Quinta feira, no cartório, eu atendo o telefone:
- Cartório, boa tarde.
- Mário?
- Sim.
- É Adilson.
- Oi.
- Reynaldo tá aí?
- Tá.
- Eu não quero falar com ele não. Pede a ele quinze reais e quando Pierre chegar aí você entrega a ele, por favor.
- Tá.
- Agora outra coisa.
- Diga.
- Deixa eu falar com Reynaldo.
Quando eu achei que já estava de bom tamanho a bizarrice da coisa, Reynaldo atende, fala com Adilson, desliga e vem me entregar um dinheiro: cento e vinte reais.
- Toma, Mário. Adilson pediu para você entregar a Pierre.
Mereço.
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