Quando a Diferença não faz a Mínima Diferença

Acredito que para um relacionamento dar certo, os dois lados devem se encaixar. Não digo aquela coisa melosa de "metade da laranja", mas de uma convivência harmoniosa, prazerosa, onde o todo é maior do que a soma das partes individuais que o compõem.

Cada pessoa é única. Podemos encontrar duas pessoas que pensem muito parecido sobre muitas coisas, mas ninguém é igual a ninguém. E ainda bem que é assim, porque se todo mundo fosse exatamente igual o mundo não teria graça nenhuma. Seríamos todos previsíveis, não teríamos amigos, não nos divertiríamos, não amaríamos.

O que seria do azul se todos gostassem do branco?

Claro que existem pessoas que não têm condições de viver em harmonia, são pessoas que têm opiniões diferentes sobre quase tudo. Relacionamento de pessoas extremamente diferentes não dão certo nunca. Mas também existem os pares que se encaixam e convivem muito bem, sim senhor.

Convivência é respeito. Respeitar as escolhas do outro. Respeitar os gostos do outro. Respeitar as crenças do outro. Respeitar o outro. Convivência é compreensão. Compreender que as pessoas não são como nós queremos que elas sejam, mas que são como querem ser. Convivência é aceitação. Quando a convivência com uma pessoa é uma escolha sua - e não o fruto de uma obrigação -, é preciso aceitar o outro como ele é, sem tentar mudá-lo.

Quando respeitamos, compreendemos e aceitamos as diferenças, entendemos que, no final das contas, quando gostamos de alguém, as diferenças não fazem a mínima diferença.

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