Das Profundezas do Guarda-Roupas III

Desta vez, vindo direto de um caderno das aulas de redação da quarta série, um poema sem nome. O exercício era escrever versinhos para uma namorada, então lá fui eu na minha vã tentativa. Versos abaixo da linha da pobreza, com rimas pífias ou inexistentes, mas ainda assim hilários para mim, lidos depois de quatorze anos daquele momento de ins-Piração.

Mais interessante é que as três primeiras estrofes vieram acompanhadas de desenhos que deveriam representar seus versos. Pode-se ver então, que minha habilidade artística na época estava à altura dos versos. Atente para o estilo romântico usado para representar a amada na terceira estrofe. Para ver as imagens, clique na arroba no final das estrofes. [links removidos porque as imagens foram perdidas]

Ás vezes, seus olhos brilham como a lua.
Outras, como um peixinho na água.
É só olhar para eles
que meu coração pára como uma estátua.

Não sei o que há comigo
Acho que estou apaixonado
Eu acho que é...
Glup! Estou muito envergonhado

Hoje sonhei com você,
acordei muito assustado
porque no sonho eu vi você
sonambulando pelo meu quarto

Gosto muito de você.
Sinto uma coisa no coração
Mas eu acho que este versinho
está mais do que doidão

Nenhum comentário: