"(...) entrei no seu site, e achei muito legal! Mesmo sem saber do que se trata."
Recebi esta mensagem por email e de início fiquei me perguntando sobre o que este jovem mancebo estaria em dúvida. Tenho quase certeza de que ele não sabe o que é o Sarcófago, já que meu outro site tem um nome auto-explicativo.
Mas aí fica a pergunta: do que se trata o Sarcófago?
Bem, tudo começou quando comprei meu primeiro computador, lá no final de 1997. Digita coisa daqui, copia coisa dali, acabei criando uma pasta só pra guardar besteiras. Com o passar do tempo, esta pasta passou a receber não apenas bobeiras, mas também textos interessantes e coisas mais sérias. Depois de alguns anos, a pasta passou a se chamar Sarcófago.
Em seguida veio a idéia de um site, onde eu colocaria então tudo o que havia juntado durante os últimos anos. Cheguei até a tentar criar um endereço com o meu provedor de acesso, mas não deu muito pé. Aí, com um pequeno empurrãozinho de uma colega, resolvi criar este blog que vos fala.
E assim nascia o blog Sarcófago. Só que minhas idéias mudam rápido, e o que era pra ser um repositório de bobagens te tornou algo mais... hãn... produtivo. Além de ser um espaço para eu colocar umas besteiras de vez em quando, ele é a janela que eu sempre quis para poder me expressar e falar o que penso.
Dias atrás um cliente meu estava aqui e leu o texto Cinco de Fevereiro (sim, ele de novo). O sujeito ficou assustado com o fato de eu tê-lo colocado na internet, disponível para que qualquer pessoa possa ler. "Você precisa de fazer análise, você se expõe demais", disse ele. Parei para pensar. Ora, bolas, o Sarcófago já é a minha análise! Só que aqui não tenho um analista que só escuta, mas um grupo de pessoas que me acompanham e dão suas opiniões, ajudando para que todos nós cresçamos juntos.
Aqui digo o que penso, sem censura. Seja lá qual for o assunto. E vai ser assim enquanto eu estiver com vontade. Como já fiz algumas vezes, volta e meia vou escrever coisas que ninguém vai entender, porque serão destinados a pessoas em especial (não sei se vocês já notaram, mas de vez em quando eu rezo a missa mas não digo o nome do santo).
Então a gente volta à pergunta lá de cima: do que se trata o Sarcófago? Ele trata de tudo o que me der na telha. Mas, caramba, certas coisas não precisam ser justificadas ou explicadas. Pra que tentar explicar algo se você já gosta do que vê? Se você gosta de vir aqui, beleza, continue visitando, pois são os visitantes que fazem eu me esforçar cada vez mais para que isso aqui seja um ótimo lugar de ser freqüentado.
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