Segue abaixo a conclusão que entrou ao final do nosso projeto na faculdade. Mesmo fazendo críticas, dizendo que não-era-bem-isso, até o professor gostou. E, pra ser sincero, eu também adorei. Tem um pouco de informatiquês no meio mas vocês vão entender tudo direito, tenho certeza:
Quem diz que fazer um Projeto Final é coisa fácil está, com certeza, querendo enganar os que estão começando a empreitada. E quem diz que é extremamente difícil também está. Um Projeto Final requer, claro, muito suor e algumas noites insones, porém, quando se evita abraçar o mundo com as pernas a corda não chega a apertar no pescoço.
A primeira reunião da nossa equipe aconteceu em 04/02/2006, nove meses antes da data prevista para o seu término. Um filho, pode-se dizer. Deste tempo tiramos várias lições. Vimos que todas as coisas que estudamos nestes anos todos de faculdade não foram em vão. Desde as aulas de programação orientada a objetos com Roman, indo até as aulas gerência de projeto com Bené, passando pelos testes de software e banco de dados, pouca coisa foi deixada de lado.
E aprendemos, principalmente, que só a prática traz o verdadeiro aprendizado. Conceitos e técnicas são lindos quando emoldurados no quadro da teoria, mas é na prática que vemos como a banda toca de verdade. Quando estávamos nos últimos dias de trabalho, olhamos pra trás e vimos como melhoramos. O nosso código é um exemplo: no início as tarefas eram feitas de um jeito e no final eram feitas de outro, de forma mais coesa e eficaz. O banco de dados é outro exemplo: as tabelas são mais claras e organizadas do que no início.
Por isso mesmo sabemos que muitas coisas podem ser melhoradas no Wilma. A interface, por exemplo, carece de melhoras. Durante a execução do Projeto até tentamos usar um conjunto de componentes - RX 275 - muito bem recomendado em vários os sites na internet, mas que não conseguimos colocar para funcionar. Ficou para uma próxima versão.
Outro ponto que tem amplo espaço para melhorias é o acesso a banco de dados. Não tivemos tempo para estudar padrões de projeto voltados para a materialização e desmaterialização dos dados, por isso decidimos adotar uma solução que não é tão elegante quanto desejável.
Ao lado de tudo isso, uma coisa muito importante ficou ainda mais clara para todos nós: o grupo não pode, jamais, restringir-se a si mesmo. Muito do que foi feito aqui nasceu nas conversas e da ajuda de outros colegas de faculdade. A troca de experiências é peça fundamental neste processo, e o Wilma traz em suas linhas muitas pitadas das idéias de nossos colegas, sem as quais as coisas teriam sido, com certeza, mais complicadas. Que fique registrado aqui nosso agradecimento a todos os nossos amigos.
Tendo sido o Projeto aprovado, seu destino é ser implantado para uso em 2007 no colégio que nos auxiliou em toda a caminhada. Faremos alguns ajustes finais, corrigiremos alguns bugs e o Wilma começará a ser usado.
Para uma segunda versão estão previstos, além das melhoras do código e interface, a implantação de outras funcionalidades: controle de material entregue pelos alunos, emissão de boletos, abrangência às outras séries do ensino fundamental e ensino médio.
Desde a primeira reunião da equipe até a apresentação final do projeto para a banca avaliadora, muita estrada foi percorrida, e muita coisa foi aprendida. E a maior lição, com certeza, é a de que ainda temos muito a aprender.
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