaço de bambas do samba (Leci Brandão, Alcione, João Nogueira, Jamelão e outros) cantando uma lista interminável de sambas eternos (Alvorada, Folhas Secas, Resignação, Exaltação à Mangueira e Capital do Samba, entre outras). É outro dos melhores discos.
As Cidades, de 1998, é outro dos meus favoritos. Um excelente disco, de sonoridade fantástica, com uma penca de músicas de alta qualidade: tem Carioca, Xote de Navegação, Injuriado, Cecília e Chão de Esmeraldas.
Carioca, de 2006, é o disco mais recente de Chico. Como alguns dos discos que ele fez nas últimas décadas, é agradável de se ouvir mas também não é genial. De destaque, temos Dura na Queda, Ode aos Ratos e uma regravação de Imagina.

Das músicas que já conhecia do Chico e que gosto muito, apenas umas poucas não apareceram nos discos da coleção. Que eu me lembre agora, são elas A História de Lilly Braun, Rosa dos Ventos, Agora Falando Sério e Geni. De resto, está tudo lá: de A Banda a Ode aos Ratos. De Quem Te Viu Quem Te Vê a Injuriado. De Roda-Viva a Futuros Amantes.
Outro motivo para a coleção ser classificada como excelente são as histórias e fotos que acompanham cada um dos discos. Se fosse citar todas as que gostei, teria que dividir este artigo em várias partes para não ficar longo demais. Mas compartilho uma com minhas leitoras só para dar um gostinho da coisa.

Dezenas de histórias como esta contam muitos pontos a favor da coleção. E não são só histórias engraçadas que recheiam os livros que acompanham os discos. Através deles é possível aprender um pouco sobre a história recente do Brasil, principalmente da época da ditadura, na qual Chico foi duramente perseguido.
Claro que a edição dos livros não é perfeita. Aqui e ali há pequenos erros, como dizer que uma música de 76 é a mais antiga do disco e em seguida falar que há duas músicas de 69, ou então não citar que uma música é um dueto. Mas isso não tira, de forma alguma o brilho da coleção.
Estou, por fim, extremamente satisfeito em completá-la. Se a leitora se interessou, é possível comprá-la pelo site da Abril Coleções. A Coleção Chico nos brinda com um panorama perfeito da obra daquele que considero o maior poeta brasileiro.
Os Discos da Coleção, em Ordem Cronológica
Os volumes da coleção não correspondem à ordem de lançamento original dos discos. A lista aí de baixo são os discos em sua ordem cronológica original.

Chico Buarque de Hollanda, de 1966, traz os clássicos A Banda, A Rita e Olê Olá. É um bom disco, marcado por leves sambas e mostrava que Chico vinha para causar sensação.
Chico Buarque de Hollanda Volume 2, de 1967, traz Noite dos Mascarados, Com Açúcar Com Afeto e Quem Te Viu Quem Te Vê. Segue a linha do primeiro disco, com bons sambas bem agradáveis de se ouvir.
Chico Buarque de Hollanda Volume 3, de 1968, traz Ela Desatinou, Retrato em Branco e Preto, Carolina e Roda-Viva. Novamente, um disco sólido, repleto de boas canções.
Per un Pugno di Samba, de 1970, é inclassificável. Chico canta canções de seus primeiros quatro discos em italiano, com arranjos de Ennio Morricone. Interessante de se ouvir, mas as versões originais são melhores.
Construção, de 1971, é audição obrigatória. O melhor de todos. Apenas duas músicas não são tão fantásticas. De resto, tem Deus lhe Pague, Cotidiano, Construção, Samba de Orly, Valsinha, Minha História, entre outras.
Calabar, de 1973, é a trilha sonora de uma peça de teatro. É um disco mais fraco, ainda que conte com Tatuagem e Fado Tropical, uma de minhas favoritas do Chico.

Meus Caros Amigos, de 1976, está lá no topo com Construção. É um dos melhores discos do Chico, graças a um conjunto fantástico de músicas: tem O Que Será (com Milton Nascimento), Mulheres de Atenas, Olhos nos Olhos, Passaredo, Basta Um Dia e Meu Caro Amigo.
Chico Buarque 1978, do mesmo ano, é outro que está entre os melhores. Tem Cálice, Trocando em Miúdos, O Meu Amor, Homenagem ao Malandro, Até o Fim, Pedaço de Mim (com a jovem Zizi Possi) e Apesar de Você.
Vida, de 1980, é outro dos melhores seus discos. Tem Deixe a Menina, Bastidores, Eu Te Amo, De Todas as Maneiras, Morena de Angola e Bye Bye Brasil.
Almanaque, de 1981, é um belo disco. Nele estão As Vitrines, Ela é Dançarina, A Voz do Dono e o Dono da Voz e Amor Barato.
Chico Buarque 1984, do mesmo ano, marca o início do discos mais fracos do Chico. Apesar dos bons momentos com Pelas Tabelas, Como se Fosse a Primavera e Vai Passar, não é tão bom quanto seus discos mais antigos.
Francisco, de 1987, segue a linha do disco anterior. É bom, mas não é brilhante. Como destaque, tem uma das músicas mais inusitadas do Chico: Bancarrota Blues.

Ao Vivo, Paris, Le Zenith, de 1990, faz um apanhado da carreira do Chico, com ênfase em suas músicas mais alegres e românticas, sem dar destaque para as músicas de protesto. É um bom disco.
Paratodos, de 1993, é melhor que os discos anteriores. Traz várias músicas de destaque: Paratodos, Sobre Todas as Coisas, Biscate (com Gal Costa), Futuros Amantes e Piano na Mangueira.
Uma Palavra, de 1995, traz apenas regravações de músicas do próprio Chico, refeitas com novos arranjos. É um bom disco, que traz um conjunto consistente de boas músicas, como Quem Te Viu Quem Te Vê, Eu Te Amo e Amor Barato.
Chico Buarque de Mangueira, de 1997, foi gravado para angariar fundos para o desfile da Mangueira de 1998, no qual Chico seria o homenageado. Temos nele um timaço de bambas do samba (Leci Brandão, Alcione, João Nogueira, Jamelão e outros) cantando uma lista interminável de sambas eternos (Alvorada, Folhas Secas, Resignação, Exaltação à Mangueira e Capital do Samba, entre outras). É outro dos melhores discos.
As Cidades, de 1998, é outro dos meus favoritos. Um excelente disco, de sonoridade fantástica, com uma penca de músicas de alta qualidade: tem Carioca, Xote de Navegação, Injuriado, Cecília e Chão de Esmeraldas.
Carioca, de 2006, é o disco mais recente de Chico. Como alguns dos discos que ele fez nas últimas décadas, é agradável de se ouvir mas também não é genial. De destaque, temos Dura na Queda, Ode aos Ratos e uma regravação de Imagina.
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