Let Go - Avril Lavigne

Às vezes isso acontece. Um artista ou um grupo surgem na mídia, fazem o mó sucesso, todo mundo conhece. Menos eu, que mal tomo conhecimento do nome e chego até a conhecer um pouquinho a música, mas só paro para prestar a devida atenção depois de vários meses ou até mesmo depois de mais de um ano após o 'big bang'. Foi assim com as Spice Girls, foi assim com Nelly Furtado, e foi agora com Avril Lavigne.

É claro que eu já tinha ouvido falar de Complicated e Sk8er Boy, sabia que elas tiveram seus quinze minutos de fama, mas só depois de I'm with You e Losing Grip é que passei a prestar atenção na moça. E comprei o cd - Let Go - de olhos fechados.

Quando abri os olhos, a primeira impressão foi de desapontamento. "Menos de 50 minutos de música? Não deve prestar." - pensei. Mas prestou. Prestou tanto que hoje nem me importo com este detalhe.

O cd já começa muito bem. As três primeiras músicas - Losing Grip, Complicated e Sk8er Boy - são de arrasar quarteirão, ótimas para ouvir alto e pular junto. Em seguida vem a minha favorita do cd (e uma das favoritas do ano): I'm with You. Começava então a parte desconhecida.

De cara gostei muito porque, não sei se são meus ouvidos que estão melhores ou se os fones de ouvido do discman ajudaram, mas eu estava entendendo bem as letras. E que letras. Falando de romances, ex-romances e relacionamentos em geral, Avril manda bem. E o som também não fica atrás, ela brinca com rock, baladas e até mesmo um pouco de rap, como em Nobody's Fool.

Outras três músicas que me chamaram bastante atenção foram Unwanted, Things I'll Never Say e Anything But Ordinary. A primeira por sua batida diferente, variando o tempo todo. A segunda por ser uma bela declaração ("estou nervoso, tentando ser perfeito, pois sei que você merece"). E a terceira por seu jeitão "sou doido sim, e daí? A gente tem mais é que curtir a vida adoidado mesmo". Anything But Ordinary teria tudo pra se tornar um grande sucesso se não fosse a voz aguda da Avril. Se esta música fosse cantada por um homem, seria uma porrada daquelas.

Enfim, um ótimo cd. Um camarada meu falou que de tanto ter ouvido algumas músicas na televisão e nas rádios, já está de saco cheio delas. Enquanto isso fico eu aqui curtindo o meu disco.

P.S.: Eu escrevi este post duas vezes. Na primeira, depois de tudo terminado, fiz uma besteirinha e caí na asneira de não salvá-lo. Na vã tentativa de tentar copiar a mim mesmo deu nesta porcaria daí de cima. Não reparem.

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