Pop! Six! Squish! Uh-uh! Cicero! Lipschitz!

Dada a recente fraca safra de filmes que andei assistindo (A Casa de Vidro, A Soma de Todos os Medos e O Mistério da Libélula) até que eu estava merecendo algo que prestasse. E, puts, hoje fui ao paraíso.

Às terças e quintas sou obrigado a ficar três horas à toa vagabundeando por Nova Friburgo. Daí que hoje eu resolvi ir ao cinema. Dos três filmes que estão em cartaz, dois estavam em horário que eu poderia assistir: Deus é Brasileiro e Chicago. Já andei lendo boas críticas sobre Deus é Brasileiro, e sabia praticamente nada de Chicago, apenas que tinha sido indicado para o Oscar de filme, ator, atriz, canção, fotografia, diretor, trilha sonora, e sabe-se lá mais o que! Baseado nesta leva de indicações, acreditei que o filme seria bom de verdade e resolvi assistir ao Chicago, assumindo o sério risco de pagar para ser torturado durante duas horas, o que, graças a Deus, não aconteceu.

Sabe o que é entrar no cinema pra ver um filme sem ter a mínima idéia do que vem pela frente? Foi assim comigo hoje. A do filme é a seguinte: a mocinha, cujo sonho é ser artista de cabaré, mata o amante e vai presa. A partir daí, toda a história dela presa, seu julgamento e demais fatos que acontecem no decorrer do filme são contados por música... de cabaré. Sim, Chicago é um musical. Tipo o Moulin Rouge, só que diferente, e tão bom quanto. Em alguns momentos tive que me conter para não gritar "uh-rú" e aplaudir, de tão boa que a coisa foi. Chicago é mais que um filme, é um show, é um orgasmo em película.

Renée Zellweger, Catherine Zeta-Jones e Richard Gere estão impecáveis, as músicas são excelentes, o ritmo do filme é irretocável... vai merecer todos os prêmios que ganhar. E por aqui já desponta como filme do ano. Vou assistir de novo mais umas duas vezes, pois vale a pena. Façam este favor a vocês mesmos: ASSISTAM!!!

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