Teatro: O Fio da Meada

Durante nossa estadia em Cabo Frio no início deste ano, eu e Sueli deparamos com os cartazes da peça O Fio da Meada, com Humberto Martins e Marta Paret. Não tínhamos a mínima idéia do que se tratava a história, que gênero era e muito menos tínhamos ouvido falar na Marta, mas decidimos assistir, pois não é todo dia que você pode estar perto de um grande ator como ele.

Chegamos quinze minutos antes da peça começar e demos de cara com um teatro cheio, bem diferente do dia anterior, no show da Olívia Byington (ainda vou falar dela aqui). Por sorte conseguimos duas cadeiras logo na segunda fila, mais para o lado esquerdo do palco. Até que não estar de frente para o palco foi uma boa, pois eles dois várias vezes usaram aquele canto, o que nos deixou bem pertinho deles. E assim que entraram em cena deu pra ter a primeira certeza: o cartaz esconde a beleza da Marta. Sueli não vai ficar com ciúmes de eu escrever isto por aqui: Srta. Paret é linda.

O Fio da Meada é uma comédia das boas, que me fez chorar de tanto rir. A peça conta a história de Tonho, um caminhoneiro, e Rosana, uma menina do interior. Eles se conhecem em uma quermesse destas do interior e então vão para a casa onde ela vive. A peça toda rola em torno das tentativas dele de transar com ela, e enquanto não consegue ele vai descobrindo coisas sobre a sua vida, inclusive sobre a menina que morava com ela, Ana Rosa, que tinha cometido suicídio.

Os dois têm uma química ótima no palco, soltam piadas atrás de piadas, e às vezes quase não dá tempo de você terminar de rir de uma para começar a rir da próxima. Mesmo assim, pra mim o melhor momento de cada um não são cenas de comédia: Marta dá show do ataque histérico de Rosana e Humberto me deixou com um nó na garganta quando Tonho conta sua vida de caminhoneiro. São duas cenas que duram uma eternidade, vibrantes, carregadíssimas de emoção. Quisera eu ter um DVD desta peça para assistir isso de novo.

Ao fim da peça, tivemos a oportunidade de ir falar com o Humberto ainda no palco. Muito gentil, ele tirou foto conosco e agradeceu os elogios. Só conseguimos encontrar com a Marta, por pura sorte, no dia seguinte, quando voltávamos da praia. Lá estava ela em frente ao teatro fazendo propaganda da peça. Além de linda, a mulher é simpatia pura. Conversamos por uns bons minutos, tiramos fotos (o Humberto tirou nossa foto, olha que poder!) e até ficamos de trocar idéias pelo Orkut.

Não vou contar muito mais da peça para não estragar as surpresas e as piadas, mas se tiverem oportunidade não percam!! É diversão garantida.

Como eu falei para a Marta enquanto conversávamos, esta foi a primeira vez em que assisti a uma peça de teatro profissional e não imagino maneira melhor para eu ter perdido minha virgindade.

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